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Capítulo 3

Oi amores, bora lá com mais um capítulo.

Bjs
Lu
😘

Pov Ana

— Bom está ficando tarde crianças e amanhã temos que trabalhar. Carla e Ana vamos? — diz papai.

— Nós também vamos indo. — diz Eamon.

Me despeço de todos mas deixo o homem dos olhos cinzentos por último.

— Boa noite, Christian— digo afagando seu ombro.

— Boa noite, até amanhã Ana!

E é só tocá-lo para meu corpo todo arrepiar. Preciso sair daqui meus Deus. Minha cabeça está girando na velocidade da luz, estou perdida em sentimentos e lembranças que eu não quero trazer à tona, mas mesmo sem querer volto para aquele dia em que terminamos.

Flashback on

— Saio do colégio no fim da tarde e Christian, está me esperando todo lindo no portão, apoiado em seu carro com aquele sorriso que me faz derreter toda.

— Oi baby!

— Oi meu amor! Que surpresa boa.

— Bem, vim sequestra-la, senhorita Steele. Venha comigo — diz ele abrindo a porta do carro para mim.

— Sério isso Christian?! Preciso avisar meus pais que vou sair.

— Eu já cuidei de tudo, minha linda. Seus pais sabem que você hoje é só minha — diz ele acariciando minha bochecha.

— E para onde estamos indo?

— Para minha casa.

— Não estou entendendo nada.

Ele apenas sorri. O que ele está aprontando?

Ao chegarmos na casa dele tudo está estranhamente silencioso e vazio.

— Onde estão todos?

— Mamãe e Papai viajaram para um final de semana romântico, Mia vai dormir na casa de Kate e Elliot na namorada da vez. Somos só nós dois.

Então Christian cola seu corpo junto ao meu e me beija de forma intensa e apaixonada.

— Ana, eu quero você. — diz ele baixinho no meu ouvido e meu corpo todo se arrepia.

Olho nos olhos desse lindo homem que eu tanto amo e sei que eu quero ser dele! Estou pronta para este momento.

— Tudo o que eu mais quero é ser sua, Christian.

Seu olhar escurece e ele me beija com força.

— Isso é tudo que eu sempre quis ouvir, meu amor.

Christian me puxa com força, colando seu corpo no meu e sinto a sua ereção. Mordo o lábio nervosa e ele me pega em seus braços me carregando até o seu quarto no andar de cima. Ao passar pela porta, Christian a empurra com o pé e sem interromper nosso beijo ele me deita na sua cama. Suas mãos acariciam meu rosto e descem lentamente em direção aos meus seios, deixando um rastro de desejo por onde passam. Seus dedos me apertam com força.

Nossa isso é bom demais!

Fecho os meus olhos, inebriada pela sensação. Ele morde minha orelha, desce beijando meu pescoço e peito, até chegar em meus seios sugando e mordendo forte o direito enquanto aperta meu mamilo esquerdo.

Sinto todo meu corpo tremendo e meu ventre apertar.

— Christian... Ahh...

— Isso meu amor sinta o prazer, deixa vir.

— Ahhh — grito ao sentir meu corpo explodir de prazer.

Ele continua sua trilha de beijos passando por minha barriga, desce pela minha perna direita, beija meu pé e sobe pela panturrilha, joelho até chegar na parte interna da minha coxa. Pega a perna esquerda e repete o mesmo processo e quando acho que a tortura não pode ficar mais intensa, sinto seus lábios em minha intimidade.

— AAhh Christian!!!

— Isso grita meu nome! Grita!

Sua língua deliciosa pede passagem, beijando e chupando cada cantinho nunca antes explorado até que sinto novamente meu corpo tremer e meu ventre apertar.

Então de repente ele para, desce da cama e vai até a gaveta da cômoda e pega um envelope laminado, se vira e lentamente tira a cueca libertando seu membro. Arfo em surpresa com seu tamanho e ele ri de meu espanto.

