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Um Amor Poderoso

Uma semana depois...

O amor de Jennifer e Lana não foi como todos os outros, em que duram apenas até a morte... Ambas possuíam um coração puro como o de uma criança, livre de quaisquer crueldades que o mundo venha a oferecer. O amor de Jennifer e Lana foi além da morte, ultrapassando os séculos até os dias de hoje. Um sentimento criado e crescido dia após dia durante quase cinco séculos; um sentimento que durou mesmo após seus ossos esfarelarem no túmulo da morena, e durou até se esvair as esperanças de uma mera imortal amaldiçoada para que jamais se juntasse ao seu amor, que em forma de anjo a aguardava do outro lado. Ambos os corpos enfrentaram a morte, no entanto, jamais deixaram que retirasse o que mais importava:

O amor.

No entanto, desta vez, sua imortalidade não aparentava ser um problema, por enquanto. Emma Swan vinha a crer que seu amor para com Lana era enorme, numa imensidade maior que a extensão dos oceanos, com uma força capaz de vencer o tempo e junta-las. Jamais aceitara que tudo fora uma mera coincidência. O ano em que fora liberta, há dez anos, Roni beirava seus onze anos. Quando retornara à Romênia, por uma força incontrolável que o aroma sanguíneo que pairava das veias de seu amor, percebe tudo o que o destino traçara por todos os anos que se passaram. Aquela era a chance de protegê-la. Aquela era a chance de ter seu final feliz com a mulher que amou durante quase meio milênio.

– Eu acho que sou capaz de, com meu conhecimento, conseguir criar um soro capaz de permiti-la andar temporariamente na luz do sol. – Emma refletia as palavras do doutor e tentava restaurar suas esperanças, que se esvaia a cada dia.

Para alguém que teve séculos de solidão para reencontrar a alma gêmea, que um dia fora tomada brutalmente de seus braços, vem a parecer que aguardar apenas mais algumas semanas é mais fácil. No entanto, torna-se ainda mais difícil. Tenta inúmeras vezes manter as esperanças apenas ao fechar de seus olhos e vir em sua mente a figura dela. A imagem de Roni. Porém, também tentava não alimentar suas esperanças com sonhos ilusórios de uma amaldiçoada, pois caso não obtivesse sucesso no soro pouparia a tristeza por não poder estar com Roni. Por não protegê-la, ou não estar ao lado da morena para fazer piqueniques ao meio-dia... Por nunca ser a pessoa que ela merece.

– Emm... – Ruby Luccas chamou sua atenção ao bater palmas frente ao seu rosto. Coisa que pessoas não sabem é que, quando os vampiros se distraem também ficam submersos em suas imaginações, e tornam-se ainda mais difíceis de sair do "transe" que os humanos. – Nunca a vi assim, tão pensativa. – confessou. – O que houveste? Estás a uma semana sentada em tua poltrona vagando apenas em teus devaneios mais profundos... Algumas de nossas empregadas andam comentando as quão preocupadas estão, pois tu mal se levantas.

– Senhorita Luccas, de fato estou demasiada pensativa. – respondeu, sentindo sua cabeça latejar em seus efeitos colaterais pela falta excessiva de sangue humano. – Venho refletindo... E se eu puser todas as minhas esperanças no soro de Whale e outra vez ser um fracasso? E se esta realmente for minha condenação? Além de jamais poder me juntar à Lana, não poder passar um dia sequer ao lado de sua reencarnação... Ao lado da mulher que acabara me reconquistando. Eu adoraria passar todos os momentos ao lado dela, Ruby, cada segundo da manhã... Cada passeio à luz do sol. Pois, o que nós, imortais, percebemos é que os momentos felizes passam como um piscar de olhos. Agora estou contigo, desabafando em meus dramas amorosos... Agora estou redescobrindo a felicidade a cada noite em que passo ao lado de Roni. No entanto, num piscar de olhos, olharei em minha volta e perceberei que já se passaram décadas. Perceberei que já terei perdido minha única amiga e que, provavelmente, Roni estará em uma cama, velhinha... E que, em breve, tudo não passará de meras lembranças, assim como Alice, Lana e Killian. Por isso anseio e deposito minhas esperanças no soro que Whale me prometeu... Por isso a pressa para este soro é imensa.

Ruby jamais havia parado para pensar desta forma. Nunca, em sua mente, havia pensado que algum dia deixaria Emma sozinha outra vez, numa eternidade condenada a vagar apenas em recordações. Nunca sequer havia pensado em como toda aquela felicidade passava tão rápido para Emma. E ouvir tais palavras fez com que a morena pensasse, por um segundo, como era ser uma imortal como sua mestra.

