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Capítulo XIV


Coloquei o chá na xícara, sentindo minhas mãos tremerem. Nunca senti tanta vergonha em toda a minha vida. Eu havia acabado de beijar o meu marido, de uma forma bem intensa. Por acaso eu peguei o meu cérebro e joguei de um penhasco?

— Amiga, você está muito vermelha. — Tiana apareceu atrás de mim, com o sorriso ainda estampado na face.

— Pode parar de achar graça nisso?

— Bella, pare de vergonha boba! Você beijou o homem com quem se casou, o que tem de mais?

— Ele não é o meu marido de verdade.

— Só por que vocês dois são teimosos como mulas! É evidente que sentem algo a mais.

— Não vamos voltar a isso, Ti. — coloquei a xícara na mesa, vendo Harry e Jacob conversarem do lado de fora. — Eu já lhe contei. Ele gritou que não me queria ao Rei.

— Ele estava mentindo, Bella, para o Rei e para si mesmo. Não viu o que ele fez na taverna ontem? Por que acha que ele bateu naqueles homens?

— Porque ele é um animal.

— Porque ele sente algo por você!

Me sentei na pequena mesa, vendo Tiana franzir o cenho.

— Só vai ter chá?

— Sim. — olhei para ela, envergonhada. — É só o que eu sei fazer.

— Pelos reinos! — ela me puxou de volta para a cozinha. — Vou te ensinar a cozinhar. Como sobrevive?

— Harry traz comida. É o dever dele.

— Sei que se sente injustiçada pelo casamento, mas ele tem se esforçado buscando alimento para você todos os dias, além de trabalhar ajudando Jacob. Seria bom se você aprendesse a preparar algo para ele de vez em quando. Pegue esse pote aí embaixo.

— Sei que deve pensar que sou fresca e boba. — peguei o pote, vendo ela jogar o que parecia ser uma farinha estranha em uma tigela. — Mas eu sempre tive servos que cozinhassem para mim. Nunca pensei que um dia teria que
preparar alimento para mim ou meu marido. — suspirei. — Aprendi a fazer absolutamente tudo para ser uma boa esposa da nobreza, não da pobreza.

— Não penso que seja fresca ou boba. — ela riu. — Não cresci com os privilégios de ser uma princesa, mas aprendi a fazer da minha pequena casa o meu castelo.

— Não consigo ver como consegue comparar.

— Olhe ao redor, Bella. — Tiana estendeu o braço. — A sua cabana tem o seu toque. Ainda está um pouco suja e bagunçada, mas você colhe flores e coloca nos vasos todos os dias. A sua casa é o seu castelo, e você é a rainha do lar. Os homens não podem entender isso, porque foram criados rústicos demais para observar esses detalhes.

— Obrigada pelas reflexões, Ti, apesar de eu não precisar fazer uso delas. Em meu próximo casamento, certamente terei criados.

— Pensa mesmo em se casar de novo?

— Harry não deseja que eu seja dona desse lar. Ele ainda sai todos os dias para ver as mulheres com quem ele se diverte.

— De onde tirou tal tolice, Bella? — os olhos dela arregalaram. — Harry não fica com mulher alguma desde que vocês dois se casaram.

— Não precisa inventar isso só para eu me sentir melhor.

— Eu não estou inventando. — ela me olhou, com uma expressão de seriedade. — Acredite, todas as mulheres com quem ele se envolvia aparecem na taverna todas as noites para beber. Eu também fiquei preocupada de início
até perceber que não passava de teatro quando você aparece por lá. Elas estão com ódio por ele não ter as procurado mais.

— Isso não faz o menor sentido. — sorri sem humor.

Era mentira, não era? A primeira coisa que ele havia me dito quando fizemos o acordo era que iria continuar com a própria rotina.

— De fato. Agora pense nos motivos pelos quais não faz.



Tiana passou a tarde inteira me ensinando a cozinhar. Ela me mostrou os temperos necessários para cada comida e me deu todas as dicas possíveis de como organizar a casa e deixar as roupas cheirosas, após serem lavadas no rio.

