(01) férias (não) tão frustradas ; ☼
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" 001. capítulo um "
(férias (não) tão frustradas assim.)
O verão não era uma época agradável. Pelo menos, não para Park Sunghoon.
Ele era alguém apegado ao inverno desde criança, preferindo ter o corpo estremecendo com calafrios do que suar abundantemente por lugares estranhos. Apenas o pensamento do sol escaldante fervendo seu rosto e o suor estragando seu penteado de cabelo o fazia almejar inverno logo.
Talvez a preferência pelo frio tenha surgido por causa de seu amor pelo gelo. Quando criança, Sunghoon sabia que quando o inverno chegasse, o gelo também chegaria e seria época de patinar. Todas as suas boas lembranças eram sobre gelo, patinação e horas a fio de puro divertimento com a neve fresca em suas mãos, o tornando um amante dos dias mais úmidos do ano.
Sunghoon estava mais que bem com a vida que levava, sério. Mesmo que não tivesse amigos e vivesse a maior parte do tempo em uma pista de patinação conversando com os próprios patins. Era tudo ótimo, perfeito, esplêndido!
Então a mulher que se denominava sua mãe, – Sunghoon duvidava de que ela fosse, depois de acabar com a pouca felicidade que o filho tinha. – decidiu que era uma boa ideia aceitar um emprego novo, em outra cidade... Mas não em qualquer cidade.
Em uma ilha repleta de praias, coquetéis, pessoas usando apenas roupa de banho e sol, muito sol.
Sem pistas de patinação, sem gelo, apenas suor e muito calor.
Um lugar como aquele era sem sombra de dúvidas o pior pesadelo de Sunghoon, mas sua própria mãe nem parecia ligar.
Ela sequer esperou que Sunghoon se acostumasse com a ideia de ter sua vida toda arruinada e exigiu que eles fossem embora duas semanas depois, no início das férias. O período em que ele, normalmente, patinava sem parar por horas e horas.
Sunghoon prometeu, não muito tempo depois de receber a notícia e ter que arrumar tudo às pressas, que faria de tudo para voltar.
Entretanto, deve admitir agora, com muito peso na consciência, que sua promessa não durou muito tempo depois que Kim Sunoo entrou em sua vida e lhe mostrou que talvez o sol – e todo o conceito que vinha com ele – não era de todo tão ruim.
Na verdade, o Sol tinha um sorriso lindo que iluminava tudo ao redor.
Pouco antes do Sol começar a fazer parte dos seus dias, Sunghoon estava mais que certo de que sua vida estava completamente destruída e não havia chances dele ser feliz novamente enquanto morasse longe de sua amada pista de patinação.
Portanto, ele achou que seria melhor se manter trancado em seu quarto fingindo que nada havia mudado enquanto maratonava Yuri on Ice pela sétima vez.
Infelizmente – ou felizmente, quando pensamos em tudo que aconteceu –, Sunghoon não pôde evitar a situação por muito tempo. Dois dias depois de sua chegada à ilha de Jeju, quando a mudança já estava finalizada e tudo devidamente arrumado, sua progenitora já havia decidido que estava na hora de visitar a praia.
A Sra. Park estacionou o carro em frente a um quiosque todo de madeira, já se preparando para sair do automóvel com tudo em mãos e olhou para o filho, encontrando uma expressão de puro desânimo em seu rosto.
— Essa cara de morte não vai te levar de volta, Sunghoon. — A mulher saiu do carro e bateu a porta do carro com força, os fios loiros de seu longo cabelo voando livremente por causa do vento agradável.
O garoto fez uma careta e levantou as mãos em um gesto de rendição, seguindo logo atrás da mãe.
— Bom, não é um crime tentar. — Deu de ombros, rendido.
Mas Sunghoon ainda não estava desistindo. O plano dele para voltar para casa era muito simples: fazer cara triste o tempo todo até sua mãe ficar com pena e decidir voltar.
Claramente, não estava indo muito bem e só tendia a piorar.
Como nada dava certo para o pobre coitado, sua mãe parecia ter conhecimento de seu plano quase infalível.
— Não vamos voltar, Sunghoon. Não importa que cara faça ou que plano tenha — ela soltou em um tom sério, segurando o chapéu de praia e arrumando os óculos escuros com a mão livre. — Tente aproveitar o clima, talvez você encontre amigos aqui.
