Capítulo 55
Olá meus amores...voltei!
Espero que gostem do capítulo.
Bjs
Lu
😘
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Pov Christian
Estamos tento uma linda e agradável noite em família, olho para o lado e vejo minha gatinha rindo com as mulheres da nossa família enquanto debatem as vantagens dos mais variados tipos de flores. Me pergunto mentalmente por que as mulheres se preocupam tanto com estes detalhes.
— Já pensaram para onde vão na lua de mel? — Meu pai pergunta me trazendo de volta a conversa masculina.
— Pensei em levar Ana para Grécia, talvez Santorini!
— Que bela ideia, ela comentou várias vezes que gostaria de conhecer. — Ray diz alegremente.
— Justamente por isso, Ray. Minha função é realizar os sonhos de sua filha. — respondo rindo.
Os garçons entram na sala interrompendo a nossa conversa, a frente vem o safado que passou a noite toda olhando para a minha Ana. Uso de todo o meu controle para não arrebentar a cara dele aqui mesmo na sala da casa dos meus pais.
Não vou estragar a nossa noite, mas pode ter certeza que a primeira coisa que farei amanhã cedo, é me certificar que esse cara não tenha mais um emprego.
E do nada percebo o idiota voa na minha direção, a taça de sobremesa que ele trazia em uma bandeja é arremessada contra mim, espalhando doce por todo meu terno e também pelo sofá de minha mãe.
— Mas que merda, olha o que fez! — Esbravejo.
— Perdão senhor! Eu...é...eu não queria! — ele diz olhando para os lados, como se procurasse por algo ou alguém.
Vejo várias mãos vindo me meu auxilio, o que torna tudo ainda mais constrangedor e faz minha raiva aumentar.
Espero que eu ainda tenha algum terno que me sirva no meu antigo quarto, penso em quanto tiro a meleca doce da minha calça.
— Christian, cuidado! — Ana grita.
A partir desse momento tudo acontece muito rápido, mas ao mesmo tempo é como se estranhamente as imagens passassem em câmera lenta.
Vejo uma luz vermelha brilhando levemente na lateral de Ana através de seus cabelos, seus olhos transmitem medo e dor. Por uma fração de segundo fico tentando entender o que está se passando, até que o entendimento me atinge como um soco no estomago.
Merda! Não pode ser!
— Abaixem—se todos! — grito e disparo na direção de Ana.
Quando a estou quase alcançando ouço os vidros da janela estourando com o tiro e no mesmo segundo sinto uma dor insuportável.
—AAhhhh!! — grito e me jogo no chão levando Ana junto.
Mantenho Ana presa nos meus braços e tento a proteger com meu corpo, enquanto ouço os gritos e a correria do que suponho ser a segurança.
A mancha vermelha na minha camisa começa a crescer e a dor é muito grande. Merda isso arde pra caralho!
— Christian, seu braço! — Ana diz chorando — Socorro! Ele está ferido.
Todos aqueles que eu mais amo estão aqui e não vou me perdoar se algo acontecer a qualquer um deles. Não ouso levantar meu rosto para conferir se todos estão bem.
—Senhor Grey precisamos tira-los daqui, o senhor precisa de atendimento médico. — diz Taylor puxando meu braço bom na tentativa de me erguer, mas não consigo me mexer, não quero me mexer — Por favor senhor! precisamos proteger o senhor e a senhorita Ana.
Ergo minha cabeça e me deparo com os lindos olhos azuis que tanto amo me encarando assustados.
Ela está bem! O Alívio me invade.
Ana chora compulsivamente e seu frágil corpo treme sob o meu. Por mais intensa que seja a dor do tiro, o que mais me dói é a culpa por ter exposto eles a este perigo.
E antes que a gente perceba, estamos sendo arrastados e não me sobra muito tempo de olhar em volta, somos conduzidos até a minúscula sala da segurança na mansão dos meus pais.
Um alivio me domina ao ver todos aqui, inteiros e vivos.
