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Capítulo 27

Eu estava fantasiada de chapeuzinho e lobo mau; os dois ao mesmo tempo. Muito criativo, a proposito. Coisa da Mari, porque, segundo ela, todo Halloween precisava ser sangrento. Lor preparou a maquiagem. Um delineado grosso se alongava pela base óssea do nariz e puxava para olhos caninos. Os cílios postiços acentuavam a escuridão dos meus olhos à noite. A ponta do nariz fora sutilmente pintada de preto, simulando um focinho, e não deixava dúvida do que a fantasia se tratava. O toque sangrento ficara por conta dos arranhados feroz que Mari, com sua mão artística, conseguira representar com massa de pele falsa e líquido que simulava sangue. Tinha ficado muito bom.

O vestido era tomara que caia preto e justo no busto e com estampa vintage de arabesco vermelho e circular com folhas nas pontas. O decote era num formato de coração bem marcado. A saia vermelha rodada dava movimento ao conjunto num comprimento até o meio das coxas. Botas pretas de cano longo nos pés; a clássica capa vermelha-sangue fora amarrada num laço na altura das clavículas e caia até a altura da panturrilha, cobrindo todas as costas e cintilando a luz fluorescente.

— Pronta para passear no bosque. — Fred brincou, erguendo uma sobrancelha insinuativa.

— Espero que nós não estejamos exagerando... — disse, avaliando a trupe.

Todos nós estávamos seriamente fantasiados.

Fernanda e Fred estavam fantasiados de monstros. O rosto dela estava mais pálido do que o habitual, rendendo-lhe propositalmente a falta de vida da caracterização. Os lábios pintados de vermelho vivo, e os olhos sombreados de preto valorizavam o azul celeste que havia ali. O vestido dela era preto e justo, marcando a sinuosidade da cintura fina e do quadril até a altura dos joelhos. O decote até o meio das costelas e destacavam o volume dos seios ao exibir o colo e as omoplatas magras. A manga era três quartos e de renda. Ele estava com um palito listrado de preto e branco na vertical que exibia a pele, já que não havia nada além da grava borboleta preta sob ele. A calça de alfaiataria tinha lhe servido a conta pendurada no quadril. Olhos contornados por lápis de olho, e os cachos negros do dia a dia foram contidos por gel e estavam penteados para trás no estilo James Bond. Pensei em lhe perguntar se ele era realmente tão branco quanto agora ou se não havia passado maquiagem pelo torso bem definido. Ele estava incrível, de qualquer forma, Fred tinha ousado na fantasia, mas o que mais me intrigava era, desde quando Fê e Fred tinham se tornado Gomez e Mortícia Addams.

Fernanda ergueu o convite apenas para ler:

— Aqui diz que só entra quem estiver a caráter.

— Então, nós estamos dentro. — Alegou Lor, que estava vestida de enfermeira sangrenta dos anos 80.

O vestido de zíper frontal do decote a bainha, e o quepe brancos estavam cobertos pelo mesmo líquido vermelho que utilizaram para simular o sangue no meu rosto. Ela ainda estava verdadeiramente linda em meio a tanta sujeira. Os cabelos custos estavam soltos e tinham sido pranchados num estilo Chanel escorrido. Os olhos foram maquiados de pretos e provocando-lhe um ar fatal e obscuro.

— O Davi vai? — indaguei. — Porque desse jeito você não vai poder beijar — brinquei.

— Ah, devo isso a Mari — soltou, dando uma risada — ela se empolgou. — Ela pegou a bolsa.

— Você ficou maravilhosa. — Declarou Mari. — Estamos atrasadas — acrescentou, acendendo a tela do telefone.

A Mari se destacou no meio de nós, porque ela e a Fê eram as mais altas, mas com as botas pretas de cano alto acima dos joelhos, ela cresceu consideráveis centímetros. A saia era dourada e babados pretos na barra aumentavam o volume. O corpete de couro pardo valorizava o busto e afinava a cintura junto ao casaco marrom desfiado, forrado de roxo. Um lenço estampado e colorido de azul amarrado no pescoço simulava uma gravata borboleta que despendia sobre o colo. A maquiagem a empalidecia e as pálpebras colorida de roxo, azul e amarelo ficaram incríveis em meio aos grandes olhos amendoados e azuis. A fantasia de chapeleira maluca ficou completa quando ela pegou a cartola amarrada com um grande lenço salmão na base e a levou a cabeça. Os cabelos compridos e volumosos caiam como cascatas negras pelos ombros enrolados nas postas.

