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Capítulo 29

Adrian ficou tão pensativo que não notou as batidas na porta de seu escritório, Diogo entrou e se assustou com a palidez de seu irmão. Correu em direção ao irmão o amparando antes que o mesmo perdesse as suas forças.

— O que houve afinal com você? Don Adrian Saramago jamais se deixou abater dessa maneira.

Adrian sorriu de lado, e caminhou com dificuldade até a poltrona sendo ajudado pelo irmão.

— Talvez eu esteja cansado de ser sempre aquele que resolve tudo. Sabe Diogo, estou pensando em ir embora definitivamente daqui.

— Vindo de você isso me surpreende, se fosse eu também não seria surpresa pra ninguém. Isso tudo é por causa de Alba?

Adrian ficou em silêncio e olhou para o teto, seus olhos se fecharam por alguns segundos.

— Só estou cansado de tudo e...

— Pare de mentir para mim e principalmente para você mesmo. Todos já perceberam que você está apaixonado por Alba, então seja o homem que sempre foi e vá agora mesmo falr com aquela mulher e se declare logo. Diga que a ama e que deseja estar para sempre ao lado dela. O que você pode perder fazendo isso?

Adrian o encarrou abismado.

— Quando você se tornou esse homem decidido, ao ponto aconselhar o seu irmão mais velho.

— Desde que eu descobri que você tentou fazer de tudo para salvar o meu casamento. Na noite que eu discuti co Carmem ela me revelou que você tinha conversado com ela. Por que não veio falar comigo também? Perguntou Diogo se sentando a frente do irmão.

— Naquele momento não achei necessário, você estava tão focado em seu novo livro que seria difícil mantermos qualquer diálogo. Carmem estava ficando entediada e decidida a ir embora. Tentei trazer-lhe a razão, mas não deu certo. Tive o cuidado para que ela n]ao me entendesse mal, pois tive receio que ela acabasse ficando muito dependente de mim. Sua esposa era muito jovem e carente, ela queria atenção, a sua na verdade...

— Eu sei, quando a conheci foi uma paixão avassaladora. Ambos nos entregamos de cabeça e não pensamos nas consequências. Eu não havia amado uma mulher daquela maneira e só vivia no mundo da ficção, escrevendo meus livros... Infelizmente, acabei a deixando sozinha, despressei as suas vontades, seus sonhos e desejos. Foi aí que o cafajeste do Shawn se aproveitou e a seduziu. Ele jamais abandonaria a nossa irmã pela Carmem... Disse Diogo com tristeza.

— Carmem fez as suas próprias escolhas e pagou caro por elas. Mesmo que inicialmente tenha culpa, cada um de nós temos o Livre-arbítrio, então esqueça o que houve e siga em frente Diogo. Pois Javier precisa e muito de você. Por mais duro que seja, precisamos nos acostumar com a ideia de que somos passageiros na vida e que o nosso destino final não é aqui. Infelizmente, também não sabemos em qual estação devemos descer e nem em qual estação devemos nos despedir das pessoas que amamos.

— Eu sei que a solidão tem estado presente no seu dia a dia, meu irmão! Eu sei que tem sido difícil superar os problemas que a vida tem apresentado. Disse finalmente Diogo ficando de pé.

— Ei... Era eu que deveria estar lhe dizendo isso, sabia?

— Fale hoje a noite com Alba e a peça em casamento.

— e quem disse que ela vai aceitar o meu pedido, pelo que vi ela prefere a sua companhia. Disse Adrian magoado.

— Bobagem, ela o ama também. só está confusa e com medo de não ser correspondida.

— Acabei cometendo muitos erros de novo e escondi diversos segredos dela outra vez! Afirmou sem dar muitas explicaçãoes ao irmão que ficou alguns segundos em silêncio apenas o observando.

— Você, meu irmão sempre carregou muitos mistérios consigo. Sempre sozinho e remoendo coisas muitas vezes inexplicáveis. Por que simplesmente não deixa o passado no passado e tente consertar as coisas no presente para que possa ter um futuro diferente. As palavras de Diogo mais uma vez fizeram-lhe muito sentido.

— Talvez você tenha razão. Mas antes peciso tomar importantes decisões.

— Então faça isso rapidamente, o tempo não vai te esperar para sempre. E o amor verdadeiro bate poucas vezes na mesma porta. Vou deixá-lo a sós agora, preciso ainda dar uma olhada nos últimos detalhes de nossa festa na praia. Te vejo daqui a pouco irmão. Digo se despediu e fechou a porta deixando Adrian no escritório a pensar.