Nos sentamos do lado de fora, nos troncos que Harry havia cortado no outro dia, enquanto comíamos os bolinhos que Tiana me ajudou a preparar.

— Estou me sentindo uma senhora, tomando chá e bolo. — disse Jacob, recebendo um olhar reprovador da esposa.

— Está muito bom, Ti. — disse Harry, comendo um bolinho inteiro com muita vontade.

— Foi a Bella que fez. — ela sorriu, olhando em minha direção.

Eu e Harry nos olhamos rápido, pela primeira vez depois do acontecimento que eu não queria recordar. Um silêncio constrangedor se formou.

— Então... — disse Jacob, tentando quebrar o clima. — ... É verdade o que estão dizendo sobre a sua irmã e o seu cunhado ter desaparecido?

Engasguei com o chá.

— Todos já estão sabendo?

— Notícias correm.

Harry olhou para baixo, preocupado.
Tiana franziu o cenho ao ver a minha expressão de medo.

— O que está acontecendo?

— Arabella é a próxima na linha de sucessão de Beaumont. — Harry soltou, com uma voz amarga.

Jacob e Tiana olharam um para o outro, parecendo entender tudo no exato instante.

— Então se o rei Apolo e a rainha Cecília não voltarem, vocês dois assumem?

— Não irá acontecer. Me casarei novamente antes disso. — expliquei.

— Perderam a cabeça? — ela nos encarou, horrorizada. — Por que não consumam logo esse casamento e acabam com todos esses problemas? Harry teria as terras de volta e você não precisaria se casar de novo, Bella! A situação agora é bem mais grave do que eu pensava.

— Amor, eu acho que eles não estão prontos para esse tipo de conversa ainda. — disse Jacob, olhando para ela.

— Alguém deve dizer a verdade por aqui!

— Por que vieram mesmo? — Harry se levantou.

— Já está nos expulsando? Está vendo isso, querida? Não podemos nem visitar os amigos.

— Cale a boca, Jacob.

— Está parecendo estressado, cara. — ele o provocou.

— Nosso trabalho aqui terminou. — Tiana se levantou. — Foi bom visitar vocês. Vejo os dois na festa das estrelas.

— Que festa?

— Nós não vamos. — Harry respondeu, simples e grosso.

— Não haja como um tigre raivoso, Harry. Se ela vai embora, precisa pelo menos se divertir um pouco para se despedir. A festa é linda. — disse Tiana.

— Eu posso ir com vocês dois, então? — pergunto, me animando com a ideia. Eu amava festas.

— É apenas para casais. — respondeu Jacob, me olhando com pena.

— Ah. — murchei. — Tudo bem.

— É daqui dez dias. Jogue um pedaço de madeira na cabeça dura dele, quem sabe ele vá, apesar de que eu acredito que a madeira se partirá. — Jacob sorriu.

Harry o lançou um olhar feio e ele e Tiana foram embora, sorrindo de orelha a orelha.



O silêncio na cabana tinha se tornado tão palpável e incômodo depois do ocorrido na árvore que Harry resolveu sair da cabana, alegando que iria dar uma volta.

Eu preparei um caldo para ele com as dicas de Tiana, mas ele esfriou. Me sentei sozinha à mesa sentindo raiva dele por não aparecer, até perceber que não havia motivo para ele voltar, se eu nunca preparava nenhum jantar para ele.

Quando a escuridão da noite chegou e ele ainda não havia retornado, um vento frio envolveu a cabana e as nuvens espessas cobriram todas as estrelas ao céu. Então, de forma súbita, o cheiro de orvalho inundou o ar e começou a chover.

Goteiras começaram a molhar a cabana e a cama. Retirei rápido os lençóis e cobertas antes que também se molhassem e tentei amontoá-las em um local seco do quarto. Quando puxei a porta do quarto, ela quebrou e caiu, parecendo não suportar a umidade.

