Capítulo XXVI
Olá! Por favor, leiam este aviso!!!
Este é o ultimo capitulo da história mas ainda existirá um continuação sem data definida para publicação. Em relação a este capitulo, irei alternar em vários pontos de vista para poderem saber quais as ofertas que Kessel fará a cada um...
Espero que gostem!
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Alex pvo---
- O que queres dizer com oferta?- pergunta Emma.
- Quero dizer que vou fazer uma oferta a cada um de vocês, em privado claro.
- Achas que isto é um jogo?!- pergunto irritado com a calmaria dele.
- Claro, Alex, porque não és o primeiro, já que estás tão motivado?- ele faz-me sinal para me aproximar dele e por estranho que pareça, eu vou.
- Alex, vem para aqui!- fala Emma, mas não lhe dou ouvidos.
- Deixa-o estar Emma. Vamos ver no que isto vai dar...- ordena Salvatore sem deixar de apontar a arma ao homem.
Assim que me aproximo dele, ele fala-me numa voz baixa, em que só eu possa ouvir.
- Tu não és o ultimo Celestial vivo no universo. E sabes bem que eu te quero matar. Mas não agora, porque eu quero que faças-me um favor, isto é... se queres voltar ver a tua irmã.
Não! Não, não não! Ele não a pode ter!
- O que fizeste à minha irmã? Onde ela está?- pergunto irritado, mas controlo-me; quero ouvir o resto.
- Num sitio seguro, mas o que agora tens de fazer é ficar aqui comigo. Vais dizer a todos aqui que já estás farto de ser o bonzinho da história e que queres ficar ao meu lado na governação do universo. E se tu não o fizeres... Adeus irmãzinha.- ele diz com um largo sorriso no rosto.
- És o homem mais cruel que eu já vi em toda a minha vida.- digo friamente, mas o que posso fazer? Não tenho escolha. Dou um longo suspiro e decido-me.- Mas ok. Eu aceito isso.
- Muito bem. Vai ter com eles e fica quieto durante algum tempo. Quando eu fizer sinal... bem, já sabes o que fazer.
- Certo, mas fica sabendo que irei te matar.- digo, olhando-o nos olhos. Ele apenas sorri e pede para que o Jon se aproxime.
Jon pvo---
Não estou com medo. Não posso demonstrar medo em frente dele. Preciso de ser forte, independentemente do que ele me diga.
- Jon... É uma pena o facto de teres ficado sem a mobilidade das pernas...- fala ele analisando as minhas pernas metálicas.
- O que queres? Diz logo.- digo sendo o mais direto possível.
- Eu sei da cura para poderes voltar a andar. Sei onde ela está, no entanto a Beckett também precisa dessa cura para voltar a falar. Mas a cura apenas chega para um. Acho que já sabes o que eu quero dizer...
Uma cura... Existe uma cura para eu voltar a andar. E ele não está a mentir pois sei que ele fará a mesma oferta a Beckett.
- Queres que eu mate a Beckett?- pergunto com dúvidas.
- Não por enquanto. Quero que sejas o meu espião no grupinho deles e que me informes dos passos deles. Só depois do meu plano estar concluído é que te poderei dar a cura.
- Não tenho mais nada a perder, o que mais quero é poder ter as minhas pernas de volta. Aceito.- digo dando um longo suspiro. Sei que vou perder a amizade deles.... mas... apenas se eles descobrirem...
Emma pvo---
- O que queres de nós?- pergunto para Kessel.
Porque é que ele nos chamou às duas?- pergunta Beckett que está ao meu lado.
Não sei, mas não vem aí coisa boa.
- Eu sei que podem falar pela mente. E eu consigo ler os pensamentos das pessoas, por isso é melhor não fazerem planos entre as duas.- responde ele comendo uma uva.
Olhamos-nos atónitas para o que acabámos de ouvir. Já não podemos pensar livremente sem a preocupação de que este homem nojento nos esteja a ouvir.
- O que queres de nós?- pergunto mais uma vez, já impaciente.
- Beckett, fica sabendo que existe uma cura para poderes voltar a falar.- ele diz olhando para a minha irmã que está chocada.- Mas, para eu te dar essa cura tens de matar uma pessoa....
- Do que estás a falar?- pergunto cada vez mais desconfiada.
- Quero dizer que ela terá de matar o Josh.- ele diz encostando-se ao sofá.
Reparo então que o meu irmão não está aqui, tal como Clarke. Olho para Alex que logo desvia o olhar.- algo de estranho está a passar-se aqui.
