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A mirage

Ver sua filha voltar para casa com um sorriso de canto a canto nos lábios e os cabelos úmidos pela pouca chuva que tomou no caminho de volta deixou o senhor Swan com uma pulga irritante atrás da orelha.

Devolvida dentro do horário, pouco antes dele ir se deitar, Suzan Heloise olhou para o pai sentado de frente a TV e buscou conter as expressões ao ir se sentar perto do mais velho. Charlie manteve o olhar fixo na sua primogênita desde o momento que ela atravessou a porta, mas ela fingia não notar. Ele quis muito perguntar, mas há um certo bloqueio em sua mente como se fosse um tremendo tabu um pai falar sobre o encontro de sua filha. Ela parecia bem contente e isso deveria bastar para ele. Ele previu que a ruiva não abriria a boca por conta própria, e como ele mesmo também não perguntaria, Charlie voltou a olhar a TV e retomou à sua série de comédia favorita sem conseguir realmente prestar muita atenção na mesma.

Suzan se permitiu ficar um pouquinho mais afobada pela primeira vez na noite, afundada no sofá ao lado do pai, a baixa iluminação a lembrava de horas antes quando estava acompanhada por aquele cosplay de deus grego. Emmett Cullen deveria ser considerado um puro mito.

Havia sido o encontro mais simples e descontraído que ela já havia tido em sua vida. Eles falaram pouco e muito ao mesmo tempo, desviando de assunto constantemente sem nenhuma consistência. Uma vez que desataram a falar, a excitação foi crescendo. Falaram de filmes, dos melhores que já assistiram aos piores, falaram dos atores, ligaram estes atores a outras celebridades e falaram mal delas. Compararam aqueles que consideravam ruins com pessoas do seu dia a dia e por aí foi.

Suzan quase ri de novo ao se lembrar que Emmett sentiu sua raiva e a recolheu para si de uma maneira até fofa. Raiva esta de uma professora que ela teve no fundamental até o colégio, além de ser arrogante e mesquinha, a mulher gostava de humilhar seus estudantes que iam mal em algum de seus exames. Não poupava esforços de dizer para tudo e para todos como este aluno era débil e deveria ser a vergonha de uma família.

Emmett xingou até os ancestrais da senhora Patervitt quando Suzan retratou um dos momentos que ela havia sido o alvo daquela mulher detestável. Mesmo sendo uma aluna razoavelmente submissa, tinha alguns pontos que Suzan não deixava passar como abuso de poder ou preconceitos afetando o ensino. Ela definitivamente não era a aluna dos sonhos daquela mulher que parecia mais a mãe postiça de Coraline, tanto na sua aparência quanto na sua personalidade perversa.

Emmett perguntou até o endereço e telefone da professora, mas a ruiva começou a rir e não conseguiu o levar a sério. Tudo bem, se ele quiser tanto assim, ele a encontra.

Ele certamente vai tentar.

Completamente fora de órbita, Suzan mexia em seu colar de prata com o olhar fixo no canto da TV apenas revivendo a sensação gostosa que era conversar com aquele moreno engraçadinho. É, talvez ele não tenha ido nada mal para um primeiro encontro. Talvez ela vá querer que ele a convide para um segundo, quem sabe um terceiro. Tinha alguma coisa mágica nele, o que Suzan ainda não sabe é o quanto.

Não resistindo muito tempo como o esperado, Charlie Swan desligou a televisão e soltou o controle se voltando para a filha mais velha com um suspiro. Ela o olhou de soslaio com cautela e recolheu os lábios apenas esperando.

— E então?— o mais velho quis saber— Se divertiu? Ele te tratou bem?

— Sim, pai— ela sorriu de maneira tímida— Emmett foi um cavalheiro comigo a todo momento.

— Pode me dizer o que vocês fizeram numa clareira no meio da noite?— imaginar coisas que não devia estava deixando o mais velho irritado.

— Nós olhamos as estrelas e conversamos— a ruiva deu de ombros, seu sorriso ficando cada vez mais difícil de se conter. Charlie franziu o cenho e balançou a cabeça parecendo confuso— O que foi?

— Garoto estranho, esse Emmett— ele resmungou e cruzou os braços— Onde já se viu levar uma garota para o meio do mato no primeiro encontro?

