CAP 32 - Almoço de domingo em família
O som da água do chuveiro cessou e foi quando apaguei as abas do aparelho apressadamente devolvendo o celular a mesa de cabeceira, eu sai do quarto rapidamente voltando até a cozinha e voltando a minha a atenção as panelas .
Eu era péssimo em disfarçar que estava futricando e por isso não fiquei no cômodo, era mais fácil fingir que eu não estava aprontando se estivesse longe da arma do crime , no caso o celular .
Estava cortando alguns tomates quando o loiro retornou a cozinha com um sorriso no rosto , como poderia agir como se tudo estivesse normal? Como poderia fazer algo assim ?
Ele me abraçou por trás , estava cheiroso, e tudo que eu conseguia pensar era no meu namorado agarrando outra pessoa daquela forma , mesmo não querendo era isso que vinha a minha cabeça.
Eu não queria expor logo de cara as minhas desconfianças já que se ele arrumasse uma desculpa boa seria eu a passar por ciumento e exagerado .
—Você parece tão tenso amor. - ele disse com a voz manhosa perto da minha nuca , sua respiração quente me fez arrepiar por inteiro enquanto sentia o peso das suas mãos apertarem os meus ombros.
—Foi uma semana cansativa . - eu disse baixo . —Amor não.. agora não.. - disse enquanto ele começava a chupar meu pescoço.
—Porque não jujuh ? - ele insistia deslizando a língua pela minha pele.
—Eu estou com uma faca na mão, quer que eu me corte ? - perguntei com um sorrisinho ao senti-lo morder a minha orelha .
—Deixe aí vai . - ele diz manhoso .
—Você não está com fome ? - perguntei deixando a faca em um canto do balcão.
—Você mata a minha fome . - ele disse me virando de frente com um sorriso malicioso.
Suas mãos apertaram com força a minha cintura enquanto ele me beijou , a tempos ele não me beijava com tanta vontade, senti seu pau já duro roçar ao meu , sua língua tocava a minha e sua mão deslizava pelo meu corpo , senti ele puxar minha camisa pra cima e foi só assim que a boca dele se afastou da minha por um breve segundo.
Agora estávamos ambos apenas de Short moletom, o loiro me beijou uma segunda vez tão intensamente quanto a primeira e então senti o apertar dos seus dedos no meu membro e aquilo me fez soltar um gemido baixinho.
—Tem certeza que quer que eu pare ? Você parece estar gostando bastante. - ele diz deslizando as pontas dos dedos sobre a minha glande.
—Você é um safado Rhael . - eu disse manhoso e foi quando ele se abaixou na minha frente, deslizando a língua pelo meu abdômen.
Quando ele baixou meu short e o retirou, logo começou a me chupar , era como se tudo que estivesse atormentando os meus pensamentos desaparecesse , sua língua macia e quente deslizava pelo meu membro enquanto meus dedos apertavam aquelas madeixas loiras .
Seus movimentos de vai e vem me deixava ainda mais excitado e era bom pra caralho sentir o meu pau tocar sua garganta , gemidos baixinhos deixavam a minha boca e minha respiração entrava em um ritmo lento .
O puxei pra cima pelos cabelos e ele me olhou com reprovação como se não quisesse sair de lá mais a dor obrigasse , beijei seus lábios com desejo e foi na sua boca que eu comecei a aliviar o meu ódio era um beijo e uma mordida , a primeira vez ele se encolheu um pouco mas não recuamos apenas grunhiu baixinho , deixei seu pescoço todo marcado pelos meus chupões e aquilo levaria dias pra sair , me abaixei vagarosamente pelo seu corpo enquanto deslizava a minha unha com força pelo seu tórax e abdômen.
Eu desci seu short e o seu pau logo pulou batendo contra os meus lábios o que me fez dar um sorrisinho malicioso, e então eu comecei a chupa-lo devagar , aumentando o ritmo devagar , sentindo seu pau pulsar na minha boca , engolia cada vez mais sentindo o apertar dos seus dedos no meu cabelo , logo ele estava bem úmido pela minha saliva .
O loiro me puxou pra cima e me virou de frente para o balcão, ele ficou quietinho por um segundo enquanto admirava a minha bunda e eu sabia disso pois estava vendo o seu reflexo na janela escura logo a minha frente, ele me pegou completamente de surpresa com um tapa forte na minha nádega , senti meus olhos se encherem de lágrimas no mesmo instante mas não disse nada , apenas um grunhido.
Ele alisou onde tinha batido e provavelmente estava vermelho , foi visível o sorriso em aprovação nos seus lábios.
—Está quietinho , foi muito forte ? - ele perguntou preocupado beijando a minha nuca .
