Capítulo 14
Oiiii meus amores...
Ultimo de hoje!
Beijos
Lu
😘
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Pov Christian
Três meses... três malditos meses que espero por Ana e ela não toma nenhuma iniciativa, nem um sinal de que vai dar uma chance para nós.
Estou chegando no meu limite, não tenho mais estrutura para esta espera sem fim e com isso cheguei à conclusão que o melhor é eu voltar para Londres, melhor ficar longe dela, do que a ter por perto desse jeito.
Resolvi levar Amélia na festada Mia, ela é uma amiga de Londres. Ela me ligou dizendo que estava na cidade e insistiu que fizéssemos algo juntos, então nada melhor que a levar na festa comigo. Vamos ver como a senhorita Steele vai se comportar com isso.
Assim que chegamos na festa, a doida da Amélia me puxa pela cintura pra que eu a abrace.
— Tá doida. — digo rindo.
— Eu deixo você me usar o quanto quiser pra provocar a sua queridinha. — diz ela tentando parecer sensual.
— Não sei se é uma boa ideia. — respondo.
—Relaxa! Confia em mim querido. — diz ela — Eu quero te ajudar.
— Tá bom. Vem vamos achar a nossa mesa. — ofereço o braço para ela.
Ao me aproximar da mesa vejo Ana com o olhar triste nos encarando.
Ela está tão linda, Ana é linda na verdade. Ah meu amor deixa esse medo de lado por favor.
Kate e Elliot chegam na mesa e tomam seu a lugares assim como Mia e Ethan.
— Boa noite a todos essa é Amélia. — apresento a minha acompanhante.
— Amélia, estes são Katherine, meu irmão Elliot, Mia, a aniversariante, Ethan meu cunhado e Anastasia. — digo apontado cada um deles.
— É um prazer conhece-los. Mia feliz aniversário.
— Obrigada! — responde Mia com um sorriso forçado. Acho que minha irmãzinha não gostou dela.
Sento no meu lugar de frente para Ana e Amélia ao meu lado. Ai meu Deus isso vai ser uma tortura, ficar a noite toda olhando para ela.
Durante todo o jantar eu tento participar da conversa, mas não consigo deixar de observar que minha Ana está triste. Ela nem tocou no seu jantar, ela tenta conversar com os outros e até sorri de vez em quando, mas é um sorriso triste. Não é o sorriso da minha baby.
— Dá par disfarçar pelo menos. Vai ficar encarando essa ali. — diz Amélia no meu ouvido.
— Vamos dar uma volta pelo jardim — digo irritado a Amélia. Preciso deixar as coisas bem claras aqui.
— Com licença. —diz ela sorrindo e se levanta.
— Amélia, escuta bem o que eu vou te dizer, digo assim que chegamos a uma parte reservada do jardim. Eu não tenho e não vou ter nada com você. Te trouxe aqui apenas como amiga.
— Christian, querido se acalme diz ela passando as mãos por meu peito. Estou apenas tentando te ajudar. Se a chatinha, digo, a Ana ficar com ciúmes ela vai te procurar.
— Tira a mão de mim por favor. Olha eu vou aceitar a sua oferta de ajuda, mas tenha em mente que eu não vou fazer nada com você. Entendeu?
— Certo, meu bem. Eu entendi. — diz ela passando as mãos por meu pescoço.
Voltamos para a tenda e vejo que Ana não está em lugar algum. Será que ela foi embora?
— Vamos dançar Christian? — pergunta Amélia
— Tá, vamos!
Neste instante vejo Mia e Ana saindo do banheiro, pelo menos ela parece mais animadinha.
Minha linda menina. Tudo que eu queria neste momento era estar com ela em meus braços e poder sentir aquele cheiro maravilhoso dela.
— Christian? Está me ouvindo? — Amélia diz.
— Oi?
— Está encantado pela tal Anastasia né? — ela diz tentando me abraçar outra vez.
— Amélia não força por favor, não confunda as coisas. Nós conversamos e você concordou. Até mesmo porque eu vou embora amanhã.
— Eu posso ir com você. Prometo cuidar direitinho de você — ela diz
— Não, obrigado. Se eu tiver que levar alguma mulher, te garanto não será você. — Digo voltando para a mesa e ela vem atrás.
Isso já está me tirando do sério. Foi uma péssima ideia trazer esta mulher.
— Vamos dançar amiga – Mia diz para Ana assim que nos aproximamos.
— Fica difícil quando não se tem um par Mia! — diz Amélia se pendurando como um carrapato em mim.
— Fica quietinha aí querida que ninguém te chamou na conversa. — Mia diz olhando para Amélia com um olhar fuzilante. É por isso que amo tanto a minha irmãzinha.
— Christian vai deixá-la falar assim comigo? – diz Amélia me olhando.
Essa festa já deu o que tinha que dar. Melhor ir embora, antes que de merda.
— Você procurou, agora vamos embora que amanhã eu viajo cedo.
— Viajar? Vai pra onde Chris? – Mia pergunta.
— Estou voltando pra Londres – Respondo.
Ana pega a sua bolsa e se levanta e vejo Elliot tentar segurar ela.
