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I'm going

O que de errado poderia acontecer em uma mera reunião entre espécies naturalmente rivais? Suzan também não gostava da dúvida. Eles não podiam prever nada através dos lobos, mas este contato era um risco que eles tinham que correr. As sombras cresciam por entre as árvores conforme mais uma noite chegava, mais um dia havia se passado e eles só puderam se encontrar agora porque é difícil todos terem tempo para conversar sobre qualquer assunto desse nível e manter sua rotina normalmente. Tem de haver um equilíbrio. Como seres noturnos que eram, os vampiros eram os únicos que não demonstravam nenhum traço de cansaço. Permaneciam em uma pose majestosa e imponente enquanto esperavam no bosque perto da fronteira com os lobos.

Billy Black aceitou conversar com eles e não fazia a mínima ideia de que as filhas de seu melhor amigo estariam presentes também. Era uma forma que Suzan achou para "quebrar" o mais velho. Esperava conseguir amolecer o coração do homem nem que tivesse que fazer um carinha de cachorro abandonado. Ela sente que precisa da ajuda dos lobos e talvez precise mesmo. A humana respira fundo e aperta a mão de seu namorado com mais força, nem de longe está calma, mas gosta da confiança e tranquilidade que Emmett exala e almeja poder sugar isso dele. O casal se olha e o rapaz sorri docemente para ela. Pode ouvir seu coração, além de tudo.

— Vai ficar tudo bem.— ele sussurra, inclinando-se em sua direção. O pôr do sol traz uma luz linda e a pele do vampiro cintila suavemente.

— Será que Billy ficará muito chateado conosco?— ela franziu a testa, antecipadamente magoada com a cara de decepção que com certeza receberia do Black que sempre deixou clara a sua aversão aos Cullen. Ainda não se convenceu de que ele fosse um lobisomem ou no mínimo um ser mágico, porque, se fosse mesmo, ao menos teria uma aparencia mais saudável, não é? Ou sua cadeira de rodas seria apenas um disfarçe? Não. Não tem jeito, ela não consegue aceitar que seu padrinho é um lobisomem. Charlie teria notado, não é? Se seu amigo sumisse toda lua cheia, ele teria reparado. Há anos que eles são inseparáveis...— Ah, meu Deus!— lhe ocorreu uma ideia— E se meu pai souber dos lobos, mas não dos vampiros?— ela pergunta, para ninguém especial. Edward e Bella se aproximam também de mãos dadas.

— Não, ele não sabe.— Edward Cullen respondeu. Suzan comprimiu os lábios. Quem melhor para lhe dizer o que seu pai estava pensando do que um telepata? Se Charlie sequer desconfiasse, com certeza Edward já saberia também. A ruiva relaxou e sua irmã mais nova foi para o seu lado, agarrando-se ao seu braço e sorrindo-lhe quando ganhou sua atenção. Bella deixou Suzan ainda mais calma sem ter que falar nada. Bastou um olhar. A relação das duas era muito boa, sempre foi.

Suzan beijou a testa da sua irmã mais nova e sentiu Emmett indo para trás de si. O vampiro a abraçou por trás e pousou o queixo no topo da cabeça da ruiva, inspirando seu cheiro, ao qual já estava acostumado. Ela se apoiou nele com mais folga e sorriu sem que ele pudesse ver. Todo mínimo movimento que o rapaz faz, faz com que ela se sinta boba e completamente segura.

— Eles estão perto.— Edward anunciou com um ar distante, seus olhos se focaram em um ponto específico na sua frente e todos os Cullen se alinharam para esperar. Uma frente única como soldados prontos para o combate. Eles? Suzan quis perguntar, mas se segurou. Óbvio que Billy não estaria sozinho e, por algum motivo, Suzan rezou para que Jacob não aparecesse.

Nem ela mesma entendeu a preocupação em primeiro momento, mas não queria ter uma criança ali. A presença de Bella já a deixava um tanto inquieta mesmo que ela já tivesse se convencido de que eles estavam ali só para conversar e que não tinha como uma briga se desenrolar. Suzan balançou a cabeça e prendeu a respiração.

Quando eles chegaram, as humanas demoraram muito para vê-los, mas nem tanto para ouvi-los. Suas patas grandes contra o piso sempre enlameado de Forks denunciavam seu peso, sua força. Os rosnados também eram uma boa dica de que eles não estavam contentes de estarem ali. Dois enormes lobos sairam do meio das arvores e Suzan sentiu sua pressão cair. Jurava que não se surpreenderia, mas estava incrivelmente enganada.