— Calma, eu prometo que vou ser delicado com você — diz ele botando a camisinha.

Christian sobe novamente na cama, se posiciona na minha entrada e olhando em meus olhos me invade.

A sensação de ter Christian dentro de mim é inexplicável.

Eu amo este homem!

— Tudo bem?

— Sim.

Lentamente ele começa a se mexer, sem pressa, com amor, exatamente como sonhei que seria.

E novamente, aquela maravilhosa sensação me invade, sinto meu corpo tremer violentamente e meu ventre apertando.

— Isso Ana, goza pra mim meu amor.

Então perco o controle de meu corpo e gozo loucamente nos braços de Christian.

— Eu te amo Ana, sempre vou amar.

Passamos o resto da noite curtindo este momento.

— Está ficando tarde baby. Prometi a seu pai que não te levaria tarde.

— Humm, quero ficar com você! Amanhã você vai viajar. Preciso aproveitar bastante.

— Eu adoraria minha linda mas dei a minha palavra ao senhor Steele. Não faça essa carinha, você sabe que é difícil para mim também. Eu prometo que venho te ver sempre que der e você também disse que vai me ver.

— Vou sentir sua falta — digo e escondo meu rosto em seu peito nu. Queria ter coragem de dizer para que ele não vá, que não quero que ele se afaste e que estou com medo.

— Vai passar rápido. — diz ele puxando meu rosto e beijando minha boca.

Christian me deixou em casa e eu adormeci pensando nos lindos momentos que tivemos. Acordei na manhã seguinte e como era sábado, fiquei vendo televisão na sala.

A campainha de nossa casa toca e mamãe vai atender.

— Filha, é sua colega da escola!

— Quem mãe? Pergunto já me levantando.

E ao chegar à porta me deparo com Leila.

O que você faz aqui?

Olá para você também Anastasia?

Posso entrar?

Não gosto nem um pouco desta garota, ela fica se jogando em cima de Christian e o bobo não percebe. Ela se diz amiga da Mia, mas eu acho que é só pra ficar perto dele.

Não, não pode! Fala logo o que veio fazer aqui.

Leila solta um risinho debochado.

OK, se você prefere...Eu vim apenas me despedir de você. Amanhã embarco para Londres com o seu namorado.

Me sinto fraca. Não pode ser!

Deixa de ser idiota garota, você quer que eu acredite nisso?

Tá duvidando? Aqui está a passagem, olha com seus próprios olhos. Agora que ele já conseguiu o que queria de você, ele vai ficar com alguém que pode satisfaze-lo e não uma garota idiota.

Não consigo respirar!

— Não pode ser!

— Você achou que ele te amava? Sério, garota? Isso não passou de uma brincadeirinha. Todo esse tempo ele estava comigo e agora vamos embora juntos.

Não consigo dizer nada.

— Bom, agora vou indo. Preciso fazer minhas malas.

Fecho a porta e me sento não chão não pode ser!

Pego meu telefone e mando uma mensagem para Christian pedindo que ele venha até aqui.

Ainda estou no chão da sala quando novamente ouço a campainha. Me levanto, seco meu rosto e abro a porta

— Oi meu amor. — diz Christian quando abro a porta, ele me abraça forte e me beija.

— Precisamos conversar. — digo me afastando dele e indo direção a sala.

— Fala minha linda — ele senta no sofá e me puxa novamente pra perto do seu corpo.

— Bom eu não sei como dizer isso de outra forma Christian...

— Você está me assustando Ana!

— Christian eu quero terminar o nosso namoro.

— O que? Você não pode estar falando sério. Depois de tudo que aconteceu ontem?

— Você quer um compromisso sério e eu não estou pronta para isso, sou muito nova.

— Eu não acredito nisso. Não, você está inventando.

— Eu achei que gostava de você, mas eu me enganei Christian! Ontem percebi que era só atração. Desculpe!

— E eu achando que você me amava — ele levanta e sai sem ao menos olhar para trás e me entrego ao choro...

Lembrança off

Foi melhor assim! Foi melhor assim! Foi melhor assim!

Repito insistentemente para mim mesma na esperança de que isso diminua a dor que estou sentindo.

Está doendo tanto!

Não! Eu não posso ficar assim, ele foi embora com outra.

Sinto a mão de Elliot me conduzindo para fora da casa em direção ao carro, mas estou tão entorpecida que é como se eu tivesse me transportado para uma realidade paralela e tudo virou um borrão fraco. Sinto um nó na garganta e as lágrimas ameaçam a transbordar.

— O que foi Ana? — pergunta Elliot limpando uma lagrima que teima em cair.

Droga!

— Nada, eu só quero ir pra casa. Estou cansada e o vinho me deixou leve, não se preocupe. Está tudo bem e num esforço hercúleo abro meu melhor sorriso para ele e espero que isso baste.

— Tem certeza, linda?

— Sim tenho.

Elliot me puxa contra seu corpo num aperto sufocante e novamente as malditas lagrimas ameaçam a sair, pois neste momento não são estes braços que eu queria sentir ao redor de meu corpo.

Ele aproxima seu rosto do meu lentamente e sei que ele vai me beijar, mas não posso fazer isso, não pensando em outro. Viro meu rosto ele beija minha bochecha.

— Tchau Elliott!

Entro no carro e as malditas lágrimas agora saem sem restrição.

— Filha vem cá! — papai me abraça puxando para deitar em seu braço e choro, choro como chorei naquele dia em que terminamos. É como se o tempo não tivesse passado.

Meu pai apenas afaga minhas costas enquanto deixo toda a dor sair.

— Chegamos em casa — diz ele baixinho.

Saio do carro sem nem esperar por meus pais, entro em casa correndo, subo as escadas em direção ao meu quarto e me jogo na cama.

Ouço a porta se abrindo lentamente, mas não levanto os meus olhos, sei que é meu pai, ele deita minha cabeça em seu colo e fica afagando meus cabelos.

— Tá doendo muito pai!

— Eu sei meu amor, eu sei!

— Por que pai? Por que?

— Shiiiiii... deixa sair! Põe pra fora essa dor que estava guardada.

— Pai, pode ficar comigo até eu adormecer.

— Claro querida!

Acordo sobressaltada com meu despertador falando do tempo e do trânsito em Seatlle.

Saio da minha cama e vou em direção ao meu banheiro, abro o chuveiro bem forte e deixo a água quente correr pelas minhas costas para aliviar minha tensão.

Preciso parar de sofrer por este homem. Esta foi a última vez que eu chorei por Christian Grey.

Acabou! É passado.

Vou ajeitar as coisas com Elliot, ele não merece isso. Esteve ao meu lado quando eu precisei.

Saio do chuveiro e escolho uma roupa própria para minha nova versão executiva.

Olho para mulher refletida no espelho, ela tem os olhos vermelhos e inchados demais. Isso que dá chorar até dormir.

Faço uma make leve e espero que isso ajude.

— Bom dia, Maria! — digo entrando na cozinha.

— Bom dia minha menina, está tão linda filha. — diz nossa governanta.

— Obrigada! Dou uma voltinha e ela ri

— O que você vai querer para o café?

— Quero chá e panquecas por favor Maria.

— Bom dia querida. — diz papai beijando minha cabeça.

— Bom dia pai!

— Seu café, Ana. Bom dia senhor o que deseja?

— Café e torrada Maria, por favor.

— Filha como você está? Tem certeza de que tem condições de ir para a empresa hoje?

— Estou melhor, pai.

— Bom dia, filha. — diz mamãe com o semblante preocupado.

— Bom dia mãe!

— Ana, sobre ontem a noite, precisamos conversar...

— Mãe eu não quero falar sobre isso, por favor. — a interrompo.

