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Capítulo XI


Foi óbvio concluir que eu não consegui voltar em menos de vinte minutos. Na verdade, eu não fazia ideia do tempo que havia se passado. Meu corpo já estava suado, mesmo com o início frio da madrugada, e meus olhos já estavam cansados de se forçarem tentando encontrar uma saída.

Eu parecia estar correndo em círculos e minhas pernas latejavam de dor. Estava prestes a desistir de tudo, quando senti duas mãos me segurarem.

— Cecília? — a voz de Apolo diz, respirando de forma descompassada e claramente preocupado demais ao pensar que havia me chamado pelo nome. — Demorei a encontrá-la, já estava preocupado. Porque não correu?

— Eu corri. — respondo sentindo minha cabeça zonza. — mas me cansei rápido demais. Esse labirinto é enorme. Tudo está girando.

— Eu deveria ter imaginado. — ele responde e se abaixa, tentando encaixar a mão sob meu vestido.

— O que você está fazendo? — pergunto ainda me sentindo fraca. Meu corpo é levantado pelos seus braços.

— Lhe pegando no colo. Precisamos sair rápido daqui, você conseguiu ficar uma hora sem encontrar a saída. O guarda já está chegando.

— Eu consigo andar. — minto sentindo minhas pernas doerem e tentando ignorar o fato de como eu havia gostado de estar em seus braços mais do que deveria.

— Certo princesa, já deu por hoje. — ele diz e, pelo tom da sua voz, eu podia jurar que ele estava sorrindo, mesmo no escuro. Seus passos foram tão rápidos, que antes que eu me desse conta já havíamos saído do labirinto. Apolo me colocou no chão e eu o segui com dificuldade de volta pelas mesmas portas secretas até a parte interna do castelo. Parei em frente ao meu quarto, e o vi abaixar a cabeça.

— Até amanhã. — digo engolindo uma saliva.

— Não alteza...

— Eu quero. — respondo encontrando seus olhos. — Irei conseguir, sinto que irei. — seguro a maçaneta, e o vejo fazer uma reverência dando um sorriso de lado e saindo pelo corredor.

— Eu sei que irá.


De alguma forma, mesmo sentindo cada parte meus membros inferiores doerem, eu consegui acordar sorrindo. Ter passado um bom tempo desesperada dentro daquele labirinto escuro fora uma experiência horrível, mas ainda assim, meus pensamentos fizeram questão de colocar a lembrança dos braços de Apolo me pegando no colo em primeiro lugar.

— Bom dia vossa alteza. — Margot apareceu em meu quarto ao lado das outras criadas e fez uma reverência em frente à minha cama. — Sua banheira já está pronta.

— Onde está o meu desjejum? — pergunto esfregando os olhos.

— Hoje o café da manhã será junto com as damas da realeza, alteza. Se esqueceu?

— Ah meu Deus! O chá das mulheres. — respondo afastando rápido minhas grossas cobertas e abrindo os braços para que as criadas me ajudassem a retirar a roupa. — Quanto tempo tenho até eu descer?

Margot solta um sorriso nervoso, e coça a cabeça olhando para as outras servas.

— Nenhum, princesa Cecília . Todas as convidadas já chegaram.


Atrasada.

Eu estava, pela primeira vez em toda a minha vida atrasada. Ajeitei com pressa meu vestido em tom de bege naquela manhã e desci a passos extremamente rápidos até o salão de visitas.

Como era de se esperar, mamãe foi a primeira a me encarar com uma xícara de chá na mão e um olhar que dizia claramente quanto tempo havia se passado. A prova indício de que eu havia demorado mais que o necessário foi ver que, até mesmo Violetta, já havia chegado. Como sempre, seus vestidos escuros não
combinavam com a claridade da manhã.

— Ceci, que bom que chegou. — Arabella era a única que sorria sinceramente. As outras três damas, além de mamãe e de Violetta, me olharam com desdém.

— Não sabia que era de seu feitio chegar atrasada, Cecília querida. — diz uma delas, e por sinal, a que eu mais desdenhava.

