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Nunca

Logan Ballard-Hunt

Entro no apartamento e não tem muitas luzes ligadas, vejo que o motivo é um montinho encolhido na cama. Sorrio lentamente e deixo a caixa, cheia de sacos de lixo para colocar as roupas, em cima da mesa de jantar.

Tiro meus sapatos e o blazer, então afasto o cobertor e logo estou deitado com Sophia, ela respira fundo e então vira para meu lado enquanto acaricia meus cabelos. Consigo deitar minha cabeça em seu peito e meu nariz toca a pele quente dela.

Aproximo ela do meu corpo e parece que tudo na minha cabeça diz para nunca mais soltar ela, então meus braços se apertam o bastante para não machucar e ainda afundo mais meu rosto em seu pescoço.

-Como foi com Nico?- pergunta.

-Bom, ele ficou perguntando por que você não foi.- falo baixo.

-Sério?- ela parece frustrada.- Devia ter falado com ele antes de vocês saírem...

-Ele é uma criança, Soph, da próxima vez vai estar cheio de amores por você.- acaricio a coxa dela.

-O que você tem?- ela para de acariciar meus cabelos e desce até minhas costas.

-Nada.- aperto ela em meus braços.

-Logan, você tá quase me esmagando.- ela fala rindo.

-Desculpa.- deito de lado na cama e nos encaramos.- É que estou com medo de perder você.

-Está?- ela levanta as sobrancelhas.

-Depois do tiro? Ou da conversa que tivemos? Claro que sim.- balanço a cabeça.- Não quero pensar que você realmente acha que devemos nos afastar.

-Você estaria mais seguro sem mim.- ela fala baixo enquanto seus dedos tocam o botão da minha camisa.

-Você esqueceu de uma coisa.- passo o dedão pela linha da mandíbula dela e Sophia olha para mim.- Eu tirei sua virgindade.

-E?- franze as sobrancelhas.

-Mesmo que queira me proteger, não pode. Andrea vai me querer morto mais que tudo no mundo.- explico.

-Por que isso é tão importante?- ela bufa e sorrio quando seu rosto fica levemente corado.

-Olha, estamos melhor perto um do outro.- falo com calma.

-Que desespero todo é esse, Logan?- ela provoca e sorrio.

-Acho que já sabe que eu não suportaria perder você.- passo meus dedos pela testa dela e Sophia fecha os olhos.- Não vou aguentar perder você.

-Então somos dois.- ela afunda a cabeça no meu peito.

-Como está a dor?- lembro.

-Melhor.- ela limpa a garganta.

-Deixa eu ver.- deito ela de barriga para cima e sento na cama.

Sophia sobe a blusa que está usando até um pouco abaixo dos seus seios, vejo o curativo ainda novo e tiro um pouco do adesivo para ver como estão os pontos. Tudo parece bem e não é tão feio quanto eu imaginei que estava.

Prendo o curativo de novo e desço meus dedos pela barriga dela, faço círculos envolta do umbigo dela e Sophia morde o lábio com força enquanto acompanha minha mão descendo até sua calcinha.

-Não está com dor?- pergunto.

-Não.- ela balança a cabeça rapidamente e sorrio.

-Ah, eu ia fazer isso só se estivesse com dor, sabe?- passo os dedos pela barra da calcinha.- Para melhorar um pouco.

-Então estou com muita dor.- fala sorrindo de forma safada.

-Tadinha.- beijo o joelho dela e separo suas pernas.

-Vem cá.- Sophia puxa minha camisa.

Sorrio lentamente e meus dedos entram em sua calcinha ao mesmo tempo que meus lábios tocam a boca dela. Sophia aperta minha camisa com força e sinto ela molhada em meus dedos, abro ela com os dedos e toco seu clitóris a fazendo gemer contra meus lábios.

Mexo minha língua por seus lábios e ela arquea os quadris contra meus dedos, então desço eles até sua entrada e penetro apenas um. Sophia começa a tirar minha camisa e sinto aquela umidade toda no meu dedo, acho que posso gozar só com aquilo.

Ela consegue abrir minha camisa e passa as unhas pena minha pele, solto um gemido rouco contra os lábios de Sophia e ela segura meu rosto para mexer os quadris com mais força.

Nossos lábios parecem desesperados e Sophia está mexendo os quadris com força, quando recuo meu dedo já entro com dois na próxima, ela coloca a cabeça para trás com um gemido rouco e aproveito para acessar o pescoço dela.

Passo a língua pela pele macia e Sophia geme mais alto, meus dedos entram com mais força e ela leva uma das mãos até a minha que está entre as pernas dela. Sorrio contra seu pescoço e levo meus lábios até encostar na orelha dela.