– Ah, Emm... – amigavelmente, a jovem acariciou a face pálida e gélida da mais velha, olhando-a fundo em seus olhos, também cor de esmeralda. – Este foi o plano daqueles homens desde o início, não é? Deixá-la sozinha em sofrimento apenas em recordações... No entanto, agora que reencontrou a mulher quem ocupou teus pensamentos durante séculos, poderias transforma-la... Assim, terias sempre Roni ao teu lado. E ela sempre te teria ao lado dela.

– Eu sempre estarei ao lado de Roni, mesmo que tenha que observa-la ao longe enquanto envelhece segura e longe de todos os demônios noturnos, mas sei que tem este meio... Matá-la dessa vida humana, para que viva em uma vida amaldiçoada. No entanto, percebo o quão egoísta eu seria se fizesse tal ato, Ruby.

– Egoísta? Emma, ela é o teu amor... Não percebes que, de alguma forma, ela retornou para teus braços. Não como Lana, mas, sim, como Roni. – Ruby a encorajou de modo sincero, abrindo um sorriso, que foi exposto junto a uma única lágrima. – Oh, como eu adoraria ter um amor tão belo quanto o teu... Tão verdadeiro, que sempre pude ver em teus olhos. Lembras-te que me dissestes que, ao despertar perdida naquela capela, Lana esteve ao teu lado? Lana te guiou e se não fosse por aquela materialização, tu talvez tivesse secado por aquela mata... Talvez tivesse morta por falta de sangue humano. Então, minha amiga, ela sempre esteve ao teu lado, e aposto que Alice também esteve! E agora o destino a trouxe fisicamente para reencontra-la. E se ela estiver disposta a viver eternamente ao teu lado?

– Eu a amo tanto. Eu a adoro tanto. Ela me completa e é tão oposta, assim como a lua e o sol. E é por eu tanto ama-la, que nunca farei tal proposta à Roni, a mulher mais cheia de vida e luz que já vi...

– Já parou para pensar que talvez Roni queira viver a eternidade ao teu lado? – Ruby arqueou as sobrancelhas, respirando fundo e a aconselhando como a ótima amiga que sempre fora. – Tenho certeza de que, com o amor ao teu lado, já não passará a eternidade em trevas. Já não será mais uma maldição, não é?

– Talvez. – respirou a fim de finalizar todo aquele assunto, que sabia que não mudaria sua decisão. Jamais propunha a tirar a vida de seu amor, apenas para torna-la um demônio noturno e sanguessuga. – Por uma parte tu estás certa, pois eu não estaria mais condenada a uma eternidade de solidão e apenas recordações. No entanto, estás errada ao pensar que não estarei em trevas. Quando se torna algo como eu, torna-se a própria escuridão. Portanto, agora gostaria de saber se durante esta semana, descobristes algo a mais sobre a Ordem do Dragão.

– Ah! – pigarreou e abriu um sorriso assim que foi lembrada de sua descoberta. – Esqueci-me completamente que eu descobri algumas questões que passou diversas vezes em nossas cabeças assim que chegamos aqui, em Romênia... Lembras-te que nos questionávamos de o porquê a Ordem do Dragão não é mais influente em toda a cidade, assim como há poucos descendentes vivos? – Emma Swan apenas confirmou com a cabeça. – Bom... Emma, pelo o que parece alguém parece ter tido a necessidade de vingança por tu e Lana. Faz ideia de quem possa querer ter se vingado por ti?

Emma imediatamente levantou sua cabeça, perguntando-se quem poderia ser a pessoa a quem iria querer se vingar por ela e sua esposa. Recordara de transformar algumas pessoas, porém, mal se lembrava dos rostos de suas vitimas.

– Eu... Eu não faço ideia de quem faria isso. – Emma respondeu, quase como um sussurro, em diversos devaneios a fim de lembrar-se de alguém que tivera algum motivo para se vingar.

– Bom... Quando achei o documento em que mencionava o massacre que teve de todos os membros da ordem, porém, certamente o assassino deixou algum sobrevivente passar por despercebido eu mal acreditei. Procurei mais alguns registros, que foram demasiado difícil de encontra-los, pois são bastante sigilosos, por isso consegui apenas após uma longa conversa com Belle, que tem grande contato com o padre Gold.

– Prossiga...