— É, pode-se dizer que ele é meio egocêntrico, mas saiba que eu adorei. O céu sempre foi lindo assim por aqui?— ela tenta desviar um pouco do assunto e Charlie nem resiste porque também estava desconfortável com a situação.

— Sim, sim— ele se levantou e bateu as mãos na calça como se estivesse se livrando da poeira quando era evidente que fazia isso por conta do nervosismo— Quando não há nuvens, nós podemos ver o que há de melhor na natureza.

— Estrelas mortas a anos-luz de distância?— ela pergunta com sutil deboche. Charlie faz careta segurando o sorriso.

— Isso mesmo, garota— ele passa por ela colocando a mão brevemente no topo da cabeça da filha— Isso mesmo.— ele a afaga antes de se afastar, dando a volta no sofá— Eu vou dormir, boa noite, querida.

— Boa noite, papai— ela suspira e consegue se segurar até estar sozinha para poder surtar de alegria, esperneando que nem uma adolescente, deitada no sofá de barriga para cima, Suzan segurou o próprio rosto e já ansiava pela próxima ligação que receberia com a certeza de que esta será de Emmett Cullen.

[...]

Emmett estava empolgado para mais um encontro. Divertiu-se demais com a garota e agora que a festa começou, está muito longe de acabar.

O bom humor dele, normalmente inabalável, torna-se insuportável no seu ápice, mas neste dia, quinta à tarde, sem ter muito o que fazer, ele está é muito quieto. Ele e Jasper estavam treinando na clareira para descontrair e já era a oitava vez que Jasper derrubava seu irmão. O loiro bufou soprando alguns fios rebeldes que caíram em seus olhos.

— Se você não quer brigar, me avise— resmungou ele, atraindo o olhar de Emmett— Céus, você está com uma cara de idiota. Bem, você normalmente tem uma cara de idiota, mas hoje está incrivelmente idiota.

— Cala a boca— Emmett riu, tentou agarrar o tornozelo de Jasper, mas o outro é muito rápido.

— Ainda está se divertindo no faz de conta com a pequena sereia?— Jasper cruzou os braços e se sentou do lado do irmão esparramado pelo chão de terra— Não me falou como foi sua noite.

— Você vai me zoar.

— Eu jamais faria isso.

— Ah é, quem faz isso sou eu— ele atuou como se tivesse acabado de se lembrar. Jasper revirou os olhos e tirou o cordão de sua touca, o enrolando na mão, distraidamente.

— E então? Como foi?

— Ela é um doce, cara— Emmett suspira, um sorriso singelo nos seus lábios faz seu irmão sorrir também— Gentil, engraçada. Faz com que eu me divirta. Meio bizarro, mas eu me senti um pouco mais...— procurou a palavra certa, franzindo o cenho— vivo com ela.

— Que experiência interessante— Jasper sorri de canto e se deita no chão do lado do grandalhão— Aposto que ficou coradinho quando ela te deu um beijo na bochecha de boa noite.

— Ela não me tocou— o moreno balançou a cabeça— Não tocou em mim em momento nenhum.

— E como se sente sobre isso?— Jasper cerrou os olhos, curioso com a relutância na voz do irmão de consideração.

Emmett não soube como responder, pois não havia pensado que deveria ter sentido qualquer coisa sobre isso. Pensou e pensou mas não viu nenhum problema. Talvez houve até alguma curiosidade em como seria o toque dela, qual seria a sensação.

Mas fora isso...

— Eu tô bem— concluiu.

— Como você acha que isso dará certo, Em?— Jasper franziu o cenho.

— Sei lá, como dá certo com Edward e Bella. Quer dizer, o sangue dela não é mortalmente atraente para mim... vai dar tudo certo.— ele deu de ombros. Jasper apertou os lábios e virou o rosto não querendo que o irmão visse sua preocupação. Jasper lembrou-se de ter ouvido Alice segredar-lhe que ainda não havia visto que Suzan se transformando em nenhum futuro próximo e pensou como aquilo poderia ser bem mais difícil para Emmett que não tem uma personalidade tão delicada e cautelosa como a de Edward.

Via que seu irmão poderia até se entreter em ser cuidadoso por um tempo, mas Emmett não gosta de se sentir responsável por ninguém. Isso, claro, são só seus pensamentos e ele espera mesmo estar errado.

— É, bem, você tem razão.

[...]