Pude sentir o seu pau roçar entre as minhas nádegas naquele momento.
—Está tudo bem . - eu disse com a voz um pouco falha já que ainda sentia a região queimar .
—Você é bem resistente . - ele diz baixo mordendo a minha orelha e aquilo me deixou novamente arrepiado .
—Eu tento . - disse com um sorrisinho pequeno .
Senti ele se forçar devagarzinho pra dentro de mim , centímetro por centímetro e quando me preencheu escutei o estralar da sua mão na minha bunda uma segunda vez , mais suave um pouco, nessa ele havia conseguido me tirar um gemido de prazer.
O loiro deslizou a outra mão pelo meu tórax e então a pousou sobre o meu pescoço, sem apertar apenas a firmou ali , Rhael começou a se mover devagar e era impossível não gemer com ele em meu interior, seus dedos vez ou outra apertavam suavemente o meu pescoço e era bom, nossa como era bom, sua destra apertava a minha bunda enquanto ele estocava cada vez mais rápido e mais fundo, seus gemidos roucos e grossos me levavam a loucura.
—Eu..eu.. - estava sem fôlego pra completar a frase.
Foi quando o loiro se retirou de dentro de mim e me virou pra ele me beijando intensamente, senti ele segurar nossos paus na mesma mãos e começar a nos masturbar ao mesmo tempo , sua língua tocava a minha quando gozamos juntos unidos em um gemido breve que exalava desejo e contentamento .
Rhael me puxou pra cima e eu entrelaçei minhas pernas ao redor da sua cintura, ele desligou o fogão e então foi em direção ao quarto nos levando pro box do banheiro , assim que ele ligou a água nossos corpos começaram a de molhar em conjunto .
Ele ficava ainda mais lindo com aquelas madeixas loirinhas úmidas coladas a testa , seus olhos azuis eram ainda mais bonitos e brilhantes naquele momento e eu com certeza estava com um sorriso bobo no rosto ali de frente pra ele .
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MAX NARRANDO*
A noite de sábado havia chegado e eu estava encolhida deitada no sofá da sala , a casa estava silênciosa já que Julian agora ficava a maior parte do tempo na casa do Rhael e o meu pai e Ricardo ainda não haviam chegado de viagem.
Mesmo que eu não quisesse aceitar eu sabia que a Yas tinha mesmo me deixado , sabia que ela tinha viajado hoje de manhã , eu não recebi um adeus , um tchau e nem nada do tipo , ela simplesmente foi embora e mesmo que eu saiba que ela tem motivos pra isso ainda não fazia doer menos .
Meus olhos estavam úmidos enquanto eu abraçava meus joelhos e ouvia minha playlist tocar The scientist-Coldplay a cada frase mais as lágrimas desciam.
Foi quando ouvi o som da porta se abrir e meu pai e Ricardo entraram animados , apressadamente limpei as lágrimas no meu rosto .
—Max querida está tudo bem ? - meu pai perguntou assim que me viu .
—Você não parece bem Max , está se sentindo mal ? - Ricardo me olhou preocupado .
—Eu estou bem, que bom que estão de volta. - eu disse com a voz um pouco embargada . —Eu vou pro meu quarto se não precisarem de nada . - disse me levantando e pegando o meu celular e então segui pro andar superior.
Eu me joguei na minha cama assim que entrei no cômodo, me sentia um caco , o único som que eu ouvia era o da minha respiração e ele era falho e triste assim como eu me sentia naquele momento.
Alguém bateu a minha porta , permiti que entrasse mesmo sem saber quem era e foi quando Ricardo adentrou o cômodo e fechou a porta atrás das suas costas.
—Está assim por causa da sua namorada não é ? - ele perguntou baixo se sentando mais ao final do meu colchão.
—Como sabe ? - perguntei voltando meus olhos em direção a ele .
—Digamos que eu conheço bem o olhar do abandono e mais ainda o do desespero. - ele dá um sorriso fraco.
—Meu pai é uma pessoa de sorte por ter o senhor , é um bom homem .
—Você também é uma boa pessoa Max , mas as vezes as pessoas .. elas escolhem seguir sem a gente e o que nos resta a fazer é tentar superar e fazer isso bem feito. - ele tinha um sorriso pequeno.
—Eu deveria ir atrás dela , provavelmente ela ficaria se eu pedisse , pelomenos eu queria muito que ficasse. - eu disse com a voz chorosa , meus olhos já estavam molhados de novo.
