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Capítulo VI


Dezesseis dias se passaram. Apolo seguiu mantendo a sua palavra de jamais se aproximar muito de mim novamente, e tudo retornou mais ou menos aos eixos de como deveria ser. Pelo menos, do que eu achava que deveria ser.

Violetta permanecia ignorando toda e qualquer regra do castelo, Arabella passava a maior parte do tempo sonhando acordada cantando, e eu tentava estudar ainda mais sobre a parte política do castelo.

— E então? Parou de reclamar sobre o soldado Carter, ainda acha que devo demiti-lo? — pergunta meu pai, se inclinando sob a mesa do gabinete.

— Ele está mantendo uma distância razoável, por enquanto não. — respondo tentando ignorar o teor de minha fala. — Onde está tio Oliver?

— Passeando pela cidade, parece que ele finalmente aceitará a minha proposta e ficará um bom tempo conosco no castelo.

— Isso é uma boa notícia. Gosto dele aqui.

— Tenho certeza que sim. — papai suspira, e cruza as mãos diante de si apoiado na mesa. — Filha, aceitaste muito rápido a questão de seu casamento. Quero que saiba que tudo que faço é para o seu bem. Tenho motivos para fazer o que fiz.

— Pensei que confiasse o suficiente em mim e em minhas capacidades, papai. — confesso sentindo uma pontada no peito ao voltar ao assunto que vinha evitando a duas semanas.

— Você não pode assumir o trono sozinha, Cecília. Não é porque não acredito em você. A ensinei desde criança tudo que precisava, e tenho orgulho de sua força, mas não é mais seguro. Muita coisa tem acontecido nos arredores do castelo...

— Eu sou capaz, papai. Se essa é a preocupação do senhor, nós temos guardas...

— Não temos. — ele me interrompe, e solta uma respiração cansada. — Não temos mais, filha. Não o suficiente. Se você assumir o trono sozinha, causará uma nova guerra com os outros reinos. Revoltas podem ser geradas, e não temos proteção suficiente para você, suas irmãs e sua mãe. Uma aliança com o príncipe Christian irá apaziguar as coisas, e o exército dele a manterá segura. Quero que entenda isso. Não sei o que eu faria se perdesse você.

— Eu irei resolver a questão da falta de guardas! — digo evitando uma lágrima ao ver meu pai desanimado. — Eu disse que resolveria. Se eu não conseguir, me caso com Christian. Você não irá me perder, meu pai.

— Oro a Deus para que você esteja certa, filha.


Eu não sabia mais por onde andar. Passei boa parte de meu dia na biblioteca do castelo atrás de livros que me dessem uma resposta imediata que eu não tinha. Atitude tola, eu deveria saber, pois não encontrei nada que chegasse perto da resposta que eu precisava.

Desisti de ficar enfurnada no palácio, e resolvi dar uma volta pelo jardim. Me surpreendi quando vi outro guarda atrás de mim. Não era o Apolo.

— Ceci! — ouço um grito chegando junto com um barulho de trotar de cavalo. Violetta apareceu diante de mim com um sorriso largo, um cabelo bagunçado e como sempre, as suas inseparáveis botas. Ela desce de seu cavalo, e segura na rédea com a respiração ofegante.

— Porque as regras de segurança só valem para mim e não para você? Onde estava, Vi? — pergunto indignada.

— Dando uma volta, que estresse todo é esse? Não é porque é minha irmã mais velha que te devo satisfações.

— Não vou brigar com você, minha cabeça está me matando. — digo apertando as têmporas e sentindo o pequeno raio de sol me incomodar. Eu estava mentalmente exausta. — Todos ainda estão chateados por você não ter descido para o baile, não sei como consegue transparecer tamanha plenitude após a bronca de papai.

— O que posso dizer? Cavalgar faz bem. Me faz esquecer os problemas. Deveria tentar, se um dia saísse de todo esse volume de vestido e colocasse algo mais confortável.

— Não irei lhe responder a isso. Aliás, sabe alguma coisa sobre esse guarda estranho atrás de mim? Onde está o soldado Carter?

— Você não soube? — ela me olha com a sobrancelha erguida, e depois solta uma respiração. — Ah é, esqueci que você é ocupada demais para querer saber sobre a vida dos funcionários do castelo.

— Não me venha com sermões, Violetta, logo você. O que aconteceu?

— O irmão pequeno de Apolo faleceu. Teve tuberculose. — ela diz com um semblante triste. Abro a boca em estado de choque.

— Como assim? Quando foi isso?

— A uma semana, ele não pôde ir ver até família até ter certeza que ninguém mais estava contaminado para não se espalhar. Os últimos dias devem ter sido muito difíceis para ele. Apolo possui 7 irmãos, Ceci. Ele que cuida da mãe e de todos mandando dinheiro para a família. A vida dele é difícil, todos os guardas e os funcionários falam bem dele pelo castelo. Apesar de tudo que passa, ele é o mais determinado a ajudar quem precisa. Até nosso pai sabe disso, por isso foi tão resistente quando você disse que queria demiti-lo...

— Eu... eu não sabia. — digo me sentindo envergonhada. Eu quase acabei com todo o sustento de uma família...

— Pois é querida irmã, aprenda a olhar mais ao seu redor. Como quer ser a rainha se não conhece seu próprio povo?



A frase de Violetta cortou meu peito em todas as partes humanamente possíveis. Que tipo de líder eu gostaria de ser se não procurava conhecer meus súditos? Como se não fosse o bastante, pensar no soldado Carter estava solidificando ainda mais meus sentimentos de culpa.

Durante essas duas semanas, estive tão envolta em meus próprios problemas que não percebi a dor que ele deveria estar sentindo. Pensar nisso me machucou, o que é uma completa insanidade porque ele não deveria passar de um guarda.

— Sua cabeça está saindo fumaça, minha querida. — tio Oliver se aproxima, com um sorriso largo no rosto. Ele se senta ao meu lado e me olha de forma preocupada.

— Ah tio, acho que não serei uma rainha tão boa assim. — confesso deixando meus ombros caírem.

— O quê? Como pode dizer uma coisa dessa, Ceci? Quando tinha apenas 5 anos você já amava colocar uma coroa de brinquedo na cabeça e nos dar ordens. — ele diz tentando me fazer sorrir, e acaba piorando ainda mais o que eu sentia.

— Esse é o problema tio Oli, eu queria dar ordens. Eu dou ordens. É só o que eu faço. Isso não é o suficiente. Eu deveria estar aprendendo a ser uma rainha piedosa, e conhecer meu povo.

— Então conheça. — ele diz simplesmente, encaixando as duas mãos. — Saia dos muros do castelo e vá até a cidade. Tenha uma visão mais ampla de como é a vida fora daqui.

— Mas tio, papai jamais permitiria...

— Ele não precisa saber. — ele segura em minha mão, e me olha com ternura. — Se é isso o que verdadeiramente quer, vá e deixe seu coração mais tranquilo. Posso distrair meu irmão por um dia. — ele pisca o olho, e eu sinto uma esperança invadir meu coração. Era isso que eu iria fazer! O envolvo em um abraço, e o ouço sorrir.

— Obrigada tio Oliver, o senhor é o melhor.

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