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Capítulo XXXV


Segundos podem ser eternos quando ficam gravados em sua memória. Como uma espécie de trauma, que você jamais poderia esquecer.

Naquele dia, eu entrei pelas portas do Palácio esperando encontrar uma irmã morta. Nunca pensei que eu perderia além de uma delas, o meu próprio pai. Eu caí ao chão sem forças mais para me manter em pé, e os guardas não se importaram mais em me segurar.

Eu estava derrotada.

Meu pai... meu pai...

— NÃO! — mamãe gritou e desceu correndo as escadas, o que gerou uma expressão de ódio em Oliver. Ele a segurou pelo pulso a impedindo de correr até meu pai, que agonizava ao chão em meio a uma poça de sangue.

— Volte lá para cima Anna. Você será a minha rainha! Não pode amá-lo... ele era fraco. Eu sou o verdadeiro amor da sua vida. — ele esbraveja segurando forte o braço de minha mãe. Ela limpa as lágrimas e desvia o olhar do corpo de papai, encontrando os olhos dele.

— Você tem razão...

— Mamãe, o que está fazendo? — sussurro sentindo a dor esmagar-me por inteira. Violetta estava em choque, sem se mexer.

— Eu deveria ter ficado com o Oliver... — ela toca o rosto dele e vejo os olhos do monstro que um dia eu chamara de tio brilharem. — Serei a sua rainha, mas poupe-os. Deixe eles irem.

— Sempre soube que ficaríamos juntos, minha Anna. — ele beija a mão de mamãe e eu quis vomitar ali mesmo.

Olhei para Apolo machucado de joelhos e percebi que nada mais me restava. Esperava que ele entendesse que eu o amava, mas não poderia mais sustentar essa situação. Eu iria morrer, mas antes, eu mataria o meu próprio tio.

Me levantei com todo ódio que eu possuía, e parei quando ouvi as portas do palácio serem arrombadas. Para a surpresa de todos, inclusive de Oliver e seus guardas, a última pessoa que eu esperava ver apareceu.

— Christian? — sussurro e o vejo olhar para toda a situação com uma expressão de choque.

Em segundos, ele pareceu compreender o que estava acontecendo e começou a lutar com os guardas que partiram para cima dele. Em meio a luta dele e dos guardas de Várzea com os capangas de Oliver, escutei um rosnar e olhei para frente em choque ao ver que mamãe havia enfiado-o uma adaga em sua barriga.

— Eu não o amo, nunca o amei. A única coisa que terá de mim para sempre será meu inteiro e completo desprezo. Você matou a minha filha e o único homem em todos os reinos pelo qual eu amei. Vá para o inferno. — ela enfiou ainda mais e eu vi Oliver cair de olhos abertos.
Niklaus em estado de choque sacou a espada e partiu para cima de minha mãe.

Me levantei a tempo de pegar uma arma caída no chão em meio ao caos e parti para cima dele. Para o meu azar, o mesmo viu o movimento e rebateu minha espada com a dele, começando uma luta que eu não sabia se aguentaria.

A espada era pesada e eu nunca fora boa com espadas. A prova disso foi quando ele conseguiu me desarmar. Me desviei do golpe e vi sua cabeça ser arrancada por outra pessoa que havia chegado por suas costas.

Meu Apolo.

Os guardas de Várzea pareciam ter aumentado em número e antes que eu pudesse pensar em como agir em seguida, um dos homens de preto havia partido para cima de Violetta. Christian a defendeu antes que eu corresse até ela. Olhei em completo desespero para o corpo de Arabella e depois me joguei sob o de meu pai, vendo-o gemer de dor.

— Papai... — digo segurando firme a sua mão.
— Por favor não me deixe... eu não posso ficar sem o senhor...

— Seja forte minha filha... — ele diz ainda de olhos fechados e aperta a minha mão de volta. Ouço Apolo lutar ao nosso redor. — Cuide de... sua mãe... e suas irmãs...

— Não... o senhor irá sobreviver...

— Carter...

— Sim majestade! — Apolo responde terminando de enfiar uma espada em algum dos homens.

— Leve-a daqui.

— Papai...

— Agora mesmo senhor.

Apolo segurou a minha mão e me puxou contra a minha vontade para longe de todo o caos, me trancando em um dos banheiros do andar inferior do castelo. Eu nunca havia me sentido tão impotente em toda a minha vida.

— Fique aqui! Irei buscar a sua família.

— Não! Eu tenho que ir junto... tenho que voltar... meu pai...

— Eu o trarei, juro com a minha vida.

— Eu já disse que vou! — digo tentando empurrá-lo e ele aperta meus braços.

— Cecília eu não aguento perder você! — ele grita fazendo-me paralisar.

— E eu não aguento perder mais ninguém! — respondo sentindo mais lágrimas descerem. — Se você voltar lá...

— Eu irei voltar para você.

— Já escutei isso antes.

— Eu prometo. — ele responde e me beija de forma ardente, como se estivesse se despedindo. — Eu amo você.

Não tive tempo de responder que também o amava de volta. Apolo trancou a porta e saiu correndo antes que eu pudesse impedi-lo. Os minutos que se passaram foram excruciantes. O barulho de gritos era insuportável.

Tentei abrir a porta de todas as formas e antes que eu torcesse a minha mão de tanta força que usava, o barulho da chave surgiu e Violetta entrou dentro do cômodo, com o braço machucado. Mamãe foi a próxima. O barulho cessou.

Nós três estávamos no chão, sem ressoar uma única palavra. Não havia nada a ser dito. Mamãe em algum momento se mexeu, como se sentisse que deveria dizer algo, mas não conseguiu. Ela não tinha forças, e nós também não. Apenas chorávamos em silêncio.

Senti meu coração se afligir ao ouvir a porta ser destrancada novamente, e quando abrimos, só havia o corpo de Bella ao chão. Não consegui olhar para a minha irmã. A dor pungente em meu peito me deixava estática. Mamãe a envolveu nos braços em uma cena inteiramente dolorosa, e eu olhei para a porta aberta por um bom tempo sem conseguir respirar.

Apolo não voltou.

Eu não queria sair. Não queria ir lá fora e encontrar o corpo do meu pai sem vida. Não queria descobrir a razão pela qual Apolo não havia mais voltado. Só queria acordar de todo o pesadelo em que eu me encontrava. Não queria ter que aguentar mais nada... não queria..., mas eu tinha que fazer. Papai havia me mandado ser forte, e eu seria.

Valente como um leão, forte como um dragão.

Me levantei sem saber como as minhas pernas reagiram. Ao início da estação eu era apenas uma princesa preocupada com qual penteado eu usaria para o baile de minha coroação. Agora, eu não sabia mais quem eu era. A única coisa pela qual eu possuía certeza, naquele instante, era de que eu precisava sair. Calar a minha dor e enfrentar a dura realidade em que eu me encontrava.

Dei um passo de cada vez saindo do banheiro, e ignorei a voz de mamãe e de Violetta ao fundo pedindo que eu voltasse. Peguei uma faca ao chão e engoli uma saliva. Os corpos dos homens que se encontravam no caminho me causaram repulsa, e eu agradeci mentalmente por todos os funcionários do castelo terem ido à Fortaleza Sangrenta. Não conseguia mais ver ninguém morrer.

Quando cheguei ao salão, parei de andar. Apolo estava ajoelhado ao lado do corpo de papai com a roupa coberta de sangue, não sendo possível distinguir se era dele ou de outras pessoas.

Larguei a arma ao chão e encontrei seus olhos escuros marejados. Saltei todos os corpos empilhados ao meio do caminho e me joguei nos braços de Apolo, chorando compulsivamente ao ver meu pai completamente imóvel.

— Eu não consegui salvá-lo... ele pediu que eu levasse suas irmãs e sua mãe primeiro... eu tentei...

As palavras dele foram interrompidas com um choro alto. Violetta correu em nossa direção completamente desolada e se jogou também ao corpo de papai. Tudo parecia girar em câmera lenta enquanto a reação de minha irmã passara de desespero para dor e raiva.

— Como ele pôde? Como ele pôde matar o nosso pai? — ela pega uma espada da bainha de um soldado morto ao chão e segura com força. — Onde está o corpo daquele desgraçado? Eu não me importo que ele esteja morto, eu irei fazê-lo em pedaços...

— Princesa Violetta... — Apolo sussurrou balançando a cabeça e nós nos entreolhamos ao perceber que algo estava errado.

— Carter? — ela incentivou, olhando ao redor em completo desespero ao perceber que o corpo do nosso tio não estava mais no local que deveria. O peito de Apolo sobe e desce em uma respiração pesada antes que ele pudesse soltar a pior notícia que poderíamos ter ouvido naquele exato momento.

— O corpo de Oliver desapareceu.

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