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Spring Day

- Meia hora antes.

— Eu quero colocar uma modelo em cada um desses tablados. A Lola-ssi fez desenhos incriveis e esse lugar é perfeito para meu primeiro desfile. — falou Nari andando pelo Porão e mostrando a Hoseok, Jin e Namjoon o lugar.

— Quando ela fala Lola-ssi ela quer dizer a nossa Lola? — cochichou Jin para Namjoon. O líder do grupo franziu a testa e balançou a cabeça indicando que não deveriam falar disso ali.

— Ah, verdade! A Lola-ssi trabalhou com vocês, não foi? Ela comentou algo do tipo. Vocês ainda tem contato com ela? — perguntou Nari. Se prestasse atenção ao seu redor e não apenas nos dedos de Hoseok entrelaçados nos seus, teria percebido o desconforto dos meninos, mas não percebeu. Apenas sorriu satisfeita porque quanto mais descobria sobre Lola, mais tinha certeza que tinha feito a coisa certa ao financiar o ateliê dela.

— Noona, onde a gente vai ficar no dia do evento? — perguntou Namjoon mudando de assunto.

— Vai ter um camarim especial para vocês quatro naquele container do lado de lá. — falou apontando o lugar. — Mas a gente vai chegar lá, queria perguntar sobre o figurino que vão usar e...

— A gente se vira. Vamos lá olhar o lugar, Hyung? — perguntou Namjoon para Jin, arqueando as sobrancelhas significativamente. Jin só entendeu depois que o irmão indicou Hoseok e Nari de mãos dadas vindo logo atrás.

— AHH SIM! Vamos conferir o lugar. Depois a gente se encontra, Noona.

Nari ficou confusa com aquela mudança de foco de repente, mas não os impediu de irem para o container que ela havia apontado. Principalmente porque demorou dois segundos para perceber que finalmente estava sozinha com Hoseok.

— Não quer ir com eles? — perguntou, insegura.

— Onde você vai ficar no dia do evento? Vai ganhar um escritório? — perguntou Hobi abrindo um sorriso enorme que a fez esquecer completamente o que havia perguntado. Ele entendeu muito bem a saída estratégica dos irmãos. Sabia que eles queriam se redimir por descobrirem sobre seu relacionamento sem mesmo terem falado abertamente sobre o assunto. Agradeceu mentalmente por isso, porque só tinha aceitado vir nesse suposto teste de equipamento para vê-la. Nari abriu um sorriso bobo e concordou com a cabeça.

— Os donos do Porão me emprestaram o escritório deles no segundo andar. Vão ficar aqui em baixo até o fim do evento. Quer ir lá ver?

— Quero. — respondeu.

— Mas e o Yoongi? — Nari finalmente lembrou do quarto membro que deveria estar naquele tour com eles.

— Ele tá com o engenheiro de som perto do palco. Ele se vira.

Nari entendeu a mensagem. Sorriu de novo e puxou Hoseok pela mão até o escritório no segundo andar. O lugar era mais uma sala vazia com uma escrivaninha do que um escritório propriamente dito. Era usado apenas para formalidades – ou seja, nunca – como o uso do lugar para eventos como o deles. Haviam várias caixas de madeira com garrafas de bebidas num canto, uma prateleira vazia atrás da mesa e um sofá de três lugares em frente a mesma. Estava mais para uma sala de descanso do que propriamente um escritório.

— Nossa, falta um toque feminino nesse lugar... — murmurou Nari analisando cada canto sem móvel, tapete ou artigo de decoração.

— Para mim é perfeito. — respondeu Hoseok fechando a porta atrás de si e encostando Nari nela. — Estava com saudades. — sussurrou antes de beijar-lhe o pescoço.

***

Yoongi perdeu a noção do tempo enquanto conversava com o engenheiro de som responsável pelo equipamento que usariam no dia do evento. O cara falava com bastante propriedade, o que foi acalmando a ansiedade e o nervosismo do rapper em se apresentar em Daegu depois de tantos anos. Tinha começado num lugar parecido com aquele, mas a estrutura era completamente diferente, assim como sua segurança e habilidade como cantor. Tinha a leve impressão de que havia bem mais coisa por trás daquela disponibilidade de Jin e Namjoon em organizar tudo sem a ajuda dele e de Hobi. Não tinha certeza, mas tinha a impressão de que tudo aquilo era apenas uma desculpa para que ele e Greta pudessem se ver em suas posições mais confortáveis. Ele performando e ela entre os seus.

Que eles se encontrariam ali isso era fato. Ele sabia disso desde o instante que descobriu sobre as datas para cantarem ali. Não tinha muita certeza se queria ir como Suga ou como Agust D já que as duas personas eram de rappers, mas tinha certeza absoluta que ela o veria no dia do evento. A possibilidade de mostrar mais um lado de si antes dela finalmente responder sua declaração o deixou um pouco nervoso, mas conversar sobre música, batida, ritmo e som fez com que esquecesse temporariamente isso e se concentrasse em seu trabalho.

— Agora só falta testar os microfones. — completou o engenheiro de som depois de mostrar tudo o que havia preparado. — Isso e o jogo de luzes.

— Entendi. Vou ao palco e testamos juntos. — respondeu Yoongi.

— Eu deixei a caixa de microfones que vocês trouxeram junto da mesa de mixagem lá em cima. Acho que vai ser melhor se usarem as coisas que trouxeram. — argumentou o rapaz. Yoongi concordou com a cabeça e acenou com a mão já a caminho do palco.

