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Capítulo seis

TAEHYUNG

Taehyung encontrou Jimin no quarto em que dividiam. O mais velho estava deitado em sua cama lendo alguma de suas inúmeras revistas em quadrinhos. Ele adorava isso. Jimin não parecia interessado em saber onde Taehyung estivera para não aparecer na aula, ou talvez só estava esperando que o Kim mesmo assumisse o que havia feito. 

Era sempre a segunda alternativa. 

— Estou indo visitar meus pais, Jimin. Pode me emprestar o seu carro? 

As mãos do Park distanciaram a revista de seu rosto e seus olhos se perderam nos azuis. Ele se sentou rapidamente, deixando sua revista de lado na cama. O Kim percebeu naquele momento que seria interrogado. 

— Eu realmente preciso perguntar onde esteve? — Jimin disse sério. Era normal que ele estivesse sempre com a cara fechada, mas apenas os que conviviam diariamente com ele sabiam exatamente quando deveriam ser sérios também. 

Apenas Taehyung e Yoongi conheciam-o de verdade. 

— Eu estava com o Jeongguk, se isso te consola. — Taehyung falou entre um suspiro. 

— Você até mesmo está fazendo ele matar aula também? Tá perdendo a noção das coisas, Taehyung? — Jimin levantou da cama, uma mão passando nervosamente sobre seu rosto. — Você sabe o tamanho do trabalho que foi você conseguir entrar nesse lugar? Hm? Talvez se lembre que está aqui por uma bolsa. Se você perder ela, jogará todo o seu esforço fora, e eu não vou deixar que você faça o mesmo do passado. Não mais. 

Taehyung sentiu o peso daquelas palavras. Parecia cortar sua alma em fatias. 

— Só foi dessa vez, Jimin. Eu não irei mais fazer isso. É só que... — Engoliu em seco. — Eu senti que precisava estar com ele. A presença dele me acalma. Mas eu não pensei nas consequências de novo. Me desculpe. 

— Não é comigo que você precisa se desculpar. — Jimin observou a porta do quarto ser aberta enquanto Yoongi adentrava e deitava em sua própria cama. Ignorou a chegada do mais novo, fitando novamente o rosto do Kim. — Olha, as provas começam próxima semana, se eu te deixar ir você provavelmente irá ficar lá uma semana também. E a última coisa que eu quero é que se meta em mais problemas. 

Taehyung quase sentiu vontade de jogar o mais velho para fora do quarto. Teria que admitir novamente que ele estava certo.

— Vamos estudar, fazer as provas, e quando acabarmos com notas acima da média — Jimin fez questão de dar ênfase as últimas palavras. — Ai então eu irei dar o carro para você visitar seus pais e Naeun. 

Naeun.

Seu coração se sentia feliz ao lembrar dos momentos em que se divertira com a garota sem nenhuma preocupação, antes de qualquer acidente que traria tanta infelicidade. O Kim sabia que deveria estar ao lado dela. Estava fazendo a faculdade por ela. Desejava cuidar da mais nova com tudo que pudesse. Era incapaz, porém. 

— Eu irei, Jimin...Mas prometa algo. — se aproximou do mais velho. Precisava se manter firme, mesmo que a vontade de deixar rios escorrerem dos seus olhos corrompessem seus pensamentos. — Não faça nada que eu não deseje. Eu jamais irei aceitar ajuda de alguém. Me resolverei da minha própria maneira, e irei arcar com as minhas próprias decisões. 

Taehyung não deixou que o mais velho falasse algo, saindo do quarto rapidamente, a porta fazendo um impacto leve.

Estaria novamente deixando tudo por conta própria. 

~

A semana se passou com encontros de estudo entre o Kim e Jeon. Jeongguk pediu ajuda em algumas matérias, então meio que fizeram uma troca. 

Taehyung o ajudaria com as matérias e Jeon sairia consigo todas as vezes que ele desejasse, já que Taehyung passara a desejar mais aquilo. Mas talvez ache que Jeon ganhou mais no final. 

