Capítulo 19
Oiiie...bora de capítulo!
Bjs
Lu
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Pov Christian
Deitei-me ao lado de Ana e ficamos por um longo tempo abraçados, apenas nos curtindo. Aproveitando a presença um do outro.
Ouvi-la dizer com tanto esforço que me ama, depois de tudo o que passamos foi um balsamo para os meus medos e minhas dores.
Fecho os meus olhos e relaxo, pois minha baby está em meus braços e nada mais neste mundo irá tirá-la de mim. Não vou permitir.
Fico acariciando seus cabelos enquanto ela brinca com os dedos em meu peito. Ana levanta seu rosto na direção do meu e faz bico pedindo beijo e eu rio.
— Alguém acordou gananciosa. Você quer beijo é? — digo chegando bem perto. Pelo monitor vejo os batimentos dela acelerando e ela cora.
Seguro seu lindo rosto com as duas mãos e a beijo delicadamente, tomando muito cuidado para não machuca-la.
Nosso beijo é interrompido pela porta se abrindo. Ao ver o médico entrando rapidamente me separo de Ana e saio da cama e o doutor John ri.
— Desculpe doutor, eu me excedi. Eu..
— Sem problemas, na verdade acho que um pouco de carinho só pode ajudar na recuperação. — diz ele — Ana eu vim busca-la para fazermos a tomografia.
Assim que ela é levada saio do quarto e vou em direção aos outros. É claro que todos vieram, os Kavanagh, Os Grey e os Steele e estão todos alvoroçados a espera de notícias.
— Oi família. — digo rindo e minha mãe vem ao meu encontro e me abraça.
— Você devia ter nos dito, filho.
— Desculpe mãe, quando Ray disse que ela estava acordada não pensei em mais nada. Vim correndo para cá.
— É...por que não nos disse nada Christian? — diz Mia me dando um tapa no ombro e em seguida me puxa pra um abraço.
— Ela acordou e disse que me ama — digo pegando minha irmã no colo e a rodopio. — Estou tão feliz, que poderia dançar aqui mesmo no corredor do hospital.
— Essa eu adoraria ver — diz Ethan me provocando — Estou muito feliz por vocês cara.
— Ela falou? — pergunta Ray.
— Sim, falou. Com muito esforço, mas falou.
— Ela vai ficar bem querida. — diz Ray abraçando Carla.
Depois de duas horas, duas longas horas de espera doutor John vem falar conosco.
— Senhor Steele, Senhora Steele, podemos conversar na minha sala?
— Pode falar na frente deles doutor, são todos da família.
— Certo! Bom, fizemos uma tomografia em Anastasia para avaliar as lesões e para o meu completo espanto não existem mais lesões em seu cérebro.
— Como assim John? — pergunta minha mãe.
— Eu não sei Grace. Você viu os exames, sabe que os danos eram extensos e graves mas agora não temos nem sinal deles. O cérebro dela está completamente normal, sem nenhum sinal do grande trauma que sofreu no acidente.
— Como isso é possivel? — pergunta Elliot.
— Eu não sei vocês mas eu acredito que isso seja um milagre. Só o fato de Ana ter aberto os olhos já é espantoso.
— Ela ficou com alguma sequela? — pergunta Ray.
— Ela está com dificuldades para falar e andar. Fizemos também outros exames e de um modo geral sua condição é muito boa. A questão da fala como eu já tinha dito deve ser temporária. Ela já consegue balbuciar algumas pequenas frases com certa dificuldade. Recomendei um fonoaudiólogo para ajudá-la. Agora a questão dos movimentos das pernas, Ana consegue se mexer perfeitamente e seu a reflexos então ótimos, mas é como se ela não tivesse forças suficientes para andar.
— Ela vai ficar sem andar doutor? — pergunto alarmado.
- Não, isso eu posso afirmar a vocês com plena certeza. Não sou ortopedista. Ana vai passar com especialista amanhã e ela vai precisar de fisioterapia para se restabelecer completamente. Mas assim como a fala eu acho que isso é apenas questão de tempo e um pouco de treino. — diz o médico rindo.
—E quando ela sai doutor?
— Olha vou mante-la em observação por precaução por mais 72 horas e dependendo de seu progresso ela vai pra casa.
— Doutor eu posso ficar com ela essa noite?
— Pode, ela neste momento está sendo transferida para um quarto e lá é permitido acompanhantes. — diz o médico e todos caem no riso, acho que por conta do meu sorriso idiota na cara.
— Só mais uma coisa doutor, eu gostaria de agradecer a enfermeira que cuidou de Ana. Ela foi tão gentil comigo.
— Qual enfermeira? No CTI só temos enfermeiros homens. Não sei de quem está falando.
— Mas ela ficava sentada em frente ao leito da Ana todos os dias e...