O refrão de Positions da Ariana Grande podia ser ouvido do lado de fora, mas tornou-se bem mais intenso quando dei o primeiro passo para cruzar a porta de entrada do Brews. A energia era boa, e o ambiente cheirava a uma mistura de muitos perfumes e bebidas.

Eram dez horas e a festa já estava lotada.

— Léo não está trabalhando? — Lorena perguntou, tentando vencer o volume da música ao elevar seu tom e se virar para Mari, quando o garoto exibiu um par de covinhas enquanto andava de lado na nossa direção, tentando se desvencilhar das pessoas aglomerada que dançavam, bebiam ou simplesmente conversavam.

Os olhos dele foram pintados de pretos enquanto algumas riscas simulavam veias sobre as têmporas. Os cabelos estavam arrumados e ele estava usando gravata preta e blusa social marsala sob o jaleco branco de médico. O estetoscópio fora passado no pescoço e pendia sobre o peito forte. Luvas de látex brancas nas mãos complementavam a fantasia de médico moribundo.

Ele beijou o rosto de Mari.

— Oi. — disse para nós e abriu mais os olhos, enfiando as mãos nos bolsos ao se deparar com Fred.

— Oh — Mari pareceu entender — esse daqui, é o Fred. — informou, puxando Fred mais para o lado dela do que de Fernanda. — Fred, esse é o Léo.

Léo esticou o braço e ofereceu-lhe a mão, esperando que Fred correspondesse à saudação.

— Ah... — ele balbuciou apertando a mão do Léo — vocês são... — Fernanda pareceu compreender a situação conflituosa porque agarrou a mão do Fred e disse antes de começar a puxar.

— Vamos buscar bebidas. — Anunciou, sumindo no conglomerado de gente com Fred atrás.

Muitos Martinis depois, e todo mundo já apresentava certo grau de embriagues. Sequer conseguia me lembrar porque estava triste antes de beber; meu cérebro estava completamente anestesiado, e o melhor: não estava me debulhando em lágrima. Amanhã teria de lidar com toda a ressaca, mas agora eu falava arrastado; Mari e Fê não paravam de rir, Fred tentava cantar qualquer homem "gostoso" que passasse, inclusive um esguio pirata com tapa olho esquerdo e lenço vermelho que cobria do meio do nariz para baixo, e nós não conseguíamos parar de rir da forma como ele falava, até mesmo Lor que parecia ser a mais sensata neste momento.

— Vocês estão vendo aquela bunda? — indagou ele, inclinando-se sobre a poltrona retro de corino vinho de dois lugares. Fernanda estava no colo dele e a Mari estava do lado. — Quero morder.

Nós não tínhamos percebido, mas quando nos viramos instintivamente na direção em que ele estava olhando, foi difícil não notar, já que ele estava de costas na frente do balcão, muito provavelmente aguardando outra bebida. A bunda era realmente atraente. Redonda e musculosa, salientando-se sob o tecido escuro ajustado adequadamente a pele, enquanto o colete de couro continha a blusa de manga branca comprida e frouxa sobre o peito.

— Eu vou lá. — Fred anunciou, deixando duas cutucadas no ombro da Fê para que ela pudesse sair de cima dele.

Fernanda suspirou em resistência, mas se arrastou para o lado, tomando o lugar de dele.

Ele ajeitou o palito, dando duas puxadas nas bases para se alinhar, e seguiu em direção ao pirata, olhando-nos por cima do ombro ao nos lançar um olhar sugestivo antes de focar em seu alvo.

— Eu quero ver no que isso vai dar. — Lorena disse, seus lábios se curvando num sorriso interessado.

Léo surgiu de algum lugar por trás de mim e a Mari o puxou, dando-lhe um beijo longo. Ela se levantou, e ele se sentou no lugar dela, puxando-a para seu colo.

