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Capítulo sete

A noite não havia sido confortável para Taehyung.

 Tudo se passava como uma retrospectiva triste e horripilante na mente do loiro, que ainda sim, precisava acordar para um novo dia. Precisava ser corajoso para caminhar entre espinhos. 

Sentiu uma lágrima teimosa vagar pelo seu rosto. O peso de querer ajudar as pessoas ao seu lado estava matando-o por dentro. Tirava conclusões erradas querendo fazer o certo. 

Tomou um banho rápido, enquanto vestia uma calça folgada e uma camiseta preta. Precisava conseguir o dinheiro o mais rápido possível.

 Se despediu em um abraço caloroso de seus pais, sentindo seu coração mais tranquilo ao que sua mãe parecia melhor depois da visita que a fizera. Não poderia se dar o luxo de permanecer ali por mais tempo, todavia. 

Mas antes, visitaria Naeun como havia dito para ela.  

E assim fez. 

Observou um carro em frente a casa de Naeun, enquanto um tio próximo dela colocava algumas coisas dentro do porta-malas.

Se aproximou, observando-a com algumas olheiras que mostravam a noite de insônia que havia passado. Não era para menos. Taehyung a entendia, já que dormir na noite passada foi uma mentira por completo. Seus sentimentos por Jeongguk estavam nascendo como uma flor jovem e forte, enquanto a flor que já crescia no coração de Naeun, murcharia de forma lenta e dolorosa. Não imaginava que fosse capaz de machuchá-la. Mesmo que fosse inocente quanto saber dos sentimentos dela, no fundo, já deveria ter notado. 

Sentiu seu peito comprimir quando a garota o encarou nos olhos. 

— Você já está indo? — Soltou simples, tentando manter seriedade. 

— Estou indo para longe novamente. — Suspirou, se aproximando de Taehyung e o abraçando, mesmo que para seu coração isso fosse apenas uma tentativa vaga de se confortar. 

— Fique bem, Nae. Irei aguardar a sua volta... — Taehyung engoliu em seco. Ainda se sentia culpado. — Olha, Nae... me desculpa por tudo... eu... Não tive intenção nenhuma de te machucar. 

— Está tudo bem, Tae. Você nunca foi obrigado a me amar da mesma maneira. Eu que fui boba o suficiente por querer demais. Você é meu grande amigo, e isso já é suficiente agora. — Naeun sorriu, demostrando satisfação em suas palavras. Superaria. 

Taehyung permaneceu calado, aproveitando o abraço confortável da mais nova. Sentia tantas saudades daquele abraço. E não o teria por muito tempo, novamente. 

— Boa sorte. Estarei torcendo por você, como sempre estive. 

— Estarei saudável da próxima vez que você aparecer por aqui, Tae. — Mordeu os lábios. Sentia medo. — Espero conhecer a garota que o roubou de mim. — Sorriu sincera, mesmo que suas próprias palavras cortassem sua  alma. 

— Não foi uma garota que roubou meu coração, Nae. — Taehyung sorriu, lembrando dos olhos cheios de brilho de Jeon. — Foi um garoto. 

Observou a face incrédula de Naeun que parecia receber um choque de realidade. 

— Isso me deixa mais feliz. Não o perdi para uma garota. — Taehyung observou-a a brincar com a ponta dos cabelos sem vida. — Ei, Tae... ame-o bastante. Somos amigos, não somos? Você ainda pode contar comigo como na primeira vez que me pediu ajuda para fugir da tia Namjoo. — Sorriu, alegre ao ver seu Taehyung sorrindo também. Poderia ser feliz apenas com aquilo. 

— Conte comigo para tudo, Nae. Confie em mim também. Não mudei nada. Continuo o mesmo Taehyung de antigamente. — O loiro se afastou gentilmente do abraço, levando a garota até o carro. — Fique bem. 

— Até mais. 

Taehyung observou quando o carro deu partida e sumiu aos poucos. Suspirou fundo antes de entrar no seu carro temporário, pronto para voltar a sua segunda casa. 

— Até. 

~

Fitou a faculdade ao longe, acelerando o automóvel para chegar mais rápido. Não demorou ao estacionar ali perto, encontrando Jimin já na porta, o aguardando. 

Tão fofo. 

— Deveria perguntar o que você faz aqui?  Não destruí o seu carro, como pode ver  — Zombou, ao que recebia um tapa sobre o ombro do mais velho. — A-Ai! 

— Seu idiota! Porque demorou tanto? Eu disse que era para me avisar quando chegasse. Porra! — Jimin revirava os olhos ao que notava Taehyung sorrindo. — Trouxe ao menos alguma notícia boa? 

Silêncio. 

Observou Taehyung jogar fora o belo sorriso que clamava o rosto. Não trazia boas noticias. 

— Minha mãe precisará ir à uma clínica para se tratar. Eu preciso de dinheiro. — Suspirou. — Alguém pagou a entrada de Naeun novamente. Não faço a menor idéia de quem seja. 

