Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo X


— Arabella Beaumont, me cede à honra desta enfadosa dança?

— Se esqueceu que agora eu sou Arabella Sírios de Avondale. — coloquei minha mão sobre a dele, sentindo ele me puxar para a dança. — Não estamos fingindo muito bem.

— Fingiremos melhor então, meu bem. — suas mãos puxaram a minha cintura para perto do seu corpo. Arfei, surpresa pela ação. Estávamos... perto demais.

— Não é preciso exagerar, Harry.

— Se faço algo, faço bem feito. — ele disse, quase com a boca colada à minha.

A música trocou de ritmo e ele me girou. Suspirei de alívio ao me afastar, mas durou pouco tempo. Seus braços me envolveram novamente e o seu nariz pousou em meu pescoço, me causando um arrepio.

— Definitivamente cereja.

— Nin-ninguém está dançando dessa forma. — disse, me repreendendo pela voz ter saído tão falha.

— Não percebi, só estou prestando atenção em você.

— O senhor não passa de um conquistador barato.

— Já passamos da fase em que você me chama de senhor, Bella, já lhe disse isso.

— Estou tentando me acostumar, já que logo não seremos mais casados.

— Não é necessário. Ninguém jamais irá roubar o meu posto de marido de mentira.

— Deve considerar que eu terei um de verdade.

— Sempre estarei disponível para quando precisar de um de mentira. — ele beijou o meu pescoço. Abri a boca em choque e dei um passo para trás, agradecendo mentalmente a música pelo momento de se afastar.

Os pares trocaram. Dei as mãos ao próximo cavalheiro e girei, repetindo o mesmo passo com todos os outros até voltar ao que eu não desejava.

— Verdadeiramente, o senhor não vale uma única moeda de bronze. — disse, engolindo em seco, quando nossas mãos se tocaram.

— Eu nunca disse que valia algo, meu bem.

Suspirei. Eu detestava aquele sorriso. Aquele maldito sorriso carregado de um humor irresistível que fazia as minhas pernas estremecerem.

— Para quem disse que não gostava de dançar, está se saindo ousado, até demais.

— Eu disse que não gostava, não disse que não sabia. — os dedos dele acariciaram as minhas costas por dentro das amarras das costas do vestido.

A música acabou, me fazendo soltar a respiração que percebi que havia prendido. Eu nunca havia dançado daquela forma. Senti raiva. Uma dança não devia ser assim! Eu mal consegui prestar atenção na música e nos passos...

— Fica linda quando está vermelha, imagino que esteja com raiva. — ele sussurrou em meu ouvido, me causando outro arrepio. Levantei a mão para batê-lo quando vi que as pessoas ainda nos observavam.

Harry sorriu, colocando as mãos para trás do corpo.

— Não me insulte ainda, meu bem. Tentarei manter as minhas mãos longe de você, eu prometo.

— Nada me deixaria mais feliz. — menti, observando um servo passar com bebidas.

Engoli a taça inteira de vinho.

— Está com sede! — ele sorriu, de forma convencida. — Vem, vamos comer algo.

Ele estendeu novamente o braço para que eu segurasse. Sem ter como recusar, sorri para as pessoas que nos olhavam e andei com ele até a grande mesa de comida.

— Nós podíamos levar um pouco disso tudo aqui para casa. Não trouxe nada que possa ser usado como bolsa?

— Harry! — o repreendi, vendo ele juntar diversos pedaços de frango enrolados em algum tipo de massa em um lenço e guardar nos bolsos do casaco.

Como aquele homem havia se portado como um Duque, um dia?

— Não vou lhe dar quando chegarmos em casa. A sua comida não é muito boa, meu bem.

Franzi os olhos, querendo matá-lo.

Ao perceber que era isso que ele desejava, decidi o ignorar e peguei o que parecia ser um pedaço de bolo. Me surpreendi quando senti um gosto amargo e salgado junto.

— Escolha errada, minha estrela flamejante. — ele disse no meu ouvido. — Isso se chama Tondol. É o pior doce inventado na cultura de Sírios.

