Bônus
Oiii...olha eu por aqui de novo!
Fui desafiada pelo pessoal do DivulgaFanfics18 a fazer um bônus para comemorar o meu primeiro K de seguidores.
Estou muito feliz com essa conquista, significa muito para mim. Sou grata a todos que me apoaiaram e que incentivaram em especial minhas amigas.
Quero agradecer também a cada leitor, cada seguidor.
Chega de papo.
Vamos matar a saudade dessa FIC?
Espero que gostem!
Bjs
Lu
😘
🥂🍾🎆🥂🍾🎆🥂🍾🎆🥂🍾🎆
Pov Chris
Os anos se passaram e a correria do dia a dia tomou conta de nossas vidas.
Nossa empresa estava crescendo muito ao redor do mundo, o que exigia que eu me ausentasse mais do que gostaria.
Elliot também estava no auge da expansão de seus negócios. É...meu irmão idiota virou um grande homem e empresário de sucesso. Também, ai dele que não andasse perfeitamente na linha, Kate mata ele.
Minha irmãzinha Mia, se tornou uma famosa estilista. Sua marca está entre as mais badaladas do mundo da moda. Depois do seu término com Ethan, ela não se envolveu mais com ninguém, teve um ou outro affair, mas nada de sério.
Tanto sucesso entre os Irmãos Grey tinha um alto preço. Já não fazíamos mais os nossos encontros com toda a família, já não tinham as viagens para a casa de Aspen. O máximo que conseguíamos era fazer esporádicas chamadas de vídeo para que as crianças pudessem ver os avós e os tios.
Meus filhos estavam grandes, Minha Phoebe estava com 10 anos, linda e geniosa como sua mãe, meu Teddy tinha completado seus 4 anos, todos diziam ser uma cópia miniaturizada minha.
Todos os anos quando entram em férias eles pedem pela mesma coisa, viajar com toda a família. E a minha resposta é sempre a mesma.
Ano que vem a gente vai! Mas eu sei que meus filhos sabem que não é verdade.
Por que será que somos assim? O que nos faz levar a vida no automático? Vendo dia após o outro passar. Sempre prometendo que no dia seguinte vamos cumprir nossas promessas.
Meu celular toca e atendo sem olhar no visor quem está ligando.
— Grey!
— Isso é jeito de atender a sua mãe? — dona Grace me repreende exatamente como ela fazia quando eu era um menino.
— Desculpe mãe, estou no escritório trabalhando e nem vi que era você. O que posso fazer pela senhora?
— O que pode fazer por mim? — seu tom demonstra desaprovação. — Não sou um de seus clientes Christian. — eu suspiro e ela continua — Liguei para confirmar a presença de vocês no nosso baile.
— Mãe eu...
— Não me venha com suas desculpas Christian. Moramos na mesma cidade e raramente nos vemos meu filho. O tempo passa querido e não sei até quando Deus me permitirá estar aqui.
Suas palavras me ferem como punhal. Não gosto de pensar na ideia de que um dia meus pais não estarão mais aqui.
— Estou lhe intimando Christian Grey. Este ano não admito sua ausência e nem de seus irmãos. Quero minha casa cheia outra vez.
— Nós iremos mãe.
— Melhor assim! Até logo querido. Eu amo você.
—Também te amo mãe.
Ao finalizar a chamada fui falar com Ana em seu escritório. Quando abro a porta da sala da minha esposa sem ter batido, ela levanta seus olhos azuis intensos e raivosos na minha direção.
Ela está vestindo uma camisa de seda, levemente decotada que marca seus seios perfeitos, uma saia preta justa e seus saltos altíssimos.
O tempo fez muito bem a Anastasia, ela está ainda mais gostosa. Suas curvas mais acentuadas depois de duas gestações.
— Estou ocupada Christian. — ela diz séria.
— Não vou tomar seu tempo senhora Grey. Apenas vim avisar que sua sogra nos intimou a ir no baile de réveillon da família.
— Nossa achei que passaria o ano novo na empresa. — Ana diz irônica. — Fico feliz que sua mãe tenha conseguido lhe fazer entender que a vida não é só trabalhar. — Ana diz enquanto assina algum documento.
— Gatinha, eu sei que estou em falta com você e nossos filhos, mas as coisas estavam corridas e...
Seguro sua mão e a puxo para meus braços. Minha mulher passa seus braços ao redor de meu pescoço.
— Me perdoa, gatinha.
— Apelidos fofos esquecidos não vão diminuir minha raiva senhor Grey.
— O que posso fazer para resolver então senhora Grey?
Ela encolhe os ombros.
— Você vai ter que descobrir sozinho. Agora saia da minha sala, tenho que trabalhar.
— Eu vou, mas quero um beijo antes. — peço e ela me dá um selinho.
— É só o que você está merecendo.
— Ah é?! Pois sabe o que você merece? Que eu lhe coma em cima dessa mesa.
Em um movimento rápido eu a viro de costa para mim e colo seu corpo no meu. Massageio os seus seios sobre o tecido delicado da camisa, beijo seu pescoço e esfrego meu membro em sua bunda.
