Capítulo 54
Oi gente...voltei!
O recado abaixo é antigo, mas ainda é bem valido. A todos meus leitores que me apoiam fica a minha gratidão.
"A todas vocês que me esperam e entendem a minha luta para estar bem, a minha sincera gratidão. Estou longe de ter vencido o TAG, mas estou me esforçando. Um dia de cada vez"
Vamos ao que interessa. Espero que gostem do capítulo.
Bjs
Lu
😚
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Pov Ana
Me viro na cama a procura de Christian e encontro somente uma cama fria e vazia, olho no relógio e vejo que já é tarde e ele ainda não veio dormir.
Aposto que ele está no escritório trabalhando ainda!
Me espreguiço na cama e ao me levantar para ir atrás do meu amor me sinto meio zonza. Que estranho isso! De ver ser por ter dormido tanto.
Coloco a camisa dele e desço, assim que chego na sala já posso ver as luzes do escritório acessas. Eu sabia.
Christian está tão concentrado abrindo um envelope que nem me nota parada na porta.
Ele retira de dentro do envelope um papel e algumas fotos.
— O que é isso que você tem nas mãos Christian? – pergunto e ele se assusta ao me ver.
— Oi Gatinha! Que bom que acordou. – Christian se levanta e vem me abraçar – Está se sentindo melhor?
— Estou sim Grey, mas não me enrola. O que é aquilo?
— Nada de mais amor! Não quero que se preocupe... – me solto do seu abraço e o interrompo.
— Christian Grey o que é que você está me escondendo?
— Ana, meu amor acalme-se.
— Você jurou que sempre contaria.
Cruzo meus braços e fico o encarando e ele passa as mãos pelo cabelo nervoso. Mesmo contra minha vontade, lágrimas brotam em meus olhos.
— Ana eu só quero te proteger, você passou mal. Não quero vê-la desacordada em meus braços outra vez.
Não digo nada, apenas fico olhando em seus olhos até que ele desiste.
— Tudo bem, você venceu! Só me prometa que vai manter a calma.
— Fala logo, Grey! – Christian suspira derrotado e me entrega o papel.
Achou que eu tinha desistido?
Vou matar um por um até chegar em você!
— As fotos são do cadáver de Amélia, eu preferia que você não visse isso. – ele diz consternado.
Estendo a mão a ele que me passa as fotografias macabras. Elas descrevem em detalhes a dura morte que Cross deu a Amélia.
Minhas lágrimas agora rolam livres por meu rosto, nunca tive tanto medo. Um maluco está matando pessoas somente para nos mostrar que pode e vai chegar até nós.
— Fala comigo amor! Você está bem gatinha?
Levanto e vou até a janela, fico observando o horizonte a noite. Uma chuva fina cai dando um tom melancólico a cidade refletindo o que sinto neste momento.
Sinto os braços fortes dele passando ao redor de meu corpo e recosto minha cabeça contra seu peito sentindo seu cheiro. Isso normalmente seria o bastante para que eu me sentisse bem e segura, mas hoje não.
Nenhum de nós tem coragem de dizer nada, o medo é tão grande que não pode ser expressado, é quase visível na atmosfera como uma nuvem que avança lentamente contra nós, querendo ferir e dominar.
— Eu não posso te perder outra vez! – finalmente liberto do meu peito parte da dor.
— Não vai amor! Ele não vai chegar até nós. – Christian me vira e ataca meus lábios num beijo cheio de desespero.
Suas mãos pressionam meu corpo contra o seu e o beijo vai se tornando mais urgente. Puxo seus cabelos e Christian geme.
Sem dizer uma só palavra ele me pega no colo e segue até o nosso quarto. Posso sentir seu membro duro roçando na minha entrada enquanto a boca de Christian ainda está na minha.
Delicadamente ele me coloca deitada em nossa cama e se deita sobre mim, no instante seguinte sua boca na minha outra vez. Seu membro me invade lentamente e novamente as lágrimas rolam por meu rosto e Christian as secas com um beijo.
— Eu amo você mais do que tudo nesta vida e nada e nem ninguém vai me tirar de você. Eu juro! – ele diz com os olhos marejados.
— Eu te amo Christian, mais do que a mim mesma!
Puxo sua boca para a minha outra vez, tudo quero e preciso hoje é sentir a força do nosso amor.
Christian se movimenta lentamente, enquanto nos acariciamos e nos beijamos, mas minha cabeça está presa nas coisas que vi.
— Goza para mim gatinha. – ele morde meu pescoço.
— Não consigo.
— Esquece o mundo lá fora. Aqui só existe nós dois. – ele diz girando os quadris em busca do meu ponto sensível.
— Ahhh...
Christian sorri de canto e acelera seus movimentos. Seu membro incha dentro de mim.
— Goza comigo... – ele diz no meu ouvido e meu corpo obedece ao seu comando. Gozo gemendo coisas sem sentido.
— Eu te amo...eu te amo...eu te amo...— ele diz a cada estocada.
(...)
Três dias se passaram desde a noite em que soubemos da morte de Amélia. Novamente Cross desapareceu como se nunca tivesse existido e claro Christian está uma pilha de nervos.
Graças a Deus os meus mal-estares diminuíram, não quero preocupar Christian com isso, não antes de ter certeza de que é o que eu to pensando.
Hoje temos reunião com o pessoal do buffet para provarmos o cardápio do casamento.
Chamamos a nossa família para nos ajudar na aprovação dos pratos e obviamente Mia fez disso um jantar na mansão Grey e por incrível que pareça Christian deu todo apoio dessa vez.
