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Sem Saída

- Eu quero que você seja feliz. Por mais que seja com aquele...- Engoliu um impropério.
Soltei uma risada pelo nariz.
- Richard me odeia. - Uma parte de mim ainda acreditava que ele tinha me deixado a própria sorte de propósito no dia anterior.
- Talvez ele só odeie amar você.
Bom... Criar expectativas nunca é legal. Espera ai... Eu estava criando expectativas? Diabos!
Nicholas se levantou de súbito. Passando por mim.
Virei o pescoço. Na porta do restaurante estava um homem de camisa de algodão azul escura e calça jeans surrada, o cabelo crespo crescia para cima e para os lados. Precisava imediatamente de um corte.
Nicholas o trouxe até onde eu estava.
- Kimberlly, este é Brian. Ele é especialista em documentos falsos e... - Me levantei de repente quando Nicholas se dobrou ao meio.
- Não fala alto, cara! ou você mela o esquema.
Olhei para Brian de cara amarrada. Nicholas pareceu tentado a retribuir o murro no estômago, porém se conteve.
- Vamos, Kim. Eu disse, preciso te mostrar uma coisa.

Tínhamos entrado no Toyota de Brian e pegado uma estrada de chão. Agora estávamos a poucos metros de um depósito, parecia um ferro velho abandonado. Desci do veículo.
- Não ande na frente - Brian colocou a mão no meu ombro. Me esquivei de sua pegada.
Não tinha ido com a cara do sujeito e ponto.
Nicholas me puxou para perto, falando no meu ouvido.
- Isso daqui pertence ao Dornas.
Parei de andar.
- O quê!? - Brian me olhou de esguelha. Nada boa sua expressão - E o que você pretendente fazer aqui? Se matar?
- Se você não fizer sua namoradinha se comportar eu juro que vou me estressar com ela, camarada. - Rato de esgoto imundo. Quem ele pensava que era?
- Fale baixo Kim... - Pediu - Olha, Dornas esconde algo grande aí dentro. Ele mexe com coisas ilegais.
- Como sabe disso?- Questionei
- Por quê tem guardas vigiando de todos os lados. Está vendo ali? - Sim. Eu estava
Do outro lado dos entulhos um homem fazia ronda. Outros quatro estavam parados. Dois de cada lado velando as entradas do depósito. Estávamos no meio das árvores. Camuflados o bastante pelas folhagens, para não sermos notados.
- Se eu arrumar uma maneira de chantageá-lo não precisarei fugir.
Oh-oh.
- Você deve estar de brincadeira! Esse cara parece ter algum tipo estúpido de autoridade. Você acha que conseguiria chantageá-lo? Acha que ele não está preparado para qualquer um dos seus truques?
Nicholas hesitou por um segundo, porém continuou firme.
- Brian acha que tem barras de ouro ilegais aí dentro.
Olhei para o maluco do blackpower.
- O que lhe faz pensar isso? - Perguntei desconfiada.
- Já trabalhei pra ele.
- E vocês acham que é tão simples entrar aí, roubar o ouro do cara e chantagear ele depois?
Brian riu.
- Não vamos entrar aí. Vamos tirar fotos do local e ameaçá-lo.
Olhei para Nicholas incrédula.
- Já temos uma boa quantidade de imagens onde ele aparece fazendo coisas bem suspeitas... Vamos entregar à polícia.
Eles estavam de gozação. Só podia!
- Se ele é mesmo tão poderoso assim como parece. Quais as chances de ele não ter alguém infiltrado na polícia?
Eu não subestimava mais nada!
Brian revirou os olhos.
- Você fantasia demais!
Fantasio, é?
- Ela tem razão - Nicholas ponderou.
- Obrigada! - Aaah! Finalmente ele entendia meu ponto.
- Ele não tem um infiltrado na polícia! - Afirmou o Blackpower.
Bufei.
-Estou só avisando. Façam o que acharem melhor. O problema não é meu.
Meu Deus, eu estava agindo de uma maneira um pouco infantil, assumo.
Olhei para Nicholas.
- Por quê me trouxe aqui?
Ele olhou para o companheiro como se pedisse permissão para falar.
- Brian achou que fosse uma boa ideia você ter conhecimento do plano, caso algo aconteça a mim ou a ele... - Sua expressão se suavizou e ele passou a mão pelo meu rosto - Não se preocupe, nada vai acontecer com você. Não vou deixar. Mas se a chantagem não der certo... e se fugir não der certo também...Precisamos que você entregue as provas de que Dornas é um filho da puta.
Ri sem humor algum.
- Traduzindo: Se ele matar vocês dois eu vou ser encarregada de entregar o trabalho sujo dele.
Como se minha vida já não fosse muito turbulenta.
- Mais ou menos isso. Mas se o plano der certo não será necessário.
Se...
- Por quê você não foge de uma vez? Seria mais prudente.