A lareira se apagou e a cabana começou a ficar mais fria do que eu pudesse suportar. Me levantei rápido e comecei a procurar a reserva de lenha pela casa, até me lembrar que todas estavam guardadas cobertas do lado de fora. Um trovão forte fez meu coração acelerar quando eu abri a porta da frente.

Bella estava relinchando alto. Tentei enxergar em meio à tempestade que tinha se formado e vi que ela estava amarrada na pior área torrencial. Corri até ela e comecei a desamarrar o nó firme, tentando suportar o vento e a chuva gélida que me atingia com força.

Comecei a tremer, enquanto a égua relinchava ainda mais alto e fazia força para se soltar da corda. Em um baque forte, Bella fez força e o nó que estava frouxo se partiu.

Antes que eu pudesse segurá-la, ela correu pela mata, me deixando ainda mais desesperada. Tentei correr atrás dela, mas não consegui enxergar mais nada.

— Bella! — escutei um grito alto e rouco abafado pela chuva.

— Harry! — gritei de volta, sentindo as lágrimas que desciam se misturar a chuva que atingia o meu rosto.

— Bella! — o grito dele se tornou mais alto.

— Eu estou aqui! — tentei enxergar ao redor até que um corpo se envolveu ao meu.

Harry me abraçou forte, enquanto o seu corpo tremia junto ao meu. Antes que eu questionasse, ele me pegou no colo e me carregou de volta até a cabana, me cobrindo com uma toalha e ligando a lareira. Quando percebeu que o fogo estava espalhado o suficiente, ele se sentou no chão e me colocou em seu colo, apertando a toalha em mim.

— Não faça isso comigo de novo, por favor. — a minha pele fria tremeu quando se acomodou em seu corpo incrivelmente quente. — O que pensa que estava fazendo lá fora? Você pode ficar doente!

— Eu pe-perrdi a Bella. — disse, com a voz trêmula. — Só queria tirar ela da chuva.

— Acha que uma égua é mais importante para mim do que você? — ele vociferou, estarrecido.

— Eu não sei. Na-não sei o que pensar. — soprei as minhas mãos, lutando para não me aconchegar ainda mais ao corpo dele. — Não sei se se importa comigo. Travo uma batalha to-todos os dias para tentar entender se é a muralha que tenta parecer ser.

Harry engoliu em seco.

— Talvez seja bom que continue pensando assim.

Amaldiçoei mentalmente a luz da lareira que deixava ele tão bonito.

— Por que tenta tanto me afastar?

— Não faça perguntas se não deseja a resposta, Bella. — ele tentou se levantar me segurando no colo.

— O q-que está fazendo? — gaguejei, sentindo meu corpo reclamar ao se afastar da lareira.

— Te levando para a cama. É mais confortável.

— Harry, eu, est-tou com muito fri-frio.

O Duque olhou para o teto, percebendo que a goteira havia molhado a cama.

— Te trarei cobertas, então, e roupas secas. — ele me colocou de volta no tapete e começou a pegar lençóis e roupas no quarto, sem se importar com a falta da porta.

Com uma velocidade impressionável, Harry havia praticamente trazido cerca de oito camisolas diferentes e quatro vestidos leves, cinco pares de meias e duas luvas sem saber o que eu usaria.

— Você também pre-precisa se trocar. — o lembrei, já que ele parecia atordoado.

Encaramos a porta do quarto ao chão, percebendo que não podíamos mais desfrutar dessa privacidade. Então, com o único barulho da chuva torrencial do lado de fora, nos trocamos de costas um para o outro.

Nunca senti o ar tão escasso em toda a minha vida.

Quando nos viramos, ele colocou todas as colchas do quarto ao redor, me apertando como se me envolvesse em um casulo. Após terminar, ele me olhou em pé, colocando as mãos no bolso, sem saber o que fazer em seguida.

Nervoso, ele se sentou em uma cadeira distante, tentando não tremer.

— As cobertas são suficientes para dois. — falei, vendo-o sorrir de lado.