De fato, pareciam dois enormes cachorros, um pouco maiores que ursos, a cara de pastores alemães. Seus olhos brilhavam e seus dentes enormes estavam a mostra, um era completamente preto, o outro tinha uma pelagem mesclada de diferentes tons de marrom. Por trás do medo que impunham, Suzan os achou magníficos. Os lábios da humana se entreabriram e ela sentia o coração na garganta, mas não estava com tanto medo. Estava fascinada. Como aqueles grandes animais poderiam ser homens? É um absurdo de tão mágico.

Atrás deles, dois homens apareceram com um pouco de dificuldade ao passar a cadeira de rodas por cima de tantos galhos. Billy Black apareceu primeiro, sendo empurrado por Harry Clearwater. Não pareciam surpresos ao se depararem com Suzan, mas sim, desapontados. A Swan mais velha bem que poderia ser mais responsável, eles pensavam. Suzan se sentiu obrigada a baixar o olhar em sinal de submissão e respeito, não queria desapontá-los, mas tampouco mudaria de lado.

Quando ela voltou a erguer o olhar, seus olhos foram de encontro direto aos de Billy Black, mas por algum milagre, Carlisle Cullen deu três passos a frente e seu ombro cobriu a visão da humana. Ela não é uma traidora, resmungava em pensamentos, não tem porquê receber tais olhares decepcionados. Os Cullen também não são os vilões.

— Senhor Black, é um prazer vê-lo.— Carlisle começou, cordial. Possuia uma pose imponente e relaxada, estava seguro de si ou, ao menos, fingia muito bem. Billy Black comprimiu os lábios de desgosto, como se respirar com aqueles sanguessugas por perto lhe deixasse com um gosto ruim na boca— Ficamos gratos que tenha aceitado o convite para a reunião.— Carlisle disse, paciente, fingiu não reparar a cara do homem. Emmett fixou os olhos no lobo maior, o preto, e ele o encarou de volta. Se a briga fosse depender de tamanho, os dois eram as maiores ameaças ali. O vampiro forçou sua namorada a dar um passo para trás. Seu semblante estava muito sério e talvez, pela primeira vez na vida, não houvesse espaço para brincar.

— Só estamos aqui porque o assunto nos é uma ameaça também. Não gostamos de forasteiros.— Billy disse em alto e bom tom, como se quisesse parecer o manda chuva.

— É claro.— Carlisle sorriu. Não explicou muito ao homem pelo telefone, apenas que eles poderiam ter um inimigo em comum tentando invadir suas terras.— Mas há mais de um motivo para pedirmos sua ajuda. Victora, a invasora, quer vingança de nós. E como não podemos entrar nas suas terras, seria bom se...

— Por que ela quer vingança?— Harry Clearwater interrompeu o vampiro, atraindo os olhares para si. O clima parecia mais pesado, os lobos estavam inquietos demais. Sem que ninguém notasse, Edward e Jasper trocaram olhares e o vampiro empata começou a agir. Esticou seu dom para a frente, lentamente, cobrindo seus rivais, acalmando-os em parcelas imperceptíveis— Se esta tal de Victoria deseja abalar somente a vocês, porque os ajudariamos?

— Porque ela quer elas.— Carlisle deu um passo para o lado e exibiu as irmãs Swan, que se encolheram contra os namorados ao ganharem o holofote repentino. Incluir Suzan era um efeito colateral já que ela e Victoria nunca se viram. Isso não significa que ela corre menos risco. A cara de ódio de Billy Black oscilou quando ele olhou para as garotas, elas lhe eram muito queridas.

— O que elas teriam a ver com isso?— perguntou, sua voz tremeu um pouco mais do que o previsto.

— Poucos meses atrás, meus filhos foram obrigados a matar James, o companheiro de Victoria. Eles que estavam causando tantas mortes em tão pouco tempo, perto daqui. Cruzaram conosco, James quis Bella pois era um caçador e nosso grupo lhe pareceu um desafio intrigante. Tivemos que matá-lo e Victoria quer que a gente sinta na pele como é perder alguém que amamos.— Carlisle suspirou e balançou a cabeça— Ela não vai parar até conseguir. Nossa espécie nunca para.

— Precisaremos da sua ajuda para matá-la.— Edward disse, atraindo a atenção para si— Se conseguirem cercá-la e assustá-la para nosso lado, tudo pode acabar rapidamente e nem precisarão sujar suas mãos.

— Acha que temos medo de matar a sua espécie?— Harry perguntou, ofendido.

— Podem não ter medo, mas sabem que não é fácil.

— É mais fácil para vocês matarem a própria espécie?

