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Capítulo 26 - O Diário de Zein Saramago

No outro dia pela manhã...

Depois de juntar todas as coisas pertencentes e importantes de Alícia em um único baú, Damian levou o objeto pesado até a mansão dos Saramago e entregou o mesmo para Ruan Maldonado, um dos ciganos que iria começar a trabalhar na propriedade Saramago. O cigano pegou a bagagem e levou para dentro enquanto Alícia ainda se despedia de seus companheiros.

— Por que vocês não ficam por mais alguns dias aqui? Não é mais seguro? — Ela pergunta em um tom preocupado.

Dante ri e deixa Naive respondendo.

— Por enquanto a gente não ia aguentar o ritmo dessa vida pacata, o capitão Zein, quero dizer, Don Zein, sim já viveu isso e com certeza será fácil se adptar. Assim como você, Sereia. Aqui vocês dois terão a chance de ajudar muitas pessoas e o que são alguns meses, logo estaremos de volta. Iremos até o outro lado para trazer algumas especiarias para o reino. Ou se esqueceu que agora somos comerciantes? Explicou Naive apontando em direção ao Sereia Azul. — Pois é! Olha como eles já estão todos animados e sem nenhuma preocupação aparente? Não somos assim. — O capitão completo colocando as mãos dentro dos bolsos do seu novo uniforme.

— E você já sabe... Já estava acostumada, não é? Já passou um bom tempo com eles, certo? Completou Zein se aproximando depois de ajudar os seus antigos companheiros com alguns suprimentos.

Alícia olhou para trás e encarou o bando alheio, encarando seus rostos alegres e ouvindo-os fazer um baita barulho.

Seus olhos se voltaram aos dois em sua frente.

— E vocês vão ficar bem?

— Vamos, sim! Não se preocupe, capitão! — Naive sorriu confiante para-Don Saramago.

— Está esquecendo que também somos fortes, Capitã Zein? — Nisso Dante levanta e dobra o braço, exibindo seus "músculos".

Zein sorri de volta.

— Pode ser..., Mas não estou. Me desculpem.

— Capitã, deixa disso. — Dagger chega dando uns tapinhas em seu ombro. — A gente entende que nos ama e está com medo de ficar longe da gente. Mas com certeza os dois vão sobreviver muito bem sem esse bando de piratas infernizando a vida de vocês.

Apesar de Dagger ter dito em um tom brincalhão, no fundo, era verdade. É claro que Alícia e Zein se preocupava com eles. Era sua tripulação e companheiros, oras!

O capitão soltou uma risada e Naive sorriu para ele.

— Não pense muito na gente, Capitã Saramago. Nós vamos manter contato! Bom, se o senhor quiser.

— Pode deixar que eu vou escrever para vocês e atualizá-los sempre! — Disse com convicção Damian carregando um cesto de frutas frescas.

— Eu acho bom! — Alícia riu e abriu seus braços ao caminhar até o cozinheiro.

E então os piratas se juntaram para um último abraço com Alícia e Zein no meio, espremendo seus corpos com afeto e carinho.

Saramago não era muito de abraçar, ainda mais quando era abraços coletivos. Mas nessa ocasião era especial, provavelmente passaria um bom tempo sem vê-los, então era melhor aproveitar.

— Dante, nós já vamos partir! — Naive, gritou da proa do Sereia, balançando os braços para cima como um idiota.

Os tripulantes se afastaram do capitão Zein e Alícia suspirou, depois olhou de volta para os três companheiros.

— Capitão Saramago, antes de irmos. Tenho algo a lhe dizer. — Naive chamou sua atenção e parecia um tanto... envergonhado?

— Diga.

— F-foi eu quem chamou o príncipe Felipe aqui. — Confessou e Alícia franziu o cenho. — Me desculpe! A gente percebeu que vocês estavam muito sensíveis e tendo dúvidas... Imaginei que aquele encrenqueiro real os acalmaria, além é claro, de ter a solução mais adequada para-ambos. Mas agora que ambos estão de volta a suas origens e eu-

— Naive. — Alícia e Zein o interrompeu.

