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Capítulo 30

A conversa calorosa da minha mãe vinha da cozinha enquanto estava no chuveiro. "E como anda a Revista? " pude ouvi-la perguntar a alguém enquanto me envolvia num roupão branco; os cabelos molhados enrolados em uma toalha.

Saí do banheiro casualmente, esperando que ela estivesse conversando com Fernanda e tomei o corredor, seguindo para a cozinha.

— Mãe... — disse andando, quando a vi de lado, em pé de frente para o balcão. — Onde você estava? Fiquei te procuran...

O meu corpo gelou; eu parei de falar e andar imediatamente. A surpresa me preencheu e o meu queixo caiu assim que me deparei com a companhia de conversa animada da minha mãe.

Não... isso era demais até mesmo para mim!

Analisando-o de cima a baixo descaradamente, Thomas estava vestindo o terno de mais cedo e agora, segurava um copo comprido de vidro. Ele estava bebendo um suco; meu suco de laranja. Enviesei o olhar para minha mãe e o parei sobre ele.

— O que você pensa que...

O meu tom era indignado, porque, o que Thomas estava pensando da vida dele? Não podia simplesmente chegar, entrar em minha casa e simplesmente conversar como minha mãe como se fosse um velho amigo da família, mas mamãe estragou todo o meu discurso quando gesticulou, parecendo dispensar a minha grosseria no ar.

— Thomas e eu estávamos conversando enquanto esperava você sair do banho.

Thomas me lançou um olhar desafiador, parecendo satisfeito demais para o meu gosto com a interrupção da minha mãe e ergueu o envelope que continha a minha Solicitação de Licença na frente do peito. Eu me retrai imediatamente, cruzado os braços diante do peito.

— O que isso significa? — indagou, dispensando o corpo ao colocá-lo sobre a bancada e andou alguns passos, reduzindo a distância que havia entre nós.

A levar em consideração que o envelope tinha marcas que indicavam ter sido aberto pelo menos uma vez, com certeza ele sabia do que se tratava isso, e mesmo assim a minha boca se abriu, mas sem palavras, nenhum som consistente saiu, por isso tive de fechá-la. O meu olhar pousou em minha mãe que tinha um sorriso amplo esboçado no rosto; eu suspirei, passando a mão na testa.

Ela estava ignorando tudo o que eu disse a respeito de Thomas, caso contrário, não estaria felizinha desse jeito.

— Você não poderia esperar até amanhã? — perguntei hesitante, olhando de um lado para outro quando me dei conta do meu estado.

Sem maquiagem, praticamente nua sob o roupão, toalha enrolada na cabeça, não era nem de longe a melhor apresentação e de repente o meu rosto começou a ficar quente. Tentei conter o constrangimento quando ele ergueu a sobrancelha e balançou a cabeça.

— Achei que você estivesse com pressa. — Argumentou presunçosamente.

— Você não estava com pressa. — Retorqui no mesmo tom.

Ele sorriu casualmente, olhou para baixo, para a tira amarrada do meu roupão e senti meu corpo me trair quando a região da minha barriga ardeu com intensidade.

— Agora eu estou. — Alegou. — Por que você quer essa Li...

— Tá legal! — exclamei num tom bem mais alto que o dele, gesticulando com a mão. Eu só queria que ele não completasse a palavra, não na frente da minha mãe. — Me espera lá em baixo.

Os vincos na testa de Thomas foram bem mais evidentes agora. O meu olhar correu por toda extensão da sala do apartamento, eu não queria que a minha mãe soubesse da Licença, porque ela não queria que eu parasse a minha vida por conta de seu tratamento, mas eu precisava das férias também.

Algumas escovadas no cabelo, trinta segundos para escolher uma roupa e vesti-la. Não levou mais do que dez minutos para que descesse e me deparasse com Thomas encostado no capô do Corolla assim que ultrapassei a portaria do prédio. A pose fez o meu estômago revirar, porque ele era realmente tudo o que uma mulher poderia desejar, pelo menos fisicamente. Os cabelos negros rebeldes passados para trás num topete que já estava acostumado a ficar casualmente bagunçado. Os braços casualmente cruzados diante do peito, os músculos contraídos dos bíceps e das costas esticando o tecido de um jeito malicioso que me fazia ter vontade de tocar. O rosto sinuoso meio virado de perfil, olhando através dos óculos escuros para algum lugar no final da rua, tão expressivo e tão alheio a qualquer coisa carregava algum tipo de tranquilidade que eu não estava acostumada a ver ali, não mais.

