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7. Desenlaces forçados

O que sucedeu naquele fatídico dia foi uma mistura de infelicidade e constrangimento. O primeiro, para Manuela e o segundo, todo de Kadu.

Os dois não ficaram muito tempo no mesmo lugar que Dinha, ele sequer tinha cara para encará-la, ainda mais estando junto com Manuela. Não fez mais do que sua obrigação, mas foi mais do que o suficiente para colocar a pulga atrás da orelha da namorada e fazer com que ela perguntasse "Quem era aquela menina com o cabelo colorido?".

Kadu poderia ter inventado mil desculpas, poderia ter dito que era qualquer pessoa no mundo, porém, sabia que aquele era seu empurrão para contar a verdade. Ele passou a semana inteira buscando uma forma de dizer para Manu o que havia acontecido e ali estava a sua chance. Aquele era o momento de pegar todas as palavras não ditas que coçavam em sua garganta e toda vergonha que sentia por ter traído uma garota tão incrível e que ele gostava demais para achar que merecesse algo do tipo.

— Acho que não tem forma fácil de falar isso, — quando soltou todas as sílabas, Manuela já prendeu a respiração, sabendo o que viria em seguida. — mas eu te traí. Eu beijei ela tem uns dias. — Logo que ela ficou calada, Kadu achou que deveria prosseguir. — Não acho que isso vá importar muito nesse momento, mas... eu tava criando coragem pra te contar isso, porque eu fiz uma merda enorme e não tem conserto.

Eu não precisava derrubar tetos em ninguém. Kadu estava conseguindo fazer isso por si só e pelo que captei de Manuela... A barra pesou e o limite foi estourado. Não que ela tivesse gritado com ele, jogado objetos em sua direção e feito um circo; a coisa era tão intensa que a pobre Branca de Neve sequer conseguiu esboçar uma reação física fora cair sentada na cama e olhar para o vazio durante longos minutos. Minutos esses em que ele realmente não soube o que fazer.

E agora, José?

Foi então que eu entendi. Entre as emoções ruins e o silêncio forçado, o que fizera Manuela ruir era tão simples quanto contar até dez. Eu não havia prestado atenção (nunca presto quando estou com alguma missão em mente), mas era tão óbvio quanto a chuva que caia e o sol que brilhava. No entanto, o arco-íris lá fora era uma mentira, enquanto o que ela sentia por Kadu, uma verdade indiscutível: o amava.

Só que não era para ter acontecido assim. Quando não tem o meu dedo no meio, não vira amor. A regra é clara, assim como no futebol, no amor. Eu controlo. Porém, não aquilo.

Procurei saber se o mesmo valia para Kadu, vasculhei entre todos aqueles sentimentos negativos e de arrependimento que vinham dele. Incessantemente, cavei as zonas mais profundas de seu coração e de sua mente e de tudo que ele respirava e suspirava. E lá estava minha resposta.

Manuela amava sozinha. Kadu não amava ninguém.

Aliás, como poderia? Se amasse alguém naquele triangulo doido, de fato, a confusão toda jamais teria se instalado e jamais estaria fazendo Manuela absorver aquela noticia de forma tão intensa. Contudo, era isso: amar, não ser amado. E se tinha algo que aquela garota sabia fazer de melhor era entender como o amor funcionava.

— A gente vai terminar.

— Eu sei — ele respondeu, a um passo de desabar. Não queria perdão, não queria ficar amigos. Era um covarde e sabia disso o suficiente para que deixasse ela fazer o que bem entendesse. 

— Eu não... Eu não sei o que aconteceu entre vocês pra virar isso, mas não quero ficar no meio do que quer que isso seja. Porque eu vi como ela te olhou e principalmente, como você olhou para ela.

A quietude plena. O som do silêncio? Às vezes a escuridão é mesmo uma boa amiga; Kadu já havia percebido isso. Buscaria a sua.

— Eu não quero ficar com ela. Eu não sei o que eu vou fazer. Eu só sei que sinto muito mesmo por isso ter acontecido. A última coisa que queria era te magoar. — e estava sendo sincero, sempre que ela vinha em sua mente quando estava com Dinha, se brecava. O problema era quando não vinha...

— Mas magoou e... Honestamente, eu não quero saber. Eu só não quero mais fazer parte disso.

Naquele dia, mais tarde, a ficha de fato caiu e eu fiquei por um bom tempo observando Manuela chorar sozinha em seu quarto antes de decidir contar o que aconteceu a alguma amiga. Minha vontade era de colocar a mão em seu ombro e dizer "Não se preocupa, você vai conhecer o Alessandro". Mas intui que talvez não fosse ser uma informação tão relevante assim, afinal, o que lhe doía era Kadu, quem amava era Kadu, quem a traiu foi Kadu. Aquela era a única coisa que a queimava e marcava com uma cicatriz que não deveria estar ali. E que, convenhamos, era totalmente minha culpa.

Eu sei também que quando ela saiu porta afora de sua casa, Carlos Eduardo passou a chave na porta do quarto e então, na do banheiro e chorou, torcendo para que ninguém pudesse vê-lo. Ou ouvir aquilo. Pensou em ligar para os amigos, mas quem o entenderia? Conrado era o mais chegado que tinha e se lhe dissesse que terminou seu namoro porque traiu Manuela com a garota com quem ele queria ficar, provavelmente as coisas não seriam tão agradáveis. Os outros com certeza iam querer que a fossa acabasse como uma comemoração em algum canto da cidade.

Não tinha jeito.

Às vezes é melhor ficar sozinho. Era isso que faria. Foi o que fez.


Eu não escrevi isso recentemente, eu escrevi tem um tempo e esqueci de postar hahahahaha ainda tô sem note </3

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