Pouco tempo depois novas batidas na porta o trouxe de volta a realidade.

Adrian deu um profundo suspiro e caminhou até a sua mesa deixando o capo de rum vazio sobre ela, antes de ordenar que entrassem.

Ao se virar ficou curioso por notar a presença da babá Carter.

— Se estiver procurando por meu irmão Diogo, ele acabou de sair. Deve estar inspecionando os últimos detalhes da festa na praia. Explicou voltando seus olhos ao copo vazio.

— Na verdade, Don Saramago... Estou aqui para lhe falar. Disse Sara fechando a porta atrás de si e indo na direção dele com determinação.

— Comigo? Por que, posso saber? Perguntou se decidindo por pegar o copo novamente e indo em direção ao seu bar particular.

— Primeiramente quero mais uma vez lhe agradecer por ter me salvado, segundo vim lhe devolver isso. Ela lhe mostrou a pequena medalha de Santa Sara e ele apenas balançou a cabeça desanimado.

— Já lhe disse que fiz apenas a minha obrigação, todos que estão nesta propriedade estão sobre os meus cuidados. E quanto a medalha, ela é sua e...

— Don Saramago, esta medalha pertencia a líder dos ciganos e eu não sou mais a guardiã desse povo.

Ao ouvir essas palavras Adrian ficou estático no meio do escritório.

— Reina esteve ao seu lado por um bom tempo, mas nesta vida eu sou apenas uma simples babá. Por muito tempo eu acreditei que poderia ajudá-lo, influenciando em seus caminhos e decisões, mas estava errada. O caminho sempre foi seu, e as decisões também. Por isso, devolva essa medalha a quem lhe pertence por direito. Terminou Sara de falar.

— Reina? Mas como... Adrian perguntou ficando trêmulo e deixando o copo parcialmente cheio cair de suas mãos.

— Perdoe-me Capítã, mas dessa vez eu não pude intervir nos acontecimentos. Eu só pude aconselhar sua amada para que ela decidisse por si mesma. Assim como deveria ter sido desde o começo. Mais uma vez ela sorriu e caminhou na direção dele.

— Quem mais voltou além de mim? A pergunta a fez olhar para fora e vislumbrar um mar calmo diante de um céu sereno.

— Praticamente todos, alguns tem pequenos flashs, outros são apenas impressões e há aqueles quem jamais vão se lembrar de nada. O que muitas vezes eu possa considerar uma benção, pois esses não deixaram arrepedimentos para trás e nem vão precisar fazer resgates.

— Então é por isso, que eu me lembro e...

— Nada é definitivo Don Saramago! Afirmou ela pegando o copo do chão. — Nem isso pode estar certo no final. Mas eu posso lhe afirmar que quem decide tudo isso é a Força soberana!

— Se não sabe com exatidão o por que desses acontecimentos. Por que veio até mim então?

— Desde qe me vi nesse novo corpo, tenho sonhos e pesadelos com um garoto de cabelos escuros e revoltos que continua a olhar do alto de um penhasco onde no passado ele perderá a própria vida. Naquela época tudo foi apenas um acidente, mas os acontecimentos que vieram depois deixaram marcas profundas em muitas pessoas. Alícia, por exemplo morreu de tristeza e carregou uma culpa que nunca lhe pertenceu. Ela gritou, orou e jurou sobre o mesmo penhasco que voltaria para você e faria tudo diferente. O seu sangue jurou quase a mesma coisa. Um amor tão grande a ponto de mover a própria Força Soberana, é lindo realmente, não? Felipe se sentiu infeliz e também carregou por anos um sentimento de culpa por ter sido a causa de sua partida prematura. Você sentia um ciúme obsessivo por Alícia, ao ponto de desconfiar do seu melhor amigo.

— Na época eu sentia muita raiva e ódio de tudo. Disse Adrian ficando desesperado.

— Até isso não foi culpa sua. Você era apenas uma criança quando testemunhou o assassinado de seu pai por seu próprio irmão, viu William tentar violar a sua mãe e lá preferir se matar a permitir tal ato odioso. O amor que seus pais nutria um pelo outro era profundo demais, assim como o seu pela Alícia.

— E depois eu me tronei um terrível sanguinário corsário, matei, roubei e violei inúmeras pessoas por vingança. Até destruir completamente o assassino de meus pais e também permiti que meu ódio atingisse a mulher que sempre amei.

— Exatamente, mas você também fez o que muitos não tiveram coragem. Você libertou meu povo e diversos escravos, salvou vilarejos e protegeu todos aqueles que precisou de você, capítã...