– Eu consegui uma boa amizade com Belle, por isso consegui os papeis originais. – Ruby comentava, sem tirar o sorriso de seu rosto. – Dizia em registros que Jennifer Morrison, mais conhecida como Drácula, perdeu a esposa em mil quatrocentos e cinquenta e seis. A filha do casal jamais fora mencionada alguma outra vez, se não antes de toda a tragédia. No entanto, por Jennifer demostrar estar ensandecida em sua sede por sangue, o povo a temeu e todos traiu a guerreira... Fora o ano exato de mil quatrocentos e setenta e seis, exatamente duas décadas após a perda de sua esposa, que ela morreu. O mais cômico é o como esconderam muito bem a tua história, Emma, pois tua morte é citada como se tivesse sido em uma batalha, porém, nesses registros dizem que o povo se rebelou por temerem a ti.

– Eu lhe disse que estes homens tem o dom de mentir.

– Morrestes em quatorze de dezembro de mil quatrocentos e setenta e seis, e, logo, às vésperas do ano novo, todos os membros e descendentes da Ordem foram dizimados numa mesma noite. Exceto um bebê, que conseguira escapar para que algum dia restaurasse a antiga união.

– Ruby, não há menções sobre a pessoa que acabou com uma Ordem tão poderosa? – perguntou Emma perplexa. – Sempre há algum registro.

– E há registros. – Ruby sorriu. – Uma mulher, que não aparentava ser perigosa, porém, dentro dela habitava as trevas, disse o registro que li. Jamais imaginaram ver outro nosferatu, mas, só assim, perceberam que Jennifer havia espalhado uma praga. A mulher, a qual se intitulava Tilly, aparentava ter cerca de vinte e quatro anos. Matou-os e bebeu o sangue de cada um, deixando um cenário de horror o qual nunca sairia da memoria de quem viu o que a moça fizera.

– E o paradeiro de Tilly? – Emma se interessou, porém, sem se recordar de nenhuma Tilly em toda a sua vida.

– Não foi relatado nenhum habitante de Bucarest com este nome, assim como não foi pega. Resumindo, até os dias de hoje não sabemos quem ela é e o porquê fez o que fez.

Emma Swan fechou seus olhos, realçando sua inquietude. Recordou-se de todos os humanos em tempos antigos que transformara, mas não veio nenhuma mulher com tal nome em sua mente. Havia duas formas de transformar alguém, tais eram: a mordida, porém, sem drenar todo o sangue da vítima e o consumo do sangue do vampiro. De seu sangue, jamais dera para nenhum humano. E todas as vezes que mordia suas vitimas em campos de batalha, certificava-se de que a pessoa realmente estivesse morta. Foram poucas vezes que realmente transformara alguém, e dentre todos os rostos de centenas de vitimas, nenhuma possuía o nome Tilly.

– Ruby, talvez seja apenas outra pessoa que sofreu algum ato de punição pela Ordem, assim, transformou-se naquilo que a própria igreja da época criou e os matou. Visto que em todos os séculos em que vivi nesta terra, principalmente em minha humanidade, tenho quase certeza de que nunca conheci uma Tilly.

– Emmz, não achas estranho e pouco suspeito a pessoa matar quase todos os membros da Ordem logo após sua suposta morte? – Ruby deu um sorriso e seus olhos esverdeados brilhavam ao lembrar de que Jennifer Morrison conseguira um nome falso, e agora era conhecida como Emma Swan. – Sem contar que tu podes ter conhecido essa mulher em tua vida humana, ou até mesmo após a morte de Lana. Confie em que eu digo! Qual teu nome verdadeiro?

– Jennifer Morrison. – a vampira respondeu.

– E qual é teu nome verdadeiro hoje em dia?

– Emma Swan. – a loura respondeu outra vez, agora percebendo o que Ruby queria dizer.

– Sabes que não é a primeira pessoa a mudar de nome para começar uma vida nova. – a mais nova dizia, levantando-se e andando até a janela, que permitia com que Ruby contemplasse o nascer do sol, deixando a noite para trás e dando as boas-vindas ao primeiro dia do lobo. – Minha teoria é que a mulher que alega ser Tilly, na verdade, conhecia muito bem Jennifer e Lana. Ou somente Jennifer... Ponha-se no lugar de alguma amiga tua, que tenha acompanhado todo o teu sofrimento. Ponha-se no lugar de alguma pessoa que presenciou a felicidade da família da princesa e guerreira da Romênia, e soube ou viu tudo o que acontecera com tua família naquela noite. Certamente, assim como tu, ela trocara de nome para que a Ordem do Dragão jamais soubesse o verdadeiro nome, o que já sabemos que de fato a mulher soube oculta-lo muito bem. Em seguida, vingou-se.

