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Dope

– Ahjussi, espera um pouquinho? Esqueci uma coisa. – falou depois de revirar a mochila pela terceira vez. Micha tinha esquecido o celular entre os vidros de ketchup quando pegara um deles para usar de microfone. O motorista do táxi concordou com a cabeça, soltando um suspiro porque sabia que aquela corrida não ia valer a pena por conta da proximidade.

– Vou deixar a mochila aqui. É rápido. – murmurou Micha antes de bater a porta do carro e correr em direção à porta da loja. Fez menção de entrar, mas parou com a mão espalmada na porta de vidro. Lá dentro ela viu ninguém menos que Suga em pessoa conversando com sua mãe. Fechou as mãos em concha ao redor dos olhos para poder ver o interior do lugar sem a interferência do reflexo de fora. Era mesmo ele, tinha certeza absoluta.

Ao invés de entrar e pegar seu celular, ela ficou do lado de fora observando os dois. Não demorou muito para Suga sair com uma sacolinha pequena e dar de cara com ela. Micha usava sua camiseta favorita do BTS, com o refrão de Mikrokosmos escrito na frente e os nomes dos meninos nas costas. Ficou parada encarando Suga em silêncio.

Ele via os olhos da menina indo de seus olhos para o gorro, dele para os brincos, para os olhos de novo, o tronco, os sapatos, voltavam para os olhos. Cada parada um movimento a mais nas engrenagens mentais dela e um aumento considerável no tamanho dos olhos. A boca dela abriu em algum momento em choque e ele se viu pedindo para ela não gritar.

Micha não conseguia acreditar. Era mesmo o Suga! Tinha imaginado ele entrando na lojinha que a mãe trabalhava e ali estava ele, em carne, osso e gorro de duende olhando diretamente para ela sem nenhum segurança.

– Por favor, não grite. – pediu colocando as mãos a frente do corpo e implorando.

– Não vou gritar. Você é o Suga. – não era uma pergunta.

– Sou.

– Tipo... Min Yoongi.

– É.

– E está em Daegu.

– Isso.

– Sem segurança.

– Er.... então...

– Comprando... – ela olhou para a sacola que ele segurava. – ... Lámen?

– Eu posso explicar...

Mas Micha não queria entender. Pouco se importava com o lámen. Olhou para dentro da lojinha e viu a mãe pegando os produtos de limpeza para começar a limpar os corredores entre as prateleiras apenas para se manter ocupada. Olhou novamente para Suga e, segurando no cotovelo dele como se fossem íntimos, o puxou para longe da porta ou do campo visual de quem estava lá dentro.

– O que veio fazer numa lojinha dessas? – perguntou de surpresa.

Yoongi não sabia o que fazer, hipnotizado pelo carisma e olhos grandes daquela garotinha. Era uma criança, mas os olhos eram de alguém que se preocupava muito com quem ela amava e, pelo visto, isso significava a moça lá dentro.

– Eu...

– Não tinha comida no hotel? Você está hospedado num hotel? Esteve no restaurante do seu irmão mais cedo? O que está fazendo em Daegu? Os outros meninos também vieram?

Era uma pergunta atrás da outra quase sem espaço para respirar entre elas. Havia mais uma pergunta que a menina queria fazer, mas estava sem coragem por ser relacionada à mãe. O taxista, cansado de esperar, apertou a buzina do carro, olhando dentro da loja para ver se a menina estava lá.

– Espere aqui, tenho que pegar um negocio lá dentro. – murmurou segurando as duas mãos dele e apertando para ter certeza que era real.

Soltou as mãos dele e correu como se sua vida dependesse disso. Empurrou a porta da loja com força e correu para o corredor dos condimentos onde havia deixado seu celular. Greta chamou seu nome, mas ela apenas sorriu sem jeito.

– ESQUECI MEU CELULAR, MAS JA VOU INDO! TCHAU! – gritou em português mesmo e saindo na mesma velocidade que havia entrado. Ignorou o táxi que ainda buzinava impaciente e foi direto para onde havia deixado Suga. Ia pedir pelo menos uma foto, um autografo ou qualquer coisa que ela pudesse guardar como lembrança por ter encontrado com ele ali, na mesma loja onde a mãe trabalhava. Quais eram as chances?

As mãos dela caíram soltas ao lado do corpo ao perceber que ele já não estava ali. Suga havia desaparecido. Olhou em todas as direções, procurando um sinal do gorro de lã ou dos olhos de gato, mas não viu em lugar nenhum. O taxista voltou a buzinar e dessa vez Greta estava do lado de fora segurando um esfregão e procurando Micha com os olhos.

– Onde você estava?! Por que ele continua buzinando? – perguntou quando ela voltou.

– Mãe, você viu quem você atendeu?

– Ah, você o viu? Aquele é o cara que canta no Porão que eu comentei outro dia... Acho que percebeu que ser famoso só em Daegu não significa que vai ser assediado...

– O que? Porão? Não mãe... – Micha olhava indignada para a mãe. Ela não tinha percebido que aquele era o Suga e não o tal cara do Porão. A não ser que... – Deixa. To indo. Te amo.

– Liga quando chegar em casa.

– Ok! – gritou entrando no taxi e fingindo que não via a cara de bravo do motorista.

* * *

Yoongi soltou um suspiro de alívio ao ver o taxi indo embora com a menina dentro. Se mais alguém descobre que ele estava mesmo em Daegu, demoraria meia hora – se tivesse sorte – para os jornalistas fofoqueiros do Dispatch encontrá-lo também. E então o plano dele de saber mais sobre aquela moça iria por agua a baixo. Ficou ali um tempo ainda, esperando Greta entrar na lojinha para que ele pudesse seguir o próprio caminho e então o celular começou a tocar e ele quase teve um ataque do coração.

– Tá aonde? – ouviu a voz de Hoseok vindo de longe por conta de uma ligação ruim.

– Daegu.

– Vai ficar aí até quando? Esqueceu a agenda?

– Não... não esqueci. Fico até domingo, se tudo correr bem?

– Tudo o que?

Greta saiu da posição que estava enquanto observava o táxi parando no prédio onde morava e entrou segurando o esfregão. Yoongi sorriu como se soubesse algum segredo.

– Umas paradas aí. Vou conhecer uma rinha de rap.

– Uma rinha?! Quando?

– Sábado.

– Posso ir?

– Pode. – respondeu automaticamente antes de se lembrar de quem ele e Hoseok eram. –O que? Não! Você não tem compromisso já? – questionou.

Mas ele já tinha desligado. Enfiou o celular no bolso do blusão e suspirou frustrado. Depois ele pensava nisso. Primeiro ia ter que descobrir onde era esse Porão e se era mesmo uma rinha como ele pensava. 

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Nota da autora: como prometido, um capítulo bonus hoje. Ficou mais curto, mesmo assim eu amei hehehe Como eu disse, estou tentando escrever mais nesses tempos de crise porque me ajuda a não pensar na vida real, então muito provavelmente vou postar mais coisas aqui no wattpad. Recomendo que coloquem Cantos e Contos na lista de leitura também hehehe

bjs

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