CAPÍTULO 05
Um sonho que acabou virando pesadelo, um déjà vu com esperança de mudar o futuro e o passado.
YGross
A ansiedade era algo bem claro estampada no olhar do Benji, não sabia se era coisa boa ou não, mas ele não parava quieto aqui em casa andando de um lado ao outro, minha mãe perguntou umas duas vezes se estava tudo bem, o que eu sempre respondia que sim que não era nada de mais a ansiedade do Benji.
— O que vocês vão aprontar? Vai me dizer que o Benjamin vai se declarar para a Renata? _minha mãe perguntou olhando para ele que parou estático e ficou pálido.
— Mãe o Benji e gay, então não vai rolar nada entre os dois. _Falei isso a ela que sou piscou para mim.
— Eu não ligaria de ter um genro como ele. _Ela falou apontando para o Benji.
— Ter o que dona Sophia? _Benji falou quase gritando para nós dois
— Nada!!! Oh mãe você não tinha que fazer aquilo? _Falei isso para ela se mancar que já estava falando de mais.
Não demorou muito até a Renata chegar em casa, ela estava bem alegre e empolga, ela queria muito saber do que se tratava toda aquele mistério que Benji e eu tínhamos, falei aos dois para irmos ao jardim. Renata como sempre me perguntava porque eu preferia estudar em escola pública, já que era de se notar que meus pais tinham dinheiro para eu estudar no melhor colégio do estado.
E realmente a família de minha mãe era muito bem de vida, meu bisavó havia deixa um patrimônio enorme a nossa família, meus avôs e seu "irmãos", até meus tios sempre diziam para a minha mãe que achavam estranho a atitude dela de não me deixar estudar em escola particular. É meu pai sempre dizia mesma coisa; "Eu sempre estudei em escola pública e tive uma boa educação, se o Cássio deseja o mesmo então não vou obrigar ele ao contrário".
Mas acho que isso não vem ao caso neste momento, mesmo achando meus familiares exageraram as vezes. Porém voltando ao foco principal, quando começamos a conversar com a Renata e contamos a ela sobre a conversa do Benji e minha de dias atrás, ela de incio não teve reação nenhuma, ficou calada durante um longo tempo como eu posso dizer; "digerindo tudo aquilo", após algum tempo ela disse que ambos fomos egoístas de não ter contando nada antes, pois parecia que não éramos amigos dela, que jamais ela iria se afastar da gente.
O tempo passou normalmente e sem maiores dores de cabeça, acho que era uma neura besta minha, não em relação de alguém sabem da minha sexualidade mais sim os pais do Benji, ele ainda não se sentia confiável para ter tal conversa com sua família. Porém nem sempre podemos escolher os melhores momentos para uma revelação, e isso fora o que poderia acontecer com ele, sempre dizia que se tivesse problemas ele poderia morar em casa.
[...]
Já fazia cinco longas horas que eu não havia tido notícias do Benjamin, ele não me atendia nenhuma ligação ou se quer via as diversas mensagens que eu mandava no celular dele. Já estava começando a me irritar com o César, pois última coisa que Benji comentou comigo era que o idiota havia convidado ele para ir na sua casa, eu vou ser sincero fiquei com um pouco de ciúmes, não que eu fosse apaixonado por Benji, só que quando ele me contou isso algo no meu coração me disse que poderia dar alguma merda.
Ainda mais pelo fato de saber que a Renata tinha uma "paixonite" no César, e eu acabei me vendo entre a cruz e a espada, tentei conversar Benji de desistir de ir até a casa dele, mas não conseguia dá um motivo, já que nossa amiga pediu que eu não contasse nada a ninguém sobre o que ela havia me contado.
Por incrível que parece minha conversa com Benjamim há horas atrás ainda ecoava em minha mente, cada palavra dita por ele ou por mim.
" — Já disse que não acho uma boa ideia você ir na casa do César! _falei pela quinta vez tentando fazer ele desistir festa ideia boba.
— Cássio, ou você me diz o porquê do motivo de eu não ir na casa do César, ou para de me azucrinar o juízo.
— Quem usa a palavra azu... azul.. azucrinar hoje em dia? Você parece meu Tio Avô falando deste jeito sabia?