— Christian, eu não quero. — ela tira minhas mãos do seu corpo.
— Eu posso convence-la facilmente. — digo presunçoso enquanto outra vez levo minhas mãos ao seu corpo.
— Sei perfeitamente disso, mas eu não quero que faça. — Ana torna a tirar minhas mãos e se afasta.
Em todos estes anos de relacionamento, aprendi que é melhor ver Anastasia brigando e xingando do que vê-la triste.
E neste momento, tudo o que vejo em seu olhar é magoa e decepção.
— Tudo bem. Vou pra minha sala. — digo derrotado e saio.
Eu sou um idiota, estava tão preocupado em fazer a empresa crescer, em aumentar os lucros que esqueci do que realmente importava.
Vou corrigir isso agora mesmo.
— Suzanna venha até minha sala. — peço ao passar pela mesa dela.
— Imediatamente, senhor!
Ela se levanta e rapidamente me segue.
— Preciso que me ajude. Quero levar toda a minha família para uma viagem. Não sei bem para onde, mas quero que seja um lugar incrível e quero embarcar depois do baile.
— Vou fazer um compilado dos melhores destinos nesta época do ano e lhe encaminho por e-mail
— Obrigado.
Pouco tempo depois quando abri o e-mail de Suzanna me surpreendi com suas sugestões. Levei certo tempo para me decidir, mas depois de ter escolhido ajustei todos os detalhes necessários com minha secretária.
Alguns dias depois...
Nos últimos dias conforme havia prometido a mim mesmo, reduzi meu ritmo de trabalho, deleguei algumas decisões e com isso pude me permitir fazer coisas que há muito eu não fazia.
Sai para jantar com Ana, assistimos desenhos da Disney com os pequenos, conte historinhas e os coloquei para dormir.
Por falar em Ana, ela ainda está magoada, mas eu não tiro sua razão eu fui um idiota.
Hoje é o dia do baile e as mulheres da família resolveram manter a tradição e vão se arrumar todas juntas. Por isso desde cedo estamos na casa de meus pais.
Meu pai e Ray está jogando bola com Teddy no jardim enquanto Elliot e eu estamos tomando alguns drinks na varanda e jogamos conversa fora.
Mais tarde levei Teddy para tirar um cochilo e quando ele acordou, dei um banho nele e nos arrumamos. Meu filho estava amando ter esses momentos só nossos, e para ser honesto, eu também estava.
— Pronto, filho. Vamos ver se a mamãe e maninha estão prontas.
Descemos para a sala onde os Elliot, meu pai e meu sogro também esperavam por suas mulheres. Ethan e Eamon haviam chegado também.
— Eamon, quanto tempo. Como vai?
— Que prazer em vê-lo Christian, estou bem. E esse rapazinho como cresceu.
— Passa rápido.
— Eu que o diga. — Eamon olha para Ethan.
— Ethan, como você está cara? — abraço meu amigo.
— Tudo bem Christian. — ele parece nervoso.
Nossa espera não demorou tanto, logo elas surgiram lindas no alto da escada da mansão Grey.
Fiquei feito um bobo, olhando para a mulher que amo desde que eu era um menino. Lembrei das tantas outras vezes que a esperei neste mesmo lugar.
Ana estava radiante, um brilho diferente em seus olhos.
— Você está magnifica. — Beijei sua mão.
— Obrigada, você está perfeito também. — ela me dá um selinho — E você meu príncipe, está tão lindo meu amor.
Ana se abaixa para admirar nosso filho.
— Igual papai né mãe!
— Sim, meu amor, você está igualzinho seu papai.
— Será que a sua mãe pode ganhar um beijo?
— Claro mãe, a senhora está linda.
— Sempre cavalheiro. — minha mãe diz.
Enquanto todos se cumprimentavam fiquei observando Ethan e Mia, está era a primeira vez que se encontravam depois do término da relação.
Ela se manteve altiva enquanto beijava o rosto dele, mas eu conhecia Mia, podia ver em seus olhos que isso estava mexendo com ela. Já Ethan não escondeu sua cara de bobo por estar frente a frente com seu amor de infância.
Como de costume, uma tenda foi armada no jardim da propriedade, havia um palco em uma das extremidades e em frente a ele, uma pista de dança quadriculada. Ao redor, diversas mesas foram dispostas.
Tudo muito lindo e sofisticado como minha mãe gostava.
Taylor e Gail foram um dos primeiros casais a chegar, eles se casaram pouco depois do nascimento de Teddy e com isso ela deixou de trabalhar conosco.
Meu compadre e amigo era agora um empresário bem-sucedido, sua empresa de segurança cuidava das maiores personalidades do país.
Aos poucos nossos amigos e convidados foram chegando. Vieram também alguns membros da diretoria da empresa.
Os garçons circulavam pela tenda, oferecendo champanhe a todos. Peguei uma taça e ofereci a minha bela esposa.
— Não obrigada, vou tomar água por enquanto.
— Você está bem?
— Sim, estou.