— Sem coelho hoje?

— Ele parece confortável o suficiente na cama. — vi harry aconchegado no quarto, encolhido no canto do colchão que não estava molhado.
— Acredito que não deseja ser incomodado.

Assentindo, o Duque se levantou e entrou debaixo das cobertas ao meu lado, tentando manter um ínfimo espaço entre nós. Deitamos de barriga para cima, encarando o teto.

O chão ainda era duro, mas com o tapete e, literalmente, todas as cobertas, estava, de certa forma, confortável, e prioritariamente, quente. Fechei os olhos, começando a me sentir aquecida pelo fogo, e engoli uma saliva, nervosa ao sentir o braço de Harry tocar o meu.

— Está com sono? — a voz rouca dele sussurrou, se deleitando em meus ouvidos.

— Não. — respondi baixo, com sinceridade, e abri os olhos. Não conseguiria fingir que estava dormindo, de qualquer forma, se ainda tremia.

— Eu tenho uma coisa para te dar. — ele confessou. — Eu deveria ter te dado a muito tempo.

— O que é? — me virei, vendo os olhos dele cintilarem pela baixa luz da lareira.

Harry procurou a minha mão por debaixo da coberta e amarrou algo em meu pulso. Retirei o braço dos lençóis, encontrando uma fita verde bordada por uma frase bordada em uma língua que eu não conhecia.

A frase dizia: leat an-còmhnaidh, gu bràth.

— O que está escrito?

— É um juramento antigo de Sírios, que os maridos faziam as esposas. Eu devia ter lhe entregado no dia do nosso casamento, mas acabei não achando correto, já que eu não estava sendo sincero com você. Sei que o nosso matrimônio não é real, mas não vejo motivo para que não fique com ele. Não precisa usar, se não desejar.

— Como é essa tradição? — encarei a fita, achando ela bonita.

— É entregue a cada mãe pelas parteiras quando nasce um filho homem. Ela deve entregar a fita ao filho quando ele possuir responsabilidade de guardar e é uma promessa de pureza de que ele será fiel a sua esposa. Cada homem Sírio possui apenas uma fita.

— Não devo aceitá-la, então. Pode mudar de ideia algum dia e querer entregar a outra moça.

— Não me casarei novamente, Bella. — ele segurou em minha mão, impedindo que eu retirasse a fita. — Quero que fique com ela. Se não desejar, pode jogar fora.

— Não se deve jogar fora algo com um significado tão importante. Em Beaumont, a tradição é comum, se limita apenas às alianças. Meus pais sempre me ensinaram que o mais importante era o simbolismo do compromisso.

— Sempre quis se casar por causa dos seus pais?

— Eles foram o maior exemplo de casamento que já conheci. — sorri, me lembrando de como os olhos de mamãe brilhavam ao contar dos dois. — Por incrível que pareça, também foi um casamento arranjado.

Harry quase sorriu.

— Eles se conheceram no dia do casamento?

— Não. Quando soube do acordo, ela decidiu que queria conhecer o meu pai antes do casamento e foi atrás dele no Palácio, o que era um completo absurdo na época, já que uma mulher não podia procurar um homem sem ter sido convidada previamente.

— E deu certo?

— Definitivamente não. — me aproximei mais dele, tentando não admitir que o calor da voz dele e a conversa estavam me aquecendo por dentro. — A minha mãe conheceu o irmão do meu pai primeiro, e pensou que fosse ele. Desesperada e decepcionada por não ter sentido absolutamente nada ao olhá-lo, ela fugiu no dia do casamento.

— E o que aconteceu depois disso? — Harry ergueu as sobrancelhas, interessado.

— Meu pai foi atrás dela e se apresentou formalmente. Ele conseguiu alcançar a carruagem ruim que minha mãe tinha alugado e sorriu para ela.

— Sorriu? Isso é tudo?

— Minha mãe disse que nunca um homem havia dado um sorriso para ela daquela forma. Foi amor à primeira vista, para os dois.

— Que história mentirosa, Bella. — Harry sorriu, me deixando boquiaberta.

— Não é mentirosa! Eu estou falando a verdade.

— Sua mãe iludiu você. Tenho certeza que a história não foi assim.

— Como pode ser tão cético em relação ao amor?

— Não sou cético, meu bem, sou realista. A história seria muito mais crível se a sua mãe lhe admitisse que ela não tinha outra opção a não ser o casamento, já que ela tinha sido alcançada pelo seu pai. Se ela fugisse mesmo assim, nunca conseguiria se casar e teria a reputação manchada.

— Meu pai não a obrigou a nada. Realmente, o senhor não deve se casar de novo. — me virei de costas para ele, nervosa pela interpretação dele que, por mais que eu detestasse admitir, parecia realmente mais crível que a minha. De qualquer forma, não importava como havia começado. Os meus pais se amaram, intensamente. — Seus filhos seriam péssimas crianças sem sonhos.

— Nunca quis ter filhos, não se preocupe com isso.

— Não estou preocupada! — me virei de volta para ele, tentando não ficar tão alterada. — Como assim nunca quis?

— Eu não saberia ser um exemplo paterno para eles, já que fui espancado até o sangue pelo meu a minha infância inteira. — ele confessou baixo, olhando para o teto. — Não tive bons pais como você, Bella.

— Mas você contou que você e o seu pai iam caçar na floresta...

Parei de falar, sentindo o meu coração se partir. Não era uma lembrança feliz de pai e filho.

"Ele costumava dizer que não queria que eu ficasse mimado demais e que iria me ensinar a ser forte."

Eu fui uma tola. Havia pensado, no dia da fogueira, que ele estava triste porque sentia falta do pai. Nunca pensei que, na verdade, ele provavelmente não sentiu nada além de dor quando o antigo Duque morreu.

Meu peito se apertou ao imaginar um garotinho sendo espancado. Como eu poderia permanecer nutrindo a minha raiva por ele depois do que acabei de escutar?

— Não me olhe como se eu fosse um cachorro abandonado digno de pena, meu bem. Sua mãe, realmente, deve ter te protegido do mundo já que está quase chorando por causa de uma história triste.

— Era apenas o seu pai? Que te batia. — tentei continuar a conversa. — A sua mãe não te defendia?

— Ela não podia, Bella. Também tinha medo dele. Uma vez, levei uma surra apenas porque entrei no escritório dele para tentar ajudar na administração, já que herdaria o ducado, e deixei alguns papéis caírem. Ele quase me matou.

Tentei engolir as lágrimas, percebendo o quanto lembrar daquilo era doloroso para ele. Entrelacei meus dedos aos dele, por debaixo da coberta.

— Por isso desistiu de recuperar suas terras? Por não ter boas lembranças?

— Talvez.

— Bom, se um dia você for pai, já sabe, com certeza, como não ser.

— Tem maldade demais nesse mundo para colocar mais uma pessoa para nascer, meu bem.

— Também há muita beleza no mundo, Harry. — soltei a respiração quando ele me olhou. — Você só precisa querer enxergar.

Os olhos dele incendiaram os meus.

— Não posso discordar dessa parte.

Meu estômago se contorceu. A sensação do beijo dele ainda formigava em meus lábios, e a mesma tortura que me invadia parecia dominá-lo também.

— Eu fiz um jantar para você hoje. — tentei desviar o foco.

— Adoraria ter experimentado.

— Não cozinho tão bem.

— Não me importo com isso. — ele sorriu de lado. — Por que mudou de assunto?

— Não estamos sendo bons amigos. — sussurrei, sentindo minha pele esquentar.

— Não estamos. — ele sussurrou de volta, procurando minha mão por debaixo da coberta.

— Harry...

— Irei melhorar — ele disse, parecendo usar toda a força que tinha para falar, e beijou os meus dedos. — Eu lhe fiz uma promessa, e vou cumprir. Dorme bem, Bella.

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