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Noite III

       Já passava das dez horas da manhã, mas o céu ainda estava escuro. Parece que as Bruxas criaram um feitiço para proteger a mansão e uma grande parte da floreta da luz do sol.

— O que acha que elas foram fazer na floresta? — Victoria perguntou com desconfiança. Entre todos ali, ela é a única que não acreditava na trégua. — Ontem, as coisas pareciam bem animadas no andar de cima. — Apontou, enquanto se servia de uma taça de sangue.

— Isso não importa — declarou Turno, sentado na poltrona de couro. Ele lia todos os papeis do acordo. — Temos dramas maiores para resolvermos.

Sentado na cadeira de madeira daquela sala sem graça, encarei minha mão. Ainda posso sentir sua pele macia entre os meus dedos, o calor do seu corpo ao meu toque, seu pulso acelerado. O som do seu coração batendo, pulsando sem qualquer controle. Fechei os olhos ao pensar em seus lábios entreabertos suspirando enquanto eu a acariciava.

— Tristen? — Uma mão repousou em meu ombro. — Será que posso espiona-las? — Sua voz parecia o som de uma melodia. Suave e sensual, algo que ela aprendeu a controlar com o passar dos séculos.

— Não seja imprudente, Victoria — comentei, me afastando do seu toque. Seus olhos vermelhos me encararam com completa adoração, desejo e luxuria. — Escute o Turno, ele é mais velho e mais experiente do que você. Não estrague tudo, só porque não consegue controlar seus instintos primitivos. — Victoria abaixou a cabeça fazendo, seus cabelos brancos esconderem seu rosto bonito.

Deixei a sala em silêncio e andei pelos corredores mal iluminados da mansão. Reparei nas varias pinturas sem contesto e em desordem. Aquele lugar era deplorável. O piso de mármore desgastado, as paredes de madeiras rangiam por qualquer coisa e o lugar cheirava, a um aroma insuportável de incenso.

Pensei que estava andando a deriva. Mas me peguei perseguindo o aroma da jovem bruxa. Um cheiro peculiar de chuva e flores. Não tenho certeza. Parei no meio do corredor e me escondi entre as sombras, o piso de madeira rangeu. Analisei Belledisse parar em frente a uma porta e abri-la. O lugar estava iluminado por velas e o cheiro forte de incenso apenas piorou. Ela entrou, seguida por suas irmãs. As bruxas intocadas estavam atrás, descalças, vestidas com vestidos brancos com varias camadas de tecido e um véu longo. Elas pareciam tão pequenas e frágeis.

A única que me interessava foi à última a entrar. Sua pequena mão segurou a maçaneta de ferro, ela parou e olhou para trás. Diretamente para mim, sem muito esforço, escutei seu coração acelerar e com um movimento rápido, ela fechará a porta de madeira. Ela parecia estar lutando contra os próprios desejos, mas isso não me surpreendia. Ela é uma intocada, criada para reprimir quaisquer desejos que um dia possa sentir.

Um pequeno sorriso surgiu em meus lábios. Um sorriso que há muito tempo não acontecia. Algo que deixei de fazer a muito tempo. Mas as coisas naquela mansão estavam ficando interessantes.

— Acho que não preciso ter a mesma conversa com você. — Turno surgiu ao meu lado. Seu terno estava impecável e seus cabelos presos com uma fita preta.

— Conversa? — repeti, sabendo que isso o deixaria furioso. Turno poderia ter mais de dois mil anos. Mas sua paciência não era uma das melhores, uma fraqueza tola que o arruinou muitas vezes em todos esses anos.

— Aquelas mulheres são proibidas para nós. Você não pode tê-la. — Suas palavras me causaram mais impacto do que eu havia previsto. E se eu não tivesse alto controle, teria arrancado seu coração podre ali mesmo.

— Eu não posso tê-la. — As palavras ecoaram pelo corredor deserto. Lenta e sombria. Turno deu um passo à frente e se virou, me permitindo ver seu rosto. Ele estava serio, mas com uma olhada rápida, pude reparar no pequeno tremor em seus dedos.

— É nossa lei. A lei de seu pai. A lei que nos manteve vivos por todos esses anos — declarou ele, com a voz tensa.

— Você mais do que ninguém deveria saber, Turno. — Levei minha mão ao seu rosto, Turno se manteve firme, com seu olhar severo e sua postura perfeita. Meus dedos contornaram seus lábios volumosos, dessa vez, ele estremeceu ao meu toque. — Que cedo ou tarde, eu sempre realizo os meus desejos.

— Nesse caso, devo dizer-lhe que cedo ou tarde, seus desejos se tornarão sua maior ruína — rebateu ele, fugindo do meu toque.


...*...

Espero que tenham gostado e muito obrigada a todos que estão lendo. Prometo que o capítulo de amanhã será bem maior.

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