Bem irônico vindo de mim, que a poucos minutos tentava convencê-lo a fazer totalmente o oposto, mas a história só piorava.
Nicholas riu.
- Eu sei. Mas não posso partir sem saber se realmente fiz tudo o que pude para ficar.
Ah, ele era um idiota poético. E isso sempre me deixava sem argumentos. Droga.

Nicholas me deixou em casa. Não queria voltar para o hospital. Naquela noite nem minha mãe ficaria lá. Todos nós precisávamos de um descanso.
Becca mandou um e-mail me convidando para sair, acabei recusando. Não ia deixar minha mãe sozinha, fazia muitos dias que ela não dormia em casa.
Já passava das onze da noite quando a campainha tocou. Eu estava aninhada em seu peito, no sofá, assistindo a uma série da qual não prestei a mínima atenção. Apenas aproveitava o momento. A tempos não ficava a sós com a mamãe. Eu sentia falta dela. Tanta falta!
- Acho melhor ver quem é - Levantou as sobrancelhas.
- Não estou esperando ninguém- Murmurei com preguiça de sair de seu conforto.
- Vai deixar seja lá quem está atrás daquela porta, de dedos dormentes de tanto insistir? Esses não foram os modos que te dei.
Aaah. Com uma preguiça demasiada me levantei arrastando os pés.
A campainha tocou novamente. Santo Deus! Onde era o incêndio?
- Já vai! - Gritei procurando a chave da porta.
Espiei pelo olho de vidro da porta. Ah, que inferno!
Abri a porta segurando firme para não suspirar.
- Richard. - Seus cabelos estavam ensopados. Ainda usava a roupa de trabalho, o terno e sua fiel gravata.
- Me desculpa pelo horário. É que se eu ficasse mais dois minutos lá em casa eu iria explodir.
Eu também explodiria se tivesse Diane como mãe.
- Como sabia que eu estaria em casa? - Perguntei coçando o queixo
- Era um risco a correr - Deu de ombros- Está sozinha?
Olhou para dentro de casa. A TV ligada.
- Estou com a minha mãe.
Sua expressão murchou.
- Ah!- Limpou a garganta- Hã...Qual é a do seu pijama?
Olhei pra baixo. Bom, aquilo certamente ficaria ridículo até para uma criança de seis anos. Pelo menos era confortável e quente.
- É dos Minions - Apontei para o bixinho amarelo de um olho só estampado no tecido branco.
Richard franziu a testa de uma maneira engraçada.
- Dos Míni...O quê?
Arregalei os olhos chocada e em seguida ri.
- Não creio Richard Laurent! Você não sabe o que é um Minion?
Santa mãe da Pixar! Este homem estava me dizendo que não conhecia o mundo fascinante dos serzinhos amarelos e engraçadinhos. Precisávamos mudar isso! Tipo, urgentemente.
Puxei Richard pra dentro.
- O que é isso?- Perguntou debochando de mim quando o empurrei pra dentro, contra a parede - Algum tipo de assédio? Eu gosto disso, Drayton.
Dei dois passos pra trás em uma distância saudável.
- Não é nada disso! Só quero corrigir um erro.
Seus lábios se esticaram em um sorriso provocador.
- Sua mãe está em casa...
Minha nossa! o que havia dado nele hoje para estar tão saidinho?
- Fecha a boca Richard! Vamos assistir um filme.
Revirou os olhos.
- Não gosto de filmes. - Ele falava sério - Mas esse era o erro que você queria corrigir?
Dei de ombros.
- Vamos assistir, Meu Malvado Favorito!
- Por quê o título não me impressiona? Do que se trata? Ação? Drama? Terror?
- Bom... É uma animação.
Suas sobrancelhas se levantaram.
- Não me diga que é um desenhinho... Ah! A julgar pelo pijama...
Sorri largamente e o puxei até a sala. Minha mãe me encarou do sofá com uma expressão, tipo " O que pensa que está fazendo? "
Richard pareceu meio sem jeito. E minha nossa! Que... fofo! Eu nunca tinha visto suas bochechas ficarem tãoooo vermelhas.
- Oi, sra.Drayton... Eu... Hã, prazer, Richard Laurent - Foi até ela e esticou a mão.
Eu poderia ficar ali vendo ele procurar as palavras certas,mas resolvi ser misericordiosa e interceder por ele.
- Eu estava convencendo o Richard a assistir um filme com a gente.
Minha mãe sorriu meio insegura.
- Oh! Que ótima ideia - Não soou nada sincera com isso - O prazer é todo meu Richard. Não repare na zona da casa, não venho aqui a alguns dias e parece que Kimberlly não liga para a bagunça - Me olhou com reprovação.
Richard se limitou a rir enquanto eu queimava de vergonha.
- Eu acho melhor voltar outra hora tenho uns negócios para...- Richard começou.
- Mãe, acredita que ele não sabe o que é um Minion? Inaceitável, não é? É quase como não saber quem é o Batman
- E por um acaso esses troços dos quais você tanto fala são super heróis? Porque com base no seu pijama... Eles me parecem meio retardados.
E então pareceu se lembrar da presença de minha mãe e imediatamente calou a boca.
- Você está exagerando um pouco, Kimberlly - Minha mãe disse rindo.
- E quando é que ela não exagera? - Richard riu do próprio comentário. E ele disse aquilo de uma maneira tão simples que pareceu que conhecia tudo em mim. Cada hábito, cada segredo. Como se pudesse saber o que eu estava pensando.
Minha mãe me olhou com curiosidade e bocejou alto. Tão melodramáticamente que tenho certeza de que qualquer um perceberia o quão falso aquele gesto havia sido.
- Acho que estou com sono, querida.
Semicerrei os olhos. Minha mãe era uma mulher esperta. Será que estava tão na cara assim que eu me encontrava caindo de amores por Richard ou ela simplesmente estava me dando privacidade porquê ela é esse tipo de mãe?
Atravessei a sala. Ele ajudou a colocá-la na cadeira de rodas e em seguida na cama.
Eu queria passar mais tempo com a minha mãe, porém não dava pra lutar contra a força borbulhante dos meus sentimentos. Caramba! Eu estava jogando as cartas na mesa àquela noite. Mas eu nunca teria coragem de admitir ao Richard o que eu sentia naquele momento.
Era constrangedor demais. Cenas rodopiavam pela minha cabeça. Belas fantasias eróticas.
Me sentei no sofá, estabelecendo uma certa distância e cliquei no menu de buscas da Netflix.
Abracei meus joelhos enquanto Richard brincava com uma xícara em miniatura. Parte da decoração barata da mamãe.
Ele parecia um anjo. Um anjo assustadoramente bonito.
O filme começou. Já havia assistido a ele incontáveis vezes com Cibelly. Era seu filme favorito.
- Sua irmã está sozinha? - Richard perguntou.
Olhei pra ele por alguns segundos.
- Os médicos estão cuidando dela.
- Sua mãe pareceu não gostar da minha presença.
Porém havia nos deixado a sós...
- Ela só está insegura. E além disso, ela gosta muito do Nicholas.
Me arrependi do comentário. Ele poderia pensar que eu estava insinuando que ele ameaçava tomar o lugar que um dia foi de Nicholas e isso seria embaraçoso, mas Richard não pareceu notar.
Tirou os sapatos e os posicionou aos pés do sofá, em seguida tirou a meia. Fiz uma careta. Ele parou no meio do movimento e sorriu.
- Estão limpas, se é com isso que está preocupada. - E jogou uma das meias na minha cara.
Soltei um gritinho, pegando a meia no ar antes que acertasse meu rosto.
- Você é ridículo!
Balançou a cabeça.
- E você é uma bobona. Estamos kits?
Mostrei-lhe a língua .
- E não tem maturidade nenhuma pelo visto - Estalou a língua em desaprovação.
- Pode ficar quieto e assistir ao filme?
Ele não disse mais nada e confesso que fiquei triste em saber que ele desistiu tão facilmente da discussão. Talvez tivesse apenas concluído que não valia a pena.
Tinham se passado alguns minutos de filme e Richard parecia entediado. Eu repassava as falas dos personagens mentalmente. Até mesmo as do Kevin do Stuart e do Bob.
A risada de Richard me pegou de surpresa. O fitei com curiosidade mas ele não me encarou de volta. Estava olhando pra tv.
Alguma coisa nessa última semana tinha mudado, além da minha rotina, claro. Mas me refiro ao homem sentado ao meu lado no sofá. Aquele não era o mesmo homem que tinha me chamado de cega na primeira vez em que nos vimos. Seu lado irritantemente mau humorado ainda permanecia ali, lá no fundo. Porém ainda ali. Mas alguma coisa nele havia de fato mudado. Richard me parecia leve. Como se todas as preocupações que costumavam manchar seus olhos tivessem evaporado.
Como se pudesse saber que eu o observava pelo canto do olho, ele se virou. Completamente de frente pra mim. As pernas cruzadas em estilo borboletinha.
Perdi o fôlego. Ele era tão incrível...!
- Você tem um péssimo gosto, Drayton.
Sorri de leve.
- Você estava se divertindo.
Deu de ombros indiferente.
- Tanto faz.
Encolhi os dedos dos pés. Quando ele me olhava tão profundamente era como se conseguisse ultrapassar minha alma. Como se segurasse meu coração com a ponta de seus dedos. E quando seus lábios se repuxavam para o lado e um sorriso torto aparecia, meu cérebro se transformava em gelatina e era quase impossível me deter. Era quase impossível não querer tocá-lo, era quase impossível não fazer o que fiz em seguida. E oh meu Deus eu me arrependeria tanto disso.








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