Quando terminavam o turno de estudo, saíam para algum lugar perto e escolhiam o que fazer nos outros dias. 

Já não se lembrava de momentos sem o mais novo. Estavam tão próximos quanto amigos de longa data. E deveria estar tão apaixonado para não notar que seus pensamentos sempre buscavam algo em relação ao moreno. 

Estava perdidamente encantado. 

Jeon se transformava em um anjo aos seus olhos. Já não acompanhava mais Yoongi em suas brincadeiras contra os calouros. Nem mesmo provocava veteranos. Estava se convertendo em alguém bom por vontade própria. Uma vontade que se originou por Jeon Jeongguk. 

Aquela sensação de sempre desejar agradar a pessoa amada para ver seu sorriso mais uma vez. Jeon estava transformando-o em uma criança que ansiava tirar boas notas na escola para ganhar o calor dos parabéns dos pais.

E gostava daquilo. Taehyung gostava do sorriso do mais novo. A maneira como ele o olhava deixava sua alma em águas calmas. Taehyung ambicionava sua calmaria para o seu coração. 

Desejou guardar todos os bons momentos para sempre. Não ansiava esquecê-los jamais. Era impressionante a maneira que Yoongi sem intenção gentis havia juntado os seus destinos. Aquele pequeno empurrão que Yoongi deu em Jeon despertou mais que apenas um sentimento de preocupação. Talvez o Kim estivesse apaixonado desde o primeiro dia que viu Jeon. Seus olhos com receio do que viam, seus cabelos tão negros, e sua pele que por um si só eram um insulto a todas as belezas do mundo que jamais seriam tão maravilhosas quanto Jeon Jeongguk aos seus olhos. 

Estava correndo o risco de ficar mais que apenas apaixonado. 

Talvez estivesse amando Jeon. 

~

A semanas de provas se foi tão rápido quanto chegou. Os dias pareciam colaborar para que Taehyung conseguisse visitar seus pais logo. Mesmo que não tivesse receio de notas ruins, ainda estava preocupado. Um medo agudo que logo foi embora quando recebeu os resultados de todas as atividades. 

Havia cumprido sua parte com boas notas novamente. Não demorou para levá-las a Jimin, que apenas assentiu orgulhoso. 

Poderia finalmente visitar sua família.

~

Não se lembrava de um caminho tão longo e distante. Parecia que o tempo havia corrompido suas memórias. Depois de muitas paradas para pedir informações, pôde finalmente encontrar a própria casa. 

Tudo parecia diferente. As casas, as pessoas, o lugar por si próprio. Imaginava uma criança se perdendo e encontrando sua casa um ano depois. Se sentia daquela maneira. 

Seria mentira se dissesse que aquilo ainda era o mesmo lugar da onde saira com um sonho nas costas. Taehyung parecia ter levado toda a esperança dali. 

Se aproximou da porta de sua casa e tocou a campainha. Ninguém a atendeu, todavia. Avistou um pouco distante a casa de Naeun. Fazia um bom tempo que também não a via. Da última vez que tiveram algum contato, ela estava indo para uma clínica iniciar seu tratamento. Todo o dinheiro que ele havia conseguido só serviria para um curto tempo. E o Kim sabia disso. 

Caminhou lentamente até a porta de sua segunda casa. Teve receio de Seokjin estar ali, já que mal havia o visto. Ele parecia ignorar sua presença, mas não demonstrava ódio para consigo. 

Taehyung não entendia muito bem. 

Bateu levemente na porta. Ouviu um pequeno ruído e logo a porta se abrindo. E ela estava ali. 

Sua lume refletia a felicidade do Kim. Taehyung sentiu as lágrimas quentes descerem dos seus olhos, e novamente, Naeun parecia visualizar e fazer a mesma coisa. Os sentimentos pareciam interligados. 

Deixou que seu corpo fosse coberto por um abraço carinhoso e cheio de saudades. Estava feliz por vê-la, mas seu coração se apertou com isso. Ela deveria estar em tratamento, mas Taehyung não fora suficiente para conseguir suprir todas as suas necessidades. Sentia-se tão impossibilitado quanto um pássaro com sua asa quebrada impedido de voar. 

— Você voltou! — Naeun deixava que suas lágrimas transbordassem sem receios. — Você finalmente voltou! — Seu sorriso conseguia ser tão jovial quanto sua alma. 

— Estou em casa... — Taehyung deixou que suas lágrimas fizessem companhia, enquanto tentava controlar todos os sentimentos presos por um ano. 

Naeun desfez o abraço enquanto entrelaçava uma de suas mãos a do Kim. 

— Vamos, entre! 

— Não mudou nada. Continua o mesmo lugar para o qual sempre gostei de vir. — Disse depois de bons minutos sentado no sofá, admirando as coisas que permaneciam intactas mesmo com o tempo. 

Naeun parecia satisfeita com aquilo. Sua presença era graciosa; amorável. 

Deixaram que o momento os permitisse falar sobre tudo que perderam com a distância, e Taehyung percebeu que seu coração parecia reagir diferente do habitual. 

Desejou falar de todos os bons momentos, mas carecia de informações mais detalhadas sobre o motivo de sua volta. Mais do que saudade, a saúde de quem tanto era importante para ele. 

— Como tem se sentido? — Perguntou receoso, mesmo que já conhecesse Naeun a tempo suficiente para dizer a ela todos os seus segredos. Que não seriam necessários pelo simples fato de que ela já sabia. 

Naeun o conhecia mais do que qualquer um. 

— Me sinto melhor. — Seus cabelos ruivos lembravam da chama que costumava ser sua juventude saudável. Agora, tão escuros e sem cor, pareciam tão tristes quanto seus olhos. — Queria que tivesse voltado antes... estou indo para a clínica amanhã novamente. 

A mente de Taehyung demorou para conseguir analisar suas frases. Não era possível. 

— Quem conseguiu dinheiro para pagar, Nae? — falou um tanto surpreso. 

Ela sorriu, levantando-se do sofá a frente do Kim.

— Um amigo de Jin deu uma franquia suficiente para alguns tempo. — Ela fitou o chão, um sorriso de canto sendo notado. — Sabe, só falta um pouco para eu ficar curada totalmente... 

Sua felicidade igualava-se a de Taehyung em ouvir aquilo. Apesar de se perguntar quem fora a pessoa que conseguiu uma quantia tão alta, o Kim deixou que a alegria tomasse conta de seu corpo, levantando e abraçando-a novamente. 

A saúde de Naeun era algo importante demais para Taehyung. Sua felicidade era a do Kim naquele momento. 

Mas Taehyung sentiu seu coração apertar. O corpo demonstrava-se corromper juntamente com a alma no momento que Naeun trouxe consigo sua boca para perto da do Kim.

Seus lábios conseguiram tocar suficientemente os de Taehyung antes que ele se desse conta e se afastasse. Apenas com aquele mínimo toque, sentiu como se tivesse traindo seu coração; seu sentimento tão puro por Jeon. Mesmo que não estivesse preso a ele por nenhum compromisso de lealdade. 

Naeun permaneceu observando, seus olhos pareciam querer saltar de órbita, sem saber como reagir depois de um ato de repulsa vindo do Kim para ela. 

Taehyung a amava, mas de um modo diferente. E esse era o problema. Tudo que Taehyung sentia ali era um carinho e desejo pela amizade amizade de Naeun. Nada mais. 

— Tae, eu... — Naeun se afastou a alguns passos para trás. — Me desculpe, eu... Eu pensei... pensei em finalmente dizer que te amava quando voltasse... 

Taehyung notou o olhar perdido de Naeun. Parecia ter medo de suas próprias palavras. 

— E-Eu sei que não deveria perguntar sobre isso mas... você está gostando de alguém?

Taehyung deixou que seu coração falasse por ele. Era a primeira vez que tinha tanta certeza de algo. Mas sabia que estava machucando alguém por um outro alguém. 

— Estou.

As lágrimas de Naeun surgiram novamente. Taehyung odiava vê-la chorar. Sentia a sua dor mais do que qualquer um. 

E ele era o culpado. 

— Você sabe que eu te amo... tenho certeza disso. — Notou o choro de Naeun silenciar, suas mãos cobrindo o rosto. — Mas não do modo que espera agora. — Tentou confortá-la.

Naeun suspirou entre algumas lágrimas. Secou o rosto com a costa das mãos enquanto tentava acalmar suas batidas. 

— Pode voltar amanhã? — Seu sorriso mínimo se fez, e Taehyung sabia que ela estava tentando ser forte. — Eu quero me despedir antes de voltar a clínica. 

— Eu virei amanhã, Nae... espere por mim. 

Taehyung aproximou-se da garota, abraçando-a fortemente. Tentou consolá-la por ter mesmo que sem intenção, machucado o coração dela. 

Desfez depois de alguns minutos o abraço, dando um único aceno antes de sair pela porta. 

Desejava acalmar o próprio coração que remoía ter deixado Naeun magoada. Queria voltar e pedir desculpas; mentir os seus sentimentos, mas já era tarde demais. Suas lágrimas não poderia ser mais contidas. 

Caminhou de volta para a casa dos seus pais, chamando-os  novamente. Finalmente foi atendido. Quando a porta se abriu, sentiu um abraço caloroso. Tão confortável ao ponto de fazer o Kim descansar um pouco a mente, depois de tanto uso para se manter sano. 

Seu pai o abraçava. 

Não demorou para finalmente rever seu lar depois de tanto tempo. Tudo parecia diferente. Até mesmo o soalho no chão era outro. Parecia que as mudanças não haviam sido apenas sentimentais. 

Depois de alguns segundos aguardando o segundo abraço que não veio, percebeu que algo estava errado. 

Sua mãe. 

— Pai, onde está Namjoo? — Perguntou, ainda que imaginasse o motivo de sua ausência. 

— Ela está sentindo os efeitos do acidente, filho. — seu pai suspirou pesado, quase sem forças. Imaginou o quanto foi difícil lidar com sua mãe se esquecendo de coisas importantes para eles. — O mesmo que com Naeun. Elas têm os mesmos sintomas. Mas eu não tenho condições mínimas... Não só recebendo o dinheiro da aposentadoria. Eu queria conseguir fazer mais... — Engoliu em seco quando percebeu que seu pai chorava. 

Foi a primeira vez que viu seu pai chorando. Era sempre um homem tão forte e que vivia tão plenamente. Se sentindo tão impotente. Assim como o Kim.

— Onde ela está? — Perguntou esperançoso, seguindo o olhar do seu pai que fitava o seu quarto. — Eu irei vê-la. 

Pôde observar sua confirmação, se direcionando para aonde sua mãe estava. Adentrou o quarto, encostando a porta atrás de si. 

Observou-a sentada em sua cadeira, fitando pela janela o que se passava do lado de fora. Seu rosto estava tão triste.

Quando Taehyung se aproximou, por um momento, a tristeza de sua mãe acabou. Ela deixou que um pequeno sorriso se fizesse em seus lábios. 

— Mãe...  — Caminhou a passos largos até a progenitora, dando um abraço tão cheio de carinho quanto os que ele recebia quando se machucava. Sua tristeza era a última coisa que Taehyung imaginava sentir. Jamais desejaria ver ela daquele forma. Não deixaria que sua felicidade escorresse pelos próprios dedos. — Eu irei conseguir dinheiro para cuidarmos de sua saúde, mãe. Eu prometo. 

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