Oiii

Bora lá... Espero que gostem!

Bjs
Lu
😘

Pov Christian

Dois dias haviam se passado e graças a Deus Ana apresentou uma melhora significativa. Começou a fazer o acompanhamento com a fonoaudióloga. A médica passou alguns exercícios com a voz e disse para ela beber muita água, e graças à Deus sua fala vai voltando aos poucos.

Quanto a força para andar, Ana vai fazer fisioterapia por um mês, e isso já está me deixando louco, o motivo? O doutor bonitão como Mia falou.

Preciso dar um jeito de acompanhar todas essas sessões, não vou permitir que um idiota fique passando a mão na minha mulher.

Agora estou aqui velando seu sono, hoje ela tem alta, graças a Deus. Começo a fazer carinho em seus cabelos, ela abre um sorriso com os olhos ainda fechados.

— Vamos acordar! Hoje você vai pra casa.

— To com preguiça amor, acho que preciso de um beijo diz ela toda manhosa.

— Como?

— Eu pedi um beijo. — responde ela fazendo bico.

— Não... Do que você me chamou?

Ana baixa a cabeça envergonha.

— Diz de novo. Diz pra pra mim, diz vai. — peço levantando seu rosto para que ela me olhe nos olhos.

Eu te chamei de amor. — ela cora — Meu amor, meu único e grande amor.

— Você não sabe o quanto sonhei em escutar isso minha linda e se você não estivesse num hospital eu te enchia de beijos. — nossos lábios quase se tocando.

— Gostei dessa parte de encher de beijos. — diz ela mordendo aquele lábio delicioso.

Ela e muito linda preciso de todo meu controle pra não a atacar.

— Ana, não provoca por favor.

— Não sei do que você está falando. — diz a diabinha passando seus dedos levemente em meu peito.

Fecho os olhos e aproveito a sensação maravilhosa do seu toque. Preciso ser forte, pelo visto Ana está decidida a me enlouquecer.

— E meu beijo, não vou ganhar? — pergunta ela roçando seus lábios na minha orelha.

Porra! Fiquei de pau duro. Respiro algumas vezes tentando controlar minha ereção, mas a safada continua provocando. Ela trilha um caminho de beijos pela minha mandíbula até chegar na minha boca e antes que eu possa pensar em reagir ela me ataca com um beijo quente e cheio de desejo.

— Ana, amor não! Espera! Estamos em um hospital...

— Espera pra quê? Já perdi muito tempo na minha vida esperando. Chega de esperar. Quero você, amor. — diz ela olhando séria em meus olhos.

Começo a rir, nunca imaginei Ana assim.

— Quem é você? O que fez com minha menina doce e inocente?

— Essa é a versão melhorada e atualizada meu bem. Acostume—se.

— Acho que vou adorar essa nova Ana. Que tal a senhorita tomar seu café antes que o médico venha lhe ver. Digo aproximando a mesinha da cama.

Ana começa a comer em silêncio, ela ficou chateada por eu não corresponder suas investidas amorosas, mas como eu poderia fazer amor com ela aqui, num leito de hospital. Nunca!! Quero que seja único e especial esse momento para nós dois.

Minha baby ainda está emburrada, nem sequer me olha. Tenho vontade de rir.

— Bom dia Ana. — o médico passa pela porta — Hoje vamos reavaliar seu estado e repetir alguns exames e estando tudo certo você vai para casa, certo?

— Sim doutor, não vejo a hora de sair daqui.

Meu celular começa a tocar e eu peço licença para atender fora do quarto.

Ligação On

— Grey

— Senhor Grey perdão por lhe importunar, mas estamos com um problema aqui.

— Diga qual o problema Andréa?

— Os russos se negam a assinar o contrato para o fornecimento de material sem a sua presença.

— Mas que droga, o que eles estão pensando. Meu pai não está aí ou Elliot?

— Sim ambos estão aqui, e tentaram convence-los a fechar a parceria, mas eles estão irredutíveis. Só assinam quando o senhor chegar. Desculpe senhor!

— Tudo bem. Diga a eles que estarei aí em 30 minutos.

— Certo, senhor.

Ligação off

Merda, vou colocar esses idiotas em seus lugares. Quem eles pensam que são para me tirar do lado da minha Baby.

Entro novamente no quarto e o médico está falando com ela.

— Com licença. — digo.

— Claro, já acabamos aqui. Volto daqui a pouco para irmos fazer os exames. — diz o médico saindo da sala.

— Baby, infelizmente terei que sair por alguns instantes.

— O que houve? — pergunta ela ainda com aquele bico lindo que eu amo.

— Problemas na empresa, mas volto o mais rápido possível para leva-la para casa. Já avisei sua mãe e ela está vindo para cá.

— Não tinha necessidade de chamar minha mãe, posso muito bem ficar sozinha.

—Ei, olha pra mim. Tá chateada comigo ainda?

Ana não responde, apenas desvia os olhos.

— Ana, sério que você queria mesmo fazer isso aqui? No hospital?

— Eu não pensei muito nos detalhes... Eu apenas queria você. — diz ela corando.

— Ohh Baby, e você acha que eu não quero você? Anastasia você não tem ideia do quanto eu quero você, do quanto eu te amo? Mas nunca faria isso com você assim. Você é a mulher que eu amo e merece ser tratada como uma rainha. Agora preciso ir tá.

— Tá. — diz ela sorrindo

Dou um beijo comportado e ela me puxa pelo pescoço intensificando nosso beijo.

— Amor, eu tenho que ir. — digo rindo entre pequenos beijos comportados — Te amo. — vou em direção a porta e Ana me chama.

— Christian! — me viro para olhar para ela — Eu te amo!

— Voltarei o mais rápido possível.

Pov Ana

Logo que Christian saiu fui levada para repetir os exames e agora estou sozinha no quarto novamente deitada em minha cama já que mamãe foi encontrar com Grace na cafeteria do Hospital

Fico como uma boba olhando para o nada lembrando de Christian por um longo tempo. Estou tão feliz de estar finalmente me permitindo viver isso.

— Oi. — Peter meu fisioterapeuta entra no quarto me tirando dos meu a pensamentos.

— Tudo bem, Ana?

— Tudo Peter e você?

— Melhor agora, linda!

Neste momento estou dando graças a Deus por Christian ter tido que sair, ele ficaria uma fera com o excesso de simpatia do meu fisioterapeuta. Fora que a boca grande da Mia foi dizer que ele é bonito.

— Bom Aninha eu trouxe a bola hoje e vamos fazer alguns exercícios para fortalecer suas pernas certo?

— Ok. — me limito a dizer.

Peter põe a bola entre minhas pernas e manda que eu faça pressão para aperta-la entre minhas coxas.

— Vamos lá Aninha, mais forte. Aperta mais. — diz Peter apertando minhas coxas.

Nesta hora vejo Christian entrar no quarto. Ele para assim que vê as mãos de Peter nas minhas pernas.

— Quem é você? — pergunta Peter.

O olhar de Christian escurece e ele vem na direção de Peter.

— Sou Christian Grey, namorado dela.

Peter faz uma cara de deboche e me olha.

— Não lembro de Aninha ter falado de nenhum namorado e nem vi nenhum anel de compromisso.

— Não é da porra da sua conta se a minha namorada usa ou não um anel. Escuta bem que eu vou te dar um aviso, um único aviso. Tire as suas patas de cima dela. Faça apenas a porcaria do seu trabalho. Se não eu acabo com a sua carreira medíocre. Entendido?

— Com medo de uma competição, mauricinho?

— Acho que não fui claro. Não tem competição aqui seu idiota. Você está aqui para fazer o seu trabalho, apenas a porra do seu trabalho. — diz Christian se aproximando de Peter — Não brinque comigo, você não me conhece.

Vejo Peter encarar Christian, que não fica atrás, eles vão acabar brigando aqui.

Tento me concentrar em levantar, eu preciso acabar com essa briguinha besta, quem vai colocar esse cara no lugar sou eu. Tento mais uma vez e tudo ainda dói, eles estão tão concentrados um no outro que não notaram que estou tentando levantar.
Merda porque é tão difícil assim. Acabo me virando de vez e puta que pariu.

— Ana... — ouço a voz desesperada de Christian.

Obrigada por lerem!

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