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Capítulo 31

Lalisa observou algumas casinhas por onde passavam de carro, tinham acabado de entrar na cidade.

— Onde Eleanor mora?

— Ah? — olhou para Jennie surpresa.

— Onde sua ex namorada mora em Little Rainbow?

— Jennie...

— E você não me disse o motivo de terem terminado.

— Por que insiste nesse assunto? — perguntou suspirando voltando a encarar a estrada.

— Só estou curiosa. — continuou olhando para fora.

   Lisa ficou em silêncio pelos próximos dois minutos, pensando sobre como deveria falar e as palavras que deveria usar, não era muito legal se lembrar de Eleanor, não depois de tudo que aconteceu entre elas.

— Ela era muito controladora, e estava sempre mandando em mim. — suspirou, mudando a marcha. — Coisas idiotas como sairmos em algum lugar que tenha muitos alfas, ou dizer roupas que eu deveria ou não usar... acabei pegando o costume de vestir moletom pois mostra menos as minhas curvas por causa dela. — Jennie a esse ponto já tinha virado o rosto pra ela, que falava um pouco chateada. — Nós terminamos no dia em que eu decidi enviar meu currículo para trabalhar no internato.

— Você terminou com ela por causa do internato? — perguntou surpresa.

— Ela achava que eu não conseguiria cuidar de mim mesma ou até mesmo podia a trair, decidimos terminar quando eu disse que não aguentava mais tudo isso... algumas semanas antes das aulas se iniciarem.

— Ah, Lisa, isso é recente, não é? Ainda te machuca? — perguntou num tom triste e culpada por ter insistido no assunto.

— Um pouco, sabe... estávamos juntas a bastante tempo, até a minha mãe já tinha me dito que não gostava dela como a minha alfa antes de falecer, e não dei ouvidos pois na época ela me pareceu única.

— Sinto muito...

— Não sinta, se tivéssemos continuado juntos, ela provavelmente teria me convencido a não aceitar o emprego no internato.

   E Jennie pensou como as coisas seriam agora se Lisa nunca tivesse trabalhado no colégio. Talvez ela ainda seria quieta demais e cheia de coisas para falar mas sem alguém para ouvi-la.

— Mas isso é passado, então não se preocupa. — ela ficou em silêncio por um tempo, mas logo estranhou o local em que estavam, virando o rosto para Jennie. — Essa é a sua rua?

   Jennie assentiu, e Lis abriu a boca surpresa, estacionando o carro em frente à casa que a alfa apontou. Ela era enorme, e talvez a mais bonita de todas as outras, estavam numa pequena área dos mais afortunados da cidade pacata. A casa tinha três andares e possivelmente um porão, toda pintada de branca e um jardim muito bem cuidado.

— Uou... — olhou para a caixa de correio e viu escrita "Twist" — Jennie, por que está escrito Twist?

— É o nome de solteira da minha mãe.

— Espera, ela colocou o sobrenome do seu pai em você mesmo-... — se interrompeu, olhando para Jennie um pouco confusa. A alfa apenas abriu o porta-malas e tirou suas coisas de lá, seu olhar voltou para a ômega que permaneceu do mesmo jeito a encarando e esperando uma resposta.

— Não o conheci por que ele fugiu após os problemas da época. Ele machucou a minha mãe e forçou as coisas com ela na noite em que fui concebido. — Jennie dizia abaixando cada vez mais a voz, Lis se aproximando dela para ouvi-la melhor. — Ele era muito agressivo e não tinha sido a primeira vez que havia feito aquilo com ela. Ele fugiu... mas minha avó implorou para eu ter o sobrenome Kim assim como a minha irmã, ela estava tão pasma com meu pai mas achou que eu deveria ter o sobrenome dele... bem, eu sou Jennie Ruby Kim.

— E por que nunca me contou tudo isso? — Laliz perguntou, agora observando Jen andar em direção ao portão e abri-lo com uma chave, Lalisa achou que deveria segui-la já que a alfa não se despediu ainda.

— Você perguntou? — pegou a chave novamente e abriu a enorme e deslumbrante porta.

— Ah, não...

— Isso. Não achei que fosse necessário te falar sobre isso, Lis. — esperou Lisa entrar, murmurando um licença e limpando os pés no tapete, uma casa como essa ela não quer sair sujando com seus sapatos. — Você já vai embora?

— Acredito que sim, eu-...

— Ruby? — uma voz suave preencheu o ouvido de ambas ao ecoar pela casa, elas olharam para a escadaria, e no patamar se encontrava uma mulher vestida elegantemente, mas com um toque de doçura, seu vestido era florido na parte inferior e vai subindo e diminuindo os desenhos até a cintura, de mangas longas insinuando que deve ser usado em eventos os quais o clima não é dos melhores, diferente e de sua forma ele é bonito assim como a dama que lhe caiu tão bem.