— Está tentando me animar, justificando o injustificável. Ele sorriu de lado passando os dedos nervosamente em seus cabelos escuros.

— quem sou eu para fazer isso afinal? quem realmente decidi tudo é a Força Soberana, ela somente e mais ninguém. Mesmo que o critiquem ou mesmo julguem, somente ela tem a última palavra. Contou Sara com calma.

— E por que agora está me dizendo tudo isso?

— Antes de tomar atitudes precipitadas. Esclareça as coisas com quem ama, tenha uma conversa olho no olho. Veja quais foram os fatos nesta vida e não na outra. Acredito que o passado deva ficar no passado agora! — Aconselhou ela tocando de leve em seu braço. — Para de achar que foi tudo culpa sua, se sentir péssimo e fugir do sentimento de mágoa. Curtir a dor e aproveitar esse momento para vivencia-la vai ajudar a superar mais rápido e você se sairá muito melhor. Ao invés de ficar remoendo a dor e pensando "PORQUE MEU DEUS ACONTECEU COMIGO", a opção é pensar na solução que você poderia dar e encontrar respostas!

— Falar é mais fácil do que fazer, sabia? Disse ele se afastando irritado.

— Querido Saramago, realmente as mulheres amamos quando vocês compartilham seus sentimentos. Isso não faz vocês menos homens, de fato, te fazem ainda mais atraentes. Transformar coisas simples em complicadas parece ser especialidade sua não é mesmo?... É só bobear que transforma a sua vida em novela mexicana. Principalmente quando o assunto é amor. Fico na dúvida se, quando o coração está cheio, você tem mais dificuldade para enxergar as coisas claramente ou se simplesmente tem medo de bancar os seus sentimentos e pagar para ver.

— Agradeço por você ter vindo até mim me revelar tudo isso, mas...

— Escute bem Adrian, Felipe veio como o seu irmão novamente para ajudá-lo a recuperar a alto estima e a sua amada, ele aceitou sofrer nessa vida e só ser feliz depois que você fosse também. Enão não menospreze o seu esforço, Diogo não merece isso. Disse ela saindo logo em seguida.

— Droga! Mas uma vez estou agindo feito um idiota. Resmungou e saiu apressado indo em direção ao quarto de Alba.

Do outro lado da mansão Saramago...

Acordou horas depois, com o quarto totalmente escuro. Acendeu o abajur e levou um susto. Eram quase oito horas e o jantar estava marcado para as oito e meia! E ela que ainda nem havia escolhido o que vestir!

Pulou da cama e abriu o armário. E, embora seu cérebro tivesse gritado, foi impossível fazer com que esse grito saísse por sua garganta.

Shawn diamonds estava ali dentro, em meio aos seus vestidos. Usava um smoking

e, nas mãos, trazia o martelo de Tim.

— Chegou sua hora, princesa corsário de uma figa!... — A voz dele era horrível, tenebrosa.

— Vou matar você como matei Carmem e ninguém vai ouvir seus gritos!

Ele riu e saiu do armário, balançando o martelo como um pêndulo.

— Esses idiotas pensam que ela se afogou, mas não foi nada disso que aconteceu. Nós pulamos do iate e fomos até a praia para fazer amor... Quando a diversão acabou, ela começou seu monólogo de sempre, dizendo que ia contar tudo a Diogo, se eu não me casasse com ela... Imagine se eu ia me casar com aquela estúpida dançarina de cabaré, quando tinha Zandra e seus milhões à minha espera... Eu disse a ela que calasse a boca e, como não calou, joguei uma pedra em sua cabeça e atirei o corpo no mar...

Nunca, em toda a sua vida, Alba tinha vivido uma situação daquelas.

— Mas você tinha que se meter, fazendo com que os dois Saramago voltassem. Don Adrian jamsi permaneceu tnato tempo nessa ilha e quando ao idiota do Diogo, ele jamais teria voltado e não fosse por você. Meu plano seria perfeito, logo depois do meu casamento com Zandra, Diogo cometeria suicidio e depois Adrian sofreiia um grave acidente nesses mesmos penhascos, assim como o seu ancestral. Revelou ele com calma.

Estava sozinha na torre, longe de todos, na frente de um maníaco, que poderia matá-la na hora que bem entendesse...

— Mas... por que eu? — Ela ainda teve voz para perguntar.

