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Algo a mais, então


Albus abriu os olhos com uma pontada de dor de cabeça e, antes que tivesse as memórias retornadas, deu de cara com olhos azuis cheios de olheiras e aparentando um desespero quase cômico.

–Você não olhou para os degraus, cara?--Queixou-se Scorpius, afastando-se do leito para que Harry e Gina pudessem olhar para o filho.

–Na próxima vez olha para o chão, Albus.--Harry tentou brincar, mas Albus fez cara feia e perguntou com um ódio visível:

–Fala que eu não fiquei desacordado por mais de vinte minutos.

Scorpius mexia nos próprios dedos como se estivesse assistindo a uma cena de morte e isso estava irritando a Albus de uma maneira que poucas coisas o irritavam.

–Apenas 16 minutos, para dizer a verdade.--Gina deu de ombros.--Mas, cuidado, podia ter batido feio a cabeça, querido.

–Estou bem.--Albus falou e tentou se colocar sentado, mas foi prontamente impedido por Scorpius, que estava sendo um alfa irritante. Ele o empurrou de volta com uma certa brusquidão.

--Desculpa!

–Scorpius, volta ao normal, por favor.--Albus se queixou e tentou se sentar novamente, mas Scorpius, dessa vez, o empurrou gentilmente de volta.

Albus olhou para Harry e Gina, pedindo um socorro silencioso.

–Quando a senhora Maltide voltar, ela vai tentar medicar o Scorpius, querido.--Gina falou, suspirando para a cena de um Scorpius chorão.

–Bem...–Draco aproximou-se.--Seria mais rápido se você aceitasse o Scorpius, Albus.

Albus nem se deu ao trabalho de revirar os olhos para Draco Malfoy.

***

Scorpius parecia pensar seriamente sobre a notícia bombástica de que ele tinha escolhido a Albus. Não tinha hora nem lugar para ele travar e ficar olhando para o nada enquanto pensava.

Albus estava perdendo a cabeça, porque tinha momentos que Scorpius começava a olhá-lo como um predador ambulante, quase como se desejasse pular em cima dele. Era por essas e outras que Albus tentava fugir dele.

Quando o dia 21 chegou, foi com pesar que Albus começou a sentir algo estranho no corpo, como se alfinetes pinicassem a sua pele. Estava fazendo 17 anos e, infelizmente, estava passando pelo primeiro cio.

Não deixou que os sintomas ficassem mais fortes, tomou uma poção supressora rápido o bastante para sentir enjoo. E foi como se os alfinetes parassem de pinicá-lo, mas ainda assim sentia algo estranho em sua pele, quase como se estivesse suando, embora não estivesse.

Uma vertigem o tocou quando deixou o dormitório pela manhã e a sensação fez os seus mamilos endurecerem. Albus corou, porque, quando acordou, sentiu que seus peitos estavam maiores e isso o irritou profundamente.

Com o braço disfarçando o peito, um relógio novo no pulso e um medo danado de encontrar Scorpius sozinho em um corredor, Albus correu para o Salão Principal.

Era mil vezes melhor encarar Scorpius com os amigos ao redor. Como iria para a aula com Malfoy querendo andar ao seu lado? Bem... Daria um jeito de sair mais cedo.

Chegou ao Salão Principal e notou de maneira assustada que Scorpius já se encontrava aí, sozinho e com poucos sonserinos ao redor às seis e quarenta e seis da manhã. Assim que cruzou a entrada do recinto, Malfoy virou a cabeça de forma brusca e olhou-o de queixo tremido.

Albus não teve escolha... Teve que se aproximar.

–Acordou cedo, cara?--Albus perguntou, pondo-se sentado antes que suas pernas o fizessem cair no chão.

Estava tremendo de nervosismo.

Assim que se sentou, o cheiro de Scorpius penetrou as suas narinas. Albus respirou fundo e corou ao sentir uma umidade estranha em sua cueca.

–Feliz aniversário, Albie.--Scorpius bocejou assim que as palavras deixaram seus lábios.--Tenho algo para você.

Scorpius pegou um embrulho da cadeira ao lado e entregou a Albus, que sentiu uma pequena pontada de culpa ao pensar que estava fugindo dele. Sabia que isso não era difícil apenas para si, mas também para Scorpius.

–Obrigado, Scorpius.

Albus desembrulhou o presente e sentiu o queixo cair. Era uma caixa mediana com lembranças dos dois desde o primeiro ano. Havia fotos, mas também lembrancinhas das férias, peças de xadrez e uma carta e, bem no final, alguns dos doces que Scorpius havia lhe oferecido na primeira vez que foram a Hogwarts.

–Eu quero pedir desculpas.--Scorpius falou e Albus o olhou com confusão.

–Por quê?

–Por ter escolhido você...

–Você sabe que não tem tanta culpa quanto acha que tem, não é?

Scorpius mexeu no nariz de maneira desconfortável.

–Você tem fugido de mim...

Albus suspirou.

–Eu só estou assustado.

–Eu não quero forçá-lo a me aceitar,--Scorpius fungou– mas eu realmente acho que quero muito, muito mesmo, te abraçar, fazer cafuné, beijar... E, cara, isso está me matando, porque você era somente o meu melhor amigo a um tempo atrás e agora eu simplesmente decidi que é você quem eu quero!

Albus sentiu os seus mamilos formigarem e tentou esconder o peito contra a mesa. Estava usando um suéter, mas não resolvia. Seu corpo inteiro parecia incomodado sob as vestes e Albus sentiu-se estranho e teve o desejo cruel de deixar que Scorpius fizesse tudo o que ele fazia lhe dito.

Era assim que funcionava o cio? Sinceramente, Albus preferia ser beta...

–São seus instintos.--Albus suspirou.--É normal.

–Albus...–Scorpius fungou novamente.--Eu prometo que irei me controlar, mas, por favor, volta a passar tempo comigo.

O cômico é que Albus não soube como dizer não para aquela expressão.

Ele também sentia falta de Scorpius... Mas ele sentia falta da amizade com ele e não sabia quanto tempo aturaria aquela nova versão de seu melhor amigo.

–Tudo bem, Scorpius. Vou parar de fugir.--Albus prometeu, sentindo que iria se arrepender uma hora ou outra.

O sorriso que Scorpius lhe lançou o fez engolir em seco, porque, maldito seja, Albus queria coçar os mamilos e desgrudar a cueca dos países baixos.

Albus nem sabia direito o que era passar pelo cio e tinha que aprender na marra?!

Quando o sinal da primeira aula tocou, Albus se levantou da cadeira com cuidado para não tocar em Scorpius, porque temia que isso fosse fazer o amigo sentir que ele estava no cio. Albus rezou para que os corredores ficassem cheios rápido e "arrastou" Scorpius em alta velocidade até a aula de DCAT.

A aula seria prática e Albus, que havia corrido o suficiente para emanar um cheiro fortíssimo do que imaginava ser margaridas, temeu que fosse acertado pela contra maldição estudada.

Gina havia lhe dito que determinados esforços tornavam os fenômenos mais fortes.

–É você que está com esse cheiro de margarida?--Scorpius perguntou com a voz estranhamente rouca quando eles se colocaram em pé no círculo ao redor do professor.

Albus engoliu em seco e meneou a cabeça, afastando-se um pouco de Scorpius.

Todos foram levados para o pátio, lugar onde poderiam fazer a aula sem correr riscos. Separados em dupla, a função de quem jogaria o feitiço era estuporar o outro não verbalmente. Um de cada vez, até que todos houvessem participado.

Scorpius e ele foram a quinta dupla. Scorpius ficou responsável por lançar o feitiço primeiro e Albus iria lançar depois que a fila retornasse.

Antes mesmo de se colocar a alvo, Albus sentiu que algo ruim aconteceria. Scorpius só levantou a varinha e em questão de poucos segundos, Albus sentiu seu mundo virar, porque, quando caiu, não desmaiou, seu corpo inteiro, porém, começou a formigar e uma dor do cão assolou seus mamilos e países baixos.