— Está tudo bem. — Sorriu.

— Deixo os piratas com você, pessoal. Não morram, ok?

— SIM, CAPITÃO! ALÍCIA, NOSSA SEREIA...

Ela sorriu e assentiu. Os dois ficaram abraçados na beira da praia e em questão de segundos já estava vendo o navio Sereia Azul desaparecendo no mar adentro, olhando sua grande tripulação lhe dar tchau com as mãos.

Sereia Azul, o navio mais invejado e cobiçado dos sete mares volta a navegar, Dante e Naive estavam de olho no caminho enquanto Zein sorriu largo para a sua amada Sereia, mas foi ignorado por ela.

— Senhora Saramago, venha comigo! — Zein a chamou, sorrindo. — Eu quero que o médico vindo da cidade dê uma olhada na sua situação nesse momento. Assim vou poder cuidar melhor de você!

Alícia concordou com a cabeça e colocou suas mãos nos bolsos da calça, seguindo a Reina que até aquele momento se manteve em silêncio.


Uma hora depois...

Alícia Saramago saiu do quarto junto do médico vindo da cigade Saramago, Dr. Penna deu uma conferida em sua arriga e fez algumas perguntas, concluindo que ela estava bem. Porém, precisava descansar.

Alícia sabe disso, mas ela não sabe como fazer isso. Seu sono continuava leve e ela estava sempre em alerta, e isso não é a combinação ideal para alguém que precisa descansar. E agora tinha mais um problema: Zein Saramago, dia e noite grudado nela.

Ela ficou irritado com a decisão egoísta do Saramago mais uma vez, estava certo de que passaria esse tempo longe dele e assim teria paz. Mas não, Zein tinha que aparecer e estragar todos os seus planos. Não era a primeira vez, e muito menos a última.

Zein mudou tudo a sua volta e deu ordens novas, a deixando irritada. Não podia nem mais treinar com o sabre ou a faca, andar a cavalo nem pensar.

Alícia caminhou pela grandiosa mansão à procura da biblioteca, já havia passado por lá, mas nunca ficou por muito tempo. Agora, ela acreditava que era o melhor lugar para se esconder daquele ex-pirata maluco, pois sabia que ele não era chegado à leitura.

Logo quando pisou o pé naquele lugar pequeno, arredondado e com uma estante cheia de livros, Alícia viu a cigana Reina sentada em uma das cadeiras do cômodo. Reina lia um livro plena enquanto bebericava um chá quente em uma das elegantes xícaras de porcelna espanhola, e não mexeu um único músculo quando ela entrou.

Para não atrapalhar, Alícia caminhou calmamente até a estante e colocou as mãos na cintura, indecisa perante a tantos títulos em sua frente.

Ela bufou, não sabia qual escolher. Até os de literatura, seus preferidos, pareciam chatos naquele momento.

O pé dela começou a bater no chão, inquieta.

— Algum problema, Senhora Saramago? — A moça de cabelos sedosos e ruivos perguntou, sem tirar seus olhos do livro que lera.

— N-não. Desculpe se atrapalhei você.

— Não atrapalhou. — Ela fecha o livro e dá mais um gole em seu chá. — Já notei que você está meio... Confusa? Inquieta? Não sei dizer. Algo a preocupa?

— Não. — Responde rápido.

A cigana abaixa uma sobrancelha e Alícia solta um suspiro.

— Sim. O Don Zein Saramago. — Confessou.

Ela riu baixinho e a chamou para sentar, e ela obedeceu.

— O que exatamente ele fez que te irritou agora?

— Ele é egoísta. Sempre. Nunca muda. E a sua sede de me controlar está me enlouquecendo!

Reina assentiu e pensou um pouco com um sorriso estranhamente maligno.

— Mas você também não foi egoísta quando aceitou se casar com outro do nada naquela noite? E lembre-se que você havia feito um juramento a ele, juramentos não se quebram!