- O quê? Ela não pode fazer isso, e não vai!- grito para ele.
- Sim, vai. Ele deve estar quase a aparecer. Assim que ele chegar, bem... convinha apressares-te para o matar...- ele diz dando uma gargalhada.- Podes ir Beckett, agora é a vez da Emma.
Eu vou-te matar!- ouço Beckett a falar para Kessel que ri cada vez mais.
- Emma... Tenho a certeza que já ouviste falar da Profecia...
- Sim, já. Eles já ma contaram. Eu e a Beckett temos de ter matar, mas iremos acabar por destruir vários planetas...- sou interrompida por ele.
- Errado. Vocês irão destruir várias galáxias! Milhões de seres vivos! Querem mesmo me matar?- pergunta ele deixando de sorrir.
- Sim, queremos.
- Mas... Eu não vou deixar, claro. E tu estás agora em frente a um dilema. Eu irei deixar sair os teus amigos e família daqui mas tu terás de aqui ficar. Não te irei matar, mas ficarás presa. Ou então deixa morrer o resto dos teus amigos.
- Espera, o resto dos meus amigos?- pergunto agora com medo.
- Claro! Recebi há pouco uma informação que dois dos teus queridos amigos lá fora morreram. Boom!!!- ele faz o som de uma nave a explodir. Coloco as mãos da boca e tento não chorar.- Veremos quem terão sido...
- Seu monstro...
- Obrigado.- ele sorri.- Então, aceitas a oferta?
Olho para trás, para Beckett que me acena afirmativamente para me dar forças. Tenho de os salvar, a todos.
- Sim, aceito.- digo derrotada.
- Muito bem, podes ir. Quando eu terminar as minhas "ofertas", chamarei alguns guardas.
Volto para perto de Beckett que agarra a minha mão.
- Ahahaha isto vai ser tão divertido. Salvatore, Thomas e Avery. Tenho uma oferenda para dois de vocês. Mas não serei eu que a irei dar. Vou antes deixar que Josh a entregue.- ele diz levantando-se.
Todos olhamos em volta à procura do meu irmão e então eu vejo-o; ele tem uma arma na mão e está a apontá-la para Salvatore. Ouço um disparo e vejo a bala a atravessar a barriga do Capitão, que cai no chão aos berros.
- Josh, pára!- grito, mas ele não me ouve e desta vez dispara contra o braço de Thomas, que cai no chão aos berros. Corro para Thomas que está a tentar parar o sangue. Vejo Beckett a apontar a arma ao irmão.
- Desculpa Beckett...- ele diz e deixa cair a arma começando a chorar.
- Jon, Alex, venham ajudar! Por favor!- grito para os dois rapazes que estão parados a olhar para nós.- O que se passa com vocês?! Venham ajudar!
Estou cada vez mais desesperada e então Alex fala.
- Desculpa Emma, mas estou farto de vocês e de tentar fazer sempre o bem. Isto já cansa e tenho a certeza que Kessel irá me matar se eu não me juntar a ele... Na verdade, percebi que me identifico muito com ele.- ele sorri e sobe até onde Kessel está.
- Não... Alex, seu traidor! Eu vou-te matar!- grito pegando numa arma.
- Emma, não! Deixa-o. Vamos ajudar o Thomas.- pede Jon.
- Ajuda-o tu. Eu vou tratar de Salvatore.- digo limpando as lágrimas. Aproximo-me dele enquanto pego num pano para parar a ferida.
- Beckett... Sê forte... Não podes confiar em niguém, não enquanto Kessel estiver vivo.- ele murmura com a voz a fraquejar.
- Não... Eu não vou deixar-te morrer! Não podes morrer!- digo enfaixando a ferida.
- Saiam daqui. Têm 10 minutos para entrar nas vossas naves e sair daqui ou eu irei matar-vos a todos.- ordena Kessel bebendo mais um pouco de vinho.
- Você é doido e eu vou matar você!
- Vais tentar matar, mas não serás capaz. Agora desapareçam!- fala ele já impaciente.
- Beckett... Eu tenho de ficar aqui.- digo-lhe quando ela se aproxima.
O quê? Não... não podes ficar aqui! Temos de voltar todos juntos!
- Não pode ser. Eu fiz um acordo. Agora vai, voltaremos a falar. Por favor... apenas vai.- digo para ela abraçando-a.
Boa sorte...- ela diz.
Ela vai precisar!- comenta Kessel na minha mente.
Beckett olha para ele e mostra-lhe o dedo do meio; Kessel sorri e pede a Alex que se sente com ele.