— Porque eu estou com vontade, só isso! Ou seria por que você é idêntica a Alícia Saramago, esposa-amante do corsário Zein. Quem diria que haveria uma cópia tão perfeita daquela mulher afinal. Deve ser por isso que os dois irmãos ficaram tão fascinado por você!

— Você é louco!

— Eu louco, então veja isso. — Shawn retirou uma antiga foto de seu bolso interno e entregou a Alba, que ficou abismada com a semelhança entre as duas.

— Imposível... Eu... Não entendo...

— De volta ao recomeço minha queria Alícia Saramago.

— Isso não tem nada a haver comigo, você ficou completamente louco!

Ele deu um sorriso pavoroso.

— Não, o louco nessa casa é o cigano Tim Maldonado. E é ele quem vai levar a culpa, quando as pessoas encontrarem seu corpo sem vida...

— Mas, antes, você precisa passar por cima do meu cadáver!

A voz, que vinha da porta, era dura como o aço.

— Abaixe esse martelo com cuidado e jogue-o no chão!

— Quem eu vou jogar no chão é você, el señor Adrian Saramago ou seria Zein Saramago!

No momento seguinte, Adrian e Shawn travavam um terrível corpo-a-corpo, cada um deles guiado por uma necessidade desesperadora de ganhar supremacia através da sua força masculina.

Alba não ficou ali parada, como uma boba. Saiu correndo e desceu as escadas, quase tropeçando nos degraus e entrou voando no salão nobre, onde a Condessa Helena Saramago, Diogo, Zandra e Paula tomavam tranquilamente um drinque.

— Diogo! — Ela gritou, desesperada.

— Meu Deus, Alba! O que foi?

— Venha depressa! Shawn ficou louco e está lutando com Adrian!

Diogo disparou escada acima, seguido por Alba, descalça e de camiseta e um short de dormir, seus longos cabelos em completo desalinho.

Ao entrarem em seu quarto, Adrian já tinha o controle da situação, segurando os braços de Shawn com força.

— N... Não diga nada a ele! — Implorou o ator ao ver Diogo. — Ele vai me matar...

— E é isso mesmo que ele devia fazer! Como gostaria de ver meu irmão quebrando seu pescoço! Dessa vez não conseguiu me fazer mal e prejudicou a ele.

Zandra apareceu na porta do quarto, ofegante e cansada.

— Shawn! O que eles estão fazendo com você?

— Ele matou Carmem. — Alba encarregou-se de dizer. — E estava escondido no meu armário, para me matar com isso! — Ela apontou para o martelo caído no chão. — Aí, quem ia levar a culpa toda era Tim!

— Mas do que diabo ela está falando, Shawn? E o que você estava fazendo no quarto dela? Vamos, fale! Estou esperando sua resposta!

Ele encarou a namorada com um olhar de puro ódio.

— Você e suas ordens! Quem pensa que é? Acha que é uma princesa por acaso, que tem direitos sobre as outras pessoas? Você e sua mãe são duas bruxas! Ouviu bem? Duas bruxas na verdade!

Ele parou de falar, então virou-se para Alba com desprezo.

— E você, seu lanchinho de pirata? Quem pensa que é? Cheguei a me interessar por você, mas só recebi desprezo! Com certeza acha que o único homem à sua altura é el magnífico Don Adrian Saraamgo, não é? Sua grande idiota! Realmente acredita que poderam ser felizes novamente, mas não vão ser, eu não vou permitir. Maldita Alícia Saramago! Sua mulherzinha leviana e traidora.

Zandra nem acreditava no que via. Estava ali, paralisada, completamente sem ação. Aquilo tudo mais parecia um sonho... Ou um grande pesadelo na verdade.

— Ele matou Carmem, não matou? — A voz de Diogo era fraca, insegura. — Vamos, pode me contar a verdade.

— Matou, sim, irmão... Ele achou que ela seria um empecilho para os seus planos. — Respondeu Adrian não revelando toda a verdade. Shawn era na verdade o Duque Abrantes que ao recuperar parte de sua memória passada enlouqueceu por não conseguir assimilar que estava vivendo uma nova vida e que o passado deveria ficar somente no passado. Ele na verdade acreditou que primeiramente Carmem seria a Alícia Saramago que estava de volta, pois percebeu o amor que Diogo tinha e o carinho de Adrian pela cunhada. Mas Alícia na verdade seria a mãe de Zein e Diogo o seu melhor amigo, Felipe II. Todos haviam voltado para resgatar erros cometidos em sua outra vida. Depois, Adrian virou-se para Alba.

— Você está bem, senõrita?

Ela balançou a cabeça.

— Você me salvou... Muito obrigada...

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