— Não! Tenho certeza de que não tem nenhuma mulher no andar.
Como não tem? Eu a via todos os dias, ela me ajudou a ver Ana. Não posso estar doido. Como agora essa mulher simplesmente não existe?
— Esquece isso Mano. Vamos ver Ana. — diz Elliot me puxando.
Pov Ana
Depois de fazer todos os exames meu médico conversou comigo sobre meu estado. Segundo o que ele disse não se pode explicar o fato de eu estar viva e bem, já que o acidente foi gravíssimo e quando dei entrada no hospital meu estado muito grave.
Doutor John me liberou para ir para um quarto e tirou todas aquelas coisas chatas que estavam em mim. Assim que eu estava devidamente acomodada uma enfermeira me trouxe comida e fiquei extremamente grata. Comi tudo com tanto prazer, é como se fosse o melhor dos banquetes.
Me recosto na cama e fico pensando nas coisas lindas que Cristhian disse e derepente um furacão invade meu quarto, na verdade um não dois furacões. Mia e Kate vem até a cama onde estou deitada e ambas me abraçam e choramos juntas.
— Nunca mais faça isso conosco. Quase que eu morro — diz Mia.
— Exatamente amiga, você não tem o direito e fazer isso. — completa Kate.
— Eu juro minhas maluquinhas preferidas. — digo e as abraço novamente.
— Meninas vamos com calma, lembrem-se de que Ana ainda está se recuperando — diz Grace e nós rimos — Olá querida, fico tão feliz te ver.
— Aninha sua voz parace a do Pato Donald. Olá cunhadinha. — diz Elliot .
— Cala boca Elliot. — diz Kate.
— Ué gente mas o que eu disse de errado... Não entendo vocês as vezes. — responde ele e me beija a testa. — Que bom que acordou Christian estava mais chato que nunca.
Olho na direção de Christian que está apoiado na porta e vejo que ele está rindo. Acho que na minha ausência eles se entenderam. Fico feliz com isso.
Volto meu olhar para Elliot que agora está abraçado a kate. Arregalo os olhos e os dois riem
- Ihh amiga te explico depois. — diz Mia.
Todo o restante do grupo me abraça e diz o quanto estão felizes em me ver. Minha mãe tadinha não consegue desgrudar de mim. Não posso imaginar o tamanho do sofrimento deles todos.
Durante todo o tempo Cristian permaneceu no mesmo lugar, apoiado na porta e em nenhum momento tirou seus lindos olhos dos meus.
— Bom Annie, nós vamos indo. Amanhã cedo estaremos aqui. Eu amo você minha filha, mais do que tudo. — diz papai beijando meus cabelos.
— Eu também pai. — minha voz sai meio estranha e dói um pouco falar.
Depois de muito beijos, muitos eu te amo e diversos braços todos vão embora, apenas Christian permanece no quarto.
— Não vai me dar tchau?
— Não! — diz ele e vem sentar ao pé da cama.
Christian passa a mão pelo meu rosto e sinto minha pele queimando.
— Você achou que eu iria embora depois de tanto tempo esperando por você, senhorta Steele. — diz ele aproximando seu rosto do meu até que nossos lábios quase se tocam.
Mordo o lábio e fico olhando em seus olhos. Meus Deus como eu amo esse homem.
— Poxa, não faz isso Ana. Eu não aguento ver você assim corando e ainda por cima mordendo o lábio. — diz ele e eu rio.
— Você vai ficar?
— Claro que sim. Nunca mais fico longe de você Anastasia.
Chego mais para o lado e bato no espaço ao lado. Christian tira os sapatos, se deita ao meu lado e eu me aconchego em seus braços.
— O que te preocupa Baby?
— Como você sabe?
— Conheço você muito bem. — responde ele e me beija delicadamente e muito rápido se afasta.
— Humm... — resmungo fazendo careta.
— Não me enrole.Fala.
— Estou com medo de não andar mais. — digo desviando os olhos.
— Ohh meu amor, não fica assim. Doutor John falou conosco. Ele explicou que você não ficará com nenhuma sequela.
— Mas não consigo ficar em pé e ainda por cima estou com essa voz de pato.
—Pare já com isso. Você vai ficar perfeitamente bem, seu médico disse que você vai fazer fisioterapia e vai ser acompanhada por um fonoaudiólogo. É questão de tempo até estar melhor.
— Promete.
— Sim, eu prometo minha patinha linda.
— Christian! — repreendo e ele riu.
— Eu te amo. — digo olhando em seus olhos.
—Eu também te amo baby. — ele responde e me beija — Agora vamos descansar.
E neste instante tenho a plena certeza de que o meu lugar é nos braços dele, é aqui que eu quero ficar até o final dos meus dias.
Obrigada por lerem!
Deixem suas estrelinhas!
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