A Cartola dela começou a farfalhar no cabelo de Fernanda, que passou as mãos nos cabelos, arrumando-os até que ela abriu a boca para resmungar:

— Façam, pelo menos, o favor de procurar um quarto para vocês.

As batidas animadas e rápidas de Roses, um Remix de Saint Jhn, foram o suficiente para desmanchar a carranca e fizeram os olhos de Fernanda irradiar empolgação.

— Meu Deus! Vem, vamos! Nós precisamos dançar. — Fê exclamou, pulando da poltrona. — Eu adoro essa música — ela arrastou a mim e a Lorena para o meio da pista de dança, já balançando o corpo no ritmo.

Senti que não deveria ter me levantado, porque o chão estremeceu de súbito sobre as minhas botas quando um zunido constante e agudo fez com que tudo ao meu redor ficasse silencioso. Por isso, precisei piscar demoradamente para me recompor.

Tudo escuro. Balancei a cabeça, tentando dispersar o silêncio e a música ressoou, mas a visão periférica não passava de um borrão escuro.

Havia bebido demais e estava para lá de embriagada, e as luzes estroboscópicas só intensificaram o efeito psicodélico, mas era praticamente impossível não dançar com a música viciante. Fernanda movimentou os quadris e segurou a minha mão e a de Lorena, sacolejando os nossos ombros e inclinando a cabeça para trás numa gargalhada nada sóbria, exibindo os molares perfeitos. Eu ri junto, e nós nos movimentamos no ritmo da música, em meio a risadas e balançadas, Fred se aproximou com mais quatro Martinis nas mãos.

— Bebida por minha conta! — Ele exclamou.

— Espero estar bem louca no final dessa noite — Fernanda gritou, pegando a primeira taça da mão dele — porque não me lembrar de nada disso! — esclareceu, erguendo a taça, virando o líquido transparente todo de uma vez.

— Desse jeito — Fred sorriu ao analisá-la — com certeza não vai.

Lorena pegou a outra taça, e Fred empurrou uma para mim, que não deveria ter aceitado, mas quando olhei para o balcão, o feixe de luz amarela passou pelo rosto do pirata-caveira com a parte inferior do rosto coberto pelo lenço vermelho, relanceando um brilho sexy e ao mesmo tempo interessado. O ar embolou na minha garganta, porque ele também estava olhando para mim, e estabelecer contato visual descaradamente, por tanto tempo, foi o suficiente para me fazer virar a taça também.

— Achei que você tivesse dito que o Davi viria... — Fernanda comentou para Lor que acendeu a tela do telefone.

Ela arrastou o dedo pela tela e leu alguma coisa rápida.

— Ficou preso no trabalho — replicou simplesmente ao dar de ombros. — Eu quer outra bebida.

A música acabou e outra começou a tocar, antes mesmo que o silêncio pudesse se fazer presente.

— Ah, espera ai! — Fred estalou e nós seguimos até balcão de bebida.

Ele apoiou um cotovelo no balcão, falando alguma coisa no ouvido do barman que nos lançou um olhar malicioso.

— O que você disse para ele? — perguntei, virando e apoiando as costas no balcão.

— Nada demais. — Ele franziu os lábios e virou o rosto em direção a pista de dança, fitando as pessoas ao redor.

Sucessivas batidas de copos fizeram o balcão estremecer, conduzindo-se pelas minhas costas e o barulho pode ser capturado pelos meus tímpanos.

— Essa vai ser por minha conta. — Uma voz profunda e abafada, talvez um pouco familiar, ecoou e emaranhou-se no meu cérebro.

Girei o rosto com cautela o bastante para não me surpreender ao me deparar com o pirata-caveira apoiado de lado no balcão. Minha visão embaçou, e desejei não ter deixado os óculos em casa. Mais de perto, estreitando os olhos e tentando dar um máximo de foco possível, dava para ver que os cabelos negros estavam alinhados num topete. Não dava para identificar a cor dos olhos e a concavidade do olho descoberto estava pintada de preto, com algumas sombras descendo difusas o suficiente para emoldurar um rosto anguloso e marcante.

