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All Night (feat. Juice World)

 – Moça, sem ingresso não entra. – falou o segurança cruzando os braços e encarando Nari de cima.

Ela segurava um envelope gordo, cheio de notas altas, preparado especialmente para aquela situação. Sempre funcionou em Daegu, tinha certeza que a ganancia dos coreanos era universal e também funcionaria em Seul. Só que não funcionou. Tentou enfiar o envelope na mão do segurança, mas ele simplesmente a afastou para o lado com extrema facilidade.

– Mas eu preciso entrar! Por favor, oppa! Eu pago o que você quiser! – pediu fazendo bico e tentando fazê-lo pegar o envelope e se compadecer dela.

– Moça, a resposta é não. E não me chame de oppa, nós nem nos conhecemos. – falou olhando para ela com pena. – Por favor, não insista.

– Vamos, Nari. – Greta a puxou para que se afastasse do segurança. Conhecia bem como aquela situação acabava e não queria ter que lidar com mais isso.

– Mas Unnie! – tentou argumentar.

– Não vai adiantar... não era para ser.

– Mas...

Nari fez um bico de choro de novo, encarando o segurança como se ele tivesse mandado ela e Greta para a forca apenas por existirem. O homem mal se abalou, apenas continuou seu trabalho, conferindo ingressos e revistando as pessoas que conseguiam entrar.

– Não é justo! – gritou assim que chegaram novamente à rua.

– É um Muster, amiga. Eles esgotam os ingressos meses antes do evento! – falou sem olhar diretamente para Nari. – E esgotam em minutos. Você sabe disso.

Ela tinha previsto tudo aquilo, mas a coreana tinha decidido ignorar, crente de que as pessoas em Seul seriam como as pessoas em Daegu. Ambiciosas demais para ignorar um envelope cheio de dinheiro.

– Tem coisas que só acontecem em dramas, amiga. Na vida real é bem mais complicado... – completou soltando o braço de Nari e a encarando.

A moça não aguentou, começou a chorar assim que ouviu aquilo, abraçando Greta pelo pescoço, desolada com sua falta de sorte. Por um segundo acreditou mesmo que o Destino estava ao lado delas. Como não pensaria? O cara tinha aparecido sozinho – completamente sozinho – no Porão, comprado bebida para ela, rido com ela, dançado com ela, elogiado suas pernas. Como não pensaria em destino?

– Eles são famosos demais, meu bem... – falou Greta consolando-a baixinho. Também tentava se convencer de que simplesmente não era para acontecer. Não seriam as primeiras e nem as ultimas a sonharem com os meninos do BTS. Eram famosos demais, bonitos demais, queridos demais. Nunca teriam chance e para ela, isso era um sinal de que Suga não esteve mesmo em Daegu e na lojinha onde trabalhava. Tudo não passava de uma grande coincidência que acabou virando uma piada criada pelo Universo. – Vamos comer alguma coisa. Não é sempre que temos a chance de curtir uma noite em Seul.

– Mas você odeia Seul! – resmungou Nari se afastando. Estava com a maquiagem borrada e os olhos vermelhos.

– Mas amo você. Vou abstrair dessa cidade e curtir a noite com você. Vamos. Eles não vão ficar menos famosos porque não conseguimos entrar. – argumentou passando um braço pelos ombros da amiga e a afastando da fila que ainda demoraria muito para acabar. – Deus sabe que eu preciso de um pouco de álcool agora. – suspirou.


***


– Vamos assistir ao Muster!? Ao vivo?

– SIM!! – gritou Micha pulando sem parar num dos colchoes de mola que compunha a nova decoração de festa do pijama arranjada por Nari. A menina estava mais do que acostumada com aquele quarto. Era ali que dormia quando ela e a mãe passavam a noite na casa da coreana. No entanto, a decoração estava completamente diferente do que estava acostumada.

