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A bad idea

Ele nunca foi o mais rápido de sua família, mas tampouco havia necessidade para tal. Emmett só queria averiguar o entorno e voltaria para casa com boas notícias, ou ao menos, era o que pretendia. Emmett nunca saiu sozinho de Forks, chegava a ser estranho correr sem brincar nem competir com ninguém. A coisa é que, nessa caçada, ele não pretendia nem chegar perto das suas presas. Lançando um último olhar por cima do ombro para a mata densa atrás de si, ele suspirou. Ele tinha que dar um jeito. Emmett se voltou para frente e saltou para as profundezas daquele mar agitado.

O risco era grande e mesmo sendo conhecido como imprudente, mesmo Emmett entendia o que estava pra fazer. A viagem direta até Seattle levaria ainda mais do que um dia inteiro correndo sem parar e ele sabia que assim que voltasse levaria a maior bronca de sua existência.

Não importava. Se Alice não conseguia ver com o que eles estavam lidando, Emmett daria um jeito de ver por si só. Os queria perfeitamente preparados para o que quer que Victoria estivesse tramando, queria montar um forte ao redor de Suzan. Ele queria ganhar a batalha e a guerra. Queria deixar de se preocupar com isso o quanto antes para só então poder ter a conversa com Suzan.

Ele estava tomando medidas desesperadas, medidas estas que não demorariam tanto em trazer suas consequências.

[...]

Suzan bateu seu ponto e estava na hora de ir para casa. O dia passou devagar, fora exaustivamente longo, talvez porque ela sabia que Emmett não estava por perto, ele a avisou que iria caçar e ela não desconfiava de nada.

Quando saiu do restaurante pelas portas dos fundos para jogar o lixo fora, foi surpreendida com a visão de um outro Cullen a esperando do lado de fora.

Ou melhor, pelo Hale.

— Jasper?— Suzan chamou e o loiro, encostado em seu porsche preto, levantou os olhos do seu celular.

— Olá, Suzan— ele acenou com a cabeça e colocou as mãos nos bolsos antes de se aproximarem com relutância de ambas partes. Ambos pouco confiantes quanto ao autocontrole do loiro.

— Tudo bem com você? O que está fazendo aqui?— Suzan quis saber, confusa. Até recentemente, não tinha trocado pouco mais que dez palavras com ele.

— Está tudo bem, eu só queria saber se você sabe onde Emmett está.— ele juntou as mãos nas costas e tomou uma pose séria como se estivesse em uma reunião bem formal. Suzan inclinou a cabeça para o lado, ainda mais perdida.

— Como assim? Ele foi caçar. Pensei que você estava com ele, na verdade.

Jasper sabia que Suzan não mentiria. Ele fez cara de desapontamento, foi sua primeira dedução quando seus irmãos perceberam que Emmett não estava em Forks, mas ele esperava estar errado.

— Ele sabe que você não aprovaria a ideia.— resmungou o loiro encaminhando-se de volta para seu carro, Suzan o seguiu ficando ansiosa.

— Com licença? Não aprovaria o que?— a preocupação dela o deixou inquieto. Jasper olhou para o carro e depois para a humana, pensativo. Ele sabia que chegaria mais rápido se fosse correndo.

— Depois da reunião que tivemos essa madrugada, Emmett disse que iria ficar com você.— Jasper abriu a porta do carro e apoiou o braço no teto, encarando-a.

— Sim, ele estava comigo até esta manhã.— Suzan assentiu, apesar do frio, seu corpo ainda estava quente por conta do trabalho e os cabelos da cor do fogo presos em um coque deixavam seu pescoço bem exposto. Jasper demorou um pouco para se recompor, não que ela tivesse parado perto demais. Ele pressionou o polegar contra os lábios e controlou a respiração o máximo.

— Alice estava olhando muitas coisas ao mesmo tempo, mas então viu Emmett saindo... como ele mesmo não sabe onde quer chegar, ainda não podíamos ver seu destino, mas agora eu tenho certeza de que ele foi para Seattle.

— Seattle?— Suzan cruzou os braços e levantou as sobrancelhas— Sozinho?

Jasper apenas assentiu. O estresse pairou sobre os cunhados.

— Você vai atrás dele?— perguntou Suzan, ela queria muito saber o que ele ainda estava fazendo ali, se não correndo para salvar o irmão. Jasper estava cogitando deixar Emmett apanhar um pouco antes de ir salvá-lo.

— Sim, eu vou atrás daquele idiota.— bufou o loiro. Jasper tirou as chaves do bolso e as estendeu para Suzan que ficou curiosa com o gesto.

— O que...?

— Pegue o carro, eu vou mais rápido correndo.

Suzan ficou boquiaberta e juntou as mãos, nervosa, nunca tinha pegado nenhum dos carros dos Cullen, óbvio, nem sentia vontade. Mas... bem, a proposta era interessante. Ela nunca havia dirigido um porsche.

— Hã, não sei se devo aceitar, seria muita responsabilidade.

— Aceite. Se o carro quebrar, eu conserto.— ele estendeu a mão mais uma vez e Suzan aceitou as chaves.— Volto em dois dias.

— Espera, o que? Dois dias?— Suzan se sentia estabanada olhando para as chaves em sua mão. Ela sabe como seu pai adoraria a chance de dirigir um carro deste nível. Quando ela ergueu o olhar novamente, não demorou a notar que havia sido abandonada sem mais nem menos. Suzan suspirou e por fim lhe restou apenas o aperto no peito— Traz ele de volta para mim.— ela resmungou, sequer sabia para que lado olhar, mas sabia que Jasper não a tinha ouvido. Mas talvez ele conseguisse. Suzan apertou as chaves e puxou o ar para os pulmões. Se Emmett não acabar morto por causa deste plano idiota, ela mesma vai acabar com a raça dele.

[...]

Seattle estava longe de ser o paraíso da atualidade. A cidade grande já estava pronta para adormecer quando Emmett chegou na sua fronteira. As luzes estavam distantes quando ele saiu da água subindo o cais em um ponto mal iluminado. Ele respirou depois de longas horas debaixo d'água. Detestava aquela pressão em seus ouvidos e narinas.

Mal chegara e logo fora bombardeado com cheiros doces e atrativos, setas vermelhas e alegóricas apontando para o perigo que sua espécie representa. Ele hesitou, nunca havia se deparado com algo naquela proporção, seus instintos aguçados o faziam querer sair correndo dali. Emmett estava encharcado e olhou para o próprio braço confuso ao ver seus pelos se erguendo. Nem sabia que ainda era capaz de se arrepiar, mas também nunca havia vivenciado algo tão intenso. Ele podia sentir lá dentro que não era bem vindo, nem um pouco. Havia uma rua reta na sua frente e prédios para todos os lados.

Ele tinha que seguir aqueles rastros, encontrar a fonte e ir embora. Era mais do que precisava e ele faria porque estava com medo, mas não podia admitir.

Ele começou a se mover e de repente os barulhos da cidade grande ficaram cada vez mais altos. Com todo aquele caos, Emmett esperava encontrar algo que acalmasse seu coração.

Dramático seria pouco para descrever o que ele via. O subúrbio daquele lugar parecia outro mundo, andando nas sombras e nos telhados, Emmett observava humanos passando de um lado para o outro completamente nervosos, frágeis e ansiosos para chegarem em suas casas sem serem atacados pelas costas. O clima estava sensível. A onda de mortes deixaria os mais vulneráveis apavorados e com razão, eles só achavam que estavam no topo da cadeia alimentar. Chega a dar pena.

Emmett continuava a sua caminhada seguindo todos aqueles cheiros misturados, uma trilha para a fonte, tão intensa e carregada que o deixava nervoso. Ele respirou fundo mais uma vez, caçava especificamente pelo cheiro de Victoria, mas não o encontrava e talvez no fundo ele pensasse que é melhor assim porque se ele se encontrar com essa ruiva, tem certeza que jogará tudo para o alto, se submetendo ao desejo de arrancar a cabeça da mulher que tem perturbado o sono de sua garota.

Ele não tem certeza de para onde está indo, Emmett já decorou em sua memória muitos mapas de muitos estados, mas Seattle nunca lhe chamou tanto a atenção para que ele se interessasse em conhecer. Pelo menos com a sua memória fotográfica era impossível se perder, ele sabia para onde correr caso as coisas ficassem fora de controle.

As ruas eram escuras e pareciam labirintos. Estavam sujas. Construções temporariamente abandonadas ecoavam gritos e rosnados, o cheiro de sangue e óleo de motor fazia com que as narinas de Emmett ardessem e ele logo abriu mão de seu olfato.

Parecia mesmo estar acontecendo uma festa, o tipo de festa que só os mais insanos aproveitavam. Emmett se aproximou da borda do telhado e se abaixou para que só sua cabeça ficasse um pouco exposta sobre o muro baixo da cobertura. Emmett ouvia vozes clamando por piedade sendo subitamente substituídas pelo silêncio. Ele detestava a sensação de que poderia fazer algo para ajudar aquelas pessoas, mas não podia. Tinha que voltar para casa inteiro para que Suzan pudesse desmontá-lo. Ah, ele sabe que ela deve estar furiosa com seu plano, ele mesmo se acha idiota, mas Emmett vive muito literalmente á base de "ver para crer". Ele observa seus inimigos com a testa franzida, são muitos deles. Cinco, doze, quinze, dezenove... vinte e três. Dois deles brigam por uma presa. Vinte e dois. Alguém solta um grito agudo de susto e apenas um vampiro parece ter o mínimo de autocontrole ali, observando seus iguais e balançando a cabeça com desapontamento.

