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Bônus III

Amores...cheguei!

Bora? estão preparadas?

Espero que gostem.

Bjs

Lu
😘

Pov Cross

Finalmente Grey vai ter o que merece. Confesso que foi mais difícil do que imaginei que seria, mas eu consegui.

Ter forjado minha morte foi a melhor ideia que eu poderia ter tido. Grey e seu bando de seguranças idiotas caíram perfeitamente e baixaram a guarda.

Assim que eu soube da existência de um filho eu tive a certeza de como causar dor ao Grey. Vou destruir esse homem, vou fazer com que ele implore para morrer.

Segui cada passo deles de perto, a onde eles iam eu estava. Acompanhei toda a gravidez, esperei pacientemente até a hora de agir.

Até na lua de mel eu os segui, num raro momento em que ele a deixou sozinha eu tive a ideia de deixar que Ana me visse. É claro que ele não acreditou, idiota! Vou roubar a filha dele bem embaixo do seu nariz e de quebra acabar com o casamento feliz.

Durante semanas eu vaguei pelo hospital onde a médica de Anastasia atende, em busca de alguém ideal para me ajudar no plano e por obra do destino em uma noite vi uma mulher sendo coagida por uma agiota.

Era o que precisava! Não foi difícil fazer ela aceitar quando adiantei metade do valor combinado a ela.

Após meses de espera, finalmente havia chegado o dia.

— Me aguarde Grey! — digo olhando a maldita foto do casalzinho.

Era para ser eu, era paraser tudo meu, a mulher, o dinheiro, a felicidade...

— Grey me roubou tudo, hora de retribuir.

Pego meu celular e disco para o número da mulher.

— Chegou a hora de agir.

—Ok, senhor. — ela diz com a voz trêmula.

— O nome da mulher é Anastasia Grey, é a filha dela que você vai roubar.

— Senhor, eu não sei se devemos. Estou com medo!

— Escuta bem sua vadia de merda, ou você faz tudo direitinho, exatamente como expliquei, ou eu acabo com sua vida.

— Eu vou fazer!

— Melhor assim. Estarei te esperando no lugar marcado.

Encerro a ligação.

Depois de uma longa espera no estacionamento do hospital, dentro do carro alugado, vejo a mulher correndo desesperada com o bebê nos braços.

Saio apressado do carro.

— Aqui está a menina, agora quero o que me prometeu.

Pego meu celular e disco para o meu braço direito e quase que imediatamente ele me atende.

— Pois não senhor.

— Deu tudo certo por aqui, mande preparar o jatinho.

— Para onde senhor? — ele pergunta e eu penso por alguns instantes.

— Holanda!

— Sim senhor chefe, mais alguma coisa?

Sim, arranje alguém para cuidar da menina e providencie todas aquelas merdas para bebês. Preciso dela viva para a transação. — digo e desligo.

— Tome! — entrego a grana e pego a criança — Desapareça! — grito e a mulher sai correndo.

— Olá meu potinho de ouro, você vai me render alguns milhões. Digo entrando no carro.

— Vamos! — ordeno ao meu motorista.

Aluguei uma casa no subúrbio da cidade, onde ficarei até a hora do embarque.

Assim que entro na casa vejo meu capanga me aguardando, ao lado dele uma bela mulher com curvas generosas e cabelo escuro.

Ela sorri para mim ao notar meu olhar lascivo.

— Chefe, essa é a Lilly, ela vai cuidar da menina para o senhor.

— Muito prazer, senhor. — ela diz

— O prazer deixa para mais tarde delicia, agora vá cuidar da criança.

Ela sai rebolando e eu dou-lhe um tapa na bunda. A vagabunda ri.

— E a segunda parte do plano?

— Tudo certo chefe, a bomba foi instalada e programada conforme o senhor pediu.

— Ótimo, vou descansar um pouco. Assim que a gostosa terminar com a menina, mande ela para o meu quarto.

Algumas horas depois, após uma transa deliciosa com a morena e algumas horas de sono, pego minha mala o ursinho e tiro uma selfie. Hora de fazer o Grey surtar.

Usando um número pré-pago mando a mensagem para o telefone dele. Agora a mulherzinha gostosa dele vai culpa-lo para o resto da vida.

Christian é um homem previsível demais, exatamente com pensei ele me retorna à ligação.

Conecto o bloqueador no aparelho e atendo.

— Ora-ora, Christian Grey! Estava esperando por sua ligação.

— Filho da puta! Cadê minha filha seu desgraçado?

— Dispenso seus elogios Grey. Escute bem, se você quer ver a sua amada filhinha novamente é melhor fazer exatamente o que eu mando. — ele diz em um tom debochado — Quero 10 milhões de dólares em dinheiro vivo.

— Não lhe darei um centavo seu desgraçado. Vou encontra você e quando o achar vou manda-lo pessoalmente para o inferno.

— Ou faz exatamente o que mando, ou pode dar adeus a pequena Phoebe.

— Seu desgraçado, não ouse encostar um dedo na minha filha.

— Acho que você não está em condições de exigir Grey. 10 milhões em uma hora. Ahh, já ia me esquecendo, quero que a doce Anastasia entregue o dinheiro. Tic tac Grey!

— Chefe, tudo pronto para a sua viagem.

— Ótimo, mandem todos se prepararem para sairmos.