Albus mal viu o momento em que o caos aconteceu.

Maryah Smith havia se negado a participar da aula prática... Albus agora sabia o motivo.

–Todos os alfas para longe!--Senhor Thompson gritou, mas não teve muito efeito.

Albus não estava sentindo tanta dor quando tomou os supressores, talvez porque seu cio ainda não houvesse começado de verdade quando bebeu da poção. Foi com esse pensamento que ele se deitou em posição fetal e gemeu de dor.

Scorpius aproximou-se e, embora Albus não o tenha visto, sentiu quando o amigo ajoelhou-se atrás dele e colocou as mãos em suas costas e braços de forma estranhamente carinhosa.

–Albie...–Scorpius quase rosnou e Albus sentiu uma dor tão avassaladora que jogou os braços ao redor da cintura de Malfoy.--Está com dor?

Antes, porém, que Scorpius inventasse de tentar fazer alguma coisa ou que Albus respondesse e ele próprio inventasse de fazer alguma coisa, já que não estava pensando direito, um jato de spray de pimenta foi disparado contra os dois. E Albus nunca gritou tanto na vida, nem Scorpius.

Podiam ter usado uma azaração que teria sido menos horrível!

***

Albus teve que passar colírio nos olhos, mas, tirando isso, ficou bem.

Não acreditava que havia pagado aquele mico e acabado com a aula de DCAT. Era uma espécie de brincadeira cruel com a sua cara.

Encontrou Scorpius na comunal quando saiu da Ala Hospitalar. Pensou que ele havia ido para a aula, mas, pelo visto, o amigo havia decidido tirar dois períodos livres. O Malfoy olhava para a lareira com tristeza.

–Pensei que os alfas atacavam mais rápido.--Albus sentou-se ao lado do amigo, que saltou no lugar.--Você preferiu conversar.

Se a intenção de Albus era tornar as coisas mais fáceis, ele falhou miseravelmente.

–Eu não sei o que aconteceu, só sei que eu fiquei com vontade de aliviar a sua dor.--Scorpius massageou as têmporas.--Não tive vontade de atacar e te machucar.

Scorpius não parecia bem... Albus não se sentia bem.

Malfoy parecia sentir dor, mas não física. As olheiras... Tudo deixava claro que ele estava sofrendo por causa da escolha e Albus até acharia isso cômico, se não temesse a culpa que sentia.

–Se eu te aceitasse, você voltaria a ficar bem, Scorpius?

Albus caiu para trás quando Scorpius quase saltou em cima dele e gritou:

–SIM!

Quando Scorpius percebeu o que havia feito, ele bufou e levantou-se, jogando os braços para o alto em completa frustração.

–Tudo bem... Tudo bem.--Albus andou até Scorpius, parando-se em sua frente.--Está tudo bem, Scorpius.

–Não está tudo bem.--Scorpius sussurrou, quase baixo demais para Albus escutar.--Eu estou te forçando a isso, Albie.

–Você não percebeu que tinha me escolhido... Não foi culpa sua.

–Foi...

–Não, não foi.--Albus não sabia se tinha sido culpa dele ou não, mas Scorpius estava a um passo de chorar e isso era demais.--Nós podemos tentar ter outro tipo de relacionamento, então.--Albus sentiu as palavras rasgarem a sua garganta.--Não gosto de te ver para baixo.

Scorpius o fitou com um beiço tremendo. Albus pensou que ele fosse chorar.

–É sério?

–Sim.--Albus meneou a cabeça.--Não quero que você mora de tristeza.

Albus realmente temia que Scorpius morresse de tristeza, mas o que Albus temia ainda mais do que Scorpius morrer de tristeza (ele não se orgulhava disso), era existir a possibilidade de ele gostar de Scorpius romanticamente caso os dois conseguissem engatar em alguma coisa.

Ele era um cara e nunca havia se visto como gay, mas agora era ômega e tinha um útero... Era o fim da picada.

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