Nari estava em um canto daquele subterrâneo escondida, ela não estava ouvindo nenhum barulho que denunciava o dragão. E pensando em tudo em que viveu e que provavelmente o pai dela estava envolvido naquilo a fez desabar de chorar.

☆Flashback.
Castelo Ricci, North Blue, 2015.} Se forem sensíveis com cenas de problemas com o pai ou em casa, por favor, pule este flashback.

-O que tava achando quando falou aquilo com eles hein sua peste!-Alónzo gritava a levando pelo braço até o quarto de Nari, quando chegaram lá ele só a jogou no chão com um ódio tremendo.

-Papai, me desculpa.-A voz de Nari era um sussurro com soluços de choro.

-Desculpa? Depois de arruinar a minha reputação para a outra família? Eles são importantes sua burra, importantes!

-Eu não tô nem aí pai, para! Você não tá vendo o quão tá me fazendo mal?-O braço levantado pronto para um belo tabefe foi interrompido por sua mãe, Elordie. Que impediu, levando o tapa no lugar da filha.

-Mamãe!

-Ninguém terá medo de você, sua garota indefesa.

-Meu amor, tá tudo bem vai dormir agora; esquece tudo, seu pai só está com a cabeça fora do lugar, descanse eu te amo.-A expressão de Elordie era de tristeza por toda aquela vida infernal ao lado de Alónzo. Foi tudo o que sua mãe a disse antes de sair do quarto com seu marido.

-Quem teria medo de mim?-E ali, novamente, Nari dormiria chorando. Realmente, ninguém aguentaria viver no asilo em que Ricci Nari foi criada.

Fim do flashback.

...

Olhando para os esqueletos com nomes das meninas escritos em sua cabeça fez Nari pensar nas piores formas daquela garota morrer; Augustina. O que mais interessou Nari foi a coroa de diamantes que havia acima do esqueleto. Para que ela usaria aquilo e por que estaria ali, em um lugar daquele algo tão valioso?

Uma luz, como a luz radiante da Lua chamou a atenção de Nari fortemente, passou em formato de linha com brilhos, abrindo um caminho com paredes completamente diferentes, tudo era recheados de frases gregas com luas e estrelas desenhadas no fim de cada uma.

Nari, curiosa, seguiu o caminho da luz, apertando os punhos para que se caso isso fosse uma armadilha, ela estaria preparada. Um caminho longo, nunca chegava no fim, até Nari levantar seu iluminador e dar de cara com uma porta de concreto com claro, palavras gregas distintas.

"Κόλαση" "Φεγγάρι" "Ρωμαίος" "Βασιλιάς" "Κύριος" "Χαμένος" "Παθιασμένος", "Για εκείνον"

"Inferno", "Lua", "Romano", Rei", "Senhor","Perdido", "Apaixonada", "A por ele".

Tudo aquilo era estranho, ter palavras que pareciam um quebra cabeça era novo. A porta se abriu, e a luz foi rapidamente para o centro daquela sala, formou uma criatura feminina, uma mulher linda de cabelos loiros, olhos verdes grandes cativantes, sua pele era como a neve, a moça estava com um vestido branco longo com mangas de renda muito bem feitos e descalça.

-Você finalmente atendeu o meu chamado.-A moça quem Nari não sabia o nome falou.

-Quem é você e que chamado é esse?

-Ah! Me chamo Selene, em grego Σελήνη. Sou a deusa da Lua.

-Deusa?

-Você é muito desconfiada, Ricci Nari. Devia abrir seus olhos para quem está ao seu redor.

-Quem do tipo?

-Sabe de quem estamos falando. Eu também fui uma vítima daquele escroto. Todas nós.

-Estamos falando do Bianchi Leonardo?

-Inteligente. Você precisa matar o dragão para sobreviver.

-Aquele dragão é impossível de matar.

-Não estamos falando dela.

-É uma mulher? Ah tá.-Nari disse pensativa, como ela não viu que se tratava de uma fêmea?

-Eu também me apaixonei, muitos séculos atrás. Por ele, Bianchi Leonardo. Ele era adorável, educado e romântico, mas isso se acabou a partir do momento em que troquei alianças naquele dia. Bianchi não me amava mais, tinha eu como rainha, mas tinha várias esposas e filhos. Eu era a sombra dele, tudo que ele mandava eu obedecia, e continuará assim até alguém por um fim nisso, que no caso é você.

-Não tem como, Leonardo é jovem o suficiente para ter a minha idade, como assim séculos atrás?

-Ele é um deus diferenciado. Sempre teve ânsia de ser poderoso para que todas as pessoas baixassem suas cabeças para ele, Bianchi tinha sede de comandar um império, e o desejo dele se realizou.
Eu, uma tola cega de amor, concedi esse desejo a ele. Nós tivemos quinze filhos e em todas as vezes que nós iríamos ter relação, um pouco do meu poder era sugado, a cada beijo era sugado, e eu concordei com ele. Leonardo jurou de joelhos que isso era o certo a se fazer e eu acreditei. Até um dia eu morrer sem a chama ardente do poder em meu corpo, logo ele colocou uma de suas prostitutas em meu lugar, como a nova rainha. Quando eu morri eu fiquei para sempre como castigo, neste lugar como uma luz da noite, mas que as pessoas não dão importância alguma. Eu quero vingança.

-Vingança? Você quer Bianchi Leonardo morto?

-Eu quero todos dessa ilha imunda mortos, mas primeiro tem que matar Leonardo, para o meu poder voltar ao meu corpo e eu ser libertada, aí você pode deixar eu assumir daí.

-Não.

-Oquê?

-Não, não e não. Você não vai matar todos daqui por causa da sua burrice.

-Tá me chamando de burra?

-Tô.

Nari olhou para a mulher a sua frente, Selene usava uma espada de lua com um poder imenso de destruição, aquela espada era para ela? Iria enganar aquela mulher para se sair bem.

-Na verdade, não tô não, parando para pensar todo mundo é horrível nesse lugar, ninguém merece viver, então eu aceito matar todos.

-Uma boa garota é desse jeito, toma aqui.-Selene sorriu e entregou a Nari a espada brilhante como a luz do luar.

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Tá acabando....

Oiê! Sumidinha daqui, mas ok!

Votem bastante... Isso me motiva demais!

O capítulo de hoje tem total referência a música da Taylor Swift: "Who's afraid of little old me?" Essa música é icônica! Bjos VOTAAAA.