— Deixa de enrolação, estou indo na casa do César de qualquer modo, depois te conto o que ele queria e se rolou algo.
— Você vai fazer aquilo com ele? _falei sentindo meu rosto queimar.
— Tá louco? Não vou transar com ninguém não. _Não sei dizer ao certo quem acabou ficando mais constrangido, mas fiquei muito feliz com o que ele havia falado.
— Relaxa, não precisava falar tão alto. _Disse tentando disfarça, já que as poucas pessoas próximas encaravam nós dois.
— Tanto faz, estou indo lá, qualquer coisa eu te aviso. _Ele me disse com aquele sorriso lindo.
Sei que aquilo poderia ser louca ou até mesmo ciúmes meu, mas não deu cinco minutos e falei para ele me mandar sua localização nem tempo real. Primeiro achei que ele me daria uma bronca pelo pedido, mas sua resposta foi a localização que vez ou outra eu dava uma olhada, mas depois de um tempo eu deixei isso de lado, nunca fui ciumento e não iria começar agora.
Estava no meu quarto totalmente perdido em meu mundo, jogando Free Fire, quando me assustei com meu pai puxando o fome de ouvido que usa.
— Cássio, pelo amor do divino criatura, já disse para não usar estas porcarias no último volume. _Meu pai falou um pouco alterado.
— Oche pai, nem começa...
Quando pensei em falar alguma coisa notei uma figura masculina bem familiar parada próximo a ele, era a primeira vez que o via com um olhar desesperado em seu rosto, era como se alto muito grave tivesse acontecido.
Senti um frio congelar minha espinha, parecia o aviso de que algo muito ruim estaria para acontecer
— Meu deus! _ falei levando a mão a boca.
— Cássio não mente para mim, você sabe onde ele está agora?
— Como assim? Porquê o senhor está chorando? O que aconteceu?
Ele tentava me explicar o que havia acontecido, comecei a sentir um misto de raiva e preocupação conforme ele tentava falar, pois era difícil as palavras saiam misturadas entre os soluços e lágrimas que caiam de seu rosto.
Eu entendi aqueles sentimentos confusos que ele deveria está passando, pois tenho certeza que eu sentia a mesma coisa, Raiva e Rancor, como ela teve coragem de fazer isso? Como ela pode tratar ele deste modo?
Passei a mão nos meus olhos, tentando secar algumas lágrimas é peguei meu celular, talvez eu tivesse sorte mesmo está chance sendo mínima, por Deus meu celular desbloqueou assim que meu dedo encostou no leitor na parte traseira, agradeci que mesmo tremendo isso foi fácil, mas senti um dor no meu peito quando vi que a localização ainda está ativa, deveria fazer mais de sete horas e meia quando ele mandou sua localização por tempo real.
— Cássio!!! Cássio meu filho me diz o que você viu neste celular.
Mostrei a tela para meu pai e para ele, o vi cair de joelhos diante de mim, pois aquela localização só poderia dizer uma coisa, se não fosse pela ajudando meu pai naquele momento, acho que teria me desesperado mais ainda. Não queria pensar em nada de ruim, está era uma possibilidade que não deveria nem cogitar.
— Vocês dois ficarem aqui parados imaginando idiotices não vai ajudar em nada. _Minha mãe falou isso e puxou ele pelo braço o fazendo se levantar.
— Cassio me manda este endereço, pois vamos ver o que realmente aconteceu, é pensamento positivo. _disse meu pai saindo do meu quarto junto ao pai do Benji.
Tentei ir atrás falando que não ia ficar em casa, mas minha mãe foi bem clara falando que devia esperar em casa, e se algo realmente aconteceu talvez o Benji iria aparacer aqui em casa. Olhei para minha mãe e me acabei chorando em seus braços, como gostaria de ter protegido mais ainda o Benji.
"Deus se isso for um pesadelo, por favor me faz acordar neste instante"
Oiê pessoal vejo que estão firmes tentando entender o que aconteceu na vida do Benji, e onde este garoto se meteu?
Antes de seguirem, não esqueça de dar aquela 🌟 para ajudar! Agradeço o carinho de cada um de vocês.
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