Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo XXV


— PORQUE EU TE AMO, CECÍLIA! — ele grita enquanto segura os meus braços e eu paro de respirar, chocada demais com o que eu havia acabado de escutar. — Eu a amo, e acredite, eu me odeio ainda mais por não conseguir mais controlar esse sentimento. Eu estava cego e me afastei, mas nunca deixei de te proteger mesmo à distância.

— Você está mentindo! És o pior mentiroso dessa terra, soldado Carter. — sorrio sem humor, tentando controlar meu coração. — No dia do baile...

— No dia do baile, eu senti que iria enlouquecer se não a beijasse pelo menos uma vez na vida. Eu jurei a mim mesmo que você nunca descobriria, e que aquela seria a única vez em que eu poderia, por um segundo, deixar de ser apenas o guarda que observa a mulher que deseja de longe sem poder fazer nada!

— Não fizeste nada porque não quis! — grito desistindo de tentar segurar as minhas emoções. — Sabe quantas noites eu passei acordada pensando em nosso beijo?

— Nós somos de mundos diferentes. Como não vê que um guarda como eu nunca poderá se casar com uma princesa? Tens noção de como isso soaria em Beaumont? Você será a próxima rainha! Não deixarei que destrua seus sonhos por minha causa. — seus olhos começam a ficar marejados, e o vejo dar dois passos para trás. — Estás noiva, irá se casar com o príncipe de Várzea...

— Eu quero você, Apolo! — quebro a nossa distância e seguro em seu rosto, deixando mais uma lágrima cair. — Como não percebe que você é o único homem deste mundo com que eu quero me casar?

— Isso não irá acabar bem, minha Cecília... — ele sussurra em minha boca e cola a testa na minha, se rendendo ao momento que nos envolvia. Retiro a aliança de meu dedo e jogo ao chão, entrelaçando meus dedos vazios aos dele.

— Uma vez um certo guarda me disse que eu não deveria me casar com alguém que eu precisasse me esforçar para amar.

— Princesa...

— Esqueça quem eu sou e os meus títulos, estamos sozinhos agora, apenas seja sincero comigo. — engulo uma saliva, e ouço as batidas de meu próprio coração. A pupila do olho de Apolo de dilata, e eu pergunto o que cada parte de mim anseia por saber. — Você realmente me ama?

As mãos dele se encaixam em minha cintura, lentamente, e seus lábios se aproximam dos meus. Sua mera proximidade dava-me a mais peculiar das sensações, queimando cada parte do meu corpo como se houvesse algo que nos ligasse.

Sinto minha respiração travar enquanto eu refletia se estava com coragem o suficiente para escutar a resposta, mas já era tarde demais. Suas palavras saem firmes e convictas, me fazendo ter certeza de que, a partir de hoje, eu estava completamente vulnerável a ele.

— Com todo o meu coração.

Foi o estopim. Nossa boca se encontrou em um beijo ardente e intenso, como se fosse a primeira vez que nos entregávamos verdadeiramente um ao outro, sem medo ou receios. A sensação encheu o meu peito de forma imensurável, e a cada segundo que se passava, não parecíamos ainda estar perto o suficiente. Apolo me pegou no colo conforme os seus lábios aqueciam os meus, e me colocou sob o empoeirado e gasto colchão na cama de madeira que estava colocada no canto do esconderijo.

Sua boca percorreu um caminho que passou pelo canto de meus lábios, depois pelo meu queixo e desceu até chegar em meu pescoço, me fazendo arfar e segurar firme o seu cabelo. Minha pele queimava a cada local em que ele me tocava e beijava. Sem que eu me desse conta, abri os botões do seu uniforme encontrando uma camisa branca por baixo, e quando nos sentamos, ele começou a desamarrar meu espartilho. Seus dedos entraram em contato com a minha pele quente, e meus lábios se abriram soltando um som que até então eu não conhecia. Quando fechei meus olhos, Apolo parou e amarrou o laço de volta, soltando uma respiração profunda.

— O que foi? Eu fiz algo errado? — pergunto sentindo meu rosto corar.