A cretinice era proporcional a sua beleza. No caso de Thomas, tinha de sobra. Pensei, quando fui recebida pela primeira rajada de vento que soprou os meus cabelos húmidos e a barra do vestido. Não tinha levado mais do que cinco minutos para escolher um vestido simples de ceda, com fundo azul claro e flores brancas, ajustado na cintura e rodado na saia, de alça e uma sandália de verão.

Eu não me esforcei para ficar pronta para encontrar Thomas. Roupa, cabelo e sapato era mais do que ele merecia.

Thomas virou o rosto e baixou os óculos quando o seu olhar pairou sobre mim. Um sorriso inconveniente escapou de mim quando ele sorriu à distância. Ele me encontrou no meio do caminho e sem que eu me desse conta, já estava andando ao lado dele para algum lugar.

— É por minha causa? — foi a primeira coisa que ele perguntou depois que eu desci, e o questionamento me deixou bastante confusa.

Muitas coisas estavam acontecendo por causa dele. O meu emprego, ele promovera Verônica, Samuca, meus planos de casamento não estavam saindo conforme eu planejava e vê-lo me deixar quebrou meu coração e agora ele estava forçando uma situação com as minhas férias. Por isso, virei meu rosto para ele, tentando omitir o quanto tudo isso me afetava, mas o ressentimento irrompeu num suspiro.

Ele andou mais rápido e parou subitamente na minha frente. As mãos nos bolsos da calça, a boca volumosa rígida fechada numa linha, e os olhos azuis ferozes me encaravam enquanto aguardava uma resposta.

— Não. — Precipitei em responder, para todos os efeitos, nada era por causa dele. Não podia permitir que ele estragasse tudo e ainda pudesse se vangloriar disso.

Ele ergueu as sobrancelhas e deixou uma risada debochada escapar, exibindo os dentes bonitos e se virou continuando a andar até que estivéssemos na esquina do Brews.

— O que você está fazendo? — indaguei, enquanto atravessava a rua do lado dele.

— Vamos conversar sobre isso. — Ele virou de frente para mim novamente, puxando a carta do bolso outra vez, batendo-a na palma da mão num momento repetitivo.

Ele cruzou as portas de madeira rústica do Brews, e eu fiz o mesmo logo atrás. Wow da Zara Larsson começou a tocar num volume agradável quando Thomas virou-se na primeira fileira de mesas, próximo da entrada.

Eu não deveria estar aqui, mas estava. O Brews estava praticamente vazio. Um casal conversava e ria sentados nas banquetas de frente para o balcão. Não queria correr o risco de me verem com Thomas nessas condições. Samuel tentara me ligar mais cedo, as coisas poderiam começar a se organizar de agora em diante e estar próxima de Thomas não melhoraria a situação.

— É a minha Licença, Thomas. — Informei quando ele puxou a cadeira para mim. — Eu só preciso que assine.

Ele se inclinou mais sobre o meu ombro, atrás da minha cadeira num movimento seguro e provocante. Thomas sabia o que estava fazendo, ele estava me testando e eu não queria participar disso, mas quando o cheiro magnético e refrescante cítrico de menta e madeira invadiram as minhas narinas me deixaram como uma viciada em alguma droga, porque era um perfume realmente muito bom e mesclado ao cheiro natural dele, o conjunto era desnorteador.

— Eu vou assinar — Thomas disse isso num tom rouco que somente eu pudesse ouvi-lo. A minha pele se arrepiou com a proximidade e com o calor do hálito que sua boca emitia quando falava. Eu me contrai, a respiração alterada porque o ar se tornou subitamente rarefeito. Os batimentos eram como murros numa porta bruta rápidos e violentos.

E mesmo que meu cérebro ordenasse que mantivesse uma distância segura, meu corpo não parecia respeitar a ideia, porque estava praticamente hipnotizada por ele que exalou próximo da minha orelha, um ar pesado que afagou a minha nuca e depois se afastou, o contato cortado doeu numa frustração traidora quando ele se sentou na cadeira de frente para mim; o ar se tornou frio ao redor do meu rosto. — Se você me disser o que está acontecendo...

A minha expressão se fechou. Ele estava usando as minhas férias para barganhar.

— Thomas, eu tenho direito a essas férias. — Argumentei com insatisfação, fazendo questão de me pronunciar com altivez.

