Capítulo XVIII
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- Hora de acordar!- grita um soldado assim que chega à minha porta.- Vá lá! Levanta-te!
Ele bufa, percebendo que eu não me vou mexer e ouço o bipe do cartão dele a abrir a porta... Volta-me a chamar.
- Ultimo aviso! Ou te levantas ou eu vou-te obrigar!- grita ele na porta. Continuo sem lhe responder e ela resmunga aproximando-se de mim. Preparo-me para o atacar e assim que ele me toca eu salto para cima dele dando-lhe um soco em cheio na cara, fazendo-o desmaiar.
- Seu cabrão de merda.- murmuro sorrindo e pego na arma dele verificando se está carregada. Depois pego no Visualizador dele e verifico as cameras de segurança. Assim que percebo que ninguém está nos corredores próximos pego no cartão de acesso dele e saio para o corredor.
- Ei! Solta-me! Eu preciso mesmo de sair daqui!- grita um preso qualquer. Não lhe ligo importância e continuo o meu caminho até ao primeiro corredor que terei que atravessar. Respiro fundo e avanço.
Nenhum guarda. Corro até ao fundo do corredor e ouço vozes. São 2 monstros horrendos. Escondo-me numa reentrância e quando eles passam por mim disparo. Não sabia que a arma fazia tanto barulho. Assim que os dois guardas caem mortos no chão ouço mais vozes do corredor de onde vim e o alarme começa a tocar.
- Porra. -murmuro. Corro o mais rápido que posso, passando por vários corredores e até mesmo por duas salas de comandos. Mato todos os que tentam me prender. Ao todo já matei 15. Chego finalmente ao hangar. Procuro por uma nave ligeira mas que tenha boas defesas e encontra-a a alguns metros de distância e corro para ela. Disparo contra mais 2 guardas que vinham a sair dela.
- Ela está ali!- grita uma voz atrás de mim. Olho para trás a tempo de ver 5 monstros-guardas a aproximarem-se de mim a correr, de armas em riste.
Entro dentro da nave e assim que chego ou ponto de comando carrego em alguns botões, tanto para fechar a porta como para preparar a descolagem. Sento-me na cadeira do comandante e ligo os propulsores, tendo como efeito o som barulhento dos jatos a serem ligados. Verifico o visor das traseira da nave através de uma câmera e fico contente por saber que os guardas não estão a disparar mas sim a entrar nas suas naves para me perseguirem.
- Merda.- praguejo, clicando num botão fazendo a nave abanar um pouco. Agarro no volante e inclino-o um pouco para cima. A nave inclina-se também um pouco para cima e clico no botão de descolar. Ouço um barulho ensurdecedor e som atirada com força contra a cadeira.
- Finalmente...- murmuro de alivio. Estou livre depois de várias semanas naquela base, naquela prisão....
Observo o espaço, as estrelas, os planetas.... as naves?! Lembro-me que ainda estão a perseguir-me e acelero. Estão 7 naves atrás de mim... Já combati contra mais mas com ajuda.
Dou um suspiro e sorrio. Conto até 3 e assim que digo "3" viro bruscamente à esquerda, esquivando-me de um rochedo enorme que ia a passar. Normalmente a Guarda Espacial toma conta deles, destruindo-os com umas armas que eles têm, mas como o planeta onde estive é do "Senhor Supremo do Mal" a Guarda não vem para estas zonas.
- Idiotas!- rio-me vendo através do visor uma das naves explodir chocando com o rochedo. Faltam 6.
Procuro os comandos da defesa da nave e assim que encontro o painel clico em Armas, e depois em Misseis de Localização. Sorrio e clico em lançar. 6 misseis são lançados. Vejo as câmeras exteriores e observo duas das naves a explodirem. Alguns destroços das naves passam ao lado da minha nave.
Ficaram 4 e eles estão cada vez mais perto. O 4º e o 3º misseis explodem num grupo de meteoros que estavam a passar perto das naves. Fiquei apenas com 2 misseis. Um deles apanha uma das naves, acertando numa asa dela. A nave começa a arder e a rodopiar acabando por bater num meteoro explodindo.
- Cabrões.- falo alto enquanto sinto a nave a abanar ao perceber que as três naves estão a atirar contra mim. Vejo o ultimo míssil a ser explodido pelos disparos das naves. As duas estão cada vez mais próximas e a minha nave apenas consegue disparar em frente, não para trás.
Olho para o meu lado direito e vejo uma das naves e, a ficar em desespero, olho para o lado esquerdo encontrando a outra nave.
Ambas se estão a aproxima de mim e a subir. Sei o que vão fazer; vão tentar entrar na minha nave para me prender. Eles vão planar por cima de mim e depois com uns cabos, prendem a minha nave às deles. Ligo a câmera inferior e vejo que um meteoro do tamanho de 5 naves iguais à minha está a dirigir-se para mim.
Paro naquele local e ambas as naves sobem por cima de mim. Conto até três e no ultimo momento acelero ao máximo. Vejo as cordas a serem lançadas contra o meteoro e a agarrarem-se nele. Como é automático, as naves puxam o meteoro rapidamente para cima batendo contra elas. Mas nesse momento já estou longe e apenas vejo um clarão, juntamente com destroços.
Sorrio e continuo a pilotar a nave em direção ao Sistema Solar dos 8, assim chamado por ter 8 planetas principais: Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno.
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- Eu pergunto-te mais uma vez e quero uma resposta certa!- grito para o General da minha guarda.- Como puderam deixar escapar uma das pessoas mais importantes para a nossa vitória!?
- Eu... eu, eu não sei... Parece que conseguiu fugir... Matou vários guardas, capturou uma nave e fugiu... Tentámos rastrear a nave depois de falhada a perseguição mas parece que não conseguimos captar o local onde se dirige...- gagueja ele.
Que raça mais desprezível...- penso para mim mesmo.
- Quero que procurem em todos os Sistemas! Em todos os planetas! E desta vez façam-no bem!- grito virando costas e dirigindo-me para os meus aposentos.
20 anos antes
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- Acha que vai funcionar, senhorita?- pergunta-me o homem enquanto bebo um pouco de chá. Pouso a caneca na mesa e falo calmamente.
- Claro que vai. Daqui a 3 meses as gémeas nascem e logo depois irei enviar a Ema para a Terra. O Josh não se vai lembrar de nada porque ainda só tem 3 anos e todos sabemos que é para o bem deles.
- Sim, é. Mas não estaremos a tomar demasiadas medidas?- pergunta ele.
- Não acredito que estejamos. O Senhor já demonstrou o seu poder ao matar a minha mãe e o meu pai, juntamente com um planeta inteiro, e ele ainda nem é um ser material. Ele irá apenas conseguir voltar à sua forma física daqui a alguns anos, quando as minhas filhas nascerem. É então que elas poderão combate-lo juntamente com o tal Celestial que nasceu o ano passado. Foram os seus próprios pais que o disseram!
- Sim! Desculpe. Apenas estou com receio.- fala o homem.
- Sim, claro. Percebo.- levanto-me.- Agora, se me dá licença irei voltar para o meu planeta. O ambiente do quartel não é bom para o desenvolvimento dos bebés.
- Claro! Eu percebo. Acho que esta é a ultima vez que nos iremos ver...- ele levanta-se e ajuda-me a caminhar até à porta onde estão há espera dois guardas que depois a ajudam.
- Adeus Senhorita. Até outro dia. Espero que corra tudo bem.- fala o homem.
- Obrigado, e pode chamar-me de Evelyn.- falo sorrindo para ele.
- Prefiro chamar-lhe de senhorita, tal como irei chamar à sua filha, Beckett.- responde ele sorrindo.
- Muito bem então. Até qualquer dia, Avery.- respondo e começo a caminhar na direção do hangar e do meu marido, John.
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Olá! Tudo bem? Espero que sim! ;)
Capitulo confuso não é? Decidi fazer este capitulo sem nomes para vocês ficarem ainda mais confusos mas no próximo terão a resposta ao ponto de vista da primeira pessoa e da ultima que acredito que saibam quem é!
O que capitulo está pequeno mais prometo que o próximo estará melhor! :D
E que ligação Avery terá com Evelyn?! Esperem pelo próximo capitulo e saberão! Até a próxima!
Abraços!
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