— Não, minha princesa. — ele sorri acalmando meu coração e me beija novamente, encaixando a mão em meu cabelo. — Nós... não podemos. Você merece mais. Não irei fazer isso com você, não aqui. Não neste lugar cheirando a mofo e ratos.

— E se não tivermos mais tempo? — pergunto baixo, colando a minha testa na sua. — Tenho medo de nada disso ser real, de sair daqui e não ter mais você.

— Todo o meu tempo a pertence. Não importa o que aconteça Cecília, eu nunca deixarei de ser seu.

— Me prometa que conseguiremos ficar juntos? — solto tentando não pensar em como aquela pergunta deixava meus sentimentos completamente nus diante dele.

Se eu puder, movo céus e estrelas apenas para tocá-la novamente. — seus dedos acariciam a minha bochecha, e eu sinto um arrepio ao ouvir sua voz ressoar a frase que me tocou, mesmo quando eu ainda não sabia o significado. — Jamais duvide do que sinto por você. Te desejo intensamente, mas quero fazer tudo da forma correta. Como poderia demonstrar meu amor se a desonrasse de tal maneira?  — seus olhos encontram os meus firmes, e eu subo em seu colo, me preparando para falar a frase que cada célula do meu corpo ansiava por confessar.

— Eu também o amo.

Nós nos beijamos novamente, só que dessa vez com mais calma. Tentei gravar em minha memória cada palavra dele e cada sensação que percorria pelo meu corpo conforme nossos lábios fundiam lentamente. Era como se a qualquer instante aquele momento fosse se dissipar, como um sonho. Envolvi meus braços em seu pescoço e tentei firmemente acreditar que aquilo não acabaria. Que éramos um do outro, e que nada seria capaz de nos separar.

— Eu nunca senti isso por ninguém. 

— Nem eu minha princesa, nem eu.

— Seu nome. — engulo uma saliva, e encontro seus olhos. — Reid. Significa o que eu penso que significa?

— Meu tataravô era o rei de Russo. — ele engole uma saliva e desvia o olhar para baixo.
— Depois de toda a história que já deve saber, o avô de meu pai entrou ilegalmente em Beaumont, e criou família. Não me importo com nada que tenha relação a essa parte de minha descendência.

— Como assim não se importa? Você vem de uma linhagem real. Apolo, você tem sangue nobre!

— Não quero nada disso, Cecília. O reino foi extinto, continuo não passando de um plebeu.

— Isso porque ninguém possui conhecimento de sua linhagem. Seu pai...

— Meu pai nos abandonou justamente por causa dessa descendência estúpida. — ele sorri sem humor. — Achava que podia reivindicar novamente um trono que não existe mais, e provavelmente deve ter morrido em meio a toda essa loucura. Nunca me preocupei com isso. Nunca sequer cogitei em querer usar um nome importante até...

— Até? — pergunto quando vejo que ele parou. Seu peito sobe e desce em uma respiração pesada, e seus dedos tocam o meu rosto.

— Até conhecê-la.

— Iremos nos casar. — aperto firme sua mão e selo nossos lábios novamente. — Contarei a meu pai sobre sua linhagem e...

— Não. — ele me interrompe e me olha com semblante sério. — Não quero que conte a ninguém sobre isso. Eu mesmo pedirei a sua mão ao rei na hora certa.

— Mas...

— Se inicialmente vosso pai não permitir, lutarei por quanto tempo for necessário para tê-la e para receber a benção de sua família. Por enquanto, precisamos esperar até que eu saiba que estará totalmente segura. Se tudo der errado e eu não puder mais trabalhar aqui, pelo menos saberei que seu assassino estará morto, e que eu mesma cumpri o trabalho de mata-lo.

— Então voltará a ser meu guarda?

— Não, já sabemos que consegue facilmente fugir de Niklaus. — ele sorri derretendo meu coração, e eu sorrio de volta. Então esse era o nome do guarda. — Darei um jeito de encontra-la todos os dias, não se preocupe. Levantaremos menos suspeitas se eu não estiver ao seu lado o tempo inteiro querendo beijá-la.

— Você se saiu bem por todo esse tempo. — sorrio sentindo meu rosto corar.

— Exatamente princesa, não me torturaste o suficiente? — Apolo sorri segurando a minha cintura e me jogando na cama novamente.

— Não. — respondo criando coragem e tocando sua pele por dentro da camisa, sentindo seus músculos se enrijecerem. A pupila dos olhos de Apolo se dilatam, e o vejo respirar fundo, fechar os olhos e dar um beijo em minha testa.

— Então que bom que sou um soldado resistente. — ele dá um sorriso de lado.

— Espero que nunca use toda essa resistência para se afastar de mim novamente. — engulo uma saliva e vejo o sorriso de Apolo se desfazer. Seus dedos tocam o meu cabelo e depois param em meus lábios.

— Agirei como homem e assumirei a responsabilidade de minha decisão. Me afastei de ti porque queria que tivesse o melhor, não tenho nada além de meu amor para lhe oferecer.

— Para mim é mais do que suficiente. Não me deixe mais.

— Não teria mais forças para isso. Derrotar um exército de invasores foi mais fácil. — ele volta a sorrir e eu puxo seu pescoço para beijá-lo.

Depois de mais um bom tempo sentindo meu coração se aquecer enquanto nos amávamos, deitamos um em frente ao outro e nos olhamos em silêncio. Haviam tantas palavras a serem ditas, e ao mesmo tempo, pareciam que elas não eram necessárias. Reparei em uma pequena cicatriz que Apolo possuía no peito vista pela pequena parte de sua camisa que estava aberta, e a toquei levemente com meus dedos.

— O que foi isso?

— Uma espada passou de raspão em uma luta... não se preocupe. — ele beija a minha mão e começamos a escutar um barulho pelo lado de fora da porta. Nos levantamos rápido da cama e uma voz chamou alto meu nome. Era a voz de Violetta.

— Ceci? Está aí?

— Violetta? — grito de volta e Apolo retira a pedra da porta. Me jogo nos braços de minha irmã quando a vejo e suspiro de alívio ao perceber que ela estava bem.

— Estávamos loucos a procurando em todos os esconderijos pelo castelo. Tivemos tanto medo de algo ter acontecido a você...

— O ataque...

— Já acabou. Todos os invasores foram mortos. — ela me interrompe e só então percebe a presença de Apolo. — Ah, que bom que estava com ela, Carter.

— Não fiz mais que minha obrigação, princesa Violetta.

— Precisamos voltar, nosso pai cairá ao chão se não ver que está viva. Tio Oliver está ferido. Meu guarda irá conosco, veja quanto estrago foi feito e volte para nos avisar Apolo.

— Perfeitamente. — ele se curva e Vi puxa meu braço me levando para longe dali.

Olho para trás e encontro os olhos do homem que eu amava. Em meio ao caos, nós havíamos nos encontrado. Desviei nosso olhar e tentei voltar ao mundo real.

Uma realidade caótica em que eu tinha que enfrentar mortes e ameaças, e esperar com todo coração que conseguiríamos ficar juntos, e que nossas confissões não ficassem apenas como lembranças de uma noite com promessas de amor.



Olá queridos leitores reais de Beaumont💛
Como estão? Eu mesma respondo:
Estou matando vocês aos pouquinhos, eu sei.

Esse capítulo deu trabalho kkk. Reescrevi tantas vezes que até perdi as contas. Venho avisar que sei que demoro um pouco para postar os capítulos, mas realmente eu escrevo apenas quando posso. Vida de universitário é sete dias de choro e nenhum de glória.

Tenham paciência, vocês sabem que moram no meu coração. Quanto aos meus leitores fantasmas, interajam! Quero conhecer vocês. Tenham certeza de que eu irei ler.

Não esqueçam de votar⭐️ e comentar, é muito importante para a autora (me sinto chique até hoje por perceber que a autora sou eu).

Fiquem bem💛
Beijos de luz de Andrêssa💡

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro