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Prólogo

Todos sabiam que os exércitos de Flumeridis estava marchando em direção a Anesamar. Os batedores já haviam reportado à Liviella e os soldados estavam posicionados. Arqueiros nas muralhas, homens para impedir o avanço do inimigo e os maiores trunfos de Anesamar: bombas escondidas em locais estratégicos, ao redor das muralhas, soldados posicionados nas saídas secretas dos túneis, que davam para o lado de fora da cidade, e a morte. Todas as armas eram ungidas com as escrituras das Artes das Sombras e pareciam sugar as almas dos mais fracos.

A trombeta ressoou. O inimigo havia chegado.

AVANTE! — Liviella bradiu. Sua voz tinha a força grave de uma general respeitada, ao mesmo tempo que carregava a harmonia da voz de uma mulher.

Os arqueiros posicionaram os arcos em direção aos inimigos. Uma trombeta, do lado de dentro das muralhas, foi tocada por um dos soldados, em plenos pulmões. Era o anúncio do exército de Anesamar e os batedores, escondidos nos túneis, poderiam atacar o exército de Flumeridis pelos flancos.

E então, um som alto invadiu os ouvidos da comandante e seu exército. Foi uma explosão forte e quente que os jogou para trás e fez seus corpos baterem contra as torres de abóbodas prateadas.

Ao se levantar, o que Liviella encarou uma destruição implacável. Grande parte das muralhas estavam em pedaços, as torres apresentavam assustadoras rachaduras e, o pior de tudo, uma carnificina se espalhava pelo horizonte, com vários soldados, de Anesamar, mortos.

Os poucos que restavam, de pé, estampavam medo em seus semblantes. Flumeridis avançava território adentro. A comandante soube, de imediato, que uma explosão daquela magnitude só poderia ter sido causada por alquimia.

Foi uma traição. Alguém vendeu os segredos de Anesamar para o inimigo!

A fúria ardeu sem sangue.

RESISTAM! — Ela gritou. — POR ANESAMAR! RESISTAM POR SUAS ESPOSAS, MARIDOS, FILHOS E IRMÃOS!

A guerreira avançou, empunhando a espada tomada por escrituras das sombras, e seus soldados a seguiram, inspirados por bravura.

Os olhos sagazes, de Liviella, identificaram Aurel, o comandante do exército de Flumeridis. Ele ordenava para que seus soldados entrassem na capital, cujas muralhas eram apenas ruínas. Sem tantos empecilhos, os movimentos dos inimigos eram livres.

Liviella abateu o primeiro ao mirar sua esbelta espada no pescoço do inimigo. Por não ter a força de um homem, a comandante preferiu investir em sua velocidade. Ela desviava com a precisão de um felino e nenhuma espada, maça ou martelo era capaz de a atingir. O segundo soltado também caiu, assim como o terceiro. Porém, com o sangue quente de uma batalha, não se atentou ao quarto inimigo, que a atingiu, com um martelo, na barriga. A cota de malha afundou em sua pele e os pequenos anéis se cravaram em sua carne. Ela recuou devido à dor e lutou para não se agachar e abaixar a guarda. O vômito veio e escapou, sujo de sangue.

Mas não era hora para medo ou dor. A comandante desviou do outro ataque e dançou, pela guarda aberta, do oponente. A ponta da espada entrou pelo seu olho esquerdo, exposto na viseira do elmo, e o matou.

Liviella correu, com toda a agilidade com que foi agraciada, e se aproximou de quem ela tanto queria: o general Aurel.

Porém, não foi sem custo. O ferimento, causado pelo martelo do soldado morto, doía e estava difícil se mover. A corrida cobrou o preço e fez suas pernas tremerem.

A comandante dançou, para invadir a guarda de Aurel, e atingiu o elmo dele. Mas o homem não recuou. Mesmo atordoado, ele foi capaz de erguer sua própria espada para se defender e empurrou a lâmina dela para longe. Seus olhos de águia sabiam que Liviella estava ferida, pois foi na barriga dela em que ele mirou seu chute.

A mulher tentou se esquivar, entretanto, a dor não permitiu. Estava cada vez mais lenta e sentia o sangue a banhar por debaixo da cota de malha.

O impacto do pé de Aurel a fez cambalear e cair no chão, de costas. O homem tirou o elmo, se agachou ao lado dela e segurou sua face. Havia sadismo em seus olhos e uma chama de vingança.

— Você se acha invencível, não é? — Indagou.

Aurel agarrou os cabelos de Liviella e esfregou o seu rosto no chão fragoso, ferindo sua pele e a fazendo arder. Em seguida, cuspiu na face da general e ficou de pé.

E a lâmina fria, da espada do general, perfurou o pescoço de Liviella.

Ela se engasgou com o sangue, que estava a jorrar por seu pescoço alvo. O sentiu subir pelas narinas e escapar pela boca. A última coisa que ela viu foram os olhos verdes do seu maior inimigo e seu sorriso satisfeito.

— Eu venci, mulher. Seu povo é meu agora. — Disse com aspereza.

E essas foram as últimas palavras que Liviella ouviu.

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