Nossa filha estava na frente do palco dançando com as primas, enquanto nosso Teddy desfrutava dos mais variados colos.
— Vamos dançar? — peço a Ana e ela me estende sua mão.
Ana sorri como uma menina enquanto rodopiamos pela pista e eu me sinto grato por ser o causador disso.
— Gatinha, quando você vai me tirar desse castigo? — pergunto com minha melhor cara fofa.
— Foi você mesmo que se colocou de castigo, acredito que você tenha que sair dele por conta própria.
A puxo mais para perto e dançamos agarradinho por um longo tempo.
— Estou cansada, podemos nos sentar?
— Claro meu amor! — ofereço a ela meu braço para conduzi-la até a nossa mesa.
Assim que nos acomodamos, meu pai sobe ao palco.
— Boa noite a todos, peço que tomem seus lugares. Este velho que vos fala, gostaria de dizer algumas palavras. É um grande prazer recebe-los nessa noite. Estamos especialmente felizes hoje, pois depois de muito tempo conseguimos reunir os nossos filhos.
Meu velho pai, já com os cabelos grisalhos pela idade, olha na direção de nossa mesa onde meus irmãos e eu estamos.
— Estamos comemorando hoje o novo ano que se aproxima. 365 novos dias, que nos trazem uma nova chance de aprendizado. E se esse velho aqui puder dar-lhes um conselho, seria, amem mais, brinquem mais, abracem mais, deem risada, chorem, mas só se for de emoção. Façam o bem, para os outros e para si mesmo. Perdoem a todos que lhes fizeram mal, você não precisa carregar o peso dessa magoa. Deixe para trás tudo o que você não precisa, as emoções ruins, as tristezas, as dores. Guardem consigo somente o que faz bem. A vida passa rápido demais e um belo dia você vai se olhar no espelho e verá seus cabelos grisalhos e seu rosto terá as marcas do tempo. Agora quero falar com meus filhos. Elliot, Christian e Mia, eu os amo mais do que tudo e tenho muito orgulho do que cada um se tornou. Nunca se esqueçam de que o bem mais precioso que vocês têm é a família. Mesmo que a vida os afaste, sempre achem modo de estarem perto.
Olhos para meus irmãos emocionado, Elliot tenta disfarçar suas lágrimas enquanto Mia seca as suas discretamente.
— Desejo a todos um feliz ano novo. Aproveitem a noite! — meu pai finaliza e todos aplaudem.
O jantar começa a ser servido, Ana trás os pequenos que estavam correndo pela festa. E nós os ajudamos a comer.
Tudo está muito lindo e divertido. Todos conversando alegremente.
De repente, a voz de Ethan ecoa nos alto falantes.
— Boa noite a todos, peço desculpas por atrapalhar o jantar de vocês, mas gostaria de um minuto da atenção de todos. Em especial a sua, Mia.
Minha irmã que sempre tem algo a dizer está estática encarando seu antigo namorado.
Um coro de "Ahh" e "Ohh" se ouve.
— Eu não sou bom com as palavras e estou um pouco nervoso, mas eu não podia deixar esta oportunidade passar. Mia, eu sempre te amei, desde que você era apenas uma menina e ainda amo. E estou aqui hoje para pedir que volte para mim, que me aceite de volta. Eu não posso e não quero mais viver longe de você.
Mia cobre seu rosto banhado de lágrimas. Ethan desce do palco e se ajoelha na sua frente.
— Mia Grey, eu te amo! Casa comigo?
Ele estende uma delicada caixinha com alianças.
— Eu caso! — minha irmã se joga em seus braços e o beija enquanto todos aplaudem.
A festa seguiu cheia de alegria e emoção.
Quando o relógio se aproximou da meia noite fomos todos para o jardim para assistir aos fogos.
— Feliz ano novo minha gatinha. Eu te amo! Obrigada pelos dois filhos lindos que me deu.
— São três gatão. — eu encaro minha esposa confuso.
Ana pega minha mão e leva o seu ventre.
— Vamos ter outro bebê? — Ela assente — Aah eu te amo!
Abraço e a beijo várias vezes. Estou explodindo de felicidade e quero gritar ao mundo que serei pai outra vez.
Depois de levarmos Teddy e Phoebe para cama, voltamos para a festa. Agora estávamos somente a família.
Depois que contamos a eles sobre a gravidez todos comemoraram com um novo brinde. Resultado, com exceção de Ana todos estavam bêbados.
— Eu tenho mais uma coisa para contar, amanhã embarcamos todos para o Brasil. Eu estava devendo a Ana e as crianças uma viagem com toda a família.
— Brasil? — Kate pergunta anima e Mia bate palmas.
— Sim, Angra dos Reis!
— Obrigada gatão, eu te amo!
E lá estavam eles brindando outra vez.
Agora eu entendo, não há dinheiro no mundo que pague momentos como esse, não existe nada mais valioso que estar junto daqueles que nos amam.
Não sabemos o que a vida nos reserva, mas sabemos que haja o que houver estaremos sempre juntos.
Obrigada!
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