— Concordo. — cuspi em um lenço, jogando em um lixo atrás da mesa.

— Isso sim é algo digno de ser chamado de doce. — ele colocou algo em minha boca, antes que eu pudesse ver o que era.

Antes que eu reclamasse, fechei os olhos apreciando o sabor. Era realmente muito bom.

— Achou gostoso? — ele sorriu.

Assenti, terminando de mastigar. Ele se aproximou e levou os lábios ao meu ouvido.

— É feito com cereja.

Tossi, sentindo o alimento engasgar em minha garganta.

— Ah, que belo casal! — uma mulher se aproximou, com uma gigante peruca cinza coberta por flores. Formei o melhor sorriso falso que consegui.

— Condessa Charlotte! — tentei não revirar os olhos quando ela me abraçou. Como essa mulher havia vindo parar aqui? Ela estava em todo lugar!

— Esse é o seu belo marido? — ela tocou no peitoral de Harry, me fazendo arregalar os olhos. — Oh, que belo Duque você fisgou, querida.

— É uma prazer conhecê-la, madame. — Harry afastou as mãos dela, com gentileza.

— E então, quais são as novidades? — ela abriu o leque. — Arabella, minha amiga, percebo que ganhaste alguns quilos... têm comido muito?

Abri a boca, em estado de choque. Eu não havia engordado!

— Devo discordar da vossa opinião, madame. O corpo de Arabella certamente me agrada aos olhos e creio que qualquer homem concordaria com isso, mas eu jamais perguntaria, já que ela é a minha esposa. — Harry disse, antes que as minhas palavras raivosas saíssem. Senti meu rosto arder. — A senhora, no entanto, perdoe-me mas devo perguntar... está se sentindo bem? Imagino que seja difícil comparecer aos bailes com essa idade.

O queixo dela foi ao chão.

— Idade? — ela parou de sorrir, percebendo, logo depois, que estava conversando com um Duque. Pelo menos, um que ela pensasse que ainda possuía terras. Se acalmando, ela voltou a sorrir. — Não sou tão velha como pensa, Vossa Graça.

— De fato. — ele assentiu. Ela soltou a respiração, parecendo aliviada. — Eu estava sendo modesto.

Segurei uma risada, ao ver os olhos dela se arregalarem. Ela fechou o leque, parecendo nervosa.

— Estou atrasada, devo encontrar uma amiga agora, ela está no salão.

— Fique à vontade, Condessa. — dei tchau a ela, que se irou ainda mais ao perceber que estava sendo expulsa.

— Está ficando tão amável quanto a sua irmã que acabei de cumprimentar. — ela saiu, com um sorriso forçado e postura altiva.

Sorri para Harry.

— Não precisava ter feito isso. Obrigada.

— Não é nenhum esforço dizer a verdade.

O espaço entre nós dois começou a parecer pequeno demais.

— Minha irmã está aqui? — tentei mudar de assunto. — Deve ser Violetta.

— Vamos procurá-la. — ele segurou a minha mão e me puxou, me causando uma sensação boa. Por um momento, era como se estivéssemos realmente casados. Ponderei se a sensação seria ainda melhor quando eu tivesse um marido de verdade.

Encontrei o vestido vermelho de minha irmã se destacar por entre a multidão.

— Vi! — soltei a mão de Harry, correndo em direção à ela para abraçá-la.

Uma felicidade tomou o meu coração. De qualquer pessoa no mundo, não havia outra que me entenderia tanto como Violetta. Ela ficaria extasiada ao saber da história maluca em que eu havia me metido. E quando eu contasse sobre Tiana? Eu poderia desabafar e, quem sabe, conseguir alguns conselhos...

— Finalmente uma pessoa sensata com quem eu possa conversar. — ela me apertou de volta.
— Espera, esqueci que é minha irmã, então talvez fosse melhor eu trocar a palavra sensatez...

— Pare de dizer bobagens. — sorri, segurando as mãos dela. — Eu tenho tanta coisa para te contar. Por que não me escreveram?

— Oh Bella, não soube? — a expressão dela se fechou.

O príncipe Christian se aproximou, nos cumprimentando.

