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Capítulo 11

— Jimin! — Taehyung grita assim que o vê na entrada do colégio e corre até ele. — O que houve ontem? Achei que íamos nos encontrar no parque.

Jimin desvia o olhar assim que sente suas bochechas esquentarem.

— Surgiu algo que eu precisava muito resolver.

— Você poderia ter me avisado, me mandado uma mensagem, sei lá...

— Me desculpe. Eu juro que não queria fazer você perder tempo. — Jimin responde receoso.

— E o que houve de tão urgente pra você ter me dado o cano? — Taehyung pergunta interessado.

— Eu...— Jimin ainda evita o olhar de Tae. — Só precisei...— o sinal do colégio toca. — A gente conversa depois Tae. Eu preciso correr!

Jimin parte em disparada para dentro do colégio, se sentindo aliviado. Ele não queria mentir para seu amigo, não gostava disso, mas em hipótese alguma lhe contaria a verdade. Agora ele teria tempo para pensar em alguma desculpa.

— Tudo bem. Te vejo depois! — Taehyung grita pra Jimin.



Na sala de aula, Jimin olha pela janela enquanto o professor explicar algumas fórmulas de química.

Sua mente divagava pelo ocorrido no dia anterior. Ele tentava entender como tudo aquilo aconteceu de forma tão inesperada. E ainda mais o fato de sua mente persistir em lembrar de Jungkook.

Nas últimas semanas ele estava pensando muito em JK. Mais do que em todos esses anos. Tentava encontrar uma razão lógica, mas falhava miserávelmente.

Jungkook parecia cada vez mais presente, mesmo ele não tendo ideia de onde seu amigo estava. Só sabia que sentia ele cada vez mais próximo, como se a qualquer momento pudesse alcanca-lo com as mãos.

Ele suspirou frustrado, e apoiou a cabeça na mão, ainda observando o exterior.

No final daquele dia os seis amigos estavam juntos, mais uma vez tomando sorvete antes de irem pra casa depois do colégio, afinal, era verão, e sorvete nunca era demais.

Enquanto a conversa fluía entre Taehyung, Hoseok e Songyon, Jimin notava alguns olhares estranhos serem trocados entre Namjoon e Seokjin.

Jimin achou estranho que ao mesmo tempo que um queria olhar para o outro, ambos envitavam ser visto pelo oposto.

Tem alguma coisa errada. — Jimin concluiu.

— Nam, você vem comigo!?

Namjoon é pego de surpresa com as palavras de Jimin, que o chama para irem pegar mais sorvete.

Ele aceita o convite, já que havia finalizado o seu, e queria um pouco mais.

Naquele pouco tempo em que foram juntos até o balcão, não foi suficiente para Nam explicar o que havia acontecido, então combinaram de se verem mais tarde, e Namjoom contaria o que aconteceu.

Namjoon sabia que podia confiar em Jimin para se abrir totalmente sobre o que o estava perturbando, e interferindo em sua relação com Jin. Então ele seria franco com Jimin.

                                   π

A quilômetros dali, JK não conseguia se concentrar em sua atividade sobre a mesa do computador, sempre se pegava pensando nas palavras de Suga.

Você está vinculado a alguém...

Ele não conseguia entender como aquilo poderia ser possível. Ele jamais havia, de fato, se relacionando com Jimin.

Sem falar que ele era um beta.

A voz de sua tia ecoou pelo cômodo, avisando a Jungkook que Suga o esperava na varanda. Sem pensar duas vezes, ele levantou tão rápido que deixou a cadeira cair atrás dele.

Ao chegar na porta, ele estava ofegante e desesperado para tirar algumas dúvidas.

— Que bom que você apareceu! — JK diz ao vê-lo, assim que foi possível pronunciar alguma coisa.

— Vamos dar uma volta. — Suga sugere já descendo os degraus, não dando a JK a chance de recusa.

Ele não protestou, sabia que essa conversa seria mais particular que as outras, e ele preferia ter o maior espaço de privacidade que pudesse. Isso significava não dar chance para que ninguém os ouvisse, ou interropesse.

Andando pelo mato alto, JK está alguns passos atrás de Suga.

— A resposta é sim. Você está! — Suga afirma sem que JK precise perguntar.

— Mas como isso é possível? Eu nunca tive nenhum tipo de relação com ninguém. Como posso estar vinculado?

Suga para, espera alguns segundos, e então se vira pra JK.

