Ao Encontro Do Meu Eu... ♥♥♥ - Um texto de Alex BL
"E aí, vamos dar uma rolê?"
Recebi uma notificação. A galera estava querendo sair, e eu nem aí...
Imagina você andando pela rua, e de repente, se depara com uma pessoa igual a você. Com o mesmo olhar, aquela feição de sempre, com uma aparência idêntica. Seria uma loucura, né?
O que você faria?
Alternativa (a), sairia correndo; alternativa (b), ficaria encarando seu clone; alternativa (c), faria um milhão de perguntas — como se fosse normal —; ou alternativa (d), agradeceria?
Pense rápido... São poucos segundos... E o tempo não volta mais... É o momento de agir... Não perca tempo... Pense... Pense...
Agora é tarde...
Aja!
Isto aconteceu comigo. Em um lugar desconhecido, qualquer, onde nada parecia ser... normal: em uma praia.
Surpreso com o ambiente? Com a situação?
Eu agi da maneira certa... talvez, por impulso, mas impulsionado pelo instinto.
Que este meu depoimento não sirva de lição, mas sim, de reflexão...
Entre uma página e outra, me vejo dentro da história... Um livro que poderia ser qualquer, mas que chamou a atenção pelo enredo.
Folheio algumas páginas, louco para saber o desfecho. Talvez, Chendy teria uma vida melhor que a minha, só pelo fato de ele ter se apaixonado por Julie, que por sinal, esconde um segredo tão perigoso e surpreendente... bom, escondia, pois acabei descobrindo recentemente o que a fazia ser tão especial assim.
O amor entre dois jovens vai além a cada página, a cada momento, a cada situação... e isso me fascina de uma maneira extraordinária.
A escola me deixa encantado, a festa me faz rir...
Do nada, olho para a escrivaninha do quarto e vejo o copo de café, já frio. Acabei lendo demais e me perdi nos encantos de Chendy e Julie.
Sou apaixonado por livros que surpreendem do começo ao fim, e sem dúvidas, "Toques Invisíveis" (2016) mudou a minha vida. Um livro que deve ser lido de uma só vez, que faz você planejar um final belo para os personagens principais, que enfrentam tantos obstáculos, que se veem perdidos no meio do nada. E inesperadamente, você se encontra ali, junto deles. Torcendo, se emocionando, rindo... vivendo intensamente cada momento.
Viro a página e me deparo com o tão destemido final... Final que já foi lido diversas vezes. Todas de forma hipnotizante, única e especial.
TOC! TOC! TOC!
Alguém interrompe a leitura...
— Pode entrar — digo.
Minha mãe entra com cuidado, e revela que meus amigos estão lá fora, me aguardando.
Coloco o livro em cima da cama, junto com o fone de ouvido e a bagunça de sempre, fito a capa com total apreciação e tento me recompor.
Pego o copo de café, o casaco, e já me sinto preparado...
Entro no carro de Marcus. Estamos prestes a ir em algum lugar. Ele não pretende falar tão cedo, apenas nos leva.
Sabrina e Sofia estão no banco de trás, eu estou na frente, ao lado de Marcus, que nos guia com cautela e total agito.
Aprecio as ruas do Rio de Janeiro com total tranquilidade.
Não consigo compreender meu amigo. Tão calmo no volante e cheio de ansiedade para chegar ao local de destino.
Seria uma loucura, mas acabei me deparando com o desconhecido.
"Onde estamos?", me perguntei diversas vezes em pensamento.
O local era desconhecido, mas o ambiente era de impressionar qualquer um.
Saímos do carro e seguimos em direção à praia.
"Deveria estar em casa, lendo meu livro", pensei.
Mas algo chamou a minha atenção. Deixei meus amigos sentados na areia, avistando o mar, e caminhei até um rapaz que estava vestindo uma roupa semelhante à minha.
Era eu, ali, do nada...
Olhei para seu aspecto, numa versão sombria de mim.
Conversamos... e ele revelou algo surpreendente.
Apenas sorri e agradeci.
Respondendo à pergunta que fiz no início deste texto, eu escolheria a alternativa (d)... Como pode-se perceber.
Do nada, abro os olhos, com total desespero... Me vejo no quarto, com o livro em mãos...
Avisto o copo de café sobre a escrivaninha. E respiro aliviado.
TOC! TOC! TOC!
Alguém bate à porta... E é minha mãe, revelando que meus amigos estão me aguardando lá fora.
Sorrio para o nada e vou ao encontro deles... Falo sobre o acidente e todos ficam chocados.
— Como você sabe que vamos passar por isso? — questiona Marcus.
E eu respondo:
— O meu eu falou isso. E ainda expôs todos os nossos segredos, acertou até o livro que eu estava lendo há pouco. Vamos ficar em casa desta vez.
Talvez tenha sido o meu instinto, não sei. Mas algo estava me dizendo que a noite não seria das melhores.
E o meu eu apareceu para impedir (talvez) o pior.
Quando seu coração quiser ir, vá... Quando ele quiser ficar, apenar fique.
Apenas sinta o momento.
Faça o que quiser, o que desejar, no calor do momento.
Apenas viva!
Caio.
♥♥♥
Olá, leitores!
Tudo bem?
Espero que esteja tudo ok. ☺
Bom, hoje, não apareceu nenhum bicho aqui, só para constar... 😂😂 — Se não entendeu, dá uma lida no post anterior para entender. 😂😂
Então, galera! Espero que vocês tenham gostado do textinho acima, que aparentemente ficou um textão, né?
Este foi o escolhido por vocês. ♥ Obrigado a todos que votaram e participaram.
Teve gente me procurando nas outras redes sociais, pedindo para liberar o texto, e tals... Mas vocês precisam ter calma, gente. Uma coisa de cada vez. 😁
Não vão esquecer de dizer o que acharam deste post, hein... Deixa aí nos comentários a opinião de vocês sobre o texto, que, inclusive, estava guardado e que eu decidi colocar aqui por vocês. ☺♥
Me segue nas redes sociais, aqui, no wattpad, vota neste post e comenta a respeito.
Tchau, e até a próxima... ☺
Abraços...
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