Reparou que havia entendido certo em sua primeira visita ao Porão, do palco ele podia ver todo o salão do lugar. Era um palco em 360º, alto, com apenas a mesa de mixagem e os microfones ali em cima. Ao redor dele ficavam as caixas de som e na lateral direita, para quem estivesse cantando, ficava a área vip. Não conseguia ver, no entanto, a mesa de som e o engenheiro dali de cima, o que para ele estava confortável também, já que não corria o risco de se distrair caso percebesse algum erro cometido pela equipe. A mesa havia sido colocada no ponto cego de propósito.

Colocou o ponto no ouvido e tirou o microfone dele de dentro da caixa. Faltavam 3 microfones ali, de Jimin, Jungkook e Taehyung. Queria que os três também participassem, mas tinha certeza que aquele lugar não suportaria um evento surpresa com o BTS inteiro. Não tinha estrutura para isso e a segurança de todos eles seria colocada em risco se tentasse. Tirou o próprio microfone e o ligou. Percebeu que o engenheiro escolhido por Nari era muito bom porque não ouve chiado ou som cortante por causa das caixas de som.

— Olá, eu sou o Suga e esse é o primeiro teste de som. — falou no microfone, ajeitando os fones do ponto que usava para conseguir se comunicar com os técnicos de som. — Consegue me ouvir? Ok. — falou. Ligou a caixa de mixagem e sorriu involuntariamente, voltando no tempo, quando ainda era apenas um garoto precisando ganhar dinheiro. Começou uma batida por brincadeira, batendo os dedos aleatoriamente nos botões do aparelho e dando início ao que poderia ser mesmo uma música boa. Levou o microfone à boca de novo, improvisando alguns versos desconexos.

— Ta tranquilo, cara. Ficou muito bom. — falou ainda ao microfone, respondendo ao que o engenheiro falava através do fone.

Depois de mais dez minutos discutindo com o rapaz, sobre o que tinha intenção de fazer no dia do evento, Greta chegou ao Porão. O engenheiro tinha acabado de sair quando ele ouviu a porta de correr do lugar sendo empurrada com força. Só viu quem era minutos depois, quando ela subiu no palco.

Ficou observando-a dali, quieto, esperando ela finalmente colocar o fone no ouvido e ele poder falar com ela. Mas Greta nem viu o ponto eletrônico que deveria colocar. Focou na mesa de mixagem e nos microfones. Ironicamente ela pegou o microfone dele entre os quatro que tinha na caixa. Isso o fez sorrir. Mais uma coincidência em meio a tantas que já tinham.

Pensou em subir ao palco naquele momento, mas Greta começou a formar uma batida leve sem saber se o que fazia era correto ou não e isso o fez continuar observando de longe. Reconheceu a música que ela cantarolou, mas não tentou traduzir o inglês. Nem que quisesse conseguiria fazê-lo, já que se encontrava hipnotizado pela presença dela ali no palco.

Quando a viu pela primeira vez, dormindo em cima de um livro na lojinha de conveniência, não tinha reparado nas tatuagens ou na segurança que transparecia em cada gesto, cada "ei" e cada verso improvisado. Sabia que ela curtia hip hop porque se lembrava perfeitamente de vê-la cantando Cypher com Micha alguns dias depois do primeiro encontro. Só não imaginava que isso chegaria tão longe a ponto dela mesmo ser rapper, mesmo que ninguém mais soubesse. Ele podia muito bem desligar todo o equipamento dali de onde estava. Podia e sabia como, mas deixou tudo ligado e se dirigiu ao palco. Queria vê-la cantando de perto. Precisava disso.


"Tell him I need him

Tell him I love him and it'll be alright

Tell him I need him

Tell him I love him"


Essa parte da música ele entendeu e não conseguiu esconder o sorriso porque ela tinha acabado de chamá-lo de gatinho. Subiu os degraus que separava o palco da área vip e ficou observando-a de perto, cantando os versos finais e repetindo o refrão. Aquilo era ainda melhor do que ela dizer que aceitava seus sentimentos. Era uma declaração de amor pura e simples, feita de coração, que provavelmente ela teria dificuldades de dizer se soubesse que ele estava ouvindo. Quando ela abriu os olhos finalmente o viu, seu sorriso se ampliou e ele esperou ela terminar de cantar o refrão de novo, contando que o amava e que tudo ia ficar bem.

Assim que ela terminou, no entanto, deu os passos restantes que o separava dela e a beijou. Fechou os olhos e se entregou ao momento, porque não havia muita coisa que dizer de qualquer forma. Os lábios dela eram macios, suaves e se abriram sem que ele precisasse fazer nada, correspondendo imediatamente às investidas dele. Sentiu o perfume dela tomar conta de sua mente no mesmo instante que sentia os braços envolvendo seu pescoço e o corpo dela colando ao seu. Era como finalmente beber água depois de um longo período de seca. Para os dois.

Apoiou uma mão espalmada nas costas dela e com a outra a puxou pela cintura, fazendo com que Greta ajustasse a própria postura ate caber completamente nos braços e no beijo dele. Yoongi deixou a mente vagar para outro plano, preso naquele momento para sempre. Finalmente entendeu que todos os obstáculos haviam sido colocados para que aquele momento fosse exatamente do jeito que era, perfeito.

— Uau! — sussurrou Jin. Estava parado ao lado de Namjoon, os dois pegos de surpresa por aquela cena depois de saírem do local onde seria seu camarim. — Eles podem fazer isso?

— Eu que não vou interromper. Vamos, quero separar onde vou ficar e fingir que não vi nada. Vem. — respondeu Namjoon depois de um tempo assistindo aquele beijo de longe. Estava sem ar pelos dois, mas não queria interromper. Parte do plano deles era que isso acontecesse. Só não esperava que fosse ser mais cedo do que planejou. 

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