Meu homem sai e eu cuido da próxima fase do meu plano. Disco para um velho amigo.

— Christopher como vai amigo? É Cross!

— Que prazer em ouvi-lo meu amigo. Diga-me que conseguiu a minha encomenda.

— E você tinha dúvidas, está aqui comigo. Recém-nascida e menina. Exatamente como pediu amigo.

— Minha mulher vai adorar saber. Vou preparar seu pagamento. Quando você chega?

— Amanhã estaremos ai!

— Te aguardaremos ansiosos.

Seguimos de carro até o aeroporto, evitando as vias principais, tudo para não sermos pegos.

Entramos pelo portão auxiliar que dá acesso a pista e para ao lado do avião.

Assim que subo a pequena escada dou de cara com a última pessoa que gostaria de ver aqui.

— Você?


Pov Taylor

Ainda não consigo entender como eu deixei tudo isso acontecer sob as minhas vistas. Se algo acontecer a pequena Phoebe não me perdoarei nunca.

O senhor Grey me confiou a proteção de sua família e eu falhei miseravelmente.

Toda a minha equipe está atrás de qualquer sinal que nos leve ao paradeiro da menina.

Quando ouvi a voz daquele maldito falando com o senhor Grey, fui tomado por uma raiva sem tamanho, mas agora não é a hora de nos deixarmos dominar, temos de ser racionais.

Meu celular vibra no meu bolso e faço uma prece silenciosa de que seja uma boa notícia.

— Taylor, descobrimos uma coisa.

— Diga logo Sawyer.

— Achamos uma bomba na sede da empresa. Nossos homens já estão trabalhando para desarma-la.

— Estou indo para aí.

Saio sem ao menos dar alguma satisfação ao me chefe. Preciso correr para pôr em prática a ideia que eu tive.

Dirigi feito um doido até a empresa, cada segundo agora é precioso.

Assim que me vê Sawyer vem me receber.

— Relatório. — digo sem rodeios.

— A bomba foi localizada no andar da diretoria, foi desarmada e retirada de lá. Evacuamos todo o prédio por segurança e os homens estão fazendo uma varredura.

— Bom trabalho Sawyer, agora preciso desta bomba.

Sawyer me entrega e saio de lá sem dizer nada. Entro no carro e dirijo até o aeroporto.

— Tem que dar certo. Por favor Deus!

Ao chegar consegui que um amigo me deixasse entrar na pista. Agora era só devolver o presente ao filho da puta.

Ainda correndo contra o tempo, instalei a bomba no compartimento de bagagem da aeronave e programei o tempo. Agora era só esperar o desgraçado chegar.

Ouço um barulho de carro se aproximando, me preparo para agir.

— Você? — ele se assusta ao me ver.

A primeira coisa que vejo é uma mulher com a pequena Phoebe em seus braços. Um alívio inunda meu ser, ela está viva e aparentemente bem.

— Eu mesmo, achou que seria assim tão fácil?

— Você não é páreo para mim e meus homens.

— A polícia está vindo para cá, saiam todos enquanto é tempo. — digo aos demais.

A mulher está parada, com os olhos arregalados de medo.

— Deixe a menina no banco e saia.

Rapidamente ela faz o que mando e deixa o avião.

— Tenho uma proposta para você, me entregue a menina e o deixo partir.

— Fácil assim?

— Fácil assim! — repito — Pode conferir, estou sozinho e desarmado.

Ergo meu paletó para mostrar a ele que estou falando a verdade.

Ao longe se escuta o barulho das sirenes da polícia.

— Você sabe que se eles te pegarem, dificilmente vai se livrar dessa.

Ando na direção da bebê, mas ele para a minha frente bloqueando o caminho.

— Por que está me ajudando?

— Não estou te ajudando, quero apenas a menina! — digo — Estou pouco me fodendo pra você. Anda logo Cross. Foge! Salva a tua pele.

Ele pensa por alguns segundos enquanto eu bolo um plano b para fugir antes que a bomba detone.

— Tudo bem, pode levar. — ele finalmente diz.

Pego a menina e saio do avião o mais rápido que posso. Quase que imediatamente a porta é fechada.

Me afasto apressado apertando Phoebe em meus braços para protege-la, os motores do avião são ligados e aeronave começa a se mover pela pista ganhando velocidade.

Vejo a polícia invadindo a pista, o senhor Grey desce do carro e corre desesperado atrás do avião.

— É esse o voo, depressa não deixe que decolem! — Clark grita.

Quando o avião levanta voo meu chefe cai de joelhos no chão e grita desesperado.

— NÃO...

O Senhor Grey cobre seu rosto com as mãos.

As labaredas do fogo tomam conta do pequeno avião enquanto ele cai.

— A minha filha...eu mal pude pegar ela no colo. Aaarghhhhh.... — grita ele enquanto eu me aproximo dele, mas ele não nota a minha presença.

— Senhor... — chamo, mas ele não me olha.

— Senhor Grey... — insisto — CHRISTIAN! — grito.

Ele levanta os olhos e finalmente me enxerga. Seus olhos vermelhos de chorar me encaram confusos.

— Sua filha, senhor. Eu a trouxe para o senhor! — digo tentando conter a minha emoção.

Obrigada por lerem! 🙏🙏🙏

Deixem suas estrelinhas🌟🌟🌟

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