Ali estava a Princesa Flávia Margareth, do reino de Allis. Nunca entendi porque ela sempre parecia querer me derrubar. Seus cabelos longos e com fios escuros, quase pretos, contrastavam com o tom pálido de sua pele, e seus olhos castanhos me encaravam como se ela realmente pensasse que estávamos em algum tipo de competição.

Flávia possuía, além de uma personalidade forte, a mesma vontade que eu. Boatos ressoaram de que ela sempre quis ser a primeira rainha a assumir o trono de seu reino sem um casamento, mas isso nunca foi possível.

Seu pai, o rei de Allis, nunca permitiu tal feito, e preferiu colocar o sobrinho distante para assumir o trono. Hoje, penso que apenas a menção de eu estar prestes a assumir um sonho que também era dela, a fez criar uma antipatia por mim que nunca entendi.

De qualquer forma, nesse exato momento eu sabia que estava cansada demais para inimizades. Levantei o queixo e sorri, com a mesma expressão "verdadeira" que ela.

— Não é. Peço desculpas pelo atraso, não irá acontecer novamente.

— Sem problemas, estamos entre amigas. — diz a Condessa Charlotte, que por incrível que pareça, ainda gostava de aparecer nos chás. Suspirei aliviada ao olhar para o redor da sala e perceber que ela não havia trazido seu filho para tentar casá-lo comigo novamente.

— Então Ceci, ficamos sabendo que irá se casar! — diz a duquesa Rosetta Bozena. Assim como Bella, ela era a mais nova da sala e a mais gentil do grupo.

Seu cabelo ruivo possuía um tom ainda mais avermelhado que o de minha irmã, a não ser pela diferença de corpo. Mesmo com vestidos discretos, era possível ver a uma boa distância que a mesma possuía uma quantidade excessiva de seios, e isso com certeza, a faziam ser uma das damas mais desejadas do reino pelos olhares masculinos.

— Ah sim, estamos todos muito animados com isso. Príncipe Christian é encantador, não é filha? — diz mamãe, tocando a minha mão e me olhando com um sorriso.

— De fato, ele tem seus encantos. — respondo tomando um bom gole do líquido quente de minha xícara e sentindo minha garganta queimar.

— Ah, então ele assumirá o trono de Beaumont. — era a princesa de Allis, demonstrando claramente a sua alegria genuína com a notícia.

— É mais como uma aliança, irá unir os dois reinos. Beaumont, e Várzea. — diz Bella, levando um pedaço de pão a boca.

— Sabe, meu George está procurando uma moça para se casar. — diz Charlotte, fazendo os olhos de todos se revirarem.

— Tenho certeza que sim, querida amiga. — responde mamãe, tentando ser amigável. — Violetta talvez esteja disposta, ela será a próxima a se unir em algum matrimônio.

— Como? — minha irmã responde, quase cuspindo seu chá.

— Bom, George eu não sei, mas Christian eu ouvi certos boatos de que possui uma vida agitada envolvendo várias mulheres. — diz Flávia, despejando seu veneno.

— Christian? Estás louca, querida. — diz mamãe, em um sorriso nervoso. — Sempre ouvi boas coisas sobre ele.

— Também acho, ele deve ser de boa índole. — diz Rosetta.

— Tolas são vocês que acreditam nos homens. — sussurra Violetta. Felizmente, apenas eu escutei.

— Meu George não é assim. — diz Charlotte. Sinto meu chá querer voltar de onde entrou.

— Se me derem licença, o chá estava ótimo, mas tenho um outro compromisso marcado, o meu tutor me espera. — me levanto e faço a reverência, vendo ambas me olharem de soslaio.

— Eu estava mesmo de saída. Como prezo a pontualidade ao contrário de outras, já me encontro aqui a umas boas horas. — diz Flávia, se levantando e andando em minha direção.
Como se tivesse sido de propósito, sua xícara cai no chão quase em cima de meus pés, e vários estilhaços de porcelana se espalham pelo chão da sala. Por sorte, apenas o resto de chá quente caiu sob meus pés e, por instinto, me abaixei para retirar um pedaço de porcelana que estava pousado entre meus dedos. — Oh, me desculpe Cecília. Se machucou?

— Eu estou bem. — respondo a Flávia, que retira em meu lugar o pedaço e sussurra com um sorriso irônico.

— Tenha mais cuidado com a sua segurança, princesa.

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