— Mamãe. — mexeu a cabeça num leve aceno. Lalisa olhou para a mulher, e tantas coisas passou por sua cabeça, à semelhança era forte entre ela e a filha, embora ela estivesse longe ela pode notar.

— Trouxe uma visita? Achei que estaria aqui na sexta. — Lisa entortou a cabeça ao ouvi-la falar e virou para Jennie confusa, ela tinha o ligado, então por que estava surpresa de vê-la?

— Estou aqui agora. E essa é Miss Manoban, minha professora.

— Olá, Sra Twist. Lalisa Manoban, professora de filosofia do internato para alfas, comecei a lecionar esse ano lá, e estive responsável pela sua filha nesses últimos dias, acredito que ela tenha lhe informado, sim? — ela assentiu prontamente e descia os degraus de forma não muito lenta, as observando. — Yeah, ela queria voltar de ônibus, mas me ofereci para trazê-la pois sei como demora da cidade grande até aqui, pelo menos eu a trouxe antes do almoço. — soltou um leve riso que saiu tão nervoso como um gaguejo, a mulher então veio em direção a elas, em silêncio, o vestido arrastando no chão ao pisar no térreo.

— Ela já está indo, mamãe. — Jennie falou ao lado de Lisa, que mexeu a cabeça em concordância.

— Isso são modos, Jennie? Eu estou pagando pelo seu ensino lá e não lhe ensinaram como nem mesmo convidar uma bela ômega, que a propósito é uma dos seus mestres escolares, para um chá? — ela perguntou, mexendo a cabeça sutilmente para ela e seus olhos se encontrando, Lalisa poderia compará-la a uma mulher de filmes e novelas de romance de época, a qual usavam o vocabulário antigo e mais formal, andando com tanta leveza que seriam capazes de voarem, e pelo visto, uma amante dos antigos costumes ABO.

— E-eu... — ela alternou o olhar entre as duas ômegas ali, não sabendo ao certo o que fazer.

— Você irá guia-la a sala de visitas, pedirei a Lucy que traga um chá de camomila, você gosta de camomila, Miss Manoban? — ela perguntou, sua voz soando tão doce que chegou a ser irritante, mas Lisa sorriu e acenou em concordância, ela sorriu de forma que ela supôs ser sincera.

   Elas ficaram em silêncio e Twist encarava ambas como se esperasse algo, por um momento Lisa pensou que ela desconfiava sobre elas.

— Jennie, esqueceu as aulas de etiquetas com ômegas durante as suas férias nos anos anteriores? — ela perguntou, seu tom saindo quase ofendido, como se fosse uma calúnia Jennie não ter feito o que ela esperava.

— Oh. — ela soltou a mala no chão e puxou delicadamente o braço de Lisa, encaixando ao seu, suas laterais próximas e encarou a mãe mais uma vez. — Sala de visitas?

— Estarei lá em poucos minutos. — observou seus braços juntos e então deu um enorme sorriso, parecendo orgulhosa do pequeno feito de sua filha mais nova, logo dando as costas e caminhando em direção ao local que Lis imaginou ser a copa ou a cozinha. 

   Jennie então fez o que sua mãe havia mandado, guiando Lisa a tal sala de visitas, seus braços juntos era um pouco estranho já que fora sua própria mãe que ordenou, mas ela sempre fora devota aos bons tratamentos aos ômegas, Jennie já perdeu as contas das vezes que teve que carregar Gemma por ter apenas ralado o joelho, tropeçado nós próprios pés ou apenas escorregar e se segurar na parede, perdeu as contas das vezes que fora praticamente obrigada a beijar sua mão em cumprimentos suaves mesmo que para um café da manhã simples.

— Ela é um pouco conservadora, como pude observar. — Lisa murmurou, puxando seu braço para longe de Jennie e se sentando no sofá branco e grande a qual a mesmo lhe indicou.

— Ela fará perguntas absurdas, você verá.

— Como o que?

— Nada sútil, eu garanto.

   Lis suspirou e ajeitou a postura assim que avistou a mulher entrar no local, e Jennie se levantou imediatamente ao vê-la, um costume antigo a qual todos os alfas presentes devem levantar-se quando um ômega entra numa sala de estar, e fazer o mesmo em sua saída.

— Logo o chá estará pronto, já mandei que guardassem sua mala lá em cima, Jennie. — Anne se sentou na poltrona em frente à elas, sentou de forma tão graciosa que Laliz até mesmo tentou arrumar uma postura um pouco mais fina por vergonha de parecer um desleixada comparado a ela. — Miss Manoban, fico muito agradecida pela sua preocupação com minha filha, é realmente gentil de sua parte.