Alícia arregalou os olhos e suas bochechas ruborizaram.

— Do que você... Mas me disseram que ele estava morto!

— Você viu o corpo dele?

— Não, eu... Ora... Eu...

— Além disso, quando ele fingiu ser um nobre qualquer em seu casamento e não negue. Pois Zein me contou que a beijou naquela noite. A cigana revelou com calma.

— Eu estava confusa e foi o nosso segundo beijo.

— No dia do seu casamento com o Duque Abrantes, a noiva beija um desconhecido. Certo então... A cigana continua tomando seu chá. — Não vou ficar observando intimidades alheias. — Ela diz.

Alícia sentiu um arrepio, e provavelmente teria mais cuidado a partir de agora. Essa mulher pode estar observando tudo ao seu redor.

— Mas... Ele concordou com aquilo. Não forcei ele a nada! Não sou egoísta. Além disso, eu só me casei porque meu pai me obrigou.

— Ah, não? — Ela sorri e ri novamente, aquele sorrisinho fofo que escondia um pequeno demônio da discórdia dentro de si. — Se você quisesse fugir daquele casamento ninguém a deteria. Zein me contou como você é geniosa! Você mesma tinha decidido esconder o bebê, não é? Você não tinha intenção de contar ao Don Saramago, que também é o pai. Não acha que isso é egoísmo de sua parte, Senhora Alícia Saramago? O que estava planejando fugir dele e ter o filho em alguma caverna?

Alícia congelou!

Alícia nunca gostou de concordar com a marinha, mas talvez Reina realmente fosse a filha de um demônio.

Porém, apesar dos pesares, ela estava certa.

Ela não chegou a nem sequer pensar em contar ao Zein os seus reais planos, isso certamente foi egoísmo de sua parte. Mas ela só queria proteger o bebê? Isso é uma boa desculpa, certo?

Vendo que Alícia provavelmente estava presa em pensamento confusos, Reina continuou falando.

— Olha, eu sei que nosso Capitã foi egoísta em te levar com ele sem mais nem menos. Mas ele não fez por mal. Saraamgo só quer proteger aquilo que é importante para ele, então, ele não gostaria de te deixar para trás sabendo do que você carrega aí. Foi assim no passado, será assim no presente e também no futuro. Em outra vida ocorreu o mesmo, nessa também e se houver outras, ele sempre fará o mesmo, pois ambos são almas gêmeas, fadadas a se encontrarem sempre, se amarem e sobreviverem juntos as aventuras e desventuras. Juntos sempre e não adianta tentar fugir disso. É o destino e com ele não se brinca! — A cigana diz calmamente e Alícia desvia o olhar, pensando um pouco mais na situação e levando em consideração o que acabou de ouvir. — Meu conselho é: converse com ele. Provavelmente não vai conseguir fazê-lo mudar de ideia, mas vai conseguir ouvi-lo e entender seu ponto de vista. Errar é humano, mas também é humano perdoar. Perdoar é próprio de almas generosas e você está positivamente exagerando... Zein não é um monstro egoísta que não liga para os sentimentos dos outros, ok?

Alícia encara os olhos azuis da moça a sua frente e balança a cabeça concordando.

Conversar, é...? Talvez fosse uma boa. Mas ainda restava uma dúvida: como era possível conversar com Zein Saramago?

— Senhora Reina! Senhora Alícia! — A voz da governanta interrompeu a conversa. — Desçam, por favor! O almoço já está na mesa!!

Como pedido pela governanta, Alícia e Reina desceram até a sala de jantar para o almoço.

Sandra e Freddie, o cozinheiro colocavam os pratos na mesa enquanto o resto dos convidados se aconchegavam em seus devidos lugares.

Infelizmente várias páginas foram arrancadas do diário, Adrian ficou pensativo. Será que foram Zein e Alícia que fizeram isso, ou foi outra pessoa que deseja ocultar alguns segredos dos dois.

Meses depois...

Já fazia mais de um ano que Alícia não fazia uma refeição com os piratas, essa parte era com toda a certeza, a parte mais animada de se viver com eles.

Aos poucos as coisas foram se acertando entre todos.

Muitos ciganos foram contratados para trabalhar tanto nas terras como na mansão Saramago.

Para todos foram porções enormes de arroz e muita carne, o que fez Zein se esbaldar, pois o Don Saramago não deixava de se alimentar com os seus empregados, o que muitas vezes era criticado pelos demais parentes. Já para Alícia, foi um prato preparado especialmente para ela. Nele, havia todos os tipos de legumes, verduras, frutas e carnes para satisfazer e aumentar a produção de leite. Além de estar toda bem arrumada e organizada, separando cada coisa da outra.

Alícia, encantada com o prato, agradeceu imensamente ao cozinheiro dizendo que seu filho precisava crescer para ser tão forte quanto Don Saramago, para derrotar qualquer um que encontrar por aí.

Todos riram com as fantasias futuras do Don Zein bobo. E Alícia o agradeceu também e, como tudo que o Sandra cozinhava, a comida estava maravilhosa!

O único que não estava lá muito contente com isso era Castilho e sua família que haviam chegado a propriedade sem avisar outra vez. O parente de terceiro grau revirou os olhos e estalou a língua enquanto fazia sua refeição tentando ignorar o tanto de atenção que a senhora Saramago recebia.

E Reina, que não era boba nem nada, o provocou dizendo que se ele quisesse, poderia ter uma refeição especial só para ele também. Castilho ficou irritado e corado, fazendo o almoço ser mais animado e divertido do que já estava.

Minutos depois, quando apenas restavam pratos, talheres e vasilhas sujas em cima da mesa, cada um foi fazer suas atividades enquanto Sandra e Freddie continuavam na sala de jantar para limpar e organizar o lugar.

Ficou combinado assim: Sandra lavava e secava a louça e Freddie limpava o resto das coisas, como a mesa, o fogão, o balcão e o chão.

O silêncio se estabeleceu ali desde que a refeição acabou e os dois, apesar de não admitir, não estavam gostando daquilo. A família Castilho era insuportável, e as filhas do nobre homem fazia exigências estranhas para os dois ciganos.

Reina resolveu ajudar e limpava a mesa com um pano úmido quando resolveu comentar.

— Acha que o Zein vai ser um bom pai? Tipo, eu só o imagino derrubando a criança.

Sandra riu e fechou a torneira, pegando uma panela para esfregar.

— Para falar a verdade, eu acho que sim. Eu não acho que ele vá ser um puta exemplo de paternidade, mas creio que ele consiga guiar o filho para o caminho certo. E Alícia também será uma mãe interessante, não acho que ela vá deixar o Don Zein influenciar a criança com seus modos errados. Ele ainda tem muito do pirata rebelde e aventureiro...

— É, verdade. — A rainha dos ciganos apenas concorda. Ela continuava só esfregando o mesmo lugar desde que começou. — Na verdade, eu sinto um pouco de inveja deles.

Sandra se surpreende.

— Oh, nossa rainha quer filhos? Por essa eu não esperava. — Brincou.

— Não é que eu queira, mas se viesse, seria legal também. Ter alguém pra ensinar e tal. Mas eu sei que irei renascer várias vezes para tentar indicar o caminho a esses dois.

— Entendo. E concordo também. — Pausou. — Como você imagina que seja, Reina?

— O que?

— O seu filho? Tipo, tirando a parte de que ele pode puxar o pai e tomar banho de vez em nunca.

Reina caiu na risada.

— Hum, sei lá. Queria um garoto forte. Sendo menino ou menina, tanto faz. Eu o faria usar o estilo três adagas e... ele teria estranhas manias, não sei.

Ficou tudo silencioso novamente, mas não porque ficaram constrangidos, e sim porque Sandra não escutou a última parte.

— O que disse?

— Nada não! Lava logo aí, vai.

— Tsk, é você que está limpando o mesmo lugar da mesa há três horas, Reina!

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