— Não se trata de você ter tido um relacionamento ou não. Você tem sentimentos que tornam o vínculo possível.

Jungkook pisca aturdido, engole seco e tenta não demonstrar o desespero em saber aquela resposta.

— Não pode ser possível!

— Você estava lá, não só viu, como protagonizou o evento. Não há como negar. — Suga volta a seguir pela estreita trilha em meio ao mato, em direção a uma grande árvore.

JK apenas o segue, tentando encaixar as palavras dele em sua realidade.

Debaixo da árvore suga senta, pega duas ramas médias de mato seco, e começa a entrelaca-las.

Jungkook observa seus movimentos com as mãos por um tempo considerável, então resolve se sentar ao lado dele, e prosseguir com a dissolução de suas dúvidas.

— Suga...você tem certeza que aqueles são sinais de um vínculo? — JK começa as perguntas, enquanto encara uma fileira de formigas seguindo o caminho oposto ao dele.

— Desde que a Jihye morreu, eu tenho andado por aí conhecendo outros como eu. Nunca pude fazer nada pra ajudar muitos deles, mas aprendia cada vez mais. — Suga suspira observando o mato trançado entre seus dedos. — Mas tive a oportunidade de ajudar alguns anos depois, e tive a sorte de reencontrar um deles há cerca de 1 ano. — Suga da um meio sorriso. — Ele estava bem, havia evoluído muito, e estava estável com um ômega.

Suga descarta o que tinha nas mãos e se levanta, ficando de costas pra JK.

Por mais que ele não conhecesse Suga há muito tempo, já conseguia identificar que ele evitava contato direto quando falava de algo que mexia com ele de certa forma. Era a segunda vez que aquilo acontecia, e JK era um cara observador.

Suga levanta um pouco a camisa que era 3 vezes maior que seu tamanho, apenas o suficiente para que pudesse colocar as mãos no bolso da calça preta que usava.

Observando o vale logo abaixo, ele continua.

— Ele estava feliz. Me disse que havia se vinculado a um ômega, e que havia sido a melhor coisa da vida dele. — Suga agora encara o próprio pé, que desliza suavemente entre o mato, causando um efeito dominó no local. — Eu estive com ele nos piores momentos, sabia exatamente como eram seus feromônios; cor, cheiro e intensidade. Mas quando o ômega dele se aproximou...tudo estava diferente. O jeito que ele sorriu para aquele ômega, fez os feromônios dele mudar subitamente. — ele se volta pra JK, encarando fixamente seus olhos. — Assim como o seu ontem.

Jungkook não diz nada, ainda está assimilando as palavras dele com calma. Tentando encontrar o sentido para que tenha acontecido com ele.

— Eu não sei que tipo de relação vocês tiveram, mas se apenas a lembranças que você tem dessa pessoa, o fazem reagir daquela forma, só posso imaginar que pessoalmente as coisas sejam ainda mais fortes. — Suga continua.

— Não é possível...

— Até quando você vai ficar negando para si mesmo? Mesmo depois de tudo o que houve, você ainda consegue negar?

— Eu não posso estar vinculado a ele! — JK levanta rapidamente, encarando ferozmente os olhos de Suga, visivelmente assustado.

— E por que não?

— Porque ele é um beta!

Jungkook nem havia percebido, mas uma lágrima solitária atravessou seu rosto, enquanto ele engolia seco, e cerrava os punhos. Ele não sabia porquê, mas estava com raiva.

Jimin era seu amigo desde a infância, e como se não bastasse o que havia acontecido em seu primeiro hut, agora eles também estavam vinculados.

A raiva de JK era pelo que aconteceu, pelo que ele desejou que tivesse acontecido, pelo que nunca poderia acontecer, por ser um alfa e Jimin um beta, por não conseguir ficar um único dia sem pensar em seu jimin-ssi, por não poder abraça-lo agora.

Chegar a todas essas conclusões doía, e muito.

Mais lágrimas brotaram em seus olhos, e ele não pôde conter o aperto no peito que o deixava sufocado.

— Sinto muito, Jungkook. — Suga se compadece.

Ele se vira e vai embora, deixando JK sozinho. Sabia que ele precisava de um tempo agora, não era um momento fácil pra ele. Assimilar tudo aquilo seria ainda mais difícil a partir de dali. A solidão tomaria ainda mais conta dele, e sua cabeça viraria do avesso. Mas só ele poderia lidar com aquilo.

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