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Outro: Wings

Fazia meia hora que ela estava com o olhar perdido em direção ao tampo da mesa da cozinha. Segurava uma lapiseira na mão e esperava Micha terminar de conferir o gabarito da lista que ela tinha acabado de tentar resolver. Não ouviu nada do que a filha dizia enquanto cumpria seu papel de tutora com a lista dela. Fazia alguns dias que não conseguia se concentrar por tempo suficiente,

De tempos em tempos a foto do BTS que ela e Nari haviam encontrado ao descobrir a verdade sobre J-Hope a assombrava. Não por conta do rapper, mas por causa do cara parado ao lado dele na foto seguinte. Suga.

– Mãe? – Micha agitou a mão no ar em frente ao rosto de Greta, tentando chamar sua atenção, mas a moça estava perdida comparando Suga e August mentalmente.

A única diferença entre eles era a cor do cabelo e talvez o maxilar. Na foto que ela e Nari tinham visto, Suga tinha o rosto em formato de coração, com um queixo pequeno e afilado, mais delicado que o de August, que era mais redondo.

– MÃE! – Micha gritou.

Greta acordou de seu delírio com ela sentada em seu colo como se tivesse apenas cinco anos. Tinha os braços ao redor do pescoço da mãe, olhando-a de perto como se ela tivesse sido abduzida.

– O que foi, Pequena?

– Você ouviu alguma coisa do que eu disse?

Não. Ela não tinha ouvido nada, mal tinha sentido a filha sentando em seu colo e a abraçando. Estava aérea demais para se concentrar em Química Orgânica. Essa coisa de BTS, Suga e J-Hope estavam deixando-a maluca e com a sensação de que em breve perderia o rumo. Sorriu sem jeito para a menina, se sentindo culpada.

– Desculpa. O que você tinha dito?

– Você errou quase todas as questões da lista. E nem é das mais difíceis, alguns desses exercícios são repetidos. – argumentou a menina. Não pela primeira vez, e com certeza não pela ultima, Greta pensou em como tinha a sorte de ter uma filha tão inteligente. – Aconteceu alguma coisa?

Fazia alguns dias que Micha havia reparado que Greta estava com a cabeça longe. Tinha medo de perguntar se isso tinha a ver com o cara que ela e JiYoung tinham visto na lojinha no outro dia. Perguntar poderia resultar em ter que admitir que não tinha obedecido a mãe e que tinha ficado espiando a loja o tempo todo enquanto aquele cara esteve lá.

– Você perdeu o emprego? – perguntou insegura.

– O que? Não!! – respondeu Greta, atenta pela primeira vez naquele dia. – Nem brinca.

– O que foi então? – perguntou se aninhando no colo da mão e apoiando a cabeça em seu peito, como se tivesse mesmo cinco anos de idade. Enfiou os dedos no cabelo da mãe e enrolou um cachinho com eles enquanto a ouvia respirar.

– Não... Só estou um pouco pensativa. – respondeu. – Não precisa se preocupar...

Ficaram um tempo assim, em silêncio, curtindo o carinho e a companhia uma da outra. Fazia tempo que não tinham esses momentos.

– Acredita que sua tia Nari está apaixonada por um dos meninos do BTS? – começou com uma risada anasalada.

– Oi? – Greta riu mais um pouco da surpresa de Micha.

– Sim! Está apaixonada pelo J-Hope. Enfiou na cabeça que ele é o homem da vida dela. – contou. Não explicou, no entanto, que isso tinha acontecido depois delas duas ter encontrado com ele no Porão. Em resposta a menina se afastou um pouco e a encarou com cara de choque. Greta jogou a cabeça para trás rindo da cara de indignação da menina.

– A tia Nari e o J-Hope? Eu nem sabia que ela ouvia BTS sem ser com a gente!

– Pois é! Ela enfiou na cabeça que precisa encontrar com ele para que eles possam descobrir esse amor incondicional. – riu alto.

– Ai, coitada, mamãe. – o coração de Greta derreteu um pouco ao ouvi-la chamar assim. Fazia muito tempo que tinha deixado de ser "Mamãe" para ser só "Mãe". – Acho que nem todo o dinheiro da tia Nari pode ajudá-la a se encontrar com ele. É muito difícil qualquer contato com eles.

