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Despertar

Romênia - 1881
- Cavem mais! - Whale, um pesquisador e professor falido, ordenava para que seus homens continuassem a tentar conseguir acesso para dentro da antiga tumba. - Estamos quase conseguindo! - suas órbitas azuis brilhavam em ansiedade.

Após muitos esforços para conseguir fazer um rasgo ali, os fortes feixes adentraram ao local cortando a escuridão, iluminando as trevas.

Brroum! - o estardalhaço da terra e das pedras caindo pela enorme abertura que se formava no teto da tumba se fez presente.

Logo após uma imensa passagem ser aberta, os pesquisadores lançaram uma corda no ingente buraco. Primeiramente desceu Whale, em seguida desceu um a um repetindo todos os passos de seu mandante.

As lanternas iluminavam grande parte da escuridão e permitiam que enxergassem melhor tudo o que havia ali embaixo. Não continha nada de interessante, apenas as firmes paredes de pedra que selavam firmemente aquele lugar e o enorme caixão de ferro no centro da tumba.

- Depois de todos esses anos... - não conseguiu terminar de proferir suas palavras por tamanha admiração. Direcionou sua lanterna para a lateral do caixão, onde possuía inúmeras pinturas de demônios e enormes lanças que atravessavam seus corpos.

Mesmo observando as pinturas antigas e sentindo arrepios, nada temeram. Pegaram suas picaretas e iniciaram a tentativa de abrir o caixão sem nem pensar duas vezes.

Pic! Pic! Pic! - os sons das batidas da picareta cessaram apenas quando conseguiram fazer uma abertura na lateral. Em seguida, Whale conseguiu vislumbrar uma múmia putrefacta e adormecida por quatro séculos.

- Quão faminta você deve estar. - disse se levantando.

- Veja! Estamos ricos. - Dorothy exclamou num tom contente, dando risadas enquanto segurava algumas barras de ouro. A mesma se levantou dedilhando todo o caixão e tocando numa estátua que havia em cima do féretro.

Permaneceu hipnotizada com os traços reais daquela magnifica escultura, idêntica aos demônios dos desenhos que possuía no ataúde, que acabou por não perceber Whale se aproximar.

- Ah! - iniciou seus gritos de dor ao sentir uma faca perfurar suas costas e, em seguida, rasgar sua garganta. - Por que...? - virou seu olhar para o professor e perguntou com a respiração fraca, tentando poupar esforços.

- Jennifer deve estar muito faminta. - empurrou o corpo da vítima contra o esquife e moldou o pescoço da mesma na boca da estátua, que permitia que o sangue escorresse para dentro do caixão e despertasse o demônio da noite. - O sangue é a vida. - quando notou que o corpo inerte da mulher já não tinha muita utilidade, lançou o cadáver no chão e puxou uma alavanca antiga fazendo com que fossem removidas todas as estacas que atravessavam o corpo do vampiro.

O sangue quente escorreu lentamente até finalmente alcançar as presas da antiga múmia e alimentá-la. Aos poucos o corpo foi criando forma novamente, patenteando toda a sua beleza. Formaram-se longos fios louros e ondulados, surgiu em seu rosto macio uma pele extremamente branca como a porcelana e logo abriu seus olhos extraordinariamente verdes como um belo par de esmeraldas.

- O tão temido Drácula é uma mulher? - um dos homens perguntou, aproximando-se do ataúde e estupefazendo o encanto daquela dama.

- Não se deixe enganar pelo rosto angelical de Jennifer. - Whale acenou para que seus ajudantes abrissem o enorme esquife de ferro. - É a mais poderosa e a primeira de todas as bestas sanguinárias, conhecidas como vampiros.

- Dizem que venciam todas as guerras em que Drácula lutou em nome de seu pai. - o outro homem se pronunciou com sua voz trêmula, demostrando todo o seu temor pela terrível criatura. - Depois de sua maldição, enfrentou diversas batalhas durante a noite. Em todas elas, bebia o sangue de seus inimigos e depois empalava um a um. - Philip dizia enquanto ajudava os outros dois a abrir o caixão. - Há lendas de que ganhou sua imortalidade após fazer um acordo com o próprio mestre do submundo. Um acordo em que ambas as partes sairiam ganhando. - o professor prendeu o riso ao ouvir tamanho absurdo sobre como a jovem conseguira aquela condenação.

Quando conseguiram enfim fazer o que queriam, todos se afastaram para que a dama das trevas se levantasse.

- Sinto-me lisonjeada em saber que surgiram infindas lendas sobre mim. - uma voz cruel ecoou vinda diretamente do local de descanso do demônio. Em seguida, levantou-se mostrando sua verdadeira face, ainda tingida com o sangue de Dorothy. - O quão bravamente lutei em batalhas sangrentas, quantos homens destrocei tão facilmente... Portanto, por que escondem meu verdadeiro nome, por que escondem que Drácula, na verdade, é uma mulher? - irou-se, alterando sua voz e desaparecendo nas trevas. - Por que vocês, humanos intolerantes, escondem o verdadeiro motivo de minha eternidade de sofrimento?

- Perdoe-nos! - Philip suplicou. - Ninguém sabe de sua história, pois os antigos espalhavam as mesmas lendas que conhecemos hoje. - disse em alto tom enquanto direcionava sua lanterna rapidamente, circundando toda a tumba à procura da figura loira, todavia falhou miseravelmente.