— Como? — Jimin calou por alguns segundos, aquilo era uma ótima notícia. — Eu quase não acredito. Fico feliz que ao menos ela estará em tratamento. — Fitou os olhos azuis perfurantes. — Mas e sua mãe? Taehyung, por favor, me deixe ajudar dessa vez, eu-

— Jimin, não começa! — Disse ríspido. — Já falei que não preciso de ajuda. 

Blefava. Sabia o quanto precisava, mas odiava a idéia de depender dos outros. Não se sentiria confortável em criar uma dívida com Jimin e não o pagá-lo. Iria se virar sozinho. 

— Taehyung? 

Ouviu quando a voz rouca o chamou. Observou Seokjin se aproximar. — Como você conseguiu ser tão idiota? 

Próximo demais. 

Sentiu vontade de chorar, mas não o fez. Deixou que o soco o derrubasse. Precisava daquilo. 

Precisava cair na realidade. 

— Seu tolo! Por culpa sua eles foram embora! Você colocou a minha irmã naquele lugar com dinheiro roubado! 

Ouvia as palavras saírem cuspidas contra seu corpo no chão. Sua vista estava desfocada. Desejava adormecer ali e sonhar com uma fantasia na qual nada daquilo havia acontecido.

 Fechou os olhos, imaginando que estava perto de dormir acordado, mas foi despertado bruscamente enquanto sentia seu corpo ser levantado minimamente do chão. 

Ouvia Jimin pedindo que o maior parasse enquanto segurava na gola da camiseta de Taehyung.

— Por favor, Jin! — Implorou na frente do outro. — Deixei-o! 

— Eu irei, Jimin, eu irei — Saiu de cima do mais novo, observando Taehyung levantar ainda atordoado.

Fugiu as pressas.  Talvez sentisse medo de Jeon o encontrar fazendo tal ato. Se tivesse permanecido por mais tempo, observaria o rosto assustado de Jeon que se aproximava em passos rápidos.

Jeon parecia não acreditar no que via enquanto tocava calmamente na bochecha vermelha de Taehyung.

— Está sentindo muita dor? — Perguntou preocupado, enquanto o loiro gastava as últimas forças para observar o rosto perfeito do seu amado. 

Tão lindo. 

— Quem fez isso com você? — Fitou o baixinho ao lado. — Jimin hyung? — Observou os olhos assustados do mais velho, chamando sua atenção. — Hyung, quem fez isso a ele? Me diga, droga! 

— Foi o Jin... 

— Mas o quê... por que? Por que ele faria isso? — Dedilhou a face de seu hyung, sorrindo gentilmente. — Eu irei cuidar de você. 

— Eu estou bem. — Levantou do chão ainda que com ajuda. — Dá para acreditar que eu senti a sua falta e-

Jeon o calou com um rápido selar. Sentia o hálito de menta do loiro que maltratava seus pensamentos. Desejou por fazer aquilo mais vezes. 

— Eu irei falar com o Jin. Ele precisa me explicar o que está acontecendo. Isso não se parece nem um pouco com ele. — acompanhou Taehyung até Jimin que pôs se a carregar o mais novo. — Cuide dele. 

— Jeon, não é culpa dele. — O loiro falou ao que se desfazia do apoio de Jimin. — É minha. 

Mas Jeongguk já estava longe demais para ouvir alguma declaração do mais velho.

Adentrou a biblioteca da faculdade, encontrando Seokjin lendo um livro qualquer próximo a porta.

Parecia esperar. 

— Hyung... — Jeon murmurou, o medo de incomodar se acumulando. 

Estava lá para interrogar ou ser interrogado? 

— Ah, Jeon... imaginei que viria. 

— Então deve imaginar o porquê.

— Talvez. — Seokjin se sentou na mesma cadeira que havia sentado no encontro de antes com Jeon. — Mas espero que saiba que não me arrependo. 

— Por que, hyung? Por que bateu no Taehyung? Por que faria isso? 

— Porque ele foi o culpado pela saída dos meus amigos. Foi culpa dele. — Cuspiu as palavras. — Ele ainda teve a coragem de usar o dinheiro para a saúde de Naeun. 

— Você não está tirando minhas dúvidas. — Jeon engoliu em seco. Do que ele está falando? — Está deixando perguntas sem respostas. 

— Foi o Taehyung que assaltou o Mark! — Falou alto. — Foi ele. Ele usou o dinheiro roubado para por Naeun naquele lugar! Jeon, se as autoridades descobrissem isso, iriam tirar minha irmã de lá! — Seokjin tentava manter as lágrimas presas.

— Não brinca comigo! — Jeon engoliu em seco. — Você disse que seus amigos não sabiam quem tinha sido o culpado! 

— Eu pensava isso porque eles nunca tinham me contado! — Seokjin limpou as lágrimas com a costa da mão. Estava aflito. — Mas a mãe do Mark está doente agora e eles não tem um centavo porque o que tinham, Taehyung roubou!

Seu coração estava desenfreado; nervoso.

— O Taehyung... não faria... isso... 

"Taehyung não é o que parece." 

— Não pode ser... — Soltou em murmúrio. 

Aquilo não podia estar acontecendo. Não quando idealizara Taehyung como uma pessoa gentil e amável.

Jin estava blefando. Precisava estar. 

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