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Capítulo 35

Oi gente. Espero que gostem!

Bjs
Lu
😘

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POV Christian

Acordo sentindo uma puta dor de cabeça, passo a mão pela cama e não vejo Ana.

— Merda o que eu fiz ontem! — coloco a mão sobre o rosto. Me lembro de estar bebendo, Elliot chegando e depois eu vi Ana! Será que foi sonho? Inferno!

Me sento e tudo roda! Como vou para a empresa hoje de ressaca? Sem contar que vou tomar uma bronca do meu pai.

Olho para o lado e abro um sorriso.

Ela dormiu aqui, pego o remédio e o suco e tomo. Me levanto e vou para o banheiro tomar um banho.

Deixo a água fria cair sobre meu corpo, e fico pensando em tudo que vem acontecendo, um medo me invade, e se ela ver que eu não sou suficiente, soco a parede do banheiro com força.

— Merda, merda, merda.

Seria tão mais fácil ela entender o meu lado! Tudo isso por conta de um contrato!

Saio do box, me seco e vou ate o closet, escolho um terno básico, sei que hoje não tenho reunião, então não estou afim de usar gravata.

Ao chegar na cozinha me deparo com Gail.

— Bom dia meu menino.

— Gail? — pergunto confuso — O que faz aqui?

Ela sorrir e trás uma xícara de café e me passa.

— Sua mãe pediu para eu ficar aqui com vocês até acharem uma pessoa.

— Não quero outra pessoa! Vou te roubar da minha mãe. Te pago o triplo. — digo dando um beijo no seu rosto

Me sento na mesa e ela me serve meu café.

— Ana já saiu? — pergunto

— Sim. Ela disse que tinha uma reunião importante.

— Ah! — que maldita reunião é essa que eu não estou sabendo?

Tomo meu café conversando bastante com Gail, senti falta dela, vou conversar com Ana e mamãe sobre a possibilidade dela ficar aqui.

Me despeço e sigo para a empresa. Ao chegar dou de cara com Elliot.

— Cara não vai roubar ela de mim... promete Lelliot...

O babaca nem bom dia me dá, já chega cheio de graça.

— Bom dia pra você também Lelliot. — digo e caminho para a minha sala. Ele vem atrás rindo.

— Tá de ressaca não maninho? Cara beber daquele jeito em plena semana? Não faz muito seu estilo Grey!

— Cara você viu a Ana? — pergunto.

— Vi! E não estava com uma cara muito boa.

Me sento e deito a cabeça sobre minha mesa.

— Christian, ouve a Ana cara, se ela falou que tem algo de errado nesse contrato é porque tem.

— Porra até você Elliot? Alun não vai fazer isso comigo, ele é um homem de princípios.

— Christian ele pode até ser um homem de princípios, mas será que quem trabalha com ele é?

Ele pergunta e eu não respondo. Deito minha cabeça sobre a mesa mais uma vez e suspiro.

— Pensa nisso irmão. Agora vou trabalhar!

Ele diz e logo ouço a porta da minha sala bater. Fico um tempo pensando no que Elliot disse, não acredito que Alun contrataria profissionais desse nível! A empresa é seria, tem um nome a zelar, ele é super rigoroso em seus contratos.

Tento ligar para Ana, mas ela não atende. O que eu vou fazer pra Ana entender meu pai.

Fico envolvido com alguns relatórios e contratos que a manhã passa rápido, quando dou por mim já passou o horário de almoço.

Resolvo ir na sala de Ana, impossível ela estar em reunião. Saio e quando chego vejo que Hanna não está aqui, então resolvo ir entrando, mas ouço algo que faz meu sangue ferver.

— Ana, me conta como foi! O Cross deu em cima de você? — Hanna diz sorrindo.

— Que merda é essa Anastásia? — entro furioso sem dar chance para ela falar.

— Hanna pode me deixar a sós com o senhor Grey? — Ana pede com calma.

— Claro, com licença. — ela diz se levantando e passando por mim.

— Me explica isso direito Anastasia? Você estava com o Cross? — pergunto furioso.

— Sim, eu tive uma reunião com ele, algum problema, Christian?

— Todos os problemas Anastasia, você não vê que aquele filho da puta quer entrar na sua calcinha?

— Diferente de você, eu sei me defender! E outra estava tentando resolver esse contrato de merda que você quer assinar.

— Sem me consultar?

— Só um pouquinho? Não entendi, desculpe — ela me pergunta de forma irônica.

— Você deveria ter me perguntado antes de sair assim com aquele panaca.

— Pedir autorização Grey? — ela me pergunta e eu não respondo — Deixa eu te explicar uma coisinha bem importante Christian. Não sou propriedade sua! Sou uma mulher adulta e independente. Não quero, não preciso e não vou te pedir autorização para nada na minha vida.

— Mas aqui dentro eu sou seu chefe e quero ser consultado — eu a olho irritado.

— Ai que você se engana Grey. Meu chefe chama Carrick Grey. Você ainda não assumiu porra nenhuma aqui dentro e não se esqueça de um pequeno detalhe. Sou tão herdeira disso tudo quanto você. Agora sai da minha frente Christian. — ela grita apontando pra porta.