— Filho! Você está ferido. — minha mãe corre na minha direção já no modo doutora Grey — Taylor traga a minha maleta imediatamente.
Ela me coloca sentado em uma cadeira e rasga minha camisa. Todos da família se aproximam para verificar meu ferimento menos Ana que chora nos braços de seu pai.
— Foi superficial. — minha mãe diz olhando para o meu pai que suspira em alivio.
— Graças a Deus!
Taylor volta com as coisas da minha mãe e ela começa a trabalhar no meu ferimento, ela me dá uma anestesia local e paro de sentir. Enquanto meu braço é costurado fico analisando cada um do presentes e chego à conclusão de que ninguém sofreu nenhum arranhão e agradeço mentalmente que eu seja o único.
Ana treme violentamente nos braços do pai, seu rosto enterrado no pescoço de Ray. Ele e Carla trocam um olhar e ela tenta puxar a filha dos braços dele.
— Filha, olha para mim. — Carla tenta mas Ana nega — Levante a sua cabeça e abra os seus olhos. Christian está bem, foi um tiro de raspão.
O choro dela se torna histérico e Ray a aperta num abraço sufocante. Tento me mexer mas minha mãe me impede.
— Agora sim! — ela diz cortando o fio. Minha mãe beija minha cabeça e vai até meu pai que a abraça em conforto.
— Ana...
Ela me olha com seu olhar intenso, num misto de medo e alivio. Roço meus dedos por seu rosto levemente traçando o caminho de suas lágrimas.
— Eu tive tanto medo! Eu achei que...
— Passou gatinha! Estamos todos bem, eu estou bem.
Ela se atira contra meu peito e chora, eu a abraço com o braço bom. Também tive medo, estou com medo agora neste exato momento. Foi por muito pouco que o tiro não pegou no peito, ou pior, poderia ter sido nela.
— Alguém mais se feriu? — pergunto a Taylor que está próximo a porta.
— Não senhor!
— Pegaram o desgraçado?
— Sim, os dois!
—Dois? — pergunto assustado e ele assente.
Merda, merda. merda!! Isto está totalmente fora de controle. Um filho da puta entra na casa dos meus pais pra me matar mesmo com mais de 20 seguranças de merda rondando pela propriedade.
— A polícia foi acionada senhor e o investigador Clark está interrogando os funcionários, ele quer ouvir os senhores também.
Taylor parece estar tão furioso quanto eu estou.
— Vamos acabar com isso de uma vez.
Saio da pequena da sala trazendo Ana pela mão seguido pelos nossos familiares.
— Investigador, sou Christian Grey e essa é minha noiva Anastasia Steele.
— Muito prazer senhor Grey. Bom senhor Grey sua equipe já me colocou a par das supostas ameaças de Gideon Cross.
— Supostas? — pergunto irritado — tentaram me matar está noite e o senhor ainda tem a capacidade de duvidar?
— Não existem evidências que levem ao senhor Cross.
Passo minha mão boa pelo meu cabelo numa tentativa de controlar meus nervos e não mandar esse investigador para o inferno.
— Christian acalme-se filho. — Ray diz.
— Senhor Grey o que sabemos até o momento é que um dos garçons foi subornado para abrir a porta para a pessoa que fez o disparo. Ele afirma não saber quem é o mandante.
— E a pessoa que atirou?
— Esse se negou a falar. Disse que falaria somente na presença do advogado. Ambos foram conduzidos a delegacia onde serão devidamente interrogados.
O investigador pega uma cadeira, posiciona no centro da sala e se senta de frente para o sofá onde todos estão sentados.
— Agora eu gostaria que os senhores me contassem o que aconteceu. Gostaria de deixar claro que cada um será chamado a depor individualmente. Agora é apenas um bate papo informal.
— Bom investigador, estávamos tendo um jantar especial para a prova do cardápio do meu casamento com Ana. — digo me acomodando ao lado dela.
