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Capítulo V


— Adivinhem quem veio passar uma temporada com as sobrinhas mais belas e talentosas de todo o reino de Beaumont?

— Tio Oliver! — eu e minhas irmãs gritamos descendo as escadas e correndo em direção ao homem de baixa estatura, pele pálida e costeletas pretas, assim como o tom de seu cabelo.

Nos abraçamos vendo o mesmo sorrir largamente entregando seu enorme e fiel escudeiro (seu chapéu) a um dos criados, e escutamos os passos de meu pai descer as escadas.

— A que demos a honra desta visita, querido irmão? — meu pai pergunta, evitando um sorriso para manter a postura.

— Saudade motivada por laços de sangue não são o bastante, rei Joseph? — ele faz uma reverência, e depois sorri novamente, dando um abraço em meu pai.

A amizade dos dois sempre fora algo belo de se ver, mesmo que meu tio morasse na parte sul de Beaumont. Sempre ponderei se ele não se sentia sozinho, sem nunca ter se casado ou ter filhos, mas sempre que o via, todas essas dúvidas iam embora. Ninguém sorria mais que tio Oliver.

— Alteza, desculpe atrapalhar. — era Margot, a minha criada pela qual eu mais gostava. Seu cabelo escuro estava preso em uma fita azul marinho, bem como a cor de seu vestido. Ela faz uma reverência, e se aproxima de mim. — A princesa acabara de receber uma enorme encomenda de rosas.

— Olha, veja só se minha sobrinha não está crescendo. Pretendentes? — tio Oliver pergunta, se apoiando no ombro de papai.

— Devem ser do príncipe de Várzea. — papai responde, ainda evitando me olhar. — Cecília irá se casar!

— Mas que boa notícia, minha querida. — ele me olha, e depois de perceber meu sorriso fraco, reconsidera. — Ou não.

— Ele a espera nos jardins do castelo. — Margot sussurra e, mesmo em uma boa tentativa, todos escutam.

— Pode ir, filha. — meu pai diz e eu assinto, seguindo Margot. Minhas irmãs me olham assustadas por terem acabado de descobrir tal informação, e a voz de tio Oliver ressoa ao fundo enquanto eu me afastava.

— Ora essa Joseph, a menina não poderia escolher com quem gostaria de se casar? Nós escolhemos.

— Sei muito bem como cuido de minhas filhas, Oliver. Vamos subir, temos muito a conversar.

Não pude escutar mais nada. Margot me soltava um sorriso fraco enquanto andávamos, e eu pude sentir a presença do soldado Carter logo depois.

Realmente. Nenhuma privacidade.

— Christian. — faço a reverência segurando a barra de meu vestido amarelo e o vejo sorrir de forma charmosa.

— Cecília. — ele beija a minha mão. — Estás linda nesta manhã, como um verdadeiro raio de sol.

— Obrigada. — digo ouvindo o que pareceu ser uma risada contida atrás de mim. Olho para trás vendo apenas Apolo. Margot já havia saído.

— Então, me conte mais sobre você. — o príncipe começa a andar e eu o acompanho, relutando se deveria ou não me soltar de sua mão.

— Não há muito o que contar, minha vida se resume a responsabilidades. — respondo me sentindo incomodada por saber que meu guarda estava ouvindo tudo em alto e bom som.

Christian pareceu não perceber e eu imaginei que isso era apenas incômodo criado por minha própria mente. Costumávamos ser seguidos com frequência, os funcionários do castelo eram pagos para se manterem calados independente do que escutavam, mas com Apolo era diferente. Era como se soubesse que havia um olhar julgador atrás de mim o tempo inteiro.

— Então devemos ter mais em comum do que imaginamos. — ele sorri fraco, e olha para o chão. A luz do sol pairava sob a sua pele e seu cabelo loiro, o que me fez refletir novamente o quanto ele era bonito. Sua roupa impecável me lembrava de que ele, realmente, era um verdadeiro príncipe, mas meu inconsciente me fez perceber que eu não havia sentido nada quando ele me tocou. — Você é forte, Cecília. É a primeira princesa pelo qual já ouvi falar que quis assumir um trono sozinha.

— Muitos não gostaram muito dessa ideia.

— Bom, é verdade quando dizem que o mundo está repleto de tolos. — ele responde, e ouvindo a sua frase, eu consegui sorrir de verdade.

— Como é Várzea? — pergunto interessada.

— Mais complicada que Beaumont, garanto a você.  Nosso reino ainda possui muita influência, mas manter a monarquia tem isso uma tarefa difícil, vários grupos com ideias republicanas tem surgido e não há muito que possamos fazer. Desde que...bom, você já deve ter conhecimento do que aconteceu, tudo ficou inteiramente mais tortuoso.

— Eu sinto muito pela morte de seu pai. — completo vendo-o engolir uma saliva.

Christian havia assumido o trono muito cedo. A morte do rei de Várzea com certeza foi uma notícia que abalou todos os reinos. Eu nunca havia parado para pensar como deveria ter difícil para ele passar por isso. Jamais conseguiria imaginar a dor de perder meu pai.

— Vossa Alteza. — um guarda alto, com o uniforme de Várzea aparece diante de nós e faz uma reverência. — Temos que partir.

— Já iremos, soldado Baker. — Christian responde e se vira, beijando a minha mão. — Perdoe-me por ter sido tão rápido Cecília. Nada me alegrou mais nesta manhã do que ter a sua companhia. Mal posso esperar para vê-la novamente.

— Foi um prazer, Christian. — digo sorrindo de volta. Ele soltou a minha mão com mais um beijo casto por cima de minha luva e saiu. Fecho os olhos sentindo a brisa me envolver, e espero alguma fala do soldado Carter, que já havia se posicionado ao meu lado.

Sempre perto demais.

— O que achaste do seu futuro marido, raio de sol? — ele diz em zombaria e eu abro os olhos deixando meu queixo cair. Eu sabia que ele iria dizer alguma coisa.

— Porque ainda acha que possui o direito de se dirigir a mim? Soldado insolente!

— Não há nada melhor para fazer, alteza. Se não percebe, sou obrigado a segui-la e presenciar cenas como essas. A propósito, ele parece ser um bom homem. A elogiou mesmo a vendo trajar este péssimo vestido amarelo. Estás parecendo uma gema de ovo.

— Cinco meses. — respiro fundo, e ando com raiva de volta ao castelo, o ouvindo me seguir. — Só preciso de cinco meses, até demiti-lo.

— Princesa, espere. — ele segura meu braço, e eu paro chocada diante de sua atitude de me tocar novamente. Ele percebe o que fez, e me solta, olhando para baixo. — Queria lhe pedir perdão por ontem, por sugerir que tinha motivos fúteis para ter saído do baile. Não sabia que estava sendo obrigada a se casar.

— Não estou sendo obrigada. — digo sentindo uma pontada no peito. Ainda não queria admitir isso. — É o meu dever.

— De qualquer forma, peço perdão. Da próxima vez que precisar ficar sozinha, lhe darei espaço necessário. Ficarei por perto, é claro, mas não mais perto que o necessário. — pela primeira vez em todo esse tempo, ele faz uma reverência que me pareceu ser verdadeira, e dá vários passos para trás, mantendo o olhar firme a frente.

Engulo uma saliva sem saber o que dizer, e desvio o olhar do seu, andando de volta ao castelo.

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