Ana, não! – diz Elliot
— Eu preciso. – Diz ela.
— Você não está bem, você não pode dirigir assim. Dá pra ver. Por favor não vai.
O que está acontecendo ali, não estou entendendo. Ana puxa sua mão da mão de Elliot e sai correndo.
Droga!
— O que está acontecendo, Elliot?
— Ana foi embora, ela não aguentou tudo isso.
— Como assim?
— Primeiro você me aparece com essa daí, depois a vaca da Leila tentou dar uma prensa nela no banheiro por causa dos meus dois irmãos idiotas aqui e por último ela descobre que você vai embora. Tá bom ou quer mais Chris — Mia grita furiosa.
— Eiii... — diz Amélia
— Cala a boca queridinha, eu tô na minha casa e essa é a minha festa tá!
— Mia, eu não acredito que a Leila estava aqui. — diz Kate.
— Sim, parece que o Paul a trouxe como acompanhante, mas eu a pus pra fora daqui.
— Gente, eu to tentando ligar para ela e ela não atende. — Elliot diz aflito.
— Ela deve estar dirigindo. — diz Kate abraçando meu irmão e eu fico confuso.
— Christian liga pra ela. — pede Mia.
— Aii credo, que exagero por causa dessa garota. Parece que é de vidro.
— Cala a boca Amélia. Chega!
Ligo uma, duas, três, quatro vezes e ela não atende. Quando tento mais uma vez o celular dela dá desligado.
— Ela não me atendeu e agora tá desligado.
— Vamos avisar a Carla e o Ray. — diz Ethan.
— Eu vou levar a Amélia para casa gente, qualquer coisa me avisem. Ela deve ter ido pra casa dela.
Dou um beijo na Mia e saio.
(...)
Confiro mais uma vez a minha mala e fecho.
Quando estou me preparando para sair para o aeroporto a campainha toca.
Ao abrir a porta me surpreendo com Elliot ainda com a roupa da festa e todo desalinhado.
— Elliot? O que você faz aqui?
— Eu preciso falar com você, mano.
— Cara, agora não é a melhor hora, meu vôo sai daqui a pouco.
— Christian, Ana sofre um acidente. Ela está no hospital em estado grave.
Me apoio na porta para não cair.
Não pode ser! Não meu Deus!
— Calma Chris, quer que eu pegue uma água pra você. Vem senta aqui, você ta branco cara.
— Elliot eu não quero me sentar, me leva para o hospital.
— Mas e o seu voo?
— Foda-se, eu não posso ir embora sem saber como ela tá digo pegando a carteira e o celular. Vamos!
Assim que chegamos nohospital vejo todos ali na sala de espera da emergência.
Ao me ver, Carla se joga em meus braços e chora desesperada.
— Minha menina Christian, ela não pode morrer. Não pode!
— Calma Carla, ela não vai morrer.
Levando o olhar e vejo Ray parado atrás de Carla passando a mãos por suas costas na tentativa de conforta-la. Assim como todos ele tem os olhos inchados e vermelhos e chorar.
— Ray eu sinto muito! O que aconteceu pergunto?
— A polícia informou que um caminhão avançou o sinal vermelho e bateu nela. Ele estava em alta velocidade e atingiu em cheio o carro dela e ela estava sem cinto de segurança.
— E como ela está?
— Está sendo operada agora não sabemos detalhes ainda. — responde Ray.
— Só nos resta esperar. — diz minha mãe
— Vem filho, senta aqui. — diz meu pai. Ela vai ficar bem.
— Pai, ela é tão nova! Não é justo! Por que a vida fez isso com a gente?
— Filho calma. — diz minha mãe — Não pensa assim. Vai dar tudo certo. — minha mãe me puxa para seu abraço.
Horas se passam e ninguém diz nada, nem uma informação. Não sabemos nem se ela está viva.
— Te trouxe um café. — diz Kate.
— Obrigada, mas eu não consigo.
— Toma um pouquinho só. Ela te ama sabia?
— Eu sei Kate, mas ela escolheu não ficar comigo. Assim que ela estiver bem eu vou embora. — digo provando o café.
Kate segura minha mão e não diz nada. Elliot senta ao lado de Kate e a abraça.
— Ela vai ficar bem, baby. Ela tem que ficar. — diz meu irmão
— Familiar de Anastácia Steele. — diz um homem com roupa de hospital.
— Somos os pais dela diz Ray.
— Olá eu sou o Doutor John. A cirurgia acabou agora. Anastasia teve uma grave hemorragia devido a uma perfuração de uma artéria da coxa. Foi bastante difícil conter esta hemorragia, ela perdeu muito sangue e foi necessária uma transfusão de sangue. Além disso como Anastasia estava sem o cinto de segurança, ela sofreu um traumatismo craniano encefálico de alta gravidade e infelizmente as lesões em seu cérebro são muto extensas e por isso ela está em coma. Sinto dizer, mas o quadro é irreversível. Só nos resta aguardar.
— Como assim doutor? — questiono com medo da resposta.
— Dificilmente ela irá sobreviver. Eu sinto muito diz o médico.
Obrigada por lerem!
Deixem suas estrelinhas!
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