Sunghoon quase riu. Amigos?
Seus únicos amigos sempre foram, e ainda são, os seus pobres patins que foram deixados – leia-se cruelmente abandonados por ordem de sua mãe igualmente cruel – em sua cidade natal.
Ele como o bom teimoso que era, ainda tentou insistir:
— Mas, mãe-
— Só dê uma chance, Hoonie. Por mim.
Ela estava fazendo aquela cara que toda mãe fazia quando queria que os filhos fizessem as coisas, não dando opção para o pobre garoto negar.
— Tudo bem, mãe. Eu vou tentar.
E então, ela sorriu como se tivesse ganhado na loteria e voltou ao caminho, soltando um pequeno gritinho ao ver uma loja de roupas diferentonas.
Park Shin-hye tinha o espírito alegre e jovial, com seus trinta e sete anos, cabelo pintado de loiro e roupas exageradamente coloridas; ela era como uma hippie. Sunghoon admirava o quanto a mulher era uma borboleta social, diferente dele que fugia de qualquer tipo de interação como se estivesse fugindo de uma invasão zumbi.
— Querido, vamos entrar. — Sunghoon estava prestes a cortar a fala de sua mãe com um resmungo, mas antes disso o próprio garoto fora cortado. — Sem choramingo, nem adianta tentar, eu vi um vestidinho lindo na vitrine. Anda, vem.
Após um bom tempo observando todos os cantos da loja estranha enquanto sua mãe provava todas as roupas existentes possíveis, o adolescente teve certeza que ficar em casa maratonando um musical qualquer da Disney seria uma atividade bem melhor e mais interessante.
— Querido, o que acha desse vestido?
Apesar de amar os tempos de inverno com intensa devoção, Sunghoon tinha um coração quente e caloroso como um dia de verão, e por essa razão, não conseguiu evitar sorrir ao ouvir a pergunta da mãe, mesmo que estivesse numa guerra interna em fazer bico e cara feia até que conseguisse o que queria.
— É bonito, mamãe — ele respondeu com sinceridade, vendo a mulher sorrir e voltar para o provador.
Suas pernas já pareciam gelatinas quando uma voz doce e curiosa soou atrás do garoto.
— Quem é você?
Tão doce e suave quanto o balançar suave do vento nas águas do mar. Enquanto o garoto soltava as palavras pela boca, Sunghoon só conseguia imaginar e associar que a vibração da voz dele o lembrava das ondas da praia num dia quente.
Foi a primeira vez que o garoto teve um pensamento positivo associado ao verão.
— Eu nunca te vi por aqui. — E Sunghoon, sem esperar por isso, congelou por um momento.
Engasgando com a saliva em sua boca, Park olhou em volta para ter certeza de que a voz calorosa estava mesmo falando com ele. Assim que teve a confirmação, o corpo virou lentamente em direção a voz e ele quase teve uma parada cardíaca.
Se Sunghoon soubesse que iria encontrar o possível amor de sua vida aquele dia, teria, sem dúvida nenhuma, colocado uma roupa decente ou pelo menos penteado o cabelo.
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oioi, meus amores 😭👉🏻❤️👈🏻
demorei pra caramba, mas finalmente consegui atualizar
aconteceram muitas coisas que me impediram de terminar esse cap, então por isso acabou demorando e afins
peço desculpas por isso, eu queria mesmo ter postado na data certinha 😭😭😭
eu tô testando uma nova maneira de escrita, mas não sei se prestouKKKK
me perdoem caso tenha ficado muito ruim ok 😭😭😭
enfim
espero que vcs gostem dos sunsun da minha fic, eu amo os meus bebêzinhos 😭🙏🏻
caso tenha algum erro de digitação, por favor, me avise! ❤️❤️❤️
SIGAM O MEU PERFIL, eu tenho muitos plots do enhypen guardados e pretendo postar mais fanfics deles ainda esse ano 👉🏻❤️👈🏻
não deixem a fic flopar, please! compartilhem com os seus amiguinhos ❤️
é isso
amo vcs, ok??? 😭❤️❤️
ATÉ MAIS! ❤️
– com amor, blue
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