Ao invés da cama de casal que ela e Greta dividiam, agora o quarto tinha vários colchões de solteiro espalhados no chão. Nari tinha preparado um verdadeiro santuário adolescente, com revistas, cartões, pôsteres novos do BTS, duas televisões – uma com um karaokê, a outra pronta para transmitir o show daquela noite – lanches de todos os tipos, kits de maquiagem, tudo o que uma adolescente fã de k-pop poderia querer.

– Por que você ganhou essa festa, Micha? – perguntou uma das meninas.

– Minha tia foi atrás do J-Hope. Disse que ele é o amor da vida dela. – contou parando de pular.

– O QUE??? – três vozes gritaram em uníssono.

– Como assim? Do nada? – perguntou Olivia.

– Acho que naquele dia que a gente tava no retiro, sabe? – começou Micha. – Que você viu que ele estava em Daegu?

– Sei.

– Então, acho que ela o viu pessoalmente naquele dia... não tenho certeza. É difícil descobrir as coisas quando ela e a minha mãe acham que eu sou criança demais para ouvir.

– Não duvido nada que ela tenha visto mesmo. Olha essa festa! Certeza que ela é uma das pessoas mais ricas de Daegu... deve ter seus contatos. – falou Isabel.

– Acho que não... se fosse isso eu já teria encontrado com todos os meninos antes... duvido que ela não me ajudaria nisso. – argumentou. – Foi sorte mesmo.

– E ai ela decidiu que ele era o amor da vida dela, assim? Do nada?

– É.

– Ta, beleza. – começou Maria. Estava tentando ligar o aparelho de karaokê, sem olhar diretamente para as amigas. – Mas o que isso tem a ver com essa festa do pijama? – perguntou se virando para elas.

Micha não sabia responder. Parando agora para pensar, realmente não fazia sentido ela ter ganhado aquela festa do pijama assim, do nada. Além de ser estranho, não era normal Nari e Greta saírem com a frequência com que estavam saindo. Sem ela, ainda por cima. Será que isso tinha a ver com a mãe pensativa e aquele sósia do Suga?

– Acha que elas foram tentar contato com o Hobi? – argumentou Olivia pegando uma pilha de cartões do rapaz e separando os que não tinha ainda.

– Hoje? Acho que não. Hoje tem o Muster, é impossível conseguir um ingresso, imagine falar com ele. – argumentou Isabel sabiamente.

Mas Micha não se convenceu. Se tinha uma coisa que elas não sabiam sobre sua tia Nari, é que ela era teimosa e determinada. Não desistia de nada com facilidade. E que se ela estava tentando contato com Hobi, com certeza ela conseguiria, mesmo que não fosse hoje.


***


– Eu não vou, Julia, não insista.

– Mas você já veio até aqui! Por favor, Lola!

Duas moças pararam ao lado de Greta e Nari, discutindo entre si, mas o que chamou a atenção delas foi que eram muito parecidas com elas. Uma coreana e uma estrangeira.

– Ah que insistência. – falou a moça que não queria ir sabe-se lá onde. Greta arregalou os olhos porque a frase havia sido dita em português. – Eu disse que não... vim aqui te ver, apenas. – completou em coreano. Só nesse momento ela olhou para as outras duas mulheres. Bastou um único olhar para ver seu design no corpo da estrangeira. Abriu um sorriso para ela.

– Amei a roupa!

– Obrigada.

– Você fala português! – exclamou ao ouvir a resposta de Greta na mesma língua que ela havia usado. – É brasileira? – perguntou se aproximando. Inclinou o corpo para cumprimentar Nari e então a reconheceu também. – Kang Nari?

– Paola-ssi? – perguntou Nari.

– Mas gente, que mundo minúsculo!

– O que eu perdi? – Julia se aproximou sem entender nada daquela conversa. Lola parecia ter se entendido imediatamente com as duas moças, como se as conhecesse.

– Ju, ela é brasileira e ela é a moça com quem assinei o contrato da grife. – apresentou apontando de Greta para Nari. Julia se inclinou sem entender como tinham parado naquela situação depois de terem discutido o caminho inteiro de dentro do show até ali. – Fui eu que desenhei essa roupa. – explicou para Greta, voltando a falar em português.

– Será que poderiam nos incluir na conversa? – pediu Julia.

– Ah, desculpa. Ela esta usando uma das minhas peças. Não é incrível isso? O mundo é mesmo muito pequeno.

– Como...? – Nari tentou falar, mas ainda tentava se recuperar do choque anterior.

– Estava chorando, Nari? Ta tudo bem? – perguntou Lola.

– Não conseguimos entrar... – explicou Greta. Apontou para o cartaz do show a poucos metros de onde estavam e deu de ombros. Já estava mais conformada. Seu novo choque era com o fato de encontrar a estilista responsável por sua roupa. E falando português. A vida estava ficando perita em surpreendê-la.

– Vocês iam ao show? São army? – aquilo começava a ficar cada vez mais interessante.

– Bem... não exatamente. Mas tentamos entrar... sem sucesso. – em resposta Nari fungou de novo, tentando não recomeçar a chorar ao ouvir a explicação de Greta.

– Eu tenho um ingresso, querem?

– Lola! – gritou Julia entendendo o que ela queria com isso.

– E ela coloca a outra para dentro. Trabalha com os meninos.

– LOLA!

– O que?! Eu disse que não vou! Aquela outra está lá com ele, nem a pau que vou me submeter a isso, Ji Hu.

– Podemos conversar em particular...? – tentou falar discretamente, abrindo bem os olhos e apontando para o lado com a cabeça, indicando Greta e Nari.

– Não. Já me decidi. – falou encerrando o assunto. Virou-se para Nari e sorriu. – Quer meu ingresso, unnie? É do tipo VIP.

*****

– Eles estão com aquela cara de novo... – sussurrou Jin sentando ao lado de Namjoon no camarim.

Tinha sido o primeiro a ficar pronto e agora não conseguia tirar os olhos de Yoongi e Hoseok, sentados em frente ao espelho, tendo os cabelos arrumados para o show daquela noite. O líder do grupo olhou na direção que Jin apontou e só então reparou no olhar perdido dos dois.

– Estão só se concentrando para o show... – ponderou.

– Não... é aquele mesmo olhar daquele dia.

– Que dia?

– Você sabe... quando eles contaram daquele negócio em Daegu. – sussurrou discretamente.

– Ah! Será? Acho que não...

– Tenho certeza. – finalizou Jin balançando a cabeça convencido.

– Certeza de que? – perguntou Taehyung se aproximando e sentando ao lado de Namjoon.

– De que esse cabelo ficou horrível. O que fizeram com o seu cabelo?! – perguntou encarando o cabelo dele em choque. Estava cacheado e bem marcado, como num filme antigo. Inseguro, Taehyung passou a mão de leve e sorriu sem jeito.

– Não ficou bom? Eu gostei... – falou baixinho.

– Cadê a Lola, quero processá-la por isso. – brincou Jin. Namjoon o cutucou com o cotovelo e franziu a testa para ver se ele entendia que era melhor calar a boca. – O que? – perguntou e então lembrou que a moça já não trabalhava com eles havia algum tempo. – Esqueci...

Mas Taehyung já estava magoado. Simplesmente levantou de onde estava e foi se sentar ao lado de Yoongi e Hoseok. Pelo menos os dois estavam concentrados demais para zombar dele ou da saudade que sentia.

Yoongi nem se deu ao trabalho de ouvir o que estava acontecendo ao redor dele. Estava concentrado na visão que tinha tido antes de chegarem ali. Então a moça estava em Seul e para vê-los cantando. Claro que havia a possibilidade dela estar ali pura e simplesmente por conta da amiga e Hobi. A situação deles era bem mais vantajosa e avançada que a própria, já que ele nem tinha conseguido se apresentar como Min Yoongi ainda, enquanto Hoseok e a amiga dela já tinham se entendido muito bem, obrigado.

– DOIS MINUTOS! – alguém gritou para dentro do camarim e então ele e os outros tiveram que despertar de seus momentos. Tinham que trabalhar. Havia um show para apresentar. 


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Nota da autora: como eu disse antes, perdi o controle rs.

Bjs

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