— Não soube o que? — parei de sorrir para o meu cunhado, vendo a minha irmã me olhar de forma apreensiva.

— Ceci perdeu o bebê.

Meu chão desabou.

— O quê?

— Viemos dar a notícia, não achamos que seria adequado avisar algo tão sério por carta. Alguns boatos se espalharam, mas não sabíamos qual versão chegaria até aqui. — completou Christian.

Harry segurou em minha mão e acariciou os meus dedos, em forma de consolo. Tentei segurar a vontade de chorar.

— Ela está bem? — ele perguntou o que eu não conseguia perguntar.

Como a minha irmã estaria suportando passar por algo assim? Ela e Apolo esperaram esse filho por tanto tempo...

— Na medida do possível. — Vi fitou os olhos aos meus, como uma declaração silenciosa de que era pior do que eu pensava.

— Como isso pôde acontecer? Já estava perto de nascer!

— Não sabemos. Ela passou muito mal e o médico disse que se não tirasse a criança, os dois morreriam. Nosso sobrinho não suportou.

— Era um menino. — senti a lágrima descer. — Irei à Beaumont vê-la.

— Não acho uma boa ideia, Bella. — minha irmã suspirou e limpou a minha lágrima. — Eles não estão mais por lá.

— Como assim?

— Eles decidiram que era melhor dar um tempo de tudo. Os dois precisavam ficar sozinhos, e no Palácio, era algo meio difícil já que surgiam problemas a cada minuto. Então eles viajaram, mas não disseram a ninguém o destino. Estão fora há cerca de quinze dias. Nossa mãe está segurando as pontas enquanto isso.

— E eles disseram quando voltam?

Christian franziu o cenho.

— Não.

— Como o povo está reagindo? — perguntou Harry, sem soltar os dedos dos meus.

— Estamos tentando esconder o máximo que pudermos, mas já estão começando a desconfiar do sumiço deles. — respondeu Vi, se apoiando ao braço do marido. Sua expressão estava cansada. — Quando isso explodir, se eles não tiverem voltado, não sei o que faremos, e é por isso que viemos atrás de vocês dois.

— O que nós podemos fazer? Não há como procurar Ceci e Apolo pelos oito reinos!

Christian olhou para Violetta, que levou as mãos à testa.

Eu conhecia aquela expressão. Ela estava escondendo algo de mim.

— Vi? Fale!

— Bom, vocês sabem que eu já possuo um reino, não é? Eu sou rainha de Várzea agora, o que tem me dado uma terrível dor de cabeça...

— Está sendo tão ruim assim? — Christian ergueu as sobrancelhas, olhando para ela.

— Não, amor. — ela soltou os ombros. — Nosso casamento não me dá dor de cabeça, todo o resto que dá.

Ele sorriu e beijou a bochecha dela.

— Tudo bem, então. Eu amo você.

— Eu amo você.

Harry e eu nos olhamos, soltando uma respiração incômoda. Ainda parecia a visão do fim das eras ver Violetta dizer que amava alguém.

O Duque limpou a garganta.

— Então, o que estava dizendo, querida cunhada?

— Não temos esse tipo de intimidade ainda. — Violetta o cortou.

Segurei uma risada em meio à lágrima, percebendo que a delicadeza da minha irmã era apenas destinada, unicamente, ao príncipe dela.

— Você também parece não ter mudado. — disse Harry.

— Eu nunca lhe vi quando era pequena. — Vi revidou. — Só lembro das histórias que Bella conta.

— Você jogou uma pedra em mim quando eu te dei oi!

— Parece algo que eu realmente faria.

Christian concordou.

— Vamos esquecer o passado. — olhei para a minha irmã, nervosa. — O que estava tentando dizer? Pare de enrolar Vi, sei que está evitando o assunto. Você não sairia de Várzea para vir a uma festa. Sei que detesta festas.

— Você já sabe o que eu vim dizer Bella, só não se deu conta ainda.

— E irei demorar mais ainda para entender se não falar.

Os dois se olharam e deram as mãos, falando juntos:

— Vocês dois são os próximos na linha de sucessão.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro