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Capítulo XXXI


— NÃO! — Apolo grita tentando se soltar dos braços dos outros guardas, e eu o olho sem reação. Cada parte do universo parecia ter congelado naquele momento. — EU JAMAIS A MACHUCARIA!

— Levem-no! — papai diz com uma voz raivosa que eu jamais presenciara antes. Eu não sabia o que era mais doloroso. Acreditar na história, ou encarar a decepção nos olhos de meu pai. — Vamos Cecília.

— Não vou. — digo sentindo as lágrimas descerem em silêncio. — Por favor pai, não foi ele. Não pode ter sido...

— Conte a ela, soldado! Pelo menos uma vez na vida faça o que é certo por ela. — papai segura em meu pulso e me puxa, me fazendo encarar Apolo. Não era verdade... não era. Ele me amava... ele disse que me amava.

Não era?

Encarei os olhos profundos dele clamando por uma resposta. Qualquer explicação, qualquer explicação e eu acreditaria. O silêncio dos próximos segundos me sufocou. Apolo abaixou a cabeça e sussurrou a última coisa que eu esperava ouvir:

— Eu sinto muito.

Meu mundo desabou. Sentindo meu coração destroçado, dei um tapa em seu rosto e não enxerguei nada além de minha visão embaçada pelas lágrimas. Toda a caixinha de memórias dos nossos momentos juntos pareceu se estilhaçar em milhões de pedacinhos. Tudo havia sido uma grande mentira.

Como ele pôde? Como eu havia sido tão estúpida? Eu estava prestes a enfrentar o mundo por ele... arrisquei minha própria vida, minha coroa, me entreguei de bandeja como uma verdadeira tola.

Eu não consegui mais olhá-lo. Havia perdido a noção do que era real e do que não era. De alguma forma, saí daquela cabana e tentei associar quem eu havia me tornado.

Claramente uma idiota fraca. Uma idiota que acreditava que o amor era capaz de resolver tudo. Voltei para o Palácio e engoli em seco toda a minha dor.

Aquela idiota não existiria mais.

Caro Christian,
Espero ansiosamente pela data de nosso casamento.
Lembra das dúvidas que estava sentindo quando lhe contei em outras cartas?
Não as sinto mais.
Devemos fazer o certo pelo nosso povo, tenho certeza que nossa união será boa para ambos. Tentarei ser uma boa companheira para ti, bem como sei que continuará sempre sendo um verdadeiro príncipe.
Esta é a nossa última carta, então, o vejo no altar daqui duas semanas.
Encarecidamente, Cecília.



— Isso é errado, Ceci! — Bella grita no quarto, após ler por trás a carta que eu havia acabado de escrever. — Você não o ama! Não faça isso com ele.

— Não se trata mais de amor, Arabella. — respondo de forma fria e seca, carimbando o selo de Beaumont e entregando para a minha criada enviar.

— Eu não sei quem você se tornou nessas últimas semanas, mas essa não é você irmã. — diz Violetta do fundo do quarto, balançando a cabeça.

— O que está acontecendo com vocês duas? Qual é o problema? Preferem me ver sofrendo por um homem que me enganou e mentiu para mim?

— Sofrer externamente é melhor do que sofrer calada, Cecília. Você está destruída por dentro e está destruindo tudo ao seu redor fingindo que está bem! — Violetta se levanta e diz em um tom alto.

— EU ESTOU BEM! — grito não reconhecendo a minha própria voz. As duas me olham assustadas, e eu passo a mão em meu vestido tentando me recompor. — Eu estou perfeitamente bem. Perdoem-me pelo excesso. Se me dão licença...

— Aonde você vai? — Bella entra em minha frente e após alguns minutos de silêncio, seus olhos se abrem em susto. — Não, não me diga que...

— Sim, estou indo para a execução do soldado Carter. Minha presença é indispensável.

— Não pode estar falando sério. — diz Violetta soltando uma risada sem humor.

— Os líderes dos outros reinos estarão lá. Os rumores sobre o meu caso com o guarda já se espalharam e nada melhor para dar um fim em todos os murmúrios indo assistir de cabeça erguida a morte dele.

— Ceci, eu sei que pelo lado político é sua obrigação participar do julgamento anual, mas papai irá entender se você não for. — diz Bella, tentando falar de forma carinhosa. — Você não irá aguentar...

— Sei muito bem o que aguento.

— Sabe mesmo? — diz Violetta se aproximando com tom mais rude.

— Não comece novamente Vi...

— Como você irá aguentar ver o homem que você ama sendo enforcado Cecília? Não és sádica a tal ponto. Além do mais, eu fui atrás dele...

— Na cela? Sim Violetta, eu sei que foi. — a interrompo e a vejo parar chocada. — Sei tudo o que acontece debaixo de meu palácio. Não tente me machucar ainda mais me fazendo acreditar nas mentiras que ele te contou.

— Eu não acredito que tenha sido ele, Ceci! Ele esteve ao seu lado o tempo todo, te salvou por diversas vezes e teve significativas oportunidades de te ferir, mas não fez. Eu sei que é loucura, mas talvez tenha um lado da história...

— Ele confessou! — exclamo tentando não reviver aquele dia novamente. — Nada foi real, Violetta. Apolo me usou e estava apenas se divertindo com a princesa estúpida apaixonada. Ele só estava esperando o momento certo para enfiar uma espada em mim.

— Ele estava sofrendo, irmã. Quando o vi na cela, fui para brigar e te defender, mas a forma como a dor transpareceu nos olhos dele quando eu citei seu nome...

— Basta Vi! Não quero ouvir mais nada. — engulo uma saliva e tento ignorar a dor que continuava sangrando meu coração. Violetta me olhou como se entendesse que não havia mais nada a ser dito, e Arabella derrubou um vaso no canto do quarto. Olhamos no susto para a ação e vimos um papel cair em meio aos cacos.

— Outro bilhete... — Bella sussurra pegando o papel e me olhando assustada. Ando até ela e pego o papel de sua mão, jogando-o no lixo.

— Deve ser antigo, não me interessas mais.

— Toc toc? — a voz de tio Oliver nos interrompe e ele coloca a cabeça para dentro do quarto. — O rei Joseph solicitou a presença das princesas mais belas de todos os reinos. Todos os principais governantes já chegaram para o julgamento dos prisioneiros.

— Tio convença a Ceci de que não é bom que ela vá! É loucura. — diz Bella juntando as mãos e olhando triste para ele.

— A escolha é dela, minha querida. — ele responde me olhando com compaixão. Ignoro o olhar de todos e seguro a barra de meu vestido cinza com rendas em preto. Nenhuma ocasião era mais propícia para usar tal cor.

Saí pela porta e engoli uma saliva, pronta para assistir a morte do homem que eu amava.

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