— Temos um pouco mais de experiência com isso.— Mackenzie respondera, impassível. Ao lado de Rosalie, embora perigosas para os lobos, eles tinham certeza de que nunca haviam visto mulheres tão lindas.

— É para isso que nos querem? Um mero empurrãozinho?— o Black quis saber. Não queria soar necessariamente rude, mas aconteceu— O que nos garante que ela não irá nos atacar também? Temos muitas crianças desse lado.

Suzan se sentiu mal por ter tido a ideia.

— Será que...— ela começaria a falar, queria não precisar da ajuda dos lobos, mas Edward a interrompeu. Os humanos do outro lado da fronteira não a ouviram, ela não estava segura o suficiente para pedir que fossem embora.

— Um palpite é a sua garantia. Victoria tem um dom, não compreendemos exatamente para nomeá-lo, mas pode-se dizer que ela sente um forte ímpeto de fugir quando ameaçada. Ela está em desvantagem de todos os lados, sabe que não tem chance se lutar.— disse o telepata.

Todos afundaram em um silêncio sepulcral, hesitando, pensando.

— Quero falar com as garotas.— Billy determinou. Emmett não gostou da ideia, sabia que aquilo era uma ordem para que Suzan atravessasse a linha do tratado, linha aquela que ele não poderia atravessar para protegê-la.

Querer e poder não são a mesma coisa, diz o ditado. Isso nunca significou bulhufas para Emmett Cullen.

— Não.— ele disse e Sam, o lobo negro, rosnou.

— Em, tá tudo bem.— Suzan tocou seu ombro, lhe sussurrando. Emmett a olhou, o semblante parecia assustado.

— Não.— ele repetiu, soando muito mais como um choramingo do que como uma ordem. Suzan sorriu-lhe.

— Eles não vão nos machucar. Billy não nos faria mal.

— Não é com o aleijadinho que eu tô preocupado.— Emmett resmungou e olhou torto para os lobos com o cheiro tão desagradável.

Emmett.— Suzan chamou com firmeza, obrigando o moreno a olhá-la de volta.— Eu tô indo.— determinou e fingiu que não teve que lutar um pouco para escapar da mão do vampiro.

Emmett lançou um olhar duro para Edward, que estava passando pelo mesmo, com a mesma carranca, a sua direita. Os Cullen assentiram um para o outro.

Ao menor sinal, Emmett disse em pensamentos. Suzan nunca correria perigo com ele por perto. Emmett nunca se sentiu tão disposto a dizimar uma espécie enquanto via seu amor se encaminhando para o perigo.

Quando elas atravessaram aquela barreira invisível, até o clima parece ter mudado um pouco. Bella estava nervosa e se escondeu atrás de Suzan enquanto media o lobo maior sentindo o coração acelerado. Suzan sentiu que tinha que mostrar segurança para a mais nova por mais que isso fosse a última coisa que estivesse sentindo.

— Tudo o que eu quero— começou o homem quando elas atravessaram a barreira e o encararam como duas menininhas encrencadas com medo de uma bronca— É a segurança de vocês. Vocês sabem disso, não sabem?

— Sim, senhor— responderam as garotas, temendo o olhar dele de decepção.— Não queremos lhe impor qualquer pressão vindo até aqui como garotinhas indefesas. Os Cullen podem cuidar de nós— Suzan continuou, relutante— Isso é apenas um meio de fazermos as coisas direito e ainda... não violarmos o seu tratado— ela perdeu as palavras por alguns instantes quando seu olhar se focou no lobo a sua esquerda de pelagem mesclada. Ele era ainda maior de perto. Suzan sentiu um arrepio percorrer por todo seu corpo e demorou para se conter quando o lobo a encarou de volta. Como poderia ser um homem? O lobo a encarou de volta e parecia ter raiva dela também, mostrou-lhe os dentes e recebeu um tapa do homem de pé ali atrás. Harry deve ter uma mão pesada, pois logo o lobo se conteve.

— Podemos fazer isso.— Billy assentiu e então inclinou-se um pouco de lado em sua cadeira de rodas e observou os vampiros tensos a alguns metros de distância— mesmo que isso não nos torne melhores amigos, faremos, pela segurança das garotas.— olhou diretamente para Carlisle, internamente indignado em como aquilo parecia mesmo ser um ser humano.

— Mais do que basta, Black.— Carlisle prosseguiu muito calmo. A última coisa que precisava era mais um conflito. Tendo os lobos do seu lado, a ameaça de Victoria sumiria mais rápido e ele voltaria a ficar mais calmo. Carlisle detesta brigar, mas o fará pela sua família.

— Você tem alguma ideia do que está se metendo, minha criança?— o senhor Black agarrou o pulso de Suzan e a puxou mais para perto de maneira firme sem ser agressivo já que era previsível que o grandalhão que estava com ela não hesitaria nem um segundo se sentisse que ela estava insegura. Ele já teve essa conversa com Bella pouco tempo atrás e só viu como a mais nova era uma causa perdida de tão teimosa. Desistira. Mas Billy queria muito acreditar que Suzan tem mais noção por ser a mais velha.

Suzan comprimiu os lábios e se abaixou um pouco para facilitar a vida do homem na cadeira, inclinou-se até ficar com os olhos na altura dos dele e apoiou a mão livre no joelho. Ela o olhou no fundo dos olhos e nem sabia como começar aquela conversa. Sabia que Black os achava monstruosos, e talvez essa informação bastasse. Ele era um homem que não queria ver além. Um homem assustado com o que é diferente demais da sua realidade. Ela sorriu, não esperava que pudesse haver preconceito mesmo no mundo sobrenatural.

— Nunca tive tanta certeza de algo em minha vida.— ela respondeu e balançou a cabeça, olhando por cima de seu ombro para Emmett— Você só precisa dar uma chance ou duas— ela murmurou e claro que o vampiro ouviu. Ele sorriu de volta para ela, escapando um pouco da carranca que usava para ameaçar o lobo negro. A humana voltou-se para seu padrinho e soltou seu pulso para poder lhe dar a mão. Beijou as costas da mão áspera do mais velho em sinal de respeito e pensou lá no fundo que estava fazendo história com aquele encontro. Céus, pouco tempo atrás ela nem sonhava que o mundo poderia oferecer tanto. Nunca pensou que se apaixonaria por um imortal, tampouco cogitara que seu padrinho, um homem tão próximo, poderia ser parte disso também— A gente tem muito o que conversar, Billy.

O mais velho conseguiu sorrir, foi um sorriso fraco, pequeno e amargo, mas ainda estava lá. Ele baixou os olhos para a mão da garota. Suas mãos estavam frias por causa do tempo e ele pareceu triste com aquela conclusão. Não queria que Suzan fosse fria para sempre, ele a viu nascer. Billy esfregou as mãos dela com a testa franzida, ela ainda tinha o cheiro humano. Ela ainda pode ser salva, Bella também. Ele engoliu em seco e olhou uma garota de cada vez.

— Temos, sim.— ele balançou a cabeça de novo e olhou para os vampiros. Aquelas garotas eram sua família, os sanguessugas não tinham o mínimo direito de lhe roubar isso. Edward Cullen estava se segurando muito para não revirar os olhos diante de tantos pensamentos bobos.— Mas mais tarde.— determinou ele com a voz um pouco mais mansa ao se dirigir diretamente e somente às humanas.— Vamos embora agora.

— Ainda temos que falar sobre formas como vocês poderiam se defender em uma luta contra nossa espécie!— Carlisle pontuou confuso que o homem estivesse terminando a reunião tão antecipadamente. Eles mal começaram.

— Hoje não.— Billy disse, já que agora sabiam o motivo por trás da reunião, o senhor Black tinha que repassar o que aconteceu para os outros anciãos.

— Ainda está desconfiado.— Edward disse mais esclarecendo para sua família do que acusando. Billy o olhou, voltando para sua cara feia.

— Não podem exigir que a gente entregue nossa confiança de mão beijada.— disse Harry.

— Ninguém está exigindo nada aqui.— Bella defendeu. Sempre ficava zangada com qualquer destrato que dirigiam a seu namorado.

— Tudo bem.— Suzan ajeitou a postura e tomou o holofote para si— Teremos tempo para resolver isso. Obrigada por virem.— ela ofereceu aos quileutes um sorriso simpático e recuou com Bella de volta para o lado dos vampiros que não hesitaram em envolvê-las com os braços.

— Vocês serão o único motivo para voltarmos.— Billy disse e ergueu a mão em um sinal de dispensa. Desde que possam ser salvas, acrescentou em pensamentos.

Suzan não poderia se sentir mais grata e apenas sacudiu a cabeça em concordância.

— Nos vemos mais tarde?— ela quis saber. Billy Black assentiu.

— Espero que sim.— resmungou ele, sem que ela pudesse ouvir.

— Vamos, não estou mais aguentando esse cheiro.— Emmett sussurrou para sua namorada, segurando o braço fino e frágil dela. Suzan encarou os lobos e respirou fundo. Queria chegar mais perto deles, mas sentia que não poderia. Ela franziu a testa.

— Que cheiro?

NOTA DA AUTORA:

Oi amorzão, já me seguiu no TikTok, né?

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