— Foi a senhorita que escolheu o buffet? — ele pergunta para Ana
— Christian e eu escolhemos juntos. — ela responde com uma careta estranha e leva a mão a barriga.
— Certo, prossiga senhor Grey.
— Resolvemos fazer este jantar aqui justamente para preservar a nossa segurança, pois a poucos dias uma amiga da família foi assassinada por Gideon Cross e antes dela o pai desta amiga morreu e a suspeita é de envenenamento.
— O senhor está fazendo uma grave acusação. Tem provas disso?
— Sim investigador, o infeliz me mandou um envelope com fotos do homicídio.
— E quando exatamente o senhor pretendia informar isso às autoridades?
— Meus homens informaram a polícia de Londres, local do ocorrido, mas os seus colegas insistem em dizer que os fatos não tem ligação.
— Me fale sobre a noite de hoje senhorita Steele.
— A noite estava correndo tranquilamente, apenas um dos garçons estava me deixando desconfortável com a forma que encarava Christian e a mim. Após o jantar eu estava tratando de alguns detalhes da festa do casamento com a Kate, Mia, minha sogra e minha mãe enquanto meu noivo conversava com os homens.
Ana para por um instante e faz outra careta.
— Tudo bem, amor?
— Apenas uma cólica, nada demais . — ela acaricia meus rosto
— Prossiga — pede o investigador.
— Os garçons entraram na sala no instante seguinte trazendo as sobremesas. O primeiro que vi entrar foi aquele que me deixou desconfortável, ele foi na direção de Christian, mas no meio do caminho acho que ele tropeçou em algo e acabou derrubando a sobremesa na roupa de Christian.
— E depois senhor Grey. — ele pergunta de um jeito arrogante e isso já está me dando nos nervos.
Eu sofro uma tentativa de assassinato e sou tratado como o criminoso.
— Todos vieram em meu auxilio para tentar tirar a meleca de doce. E então Ana gritou para eu ter cuidado. Quando olhei para ela vi o led brilhando, gritei que todos se abaixassem e corri para proteger a minha mulher. — finalizo impaciente.
— Investigador me perdoe, mas estamos todos abalados e cansados. Meu filho foi baleado e acredito que ele já tenha contado tudo que ocorreu. — meu pai diz autoritário.
— Certamente, por hoje já é suficiente senhores. Entraremos em contato para coletar os depoimentos.
Clark aperta a mão do meu pai e a minha e sai pela porta principal junto com os demais policiais.
— Vamos pra casa gatinha. — Estendo a mão para ela que aceita.
Assim que Ana se levanta minha mãe diz:
— Ana querida sua roupa.
—Ohh Grace me perdoe.
— Está tudo bem? — minha mãe pergunta e parecendo estar confusa.
Ana apenas afirma com a cabeça. Sinto que estou perdendo algo aqui.
— Meu filho por que você não sobe e toma uma ducha no seu antigo quarto enquanto eu vejo alguma roupa da Mia para Ana.
— Mãe, não precisa.
— Filho não tem cabimento vocês saírem daqui neste estado deplorável. — minha mãe finaliza já levando Ana pelo braço rumo ao andar de cima.
Fazem exatos trinta minutos que estou aguardando minha mãe e Ana descerem, tomei um banho e por sorte encontrei uma roupa que me servia.
Isso está estranho demais! A cada minuto que passa cresce mais a minha certeza de que as duas estão me escondendo algo.
Ana aparece no topo da escada vestindo um jeans e regata, que suponho ser da minha irmã.
— Vamos gatão! Estou esgotada.
— Está tudo bem? — pergunto intrigado e ela assente com um sorriso fraco.
— Filho cuide desse ferimento e se tiver dor tome este remédio. — ela me passa um frasco — Ana querida fique bem e se precisar é só me ligar tá.
Nos despedimos dos nossos familiares e saímos com a nossa segurança rumo ao Escala.
Obrigada por lerem!!!
Deixem suas estrelinhas🌟🌟
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