Ele não pareceu dar a mínima quando se ajeitou na cadeira e inclinou o corpo sobre a mesa, apoiando os cotovelos com atitude para me encarar fixamente. Os olhos de vidro como um predador enquadrando uma presa.

— E elas serão suas em dois meses. Agora você precisa me convencer a dá-las antes para você.

Enviesei o meu olhar com descontentamento.

— Você gosta de bancar o cretino, não é, Thomas? — provoquei-o, encarando-o fixamente.

Ele se inclinou mais na mesa e se aproximou do meu rosto como se quisesse marcar território, mas isso não me intimidou e eu permaneci ali, fuzilando-o descaradamente, mas sua atenção não era mais minha, porque seu rosto se ergueu mais para o lado quando uma sombra se projetou sobre a mesa.

— O que vocês vão querer? — era a voz do Léo, e eu me virei apenas para cumprimenta-lo silenciosamente. Thomas olhou do garçom para mim, como se tentasse prever o que eu iria querer e abriu a boca para pedir:

— Duas cervejas.

— Eu quero água sem gás. — Corrigi-o apenas para ter o prazer de desafiá-lo.

Thomas sorriu de lado e aquilo foi tão matador que por um instante desejei não ter visto a cena.

Tão bonito e ao mesmo tempo tão cretino. O meu cérebro fazia questão de não esquecer.

— Então, uma cerveja e uma água. — Ele corrigiu, erguendo a cabeça para Léo que disse um simples "ok" e se afastou.

Thomas se voltou para mim novamente com um brilho satisfeito.

— Achei que você gostasse de cerveja — comentou casualmente, erguendo as sobrancelhas ao se inclinar mais sobre a mesa. Enviesei o meu olhar em resposta a ele, sem aceitar a provocação.

Eu sabia o que ele estava fazendo e ver que ele estava querendo brincar com isso me deixou inconformada. Então, me ajeitei na cadeira com inquietação.

— Eu não quero beber. — Esclareci. — Eu quero que você assine a Licença para acabarmos logo com isso.

Ele parou, apoiou os cotovelos sobre a mesa, juntando as mãos próximas ao rosto o suficiente para me encarar diretamente. O gesto me deixou intimidade.

— Então, se trata disso? — Indagou.

Era. Era sobre tudo isso e mesmo que eu não quisesse dar o braço a torcer, me afastar de Thomas poderia tornar as coisas mais fáceis para mim, mas porque, agora, isso não parecia tão inteligente?

— Eu só quero um tempo. — Assumi num suspiro que denunciou a minha franqueza, e eu esfreguei o rosto com as mãos como se o gesto pudesse tornar os meus pensamentos mais esclarecedores do que confusos como estavam agora.

— Você está confusa... — Eu não sabia se ele tinha dito isso realmente, mas eu poderia jurar que sim. Por isso, ergui a cabeça e encarei-o com seriedade.

— O que você disse? — perguntei.

Antes que Thomas pudesse responder, Léo se prostrou ao lado da mesa e colocou duas garrafas entre mim e Thomas, servindo-nos das nossas respectivas bebidas.

— Você disse que estava muito confusa — ele acrescentou despois que Léo se afastou.

— Eu não disse isso. — Rebati.

— Você disse, sim. — Refutou com firmeza. — Na festa, você disse que gostava de nós dois... — Senti como se meu rosto perdesse a cor e eu comecei a gesticular com a mão exasperada, praticamente impedindo que ele pudesse concluir. Eu não queria ouvir sobre isso.

A vergonha me tomou e a minha face esquentou como se chamas irradiassem ali.

— Eu não diria isso.

— Você disse que estava dividida entre o seu noivo e o seu chefe cretino, no caso eu. — Ele estalou como se estivéssemos num interrogatório e eu era a interrogada. — É por isso que você fica tão brava quando eu estou por perto?

Um nó gigantesco se formou na minha garganta e eu não consegui engolir, tampouco me pronunciar mediante ao que ele dizia. Não era mentira, mas eu não queria assumir que era verdade. Não para ele.

— Porque você gosta de nós dois? — ele completou o que eu mais temia.

***

Gente, para tudo porque o que vem depois daqui vai sufocar todo mundo kkkkk

Morrerei de amores agora ou daqui a pouco?
Gente, eu não aguento de ansiedade, hoje nem é dia de capítulo, mas estou super ansiosa para que vocês sofram juntinhos comigo kkkkk

assim que o 31 ficar pronto, nós saberemos juntos. Amo vocês com muito amor e ansiedade <3

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