Emmett pensou em se mover, cogitou mesmo atacar por um milésimo de segundo, mas jamais conseguiria lidar contra vinte e dois vampiros de uma vez. Ainda nem conseguia lidar com Jasper ou Mackenzie. Estava se tornando um bom lutador, mas não era excepcional.

Ele não achava Victoria em lugar nenhum, não sentia o cheiro dela, ela poderia mesmo estar envolvida com isso? Poderia mesmo ser tão burra? Burra como ele estava sendo? Céus, Suzan vai matá-lo, Emmett só consegue se arrepender de ter chegado até ali.

E se só estivesse cutucando a colmeia errada? Victoria não está sozinha, mas poderia haver um terceiro grupo mais discreto que este? Ele está surtando.

Não tinha como dizer que não notou a aproximação em suas costas, seus nervos estavam à flor da pele, não tinha como estar tão desatento em território inimigo. Ele reconhecia aquele cheiro, sabia que teria medo daquele olhar assim que se virasse para trás. Ele sabia que Jasper apareceria uma hora ou outra. A lua cheia brilhava intensamente no alto do céu escuro, nuvens de poluição escondiam as estrelas e as coisas poderiam parecer bem menos macabras se um massacre não tivesse acontecido tão perto deles. Emmett se sentou sobre as pequenas pedras e encostou as costas no muro, olhando para Jasper como se o mesmo não estivesse lhe torturando com o olhar em mais de uma forma. Emmett sabe que Jasper detesta nadar. Foi quase bom ele estar na surdina, sabia que Jasper não arriscaria expô-los falando o quão imprudente ele estava sendo.

— Por favor, o que você fez comigo?!— a voz nervosa de uma garota se sobrepôs às outras e Jasper se abaixou ao lado de Emmett para espiar, estava tão encharcado quanto. O empata apertou o ombro de Emmett com força e o moreno teve que segurar o gemido de dor. Ele apanharia ainda mais no caminho de volta para casa. Emmett não quis olhar para aquele projeto de inferno, então olhou para Jasper enquanto ele o fazia. Estavam perto da baía, aquele lugar parecia um estacionamento abandonado, um carro estava capotado e vazava óleo. Haviam muitos corpos no chão e muitos outros se movendo como loucos. O hospício estava com as portas abertas. Nenhum deles parecia ter ideia do que era, estavam em pânico e as emoções intensas deixavam Jasper muito tenso. Emmett sabia que levá-lo ali era o mesmo que esfregar seu passado na sua cara e, se tem alguma coisa que Jasper detesta mais do que nadar, é seu passado. Emmett queria pedir desculpas, não tinha pensado em como vir aqui poderia abalar especialmente seu melhor amigo.

Jasper cerrou o maxilar e encontrou a dona da voz encolhida perto do carro capotado, ela mal parecia processar onde estava. Um rapaz moreno e alto se aproximou dela e se abaixou na sua frente.

— Eu te dei uma vida. Não precisa ter medo, está tudo bem agora.— disse o rapaz à garotinha. Parecia tão certo disso. Jasper e Emmett trocaram olhares preocupados e o grandalhão teve que se contorcer para ver o que acontecia lá embaixo. Que doente, pensou Emmett, indignando-se com a indiferença que aquele rapaz tinha para com o medo que a garota exalava. Ela era tão jovem. Ele começou a se mexer, queria se meter, queria proteger aquela garota, mas Jasper o apertou com mais firmeza ainda, obrigando-o a ficar parado.

— Não se atreva.— sibilou o loiro, o mais baixo que conseguiu. Emmett comprimiu os lábios e lançou um olhar suplicando para o irmão. Jasper apenas negou novamente, Emmett cerrou os punhos, frustrado.

— Isso é errado.— ele disse, Jasper praticamente o arrastou para a direção oposta apertando-lhe a nuca.

— Você não pode consertar isso agora.— Jasper falou, estava prestes a pular para outro telhado quando Emmett se soltou bruscamente de seu aperto.

— Não podemos sair ainda, não vimos se algum deles possui um dom!— protestou, estava sendo teimoso.

— Emmett, vamos para casa agora.— rosnou Jasper, sem a menor paciência, esperava ver sua esposa de novo ainda neste dia.— Corre ou eu juro por Deus que eu mesmo te mato.

— Nós precisamos saber com o que estamos lidando, se sairmos agora, ter vindo até aqui vai ter sido um desperdício!

— Vir aqui foi um desperdício desde o momento que você teve a ideia, Emmett!— vociferou o empata. Emmett não queria discutir, sabia que estava errado, mas se já estavam ali era melhor esperar para ver algo significativo, certo?

— Jazz, espera...

— Vamos!— Jasper apontou para o lado oposto como uma mãe exigindo que o filho passasse para seu quarto. Sem muita opção, porém, Emmett baixou a cabeça e obedeceu. O problema era que eles tinham ficado tempo o suficiente ali para que seu cheiro pudesse ser reconhecido.

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