— Não precisa agradecer, não é nada demais, Jennie é uma boa garota. — disse sincera e sorriu a mulher, que deu um pequeno sorriso em troca.

   O silêncio predominou o local, e Lalisa corou conforme recebia o olhar de Twist nela, analisando sua vestimenta e calçado, claramente fazendo uma expressão de desgosto com os sapatos surrados. Jennie percebeu o desconforto de Lisa e a forma que ela se encolheu ao ter sido julganda silenciosamente por ela, e ela pousou gentilmente a mão no ombro dela, chamando sua atenção.

— Perdoa-me pela minha falta de educação a pouco tempo atrás, não foi de minha total intenção em ofendê-la ao não lhe convidar para conhecer minha mãe. — Laliz sentiu as pontas dos seus lábios tremerem, era engraçado a forma formal que Jennie acabara de falar com ela, não que seja muito diferente de quando se conheceram, mas ela estava falando palavras bonitinhas demais, provavelmente na tentativa de agradar sua mãe. — E perdoa-me por não apresentá-las divinamente, a propósito, minha mãe, Anne Twist.

— É gentil ouvi-la dizer isso, Jennie. — Lisa entrou na onda, e então virou o rosto para a mulher. — Me sinto lisonjeada da presença de ambas e pelo doce convite a qual estou a desfrutar.

   Anne pareceu segurar um sorriso ao ouvir Lisa dizer de uma forma tão fina e doce, que se lhe vestissem roupas de época, ela certamente iria parecer uma dama.

— Fico feliz por saber isso. — ela avistou a empregada se aproximar segurando uma bandeja e deixar na mesinha de centro que Lisa acabara de notar. — Jennie. — ela falou de uma forma quase automática, e a garota se levantou e ajoelhou-se no chão, apenas um joelho sobre o piso, o outro erguido como se fosse pedir alguém em casamento, servindo o chá nas três xícaras enquanto a empregada ômega se afastava, pois sabia dos costumes das casas e Anne nunca lhe deixou fazer tal ato, pois é dever de um alfa bem educado como Jennie.

   E bem... apesar de ser algo um pouco forçado demais, Lis tem que admitir que graças aos seus ensinamentos ela criou uma alfa educada e que sabe valorizar a presença de ômegas. Ou a garota por si só aprendeu que é errado a forma a qual seus amigos tratam outros ômegas. Lisa não é idiota, ela já ouvirá os coleguinhas de Kim falando sobre ela, de uma forma tão nojenta que Lis ficou enjoada aquele dia.

— Servida? — foi tirado de seus devaneios quando Jennie estendeu educadamente uma xícara para ela, e Lalisa não quis ter ruborizado enquanto aceitava ela de bom grado, mas acho que isso fez Anne ficar contente pois ela sorriu observando as duas e bebericou de seu chá, enquanto Jennir sentava-se ao lado de Lisa mais uma vez, não esquecendo de murmurar um "licença" e também desfrutando do sabor de camomila.

— Obrigado, está saboroso. — sorriu para Jen que mexeu a cabeça num leve aceno, Lisa então levou o olhar a mulher.

— Miss Manoban, você tem quantos anos? — ela perguntou como quem não quer nada, Laliz olhou de rabo de olho para Jennie, engoliu o pouco de chá que tinha em sua boca e endireitou a postura antes de respondê-la.

— Farei vinte e nove anos esse ano, e vocês vão achar engraçado, mas meu aniversário é dia 24 de dezembro. — ela soltou um risinho baixo e fofo, Jennie sorriu para ela enquanto deixa sua xícara já vazia na bandeja.

— E você ainda não é marcada? — ela perguntou um pouco surpresa, o que fez Ruby lhe lançar um olhar quase desesperado para ela não falar mais, mas foi ignorada totalmente. — Quero dizer, uma ômega bonita como você deve ter muitos pretendes, eu presumo. Estou certa?

— A-ah... yeah... mas o meu último relacionamento não deu muito certo e estou me recuperando do que aconteceu, nós estávamos juntas desde a faculdade, então é novo pra mim estar solteira e os alfas caírem em cima, nós éramos noi-... — Lisa se cortou ao perceber o que ia dizer, mas Jennie já tinha entendido e apenas desviou o olhar um pouco magoada por ela nunca ter lhe contado isso, ela achou que deveria continuar por causa de Anne. — Noivas, nós estávamos noivas... e o rompimento não chegou a se tão doloroso pois já imaginávamos que isso iria acontecer depois de tantas brigas.