Bela fantasia.

— Então, a chapeuzinho realmente comeu a vovozinha — comentou, abrindo e fechando a mão que estava sobre o balcão a meros centímetros de mim — por que eu não me sinto decepcionado?

Uma risada exagerada fez a minha cabeça pender para trás.

— Talvez porque nem toda mocinha é boazinha, afinal — essa foi a resposta mais impulsiva e bêbada que já tinha dado a alguém nos últimos dias — e você provavelmente você já sabia disso.

Eu não era uma mocinha, mas queria ser boazinha, mesmo que não conseguisse chegar nem perto disso ultimamente. Intrigada, olhei-o outra vez, mesmo que não conseguisse enxergá-lo com clareza.

Ele pareceu curioso com a resposta, mas o olhar dele já não estava mais em mim. Virei-me de frente para o balcão para conferir para onde ele olhava.

Cinco shots de tequila estavam sobre o balcão ao lado de um pratinho com sal e limão.

— Os perdedores vão bancar a entrada do vencedor no próximo Lollapalooza. — Fernanda bateu no balcão.

Mari estava ao meu lado e eu me peguei questionando em que momento ela chegara ali. Fred dava pulinhos de empolgação entre Fernanda e Lorena.

— Esse presente deveria ser meu. — Lorena, a mais sóbria, resmungou.

— Para de reclamar, você já ganhou a entrada. — Fred disse, batendo no balcão com vivida empolgação.

Não percebi quando o Barman começou a contagem, mas no já, levei um pouco de sal a boca e virei o shot todo de uma vez, mordendo o limão em seguida. Mas ninguém foi fui tão rápida quanto Lorena.

— Ah.meu.Deus! — Ela gritou, erguendo os braços e pulando, o vestido subindo quando a empolgação transbordou. — Eu vou pro Lollapalooza!

Balancei a cabeça de um lado para o outro quando o zunido agudo ecoou nos tímpanos. O ambiente novamente silencioso. Apoiei as mãos nos balcão e resmunguei alguma coisa quando tentei dizer "Ah, minha cabeça".

Fechei os olhos, e toda a escuridão não foi o suficiente para fazer a minha mente parar de girar.

— Você está bem? — a voz dele ecoou tão preocupada quanto distante e não havia percebido que tinha apoiado as costas no balcão e estava curvada sobre o corpo para frente, tentando fazer com que a tontura passasse.

O capuz da capa virou sobre a minha cabeça e cobriu boa parte da visão lateral, assim precisei virar o rosto para encará-lo bem mais próximo de mim, seu rosto não passando de um borrão branco, preto e vermelho confuso.

Balancei a cabeça em concordância e contei de um até dez. Eu estava bem, tinha sido efeito do álcool entrando na corrente sanguínea. Aos poucos, minha visão foi se estabilizando, o ruído tornou-se inaudível e a música Without Me Remixada da Halsei voltou a tocar normalmente, e endireitei os ombros ao me recompor.

— Você quer dançar? — Eu não sabia se ele estava sorrindo, mas seus olhos se curvaram e eu desconfiei de que estava.

— Eu não deveria dançar com você. — Respondi, erguendo a mão para mostrar o meu anel de noivado, mas ele com certeza parecia estar sóbrio o bastante para ter visto antes de precisar ressaltar o detalhe.

— E onde está o seu noivo? — Ele perguntou, olhando ao redor, como se esperasse que Samuel saísse de qualquer um dos cantos do pub para interrogá-lo.

Por que todo mundo estava perguntando isso para mim? 

Era frustrante e óbvio que Samuel deveria estar em casa, cuidando de algum caso muito importante para a Firma e que obviamente merecia muito mais atenção com o nosso novo status de relacionamento. O tempo estava passando e pensar que ele não estava dando a mínima para isso me deixou triste.

Mas,o que eu deveria fazer? Me divertir ou me sentir péssima por as coisas estaremhorríveis? Definitivamente, estava farta de sempre estar para baixo. 

***

Olá, meus amores. Capítulo antecipado pois estou tentando adiantar as postagens.
Amo vocês, obrigada por estarem lendo <3





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