Todos tentavam iluminar a escuridão no objetivo de encontrar a mulher, mas nenhum deles era capaz de enxerga-la. Eles conseguiam apenas sentir a indesejável presença dela, o ressoar de suas risadas e a temperatura ambiente abaixar, causando-lhes frio.

- Ela é o próprio anjo das trevas! - um dos homens proferiu num tom quase inaudível, logo fez o sinal da cruz e iniciou algumas rezas por sua alma.

Nada que lhe dissessem diminuiria sua enorme sede por sangue ou seu ódio por todas as almas humanas. Sendo assim, Jennifer fuzilou com seu olhar o homem que blasfemou sobre sua história e, numa velocidade sobrenatural, encaminhou-se até o mesmo

A mulher ouvia elevadamente o som das batidas do coração de cada pessoa naquele âmbito, o medo desabrochando no fundo da alma de cada um deles e, principalmente, o sangue pulsando em suas veias.

Os vasos sanguíneos de Philip era deveras convidativo, pois parecia que pediam para que cravasse suas presas e se alimentasse do mesmo. E assim aconteceu o inevitável, aproximou-se da vítima a fim de sentir o doce aroma do sangue do homem e sussurrou:

- Desculpe-me, mas isso não será nenhum pouco agradável. - antes que pudesse ter alguma reação às palavras da vampira, ela avançou inesperadamente em seu pescoço e drenou todo o seu sangue.

Um insuportável silêncio apoderou-se daquela tumba, mas apenas Jennifer conseguia ouvir os homens se contendo para não demostrar temor a ela; conseguia ouvir o tremor de seus corpos e os corações acelerando quando escutaram o som do corpo de Philip cair sobre o chão empoeirado. Em suas mentes ambiciosas e impuras, naquele momento passava apenas o repentino pensamento e a enorme pergunta de se sairiam dali com vida. No entanto, todos já sabiam que aquela mulher não seria misericordiosa com nenhum deles.

Sem mais delongas, a Srta Morrison atacou abruptamente cada homem ali. Tudo ocorrera tão rapidamente que mal perceberam o que estava acontecendo, exceto Whale.

As órbitas verdes paralisaram em direção ao indivíduo que continha um brilho em seus olhos em sinal de que não a enxergava como uma fera. Aproximou-se com certo receio de tudo aquilo for uma armadilha ou uma brincadeira de mau gosto, e perdurou em uma distância de mais ou menos dez metros do homem.

- Por que você não teme a mim assim como todos os outros? - seu tom de voz ficou mais pesado que antes, em seguida trincou os dentes e sorriu desdenhosamente.

- Permita-me que me apresente. - reverenciou a mulher, sem temer às presas que apareciam indicando que ainda estava faminta. - Meu nome é Whale. Sou um professor e doutor fascinado por lendas, e desde minha infância adquiri certo interesse na lenda do mais temível Drácula.

- Irei arrancar seu coração, humano tolo! - a loira esbravejou e ameaçou avançar, pois uma coisa inadmissível era compara-la com um mostro ou blasfemar sobre sua história.

-Desde então, venho pesquisando muito sobre sua história. Invadi alguns documentos de uma ordem muito antiga na qual você conhece muito bem, então descobri que Drácula o empalhador na verdade era uma bela mulher chamada Jennifer Morrison.

-Então você é um asno! - pôs a mão pálida sobre seu rosto, escondendo as risadas que ecoavam. - Mesmo sabendo sobre minha história, vens aqui desafiar-me?

- Nunca foi minha intenção de desafia-la. – Whale, mais uma vez não temeu e aproximou-se com cautela. – Estou aqui para dar-lhe a liberdade novamente, Jennifer.

Liberdade era algo que ela não sabia o que era há quatrocentos anos. Era algo que almejava a cada dia que se passava definhando naquele caixão de ferro. No entanto, não valeria a pena viver uma eternidade de tristeza sem sua esposa ao seu lado. Lembrou-se dos gritos agoniantes de Lana ao morrer; lembrou-se de como isso a destruiu e é devastador até hoje.

Pela primeira vez em séculos, sentiu uma solitária lágrima cair sobre seu rosto.

- Não quis deixa-la triste, portanto acho injusto o que causaram a você e a sua finada esposa. – enfim, sentiu-se próximo o suficiente daquela fera. – Deixo em seu critério... Poderá escolher vir comigo e ficar livre ou apodrecer aqui dentro, assim como Lana apodreceu. 

- Irei com você! – secou a lágrima. Embora sua expressão transformou-se aterrorizante carregando um olhar sedento por ódio, deu um sorriso. – Vingar-me-ei de todos os herdeiros daqueles que me causaram mal e proibiram-me de amar. – seguiu as ações do doutor, até surgir na superfície onde conseguia admirar a lua branca que enfeitava o céu.

No lado de fora, apenas uma jovem os aguardava ansiosamente.

- Prazer, Ruby Luccas! – uma moça nenhuma pouco ameaçadora apresentou-se, e estendeu a mão para cumprimenta-la sem temor algum. – Jennifer, a partir de hoje você se chamará Emma Swan. Assim nenhum membro da Ordem saberá quem você realmente é!

A solitária lua no céu límpido chamava a sua atenção. Poderia comparar-se a tal coisa divina? Sentia-se como uma bela mulher destruída e solitária, mas, diferente da lua, sentia-se como uma aberração. Por mais que seu maior desejo fosse poder sentir os fracos feixes do sol aquecendo sua pele morta, alegrou-se por poder andar livremente outra vez. Nem que vagasse pela penumbra ou vivesse escondida em mansões vazias.

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