– De fato, tu analisaste muito bem... Faz sentido a troca de nome. No entanto, o único fato que não bate nesta teoria é que eu não possuía muitos amigos. – deu de ombros e abriu um curto sorriso. – O que não mudou com o decorrer dos séculos.

Ruby Luccas não moveu seus lábios, porém, deu um sorriso pelo nariz. Observava pelas janelas de vidro as pessoas começando a caminhar nas ruas, assim como os jornaleiros em suas bicicletas lançando as notícias nas portas das casas e pensões. Uma ou duas carruagem chegavam à cidade, provavelmente trazendo viajantes ou turistas. Assim que o sol despertava, a vida se iniciava por toda a Romênia. E Ruby deveria, assim como os outros, iniciar sua vida e procurar pouco mais sobre Tilly.

– Como está o dia, Senhorita Luccas? – Emma perguntou logo após arrastar sua poltrona para o canto da sala.

– O dia está belo... Assim como todos os outros em Bucarest. – respondeu. – Contudo, devo iniciar minhas buscas por Tilly.

A vampira fechou as mãos em sua poltrona e passou as mãos em suas têmporas, sentindo seu estômago revirar ao inalar o aroma sanguíneo das pessoas que passavam em frente à mansão que habitava. Escutava atentamente a todos os passos de solas de sapatos que davam ao outro lado da rua. Principalmente, o som do coração de Ruby. Quase não se alimentara durante toda aquela semana e agora seu corpo pedia por alimento.

– Senhorita Luccas – Emma interrompeu a saída que sua companheira estava prestes a dar para a biblioteca. –, alegra-te, pois lhe peço para hoje apenas uma taça para que eu me alimente. Em seguida, desejo que vá até próximo ao Castelo de Bran e colha as mais belas flores que encontrar pelos campos que circundam aquele local. – notou as sobrancelhas arqueadas e um semblante confuso em Ruby, que se perguntava por quais motivos a vampira escolhera flores das profundezas da floresta do que as que vendiam na cidade. – Imagino que Roni esteja acostumada apenas com as rosas vermelhas e girassóis que costumam vender por aqui. Por isso, peço-lhe que colha diversos tipos de flores e a presenteie com um buquê, e nele coloque este bilhete que escrevi. – entregou-lhe um papel endereçado para Roni. – Roni normalmente passa as manhãs na praça central. Após fazer o que pedi, terá o resto do dia de folga para conhecer melhor tua bibliotecária.

– Emmz... – a mais velha gargalhou ao perceber que sua fiel amiga ficara vermelha. – Eu e Belle não... Por mais que eu goste bastante dela, criei interesse por Zelena Mader. – confessou.

– Estás interessada por duas mulheres? – a vampira perguntou desacreditada.

– Belle é bastante séria quanto a isso, mas a entendo, pois o tio dela é o Padre, um dos membros da Ordem. Certamente abominaria a própria sobrinha. Portanto, Zelena é bastante misteriosa.

– Não te julgo por gostar de duas mulheres. – Emma riu. – Desejo apenas que não minta para nenhuma e que aproveite a tarde com alguma delas.

– P-Pode deixar. – Ruby sorriu tímida e, em seguida, escondeu dentro de seu vestido o bilhete que tinha como tarefa coloca-lo nas flores que colheria para Regina. – Muito obrigada, Emm. Aposto que Re... Roni irá adorar seu presente.

Após alguns minutos, a amiga fiel retornou para a imensa sala com uma taça, que possuía sangue humano para que alimentasse a vampira, que tinha como o hábito às vezes separar em frascos sangue se algumas de suas vítimas. Ambos os olhos esverdeados se encaravam em extrema fidelidade. Ruby entregou a taça de vidro para a vampira, que tinha água na boca apenas ao sentir o aroma do sangue ao longe, entrando pelos corredores antes mesmo de sua amiga entrar naquela sala.

A loura possuía a garganta seca, assim como suas próprias veias. No entanto, quando o liquido tocou seus lábios e suas presas, sentiu sua garganta molhar novamente, exceto suas veias, que ainda continuavam secas. O sangue deu-lhe uma aparência mais saudável, como seus cabelos, que aparentavam quase esbranquiçados, tomou o tom pouco mais amarelado. Sua fome estava pouco controlada agora, e deveria se contentar com pouco, pois agora era chegada a fase do lobo.

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