– Ué, não era você que estava se gabando por ter encontrado o Suga? Ou finalmente percebeu que era o August?

– Era o Suga. Mas aquilo foi um acidente. Duvido que aconteça de novo... – suspirou voltando a deitar a cabeça no peito da mãe e se aninhando ali novamente. Greta a abraçou e passou a mão carinhosamente em suas costas, voltando a deixar o olhar se perder no tampo da mesa. Ficaram assim um tempo, cada uma imersa nos próprios pensamentos, as duas com a cabeça em Yoongi.

– Quem é seu membro favorito no grupo? – perguntou Greta depois de um tempo.

– É o Suga mesmo...

– Sempre foi ele?

– Não... antes era o Jimin. Mas é muito difícil não ter o Suga como favorito quando se vive na mesma cidade que ele cresceu. – argumentou a menina.

– Mas você gosta dele porque moramos em Daegu?

– Não... eu gosto do jeito dele de fazer rap. – explicou. – E ele também parece um gatinho sonolento.

Greta sorriu. Ele realmente parecia um gatinho se fosse reparar bem.

– Tem foto dele para eu ver? – pediu.

Micha levantou a cabeça de novo, tão surpresa com aquele pedido como havia ficado com a notícia de que Nari era apaixonada por Hobi. Sem dizer nada, ela desceu do colo da mãe e correu para o quarto, voltando pouco depois com uma pasta imensa, idêntica à que Greta teve na idade dela. A diferença é que a de Greta esteve recheada de recortes e fotos do Backstreet Boys, enquanto a de Micha era cheia de cards, figurinhas, pôsteres e fotos do BTS.

Colocou a pasta em cima do livro de Química Orgânica ainda em cima da mesa e começou a folhear as páginas plastificadas e cuidadosamente separadas por membro. Tirou os últimos cards do Suga que tinha comprado a muito custo e depois de economizar por muito tempo e os entregou a Greta.

Ao pegar os cartões com fotos das mais variadas, a moça teve, de novo, a impressão de estar vendo August e não Suga. Em cada foto o cabelo dele estava de um jeito diferente, e ainda assim ela achava os dois idênticos.

– Quantos irmãos ele tem? – perguntou manuseando os cartões. Havia a possibilidade, não é? Dele ter um irmão gêmeo não-famoso?

– Até onde eu sei, ele só tem um irmão. – comentou Micha pegando os cartões da mão da mãe e guardando cuidadosamente de volta na pasta. – Mais velho... dono daquele restaurante que a gente foi outro dia, lembra?

Greta se lembrava. Naquele dia não tinha se importado com essa informação, mas agora começava a achar que era coincidência demais a vida ter-lhe colocado bem ali.

– Por que esse interesse todo no Suga? – perguntou Micha, desconfiada. Quanto mais aquela conversa se desenrolava, mais ela tinha certeza que tinha a ver com o cara do Porão.

– Nada de mais... fiquei curiosa porque ele é seu favorito... – respondeu sorrindo sem jeito. – Acha que a Nari combina com o J-Hope? – perguntou puxando a pasta para perto e folheando as páginas até chegar a ele. Queria desviar o assunto e distrair a filha para que não deduzisse nada antes da hora. Antes dela mesma. Micha era inteligente demais para a idade dela.

– Acho que a tia Nari combina com o Jin, mas talvez seja por causa do dinheiro... sei lá. – comentou se distraindo. Se tinha uma coisa que ela gostava de falar, era sobre seu grupo favorito. E a mãe nunca tinha demonstrado maior interesse além da música, tinha que aproveitar. – Mas se for ver a personalidade dela, acho que combina bastante sim... seria legal se a tia Nari namorasse o J-Hope e você o Suga. – soltou de repente.

Greta arregalou os olhos, em choque, mas a menina apenas sorriu enigmaticamente e fechou sua pasta.

– Vou dormir... – falou. Apontou para o livro de Química. – Amanhã a gente corrige de novo... Caso queira refazer agora a noite. – e saiu para o quarto. O sorriso se ampliou ao fechar a porta. Nem tinha planejado, mas a primeira parte de um plano começava a ganhar asas em sua mente. 

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Nota da autora: Dedico esse capitulo às minhas unnies lindas que colaboraram com as fotos usadas para ilustrar os cartões de Micha. 

Obrigada, meus amores. 

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