Tudo sempre pensando na bendita segurança. Fico me perguntando, até quando isso? Até quando teremos que nos proteger de tudo?
Passei a tarde na casa dos pais de Christian com Mia e Kate resolvendo as coisas que faltam para o casamento. Agora estou me arrumando no antigo quarto de Christian.
— Você está deslumbrante! — Christian diz parado na porta do antigo closet dele.
— Oi amor! Que bom que chegou. — me jogo em seus braços.
— Tudo isso é saudade?
— Talvez! — digo fazendo um bico e ele ri.
— Está pronta já? — Ele pergunta passando o nariz no meu.
— Quase amor. Fecha para mim gatão! — me viro de costas para ele.
— Prefiro quando você me pede para abrir! — ele me encara pelo espelho com o olhar escurecido de desejo.
— Não! Nem comece, estamos atrasados.
— Estamos é?! Nem percebi.
O safado para atrás de mim e cola os nossos corpos, suas mãos brincam com as alças do meu vestido, descendo lentamente até que meus seios estão descobertos. Suas mãos firmes massageiam meus seios, meu corpo inteiro reage ao seu toque.
— Gostosa! — ele diz baixo no meu ouvido — Esta noite quero me perder no corpo da minha mulher até o amanhecer, mas agora precisamos ir.
O desgraçado arruma o meu vestido e se afasta. Eu o encaro abismada.
— Não acredito que você fez isso!
— Agora a senhorita vai ansiar durante toda a noite pelo que planejei para nós dois.
— Eu te mato, Christian Grey! Você me paga!
Christian abre a porta do quarto rindo e saio do quarto emburrada com ele.
Na sala de jantar nossa família nos recebem alegremente.
— Aleluia! Achei que a prova ia ser no seu quarto Chris. — Elliot diz fazendo todos rirem.
— Cala a boca Lelliot! — Christian responde emburrado.
— Minha princesa você está tão linda. — meu pai abre os braços e me aconchego no seu abraço.
— Oi paizinho! Que saudade!
Minha mãe se junta a nossa pequena bolha familiar. Ela coloca uma mecha do meu cabelo atrás de minha orelha, seus olhos estão marejados.
É uma noite de muita emoção pra todos, sei que meus pais estão lembrando de tudo que passamos juntos, das noites intermináveis de sofrimento onde tantas vezes desejei acabar com a dor.
— Valeu a pena! — Minha mãe diz secando uma lagrima que escapa pelo meu rosto.
— Sim.
É a única coisa que consigo responder.
No outro canto da sala Carrick e Grace estão da mesma forma com Chris.
Cumprimentamos o restante da família e nos acomodamos em nossos lugares e logo em seguida um rapaz informa que vão começar a servir.
— Como estão as coisas na empresa? — Carrick pergunta bebericando sua taça de vinho.
— Bem, pai. E o senhor curtindo a vida de aposentado?
— Não podia estar mais feliz em não ter nada a fazer e importunar a sua mãe.
— Estou pensando seriamente em força-lo a voltar, filho. — provoca Grace e todos riem. — Aninha querida seu mal estar passou? — minha sogra pergunta e vejo vários pares de olhos me encararem.
— Estou bem obrigada! — respondo já sentindo meu rosto corar.
A equipe de garçons entra na sala de jantar trazendo a entrada que escolhemos e agradeço mentalmente pela interrupção, já que além de Grace e Chris, ninguém havia sido informado.
— O que você teve? — claro que a dona Carla não deixaria passar essa informação.
— Nada demais mamãe, não se preocupe. — minha mãe ergue a sobrancelha sem desviar seu olhar do meu.
— Ana desmaiou na noite que soubemos da morte de Amélia. — Christian diz acariciando meu rosto.
Olho para Kate que está sentada a minha frente e seus lindos olhos verdes brilham mais que luzes de natal, Mia que está ao meu lado não está diferente e me apresso para explicar.
— Claro que meu exagerado noivo chamou Grace e ela me examinou. Como disse não foi nada, somente um mal estar por eu ter ficado nervosa.
— Humm...sei — Mia diz baixo.
O jantar segue tranquilo e aparentemente o assunto desagradável é esquecido, os demais pratos escolhidos são trazidos acompanhados da seleção de vinhos que meu futuro marido pediu.
Noto que um dos garçons nos observa exageradamente cada vez que entra na imponente sala de jantar dos Grey e não sei dizer porque, mas isso me deixa estranhamente desconfortável.
A sobremesa será servida na sala de estar, Christian conversa animado com os homens enquanto as meninas e eu estamos debatendo sobre flores.
— Ana, você deveria escolher antúrios. — diz Mia.
— Nem pensar Mia, Ana tem que escolher orquídeas. Combina mais com ela.
— Que tal vocês deixarem a noiva falar. — minha mãe diz rindo.
Vejo pela minha visão periférica os garçons entrando, o rapaz estranho é o primeiro a se aproximar. Ele vai até meu noivo com a taça nas mãos e acaba tropeçando em algo, derrubando toda a sobremesa em Christian.
Todos se assustam e rapidamente saem em auxilio de Chris. Me levanto para cuidar de meu noivo, mas meu corpo trava ao notar na lateral da cabeça de Christian, logo acima da orelha, uma luz de led vermelha.
Iguais as que tem em...
Acompanho a luz para ver de onde ela vem e vejo pela janela algo se mexer no jardim.
— Christian, cuidado!
Obrigada por lerem!
Deixem suas estrelinhas 🌟 🌟.
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