— Tem certeza meu bem?

— Sim! Mãe, Kate e Mia vem pra cá hoje e vamos fazer a noite das garotas — digo desviando do assunto desconfortável.

— Que bom, filha. Seu pai e eu temos um jantar beneficente hoje e eu estava muito preocupada em deixar você sozinha.

— Mãe o que aconteceu ontem não vai acontecer nunca mais.

Meus pais se olham e apenas concordam.

— Vamos querida — diz papai

— Vamos! Tchau mãezinha.

********

— Bom dia senhorita Steele! Bom dia Senhor Steele diz a moça morena pulando de sua cadeira quando saímos do elevador em direção a minha nova sala na Steele & Grey Company.

— Bom dia! Você é?

— Ana esta é a Hanna, sua assistente querida. — diz papai

— Posso pegar o seu café, senhorita?

Uou preciso me acostumar com tudo isso.

— É um prazer Hanna. Primeiro me chame apenas de Ana, segundo eu detesto café digo franzindo o nariz e ela ri.

— Venha vou mostrar sua sala filha.

Papai me conduz a uma imensa sala, minuciosamente decorada com as minhas obras de arte favoritas.

— Pai é linda! Você fez isso ontem?

— Digamos que eu meio que já estava preparando isso.

— O senhor não existe.

— Bem querida vou deixar você aqui e vou para minha sala. Às nove temos uma reunião com a diretoria para apresentarmos você e Christian.

— Tudo bem pai, nos vemos depois.

— Filha deixei alguns documentos para você dar uma analisada e ir se situando das coisas.

— Certo, pai.

Sento em minha nova mesa e tento me inteirar dos documentos até a hora da reunião.

— Senhorita Steele, sua reunião começa em cinco minutos.

— Certo, obrigada Hanna.

Entro na sala de reuniões e todos já estão lá.

— Bom dia a todos! — digo enquanto me encaminho para o assento vago ao lado de meu pai.

Carrick fala sobre o futuro da empresa, explica a todos que Christian e eu vamos estar ao lado dele e de meu pai na administração da empresa e que no prazo máximo de dois anos assumiremos o controle total da empresa.

Tudo corre bem, todos aceitam bem a ideia. Alguns outros temas são abordados e logo estamos liberados.

Volto para minha sala e decido mandar uma mensagem a Elliot.

Bom dia lindo!

Desculpe por ontem. Eu não estava me sentindo bem!
Que tal almoçarmos juntos?

Um beijo
Ana

Meia hora se passou e nada de resposta dele. Vou pedir algo para comer aqui mesmo.

Ouço batidas na minha porta e mando entrar.

Christian entra em minha sala com vários pacotes de meu restaurante preferido.

— Oi, como eu vi que a senhorita não saiu para comer eu trouxe isso — diz erguendo as embalagens.

— Obrigada Christian! Me acompanha?

— Achei que não ia me convidar!

Comemos juntos em silêncio, tenho tantas perguntas, mas não sei quero saber as respostas.

— Como estão os preparativos do casamento?

— Nada definido ainda.

Respondo petulante. Ele quer provocar também sei jogar Sr Grey.

— E você? Como está Leila?

— Leila? Quem é Leila?

— Não se faça de bobo Christian. Leila, amiga da Mia que estudava conosco. Aquela sua amiguinha que foi embora com você?

— Do que você está falando? Você sabe muito bem que eu viajei sozinho.

— Sei?

Me levando da mesa e vou em direção em direção a porta preciso sair daqui. Não estou conseguindo respirar!

Christian segura me braço com força, me forçando a encara-lo. Ele me puxa contra ele e me beija com força. Tento lutar contra, mas ele é forte demais e no fundo sei que não quero resistir.

— Anastasia eu sempre te amei. Durante todo esse tempo eu nunca te esqueci.

Obrigada por lerem!

Deixem suas estrelinhas!

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