— É uma pena saber disto, Srt Manoban. A vida é cheia de surpresas, escolha com sabedoria o alfa a qual pretende ter um laço.

   Lalisa de repente lembrou-se do ocorrido no carro... o laço! Ela sentiu quando elas ficaram parados após tanta euforia de prazer... oh merda!

— E-Eu preciso ir, mas é um prazer ter a conhecido, agradeço o convite para o chá. — Lisa se levantou e Jennie fez o mesmo, Anne depositou a xicará sobre o mármore da mesa de centro e ergue-se, sorrindo para ela.

— Jennie irá lhe acompanhar até a saída, boa viagem de volta e tenha um bom final das férias de verão. — ela desejou gentil, Lis a agradeceu mais uma vez e sentiu o braço de Jennie a puxar novamente para se grudarem.

   Elas saíram em silêncio até a enorme porta, e quando estavam lá fora ambas suspiraram aliviadas, o que lhes causou risos.

— Me desculpe. — Jen pediu, um pequeno sorriso no rosto.

— Sem problemas, mas preciso ir... — a alfa concordou. Lalisa ainda estava com pressa e não podia contar para Jennie o motivo, não agora. — Até depois, Jen.

— Hum, até... — elas se olharam confusas, elas queriam dar um beijo de despedida, mas não podia ser bem ali, onde qualquer pessoa pode aparecer.

   E Lalisa se afastou, acenando e correndo para seu carro. Quando deu a partida, ela pode ver pelo retrovisor Jennie parada no portão, observando sua ômega desaparecer na curva.

—  Você deveria a cortejar. — a voz de sua mãe lhe assustou, ela a olhou de relance e mexeu os ombros em pouco caso.

— Você acha? Ela é a minha professora. — Jennie murmurou, tentando não vacilar na sua voz.

— Não será mais em pouco tempo, e ela parece gostar de você. — ela abriu a porta para entrar. — Ah, e bem-vinda de volta, filha.

   Jen a observou ir, elas não costumam ter abraços ou beijos carinhosos, então não estava magoada pela forma tão formal a qual foi tratada, e apenas entrou em casa, subindo para seu quarto.

   Lisa parou o carro de qualquer jeito em frente uma farmácia e correu para dentro dela, vasculhando cada uma da prateleiras e até assustou a mulher ao lado mas ela não reparou.

— Oh, graças a Deus. — achou o que precisava e andou um pouco ofegante para o caixa, ao parar ela olhou para o lado e a mesma mulher estava ali, segurando uma cesta com alguns produtos e lhe encarando com certo humor, ela arregalou os olhos surpresa ao reconhecê-la.

— Pílula contraceptiva e uma para o dia seguinte? Você não usava comigo, e já tínhamos tentando ter um filho antes... alfa novo? — era ela. Lisa escondeu nas mãos o que segurava e a encarou com certa raiva.

— Não é da sua conta, Eleanor.

— Lembra do nome que queríamos? Nós tínhamos planejado Sunee se fosse uma garota, você escolheu por ser um nome tailandês, você até queria que viajássemos para a Tailândia para ela também ter a nacionalidade igual a sua. — Lis engoliu em seco e desviou o olhar, esperando ansiosa que a mulher à frente fosse logo com suas compras. — É uma pena que nunca conseguíamos... mas teria sido um fardo depois, não é? Pais separados, seria um caos em nossas vidas.

— Não nos vemos faz tanto tempo e é isso que tem para me dizer, Eleanor? — perguntou ela, suspirando e a encarando, ela sorriu em deboche, ela odiava o fato dela ser um pouquinho maior que ela e sempre exalar essa superioridade para onde quer que fosse. — Não deveria estar cuidando da sua vida enquanto eu faço isso com a minha?

— Aprendeu a usar a sua língua? Você não era muito de me responder dessa forma.

   Por um momento, um mísero momento, Lisa desejou que as mães de todos os alfas fossem como Anne, para que ela os educasse como fez com Jennie. Mas um caráter como o de Eleanor, nem mesmo uma mãe rigorosa mudaria.

— É apenas um deslize que tive, e pretendo tomar cuidado a partir de hoje. Agora se me der licença, preciso ir pra casa. — colocou as embalagens no balcão enquanto a atendente passava e lhe dizia o preço, ela entregou o cartão ao tirá-lo da carteira e pagou, ainda sobre o olhar de Eleanor.

— Bem, boa sorte com essa nova pessoa. — ela desejou falsamente, Lalisa deu um sorriso igualmente falso enquanto pegava a sacola e saía da farmácia.

   Ótimo, a última coisa que ela precisava era justamente vê-la. Às vezes falar muito sobre o diabo acaba o invocando.

Continua...

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