Suzan esfregou as mãos para se livrar do frio após lavar a louça com água fria já que o lava-louças havia pifado. Seus dedos não paravam de tremer e Bella ajudou, envolvendo as mãos da irmã mais velha com as suas, consideravelmente mais quentes.

— Ah, Su, relaxe, você vai fazer com que eu me sinta mal por não fazer nada— Bella ralha, esfregando as mãos da irmã.

— Não tem como você fazer qualquer coisa, Bella, mas fique tranquila porque, quando sua perna estiver curada, vou fazer você se sentir a própria Cinderela.

— Reconfortante— disse a mais nova, coberta de sarcasmo. As duas riram e o telefone tocou na mesinha de centro ao lado esquerdo de Suzan.

— Espera aí, coisinha— ela pegou o telefone branco e atendeu— Alô— bocejou, estava quase na hora de ir dormir.

— Ariel?— a voz masculina veio do outro lado da linha e o sorriso da Swan mais velha se tornou bobo.

— Emmett, oi— ela cumprimentou com mais ânimo. Bella sorriu para a irmã e balançou a cabeça. Emmett e Suzan faziam um casal até que bonitinho. Ambos possuem uma presença leve e é reconfortante estar perto deles. Bella via que podia se acostumar com isso, mas evitou comentar para não criar caso. Ela suspirou e tirou o mute da televisão, voltando a assistir um pouco do noticiário. Havia um desaparecido em Seattle, mas nada que chamasse muita atenção.

— Então, eu queria saber para onde você gostaria de ir no nosso próximo encontro— começou o moreno. Arremessava devagar uma bola de baseball na parede e a agarrava de volta.

— Uh, mas já?— Suzan perguntou, se levantando do sofá que acabara de se sentar e se afastou, grata pelo telefone ser sem fio— Não faz tanto tempo assim que você se agraciou com minha beleza pessoalmente, senhor Cullen— ela sussurrou ao subir as escadas na intenção de se enfiar no seu quarto. Apesar do sono, poderia ficar ativa por mais um tempinho se Emmett quisesse tanto assim falar com ela. Sua resposta foi uma risada.

— Sou ruim de memória, vou precisar ver seu rosto mais uma vez para ter certeza que meu cérebro não está me enganando.

— Como seu cérebro estaria te enganando, Cullen?— ela perguntou fechando a porta de seu quarto devagarinho e se sentando no chão mesmo.

— Não sei, só sei que quando penso em você me vem uma imagem de uma garota bonita demais para ser real. Parece uma miragem— ele sussurra de forma mansa como se estivesse a contando um segredo ao pé do ouvido. Suzan revira os olhos enquanto todos os tipos de boas emoções a invadiam, como se seu âmago estivesse em meio a uma boa festa cheia de cores e fogos de artifício.

— É... costumo causar esse efeito nas pessoas— ela brinca, tirando coragem de sabe-se lá onde para falar tal coisa.

— Engraçado como a senhorita é na verdade tão tímida quando estamos a sós!— ele diz em tom acusatório. Ela está certa em pensar que ele está sorrindo.

— Eu vou me soltando— ela garante, fazendo uma careta, sozinha.

— Isso só me deixa mais curioso.

— Para de falar assim!

— Assim como?

— Você parece estar ronronando, não tente me enfeitiçar dessa forma pelo telefone.

— Então está pedindo para que eu faça isso pessoalmente?

— Não!— Suzan riu balançando a cabeça— Pega leve comigo!

— Eu sei como você é frágil, mas eu não costumo ser delicado— ele continua com o mesmo tom de voz que a fazia estremecer. Se desse, Suzan o daria um belo de um tapa.

Se desse, o daria um beijo no rosto. Ela ainda não tem certeza de onde. Emmett a faz se sentir como uma adolescente de quinze anos, é tão torturante! Não soube o que responder então mudou o assunto.

— Para onde iríamos? Hum, deixe-me pensar— eles ficaram num silêncio nada desconfortável enquanto ela pensava— Você gosta de cinema?

— Cinema é bom.— ele estala a língua, sem fazer muita questão. A última coisa que queria era gastar tempo vendo um filme ruim e sem poder conversar com Suzan.

— Que bom, porque não vamos para lá mas é bom ter uma segunda opção.

Emmett riu, tinha cada vez mais certeza que essa seria a garota pela qual ele poderia se apaixonar.

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