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Capítulo VII


Se eu pensava que sair do palácio seria uma missão fácil, eu estava terrivelmente enganada. A quantidade de guardas que eram responsáveis pela entrada e saída do castelo era estrondosa, afinal era a parte que mais precisava, e nenhum parecia ser muito disposto a ajudar a futura rainha a sair de seu próprio castelo às escondidas. Papai ainda era o rei, e isso custaria o emprego deles.

— Você tem que me ajudar, Violetta! — digo puxando a minha irmã para dentro do seu quarto e fechando a porta para que meu novo guarda temporário não escutasse.

— Eu já lido com minhas encrencas sozinhas Ceci, não tenho carga para também lidar com as suas.

— Mas foi você que me deixou com a consciência pesada, lembra? Que eu tinha que conhecer meu próprio povo? Então. Você precisa me ajudar a sair do castelo e ir à cidade.

— Eu não sei como...

— Mentira sua! Acha mesmo que eu e Arabella nunca percebemos que quando você foge duas vezes na semana você vai para a cidade? — digo de braços cruzados, e ela solta uma respiração, revirando os olhos.

— Tá bom, tá bom eu te ajudo. Tem certeza que tio Oliver irá distrair o papai, não tem?

— Ele me prometeu.

— Então certo, confio em tio Oliver. Já vou te avisando que não será uma tarefa fácil. Primeiro problema a ser resolvido, suas roupas. — ela aponta me olhando de cima a baixo, e eu a olho confusa.

— O que tem as minhas roupas? — seguro a barra de meu vestido marfim. Qual era o problema? Eu estava linda.

— Não seja burra, Cecília. Você não quer que o povo da cidade te reconheça e pulem em cima de você, quer? É perigoso e estúpido. Além do mais, não dá para você montar a cavalo com esse vestido.

— Ah! — digo decepcionada. — E o que eu vou vestir?

— Tome. — ela pega um vestido dela surrado, e joga em minha direção.

— Meu Deus Violetta, eu não vou vestir isso! — digo pegando o vestido com a ponta dos dedos e afastando de meu corpo. Era um cinza manchado sem roda e desbotado. Que horror.
— Onde você consegue esses trapos?

— Não são trapos. Essas são as roupas que as pessoas normais vestem no nosso século, querida irmã. Primeira lição do dia, pare de ser esnobe!

— Tudo bem, tudo bem já vou vestir. — digo abrindo meus braços esperando minhas servas e me lembrei de que não havia chamado elas. Ambas não podiam saber do plano. Violetta percebe e revira os olhos, vindo atrás de mim me ajudar a desamarrar o vestido.

— Você tem muito o que aprender!


— Vi, eu acho que ele não gosta muito de mim. — digo tremendo enquanto segurava as rédeas do cavalo. O animal relinchava sem parar, e eu olhava desesperada para a minha irmã.

— Inacreditável. Está vendo? De que adianta suas milhares de línguas, histórias políticas e instrumentos para tocar agora se mal sabe andar a cavalo? Você é uma vergonha, Ceci.

— Tá tá, como vamos sair? — digo tentando segurar a capa na cabeça, que estava querendo voar por causa da ventania.

— Finja que você é a minha serva, não olhe diretamente para o guarda. Ele é amigo meu, sempre me ajuda escapar. Não deixe essa touca cair por nada no mundo Cecília, seu cabelo é claro demais e é reconhecível a milhas de distância.

— Estou segurando. — digo tentando equilibrar a mão na cabeça e a outra na rédea. Isso estava sendo mais difícil do que imaginava. Minha irmã assente e começamos a andar até o portão lateral do castelo, que possuía menos guardas que o principal.

Sinto minhas mãos suarem de nervoso enquanto o cavalo andava e olho para baixo enquanto escuto Violetta conversar aos sorrisos com o guarda. A voz grossa do homem pergunta quem eu era.

Quase pus tudo a perder no susto, até que outro homem o chamou e ele acabou acreditando nas palavras de minha irmã quando disse que eu era uma serva doente que precisava imediatamente de tratamento.

Quando os portões se abriram, eu quase não acreditei. Bati as pernas no cavalo, e sorri enquanto ele começava a ir mais rápido junto com o de Violetta. Nunca havia me sentido tão livre.

Pela primeira vez em muitos anos, eu senti o que era estar com minha irmã novamente, antes de todas as brigas começarem. Era como voltar a infância. Só estava faltando Bella, mas já estava complicado demais para também envolver a minha irmã caçula.

Depois de muito tempo cavalgando e de uma longa estrada até a cidade, finalmente as pequenas casas iam aparecendo substituindo a floresta que envolvia o castelo. A discrepância do estilo de vida era surreal.