—Talvez devesse , mais você não foi até agora , e porque não? Talvez seja porque sabe que se ela quisesse ficar teria simplesmente ficado.. e não estou dizendo isso pra te fazer sofrer , estou dizendo porque é o que eu diria pro meu filho , quando as pessoas escolhem nos abandonar Max é escolha delas e nós.. nós somos obrigados a seguir a diante por mais que doa , por mais que seja triste e difícil. - Ricardo diz e eu o abraço, aquele foi um dos abraços mais apertados que eu recebi na minha vida e foi um dos extremamente necessários.
—Obrigada. - eu disse baixo enquanto me afastava e ele então piscou pra mim com um sorriso pequeno.
Ricardo se levantou e caminhou até a porta e foi quando ele olhou em minha direção.
—Seu pai está preparando o jantar , ele tá fingindo que aprendeu a cozinhar alguma coisa que não lembro o nome com cerveja , venha jantar com a gente depois está bem ? . - ele diz e então sai pela porta .
Quando a manhã de domingo chegou eu acordei pouco mais de dez da manhã, eu tinha ido dormir extremamente tarde então não me julgue , eu me levantei sem vontade e fui até o banheiro que ficava ali no quarto mesmo , escovei os dentes, tomei banho , pentiei os cabelos e então retornei ao quarto me vestindo de forma confortável , pela primeira vez desde que a minha puberdade eu coloquei uma sandália baixa ao invés de um salto alto , era uma sandália até esquecia dentro da minha sapateira .
Eu desci as escadas a passos lentos e desanimados enquanto ouvia a conversa animada dos três homens da minha vida vindo da cozinha.
—Ainda bem que vocês cozinham . - eu disse assim que cheguei ao cômodo.
—Se dependessemos dessa gata morreriamos de fome né bela adormecida . - Julian diz com um sorriso vindo me abraçar, ele teve que se abaixar bem mais já que eu estava de rasteirinha , notei seus olhos descerem até os meus pés mas ele não disse nada , apenas continuou com o sorriso gentil de antes .
—Oque estão preparando de gostoso aí? - perguntei curiosa.
—O meu sogro resolveu fazer um tal de .. como é mesmo o nome sogrinho ? - Rhael perguntou animado enquanto cortava alguns tomates.
—Vatapá de frango , Nando está fazendo um arroz soltinho e os meninos a salada . - Ricardo diz com um sorriso .
—Arroz soltinho o meu pai ? Haha Ricardo é melhor a gente ficar longe desse arroz . - eu disse com um sorrisinho jogando um beijo pro meu pai que riu . —Oque querem que eu faça?
—Suco , por favor . - Julian diz beijando minha testa e voltando a cortar a couve .
Quando tudo estava pronto a mesa posta nós almoçamos juntos assim como fazíamos sempre que eles não estavam de plantão, era bom ter todos assim reunidos a mesa .
—Nós queríamos dizer uma coisa . - meu pai diz assim que terminamos de comer .
—Vocês já moram juntos então não deve ser isso . - eu dei um sorriso pequeno .
—Talvez vão casar . - Rhael diz animado .
—O último casamento anunciado nessa mesa ainda não saiu . - Ricardo diz com uma risadinha.
—Xiii Rhaelzinho foi indireta em . - eu ri .
—Ninguém manda eu namorar um gatinho arisco. - o loiro diz com um sorrisinho.
—Vamos contem. - Eu falo .
—Nós , em conjunto .. eu e o Nando .. - Ricardo gaguejou um pouco.
—Nós queremos adotar uma criança , fomos vê-la nessa viagem e é um ótimo garoto ,mas , queremos a benção de vocês antes afinal somos família. - meu pai diz com os olhos marejados.
—É claro que a gente apoia . - Julian diz com um sorriso largo .
—Claro que sim . - meus olhos estavam úmidos . — Viu vão me fazer chorar assim .
—Vocês são incríveis. - Ricardo diz com os olhos úmidos.
—Temos que tirar uma foto pra registrar esse monte de olhinhos úmidos , o meu celular tá lá no quarto, me empresta o seu Rhael ? - disse ao loiro que estava sentado ao meu lado .
—Claro aqui . - ele disse me entregando o aparelho, eu então coloquei na câmera frontal e então bati uma selfie pegando todos na mesa .
Estava prestes a bater a segunda quando uma notificação chegou e eu cliquei nela sem querer , era uma mensagem de voz e começou a rodar naquele momento , por mais que eu tentasse pausar eu não conseguia , coloquei o celular sobre a mesa e pedi pra que ele desligasse e foi quando o áudio começou a rodar "Porra cara você passou a semana comigo e agora me ignora no fim de semana ? Esses alunos de medicina são muito cuzões mesmo". Quando olhei pro meu amigo seus olhos estavam marejados e o restante das pessoas ali estavam em completo silêncio.
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