Subo também até ao local onde eles estão e observo Beckett e Jon a pegarem em Salvatore, arrastando-o para fora do local; ela olha-me uma ultima vez e então desaparece num corredor, juntamente com Avery que aponta uma arma a Josh. Vejo Thomas a sair da sala com uma mão a tentar estancar o sangue do outro braço.
Ele olha-me cheio de dores e triste; sorrio para ele como se tudo fosse ficar bem e viro-me para Kessel já depois de todos terem saído.
- Então vá. Prende-me.
Thomas pvo---
Sinto uma dor lancinante no meu braço e no meu corpo. As minhas mãos e roupas estão todas cheias de sangue e por vezes vejo tudo preto mas consigo aguentar-me até chegarmos à nave que está estacionada no hangar. Parece que Kessel queria que fugíssemos.
- Precisamos de nos apressar! Não sei quanto mais tempo o Salvatore aguenta!- avisa Jon enquanto o carrega para dentro da nave.
Apenas falamos para coordenar a descolagem da nave e quando finalmente saímos do hangar vejo o campo de batalha.
- Meu deus...- murmura Avery. Vejo Beckett a tapar a boca para abafar um suposto grito.
Olho em volta e vejo os destroços das naves a flutuar no espaço, no vazio. Vejo corpos carbonizados de pessoas, membros do corpo humano e pedaços de metal a embater uns nos outros ou na nossa nave. A batalha terminou e os exércitos restantes voltaram para as suas bases mas o que eles deixaram no campo de batalhar é algo traumatizante.
- Temos de regressar, agora.- digo aumentando a intensidade dos propulsores.
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- Ele vai ficar bem.- informa a Curandeira aproximando-se de mim, de Beckett e Avery.- A bala perfurou o estomago dele, mas conseguimos operá-lo e até agora o estado dele está estável.
- Será que o poderíamos ver?- pergunta Avery.
- Claro, sigam-me.- ele pede começando a caminhar na direção de um quarto à esquerda.- Ele está um pouco fraco por isso não exigam muito dele.
- Certo, não se preocupe.- acalma Avery aproximando-se da cama onde repousa Salvatore.
Estou ao lado de Beckett e observo o estado do Capitão; parece vários anos mais velho, os olhos estão vermelhos e os lábios têm feridas.
- Salvatore, consegue falar?- pergunta Avery num tom preocupado.
- Avery... seu anão estupido, claro que consigo.- responde ele fraco. Todos rimos baixo pois mesmo que ele esteja vivo ainda está em risco de vida.
- Nunca é capaz de perder a graça... O que acha desta situação toda?- pergunto agora adquirindo um tom sério.
- O que eu acho é que as ofertas que Kessel..- ele para um pouco para respirar.- ... fez foram irrecusáveis para nós e... bem, eles não estão a fazer isto por vontade própria, entendam isso.
Ele pára de novo para respirar e olha para mim.
- Vocês sabem o que têm de fazer, certo?
Vejo Beckett a escrever qualquer coisa no Visualizador dela e então ela mostra-nos.
- Se é isso que vocês querem, então começem a preparar-se. Quanto mais rápido melhor.- ele diz adormecendo logo depois.
- Achas que vamos ser capaz de fazer isso?-pergunto com sérias duvidas.
Ela acena afirmativamente enquanto a abraço; sei como ela se sente, ao perder Alex, Emma e ainda ter o seu irmão como traidor. Continuo a pensar no que ela escreveu no Visualizador e tenho a certeza que vai ser muito mais difícil do que apenas matar Kessel.
"Vamos achar a tal cura e depois iremos matar aquele cabrão do Kessel!"- penso na frase.
Prepare-te Kessel, iremos atrás de ti.
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Oi! Tudo bem? Para mim não está "tudo bem" porque terminou o 1º livro! Sim, o livro terminou! Haverá um segundo mas ainda não há data prevista para começar a escrever ou até publicar. :(
Espero que tenham gostado; tenho reparado que as visualizações, votos e comentários têm vindo a diminuir por isso ficaria muito feliz se votassem e comentassem o que acharam! Significa muito para mim e fico muito feliz ao ver que gostam!
Este capítulo é dedicado a 8CristinaMartinez8 que acompanhou a históri
Como acabou este livro irei agora dedicar-me aos outros 2: "Os 40 Mortais" e " 24 Horas de Terror", ou seja, o meu tema porque adoro terror! Irei informar-vos de quando começarei a publicar os capítulos e espero que as leiam! :D
Abraços e até daqui a umas semanas! :D
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