Conforme íamos chegando na cidade e passando pela burguesia, os pequenos comércios nas ruas sujas da cidade fizeram meu coração se apertar. As pessoas ali realmente passavam dificuldades.

Violetta desceu do cavalo quando chegamos diante de uma quitanda e retirou a capa da cabeça, sorrindo para a senhora baixinha e de roupas ainda mais simples do que o vestido que eu havia reclamado.

— Bom dia dona Janet.

— Bom dia minha querida Victória, veio buscar mais mantimentos? — ela sorri diante minha irmã e eu arregalo os olhos pensando no porque ela a chamava com outro nome.

— Sempre. — ela responde assentindo com a cabeça e pega quatro sacolas grandes da mão da senhora, que pareciam estar cheias de comida.

— Faz bem, todos já estão aguardando você. Mande um abraço ao Apolo por mim, e meus sentimentos a família dele.

— Pode deixar, dona Janet. Tenha um bom trabalho.

— Você também minha querida, que nosso Senhor te guarde! — ela acena, e Violetta se vira com as sacolas, amarrando na cela do cavalo.

— Você me deve explicações. — me viro para ela com os olhos arregalados, e a vejo respirar fundo.

— Só me siga Ceci, sem perguntas. Depois eu te explico. Vem, vamos deixar os cavalos presos ali. — ela diz e pega as sacolas de volta, voltando a andar comigo pela cidade.

Conforme andávamos, Violetta passou em pelo menos cinco casas distribuindo os alimentos e conversando com todos, atendendo pelo nome de Victória. Aparentemente, aquelas eram as famílias dos guardas do castelo que sempre a deixavam sair, e depois de um tempo eu comecei a entender o motivo do nome diferente.

Ninguém ali sabia que a minha irmã era a princesa. Nem faziam ideia. Todas as casas possuíam uma simplicidade que eu jamais havia visto antes, e aquilo me fez perceber o quanto eu havia crescido dentro de uma bolha.

— Eu não acredito que era isso que você fazia quando fugia do castelo. — digo chocada e admirada demais com a atitude de minha irmã. Nunca havia me sentido tão indigna de um trono.

— As pessoas precisam, Ceci. Não posso ficar sentada no castelo enquanto eles passam por isso, mas não pense que isso me torna uma pessoa boa. Não faço mais do que a minha obrigação, temos demais.

— Talvez você deveria assumir o trono em meu lugar, Vi. Eu não mereço.

— É o quê? — ela sorri alto, e passa a última sacola pelo outro braço, batendo na última casa da esquina, em uma porta velha de madeira. — Eu jamais reinaria, minha irmã. Isso não é para mim. Não me encaixo em meio aos abutres dos outros reinos, e jamais me daria tão bem fingindo sorrir diante deles como você. Se eu assumisse o trono, causaria uma guerra no dia seguinte.

— Olá. — uma mulher de pele morena, cabelos cacheados e sorriso largo abre a porta, abrindo os braços ao ver a minha irmã. — Victória, que bom vê-la por aqui.

— Sinto muito pela perda de seu filho, senhora Carter. — minha irmã diz, e só então eu começo a ter a real de noção de que aquela mulher era a mãe de Apolo.

— Entrem, por favor. — ela diz com um semblante um pouco mais triste, e a ideia de pensar que eu encontraria o guarda que eu não parava de pensar nos últimos dias lá dentro me fez dar um passo para trás.

— Te esperarei aqui Vi, pode ir. — digo para a minha irmã, que assente com um olhar desconfiado. Ela aproxima o rosto e sussurra baixo:

— Fique parada aqui, não saia, eu já volto não irei demorar.

Bom, não foi o que aconteceu. Ela demorou, e muito, e em meu tédio e gigante agonia do lado de fora, acabei me envolvendo ao olhar três garotos pequenos brincando com três pequenas espadinhas de madeira.

Me aproximei de ambos encantada com a alegria de três crianças tão pobres, e senti um forte vento me envolver enquanto eu andava. Várias pessoas começaram a me olhar assustadas e um enorme grupo de homens começou a apontar a mão em minha direção.

Confusa com o que estava acontecendo, passei a mão no cabelo e senti meu coração acelerar ao perceber que não estava mais com a touca da capa. Todos haviam me reconhecido. No desespero, todos começaram a andar em minha direção aos gritos e eu comecei a correr sem saber para onde eu ia.

Acabei pisando em várias poças de água no meio do caminho sem saber se chorava ou se me desesperava por sentir meus pés completamente sujos. Então, quando eu achava que não podia piorar, uma mão me puxou e me jogou em um beco escuro.

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