— Vai continuar me ignorando. É isso? — eu apoio as mãos sobre a mesa dela.

— Por favor, estou mentalmente cansada de tudo isso. Eu não tenho mais energia para brigar com você e além do mais tenho que analisar esses documentos que Gideon me deu hoje para te entregar. — ela diz apoiando a cabeça entre as mãos.

— Olha que interessante. Agora o filho da puta é Gideon. Estão íntimos já? — Aquele porra não vai tirar a minha mulher.

— Christian Grey é melhor você não terminar o que está dizendo para o bem da nossa relação. Vá para a sua sala e me deixe trabalhar. A noite conversamos em casa.

— Você vai pra casa hoje — uma esperança nasce dentro de mim.

— Para o seu apartamento sim, eu vou. Precisamos conversar sobre nós dois. Agora por favor. — meu apartamento? Porque ela falou assim?

— Meu apartamento Ana? — digo chateado.

— Sim Christian seu apartamento! Agora me deixa trabalhar por favor!

Ela diz com um tom de voz cansado, prefiro não responder, tento dar um selinho nela, mas ela vira o rosto.

— Eu te amo, não esqueça disso por favor. — digo dando um beijo no seu rosto e saio rumo a minha sala...

.........

POV Anastácia

Acordo com despertador, olho para o lado e Christian está apagado. Levanto e vou para o meu banho tranquilamente

Visto a roupa que eu escolhi, ajeito o cabelo, calço os sapatos e coloco os assessórios.

Vou até a cozinha e encontro Gail já preparando o café da manhã.

— Bom dia Ana. — ela diz alegremente — Chá não é mesmo?

— Bom dia Gail, que bom ver você. Sim obrigada!

— Dona Grace me mandou para cuidar de vocês. — ela diz e m passa meu chá favorito.

— Isso é ótimo, vou ligar para minha sogra agradecendo. Só não sei se devolvo você.

— Quer que eu prepare algo para você comer?

— Não obrigada! Gail, o Chris exagerou na bebida ontem. Não vou acorda-lo agora, mas não vou espera-lo pois tenho uma reunião importante. Avisa ele por gentileza. — peço tomando o último gole de meu chá.

Pego na geladeira um copo de suco e volto até o quarto. Christian ainda dorme, sento ao seu lado e acaricio os seus cabelos, seria tão mais simples ele compreender, não sei o que se passa nessa cabeça, Christian é tão inteligente e esperto, mas está sendo tão infantil e cabeça dura. Isso dói, eu o amo tanto!

Deixo o suco na mesinha de cabeceira ao lado dele, pego no banheiro dois comprimidos para dor de cabeça e deixo ao lado do suco com dois bilhetes para que ele tome e saio.

Entro no meu carro, puxa nem me lembro da última vez que sai sozinha e dirigi. Tinha esquecido de como isso é bom. Coloco uma música agradável, dou a partida e saio em direção a empresa.

Assim que chego Hanna já me aguarda para nossa reunião da equipe.

— Bom dia Ana, está tudo pronto, falta apenas você.

— Bom dia Hanna, obrigada. Eu vou indo pra sala de reuniões. Você pode por favor me levar um café?

— Claro! Já levo.

Entro na sala de reuniões e cumprimento todos, eles tem uma cara de apreensão, pois não sabem do que se trata a reunião, mas o que quero hoje é parabeniza-los pelo ótimo desempenho.

— O motivo de eu ter chamado vocês aqui é porque eu queria falar do desempenho de nossa equipe. Nos últimos meses vocês fizeram um excelente trabalho e isso está fazendo toda a diferença nos contratos que a nossa empresa tem fechado e por este motivo a presidência liberou um bônus para cada um de vocês em agradecimento e iremos oferecer uma confraternização para comemorarmos. — finalizo e todos comemoram.

Aproveitamos a reunião e tratamos também de alguns outros pontos importantes nos contratos que estão sendo analisados para fecharmos ou não, mas não demorou muito e a reunião estava encerrada.

Saio da sala de reuniões e vou pra minha sala, mas non caminho encontro Elliot

— Bom dia Aninha!

— Bom dia!

— Como foi ontem?

— Tudo bem, ele não deu muito trabalho, apagou logo — digo e ele ri.

— Ele tava apavorado Ana.

— É eu sei. Preciso ir. Até depois! — digo e sigo meu caminho.

— Ana tenho um recado para você. — Hanna diz entrando atrás de mim na minha sala. — Gideon Cross entrou em contato para marcar uma reunião com você.

— Comigo?

— Sim, como você não estava, ele insistiu que eu passasse o seu número particular

— Você não deu né Hanna ? — pergunto assustada.

— Não, claro que não! Ele deixou o numero dele para você retornar.

— Tudo bem Hanna, obrigada!

Sento na minha cadeira e fico olhando para o papel tentando decidir se devo ou não ligar para ele. Isso será mais um motivo de guerra com Christian.

O telefone da mina mesa toca, me tirando de meus devaneios.

Ligação On

— Ana, senhor Cross na linha. Posso passar?

Passa Hanna? Vamos ver o que ele quer.

Espero uns instantes e logo a voz de Gideon Cross ecoa em meus ouvidos.

Alo, Srta Steele?

— Senhor Cross, bom dia. Em que posso ajuda-lo.

Gostaria de uma reunião com a senhorita para que eu possa lhe entregar os novos relatórios.

O senhor? Por que não o Sr Schimidt?

O senhor Schmidt e Amélia tiverem que voltar a Londres e fiquei com a incumbência de ajustar isso com a senhorita.

— Entendo, vamos marcar então. Quando o senhor gostaria.

Se a senhorita não se importar podemos conversar hoje durante o almoço.

Ohh eu não sei. Talvez não seja uma boa ideia.

— Almoço de negócios senhorita Steele.

Tudo bem, eu vou. Me passe por e-mail o endereço do local e horário.

Certo. Obrigada!

— Tchau. — finalizo.

Ligação off

Pouco antes do horário marcado saio parra encontrar o Cross, coincidentemente ele marcou no meu restaurante favorito que fica próximo daqui.

Assim que entro me identifico e o matrie já me avisa que estou sendo aguardada. Ele me conduz até uma sala privada em uma parte reservada ao fundo do restaurante.

— Estamos começando mal . — resmungo baixinho.

Abro a porta e ele se levanta.

— Que prazer revê-la srta Steele. — ele me diz com um olhar penetrante ao beijar minha mão.

— Igualmente.

— Se me permite dizer, você está linda.

— Obrigada senhor Cross. — respondo constrangida.

— Espero que goste do local que escolhi. — ele diz com aquele olhar desconcertante.

— Gosto muito, este é o meu restaurante favorito aliás.

— Tive sorte na minha escolha. — diz ele sorrindo.

— Bom, vamos ao trabalho então? — digo tentando sair da conversa desconfortável.

— Claro! — ele sorri novamente daquele jeito desconcertante. — Como eu havia lhe dito mais cedo pelo telefone, estou com os novos relatórios para você. — ele me passa a pasta e quando a pego ele segura a minha mão e eu a puxo. — Trouxe também o novo contrato com as alterações.

— Obrigada senhor Cross. Vou ler com calma e lhe dou retorno.

Neste momento o garçom entra na sala trazendo o cardápio, fazemos as nossas escolhas e ele sai dizendo voltar em seguida.

— Sabe Ana, posso te chamar pelo nome né? — não respondo, estou começando a me arrepender de ter vindo — eu lembro de você na faculdade sempre grudada com Mia. Foi uma grata surpresa encontra-la na minha casa em Hamptons e uma maior ainda saber que irá se casar com o Grey.

— Desculpe mas não recordo do senhor na faculdade. — digo

— Por favor, sem estas formalidades, só Gideon, mas respondendo a sua pergunta, eu não era o tipo popular com você e Mia, enquanto vocês estavam em festas eu estava estudando. — ele pausa o que estava dizendo ao ver o garçom entrar com os nossos pedidos.

Começo a comer pensando em uma forma de sair dessa conversa desagradável, mas ele interrompe os meus pensamentos.

— Ao contrario de você e seu noivo precisei batalhar muito para ter tudo o que tenho e hoje tenho um patrimônio muito maior que o do Grey

— Fico feliz por seu sucesso. — digo seca — Agora se e der licença, preciso voltar para a empresa. Agradeço pelo almoço.

— Que pena! Obrigado por sua linda companhia.

Assim que voltei a empresa encontro com uma Hanna cheia de curiosidade a respeito de minha reunião, mas antes que eu pudesse contar algo Christian entra soltando fogo pelo nariz na minha sala. Achando que tem o direito de mandar em mim.

Acabou em mais uma briga! O que está acontecendo conosco? onde está aquele homem especial que eu tanto amo?

Minha cabeça parece que vai explodir com tudo isso e como ele tem coragem de duvidar de mim. Nunca esperei isso dele.

Eu juro que não aguento mais tanta briga, mas não consigo enxergar uma forma de resolver isso.

O resto da tarde passou relativamente tranquila, com bastante trabalho o que foi bom, pois não tive muito tempo de pensar em nada.

Próximo do fim do expediente, um Christian com cara de cachorrinho entra na minha sala.

— Oi gatinha, posso entrar?

— Pode! — digo firme, tentando parecer o mais séria possível.

— Vim te chamar para irmos para casa — ele diz hesitante.

Me dói tanto esta distância, como eu queria abraçá-lo, sentir o seu perfume.

— Eu vim de carro, te encontro na sua casa. — eu sorrio pra ele que faz uma expressão confusa.

— Ta certo. — ele faz a volta na mesa e me beija de um jeito calmo e neste momento aqui nos braços dele a única certeza que tenho é de precisamos achar uma forma de acertar as coisas.

Obrigada por ler

Deixem suas estrelinhas🌟🌟

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