-Se toque.- peço.

-Logan...

-Por mim.- mordo o lóbulo dela.

Sophia engole em seco e olho para baixo vendo seus dedos tímidos tocarem o próprio clitóris, ela solta um gemido rouco e meus dedos afundam mais dentro de Sophia. Nunca mais quero tirar eles dela, quero estar nela todo dia, de todas as formas possíveis.

Ela começa a acelerar a mão e acompanho os movimentos dela com os dedos, Sophia geme alto e arquea os quadris com força, forço meus lábios contra os dela e minha língua entra em sua boca.

Sinto a maciez dos lábios dela e passo minha língua por todos os cantos, enquanto isso meus dedos deslizam para dentro dela de uma forma incrível. Sophia solta um gemido rouco e afasta o rosto do meu para beijar meu pescoço.

-Soph...

Ela abre minha calça e abaixa minha cueca o bastante para tocar meu pau, solto um gemido rouco quando sua mão começa a fazer os mesmos movimentos brutos que faço com meus dedos.

Os movimentos dela são rápidos e ela aperta a cabeça do meu pau com força, todo esse tempo estava me esfregando nela, mas isso é muito melhor. Ter ela me tocando e querendo que eu goze ao mesmo tempo que ela é bem melhor.

Por um tempo apenas fico no automático, sentir a mão dela envolta de mim e tão bom que tenho que me controlar para ir ao mesmo tempo que ela. Quero gozar junto com Sophia.

Nossos lábios se encontram de novo com mais rapidez e uso a mão que estou usando para me apoiar para prender os cabelos dela em meus dedos com força. Isso faz com que Sophia solte outro gemido alto e aperta meus dedos de uma forma incrível.

Sinto ela gozar e apertar meu pau com a mão no ponto certo, solto um gemido rouco alto e ela toma meus lábios de novo. Meu orgasmo parece durar para sempre com a mão dela lá ainda.

-Puta que pariu.- sussurro me jogando ao lado dela.

Ela vira para pegar algo e volta me dando um lenço, sorrio me limpando e então sentando para ir até o closet. Ajeito a cueca e começo a tirar o resto das roupas as jogando no chão.

Amanhã Sophia e eu arrumamos tudo, ela também só tem as roupas e os instrumentos de pintura. Então deve ser uma mudança fácil, de qualquer maneira.

-Logan.- ela chama.

-Tô indo.- rio saindo do closet.

Deito na cama e Sophia se enrosca em mim como se eu fosse um travesseiro, ela deita a cabeça em meu peito e aperto seu corpo com força. Abaixo minha cabeça e sinto o cheiro do perfume dela em seus cabelos.

-Posso perguntar uma coisa?- pergunta.

-Qualquer coisa.- falo relaxado.

-O que aconteceria se eu matasse meu pai?- Sophia pergunta bem baixo e fico parado.

-Você teria que matar Karina também, se está querendo assumir a máfia da sua família.- explico.- Por que iria querer isso?

-É a única forma de manter você e eu seguros.- ela explica.- Ninguém vai estar atrás de nós.

-Viveria sabendo que matou os dois?- fico preocupado com ela.

-São estranhos para mim.- ela levanta a cabeça me encara.- Você é o mais perto que eu já tive de família.

Afasto os cabelos dela e observo seu rosto enquanto passo o dedão pela sua bochecha, minha garganta se fecha e eu comprimo os lábios tentando conter o sorriso que quer tomar meus lábios.

-Não quero que faça isso por outra pessoa além de você.- explico.

-Vou fazer por mim.- ela fala baixo.- E por você.

-Vai precisar matar eles na frente dos outros.- informo.- E vai precisar ser durona, Sophia, eles não vão aceitar você como chefe.

-Eu sei ser durona.- ela franze as sobrancelhas.

-Sei que sim.- assinto e beijo seus lábios.- Vou estar do seu lado para qualquer coisa.

-Obrigada, Logan.- ela sussurra.

-Só me avise tudo que pensar, ok?- levanto as sobrancelhas.

-Sempre.- ela deita de novo.- Só estava pensando que isso poderia ser uma solução.

-É.- mexo a cabeça e acaricio seu braço.- Mas teria que se encontrar com seu pai e Karina, eles provavelmente levariam Andrea, então...

-Difícil demais.- ela concorda.

-Vamos dar um jeito.- asseguro.

-Eu sei.- ela respira fundo.

Meus dedos tocam o braço dela de forma calma e fico pensando no que ela falou, pode ser realmente uma saída, mas consideraria a última saída de todas.

Não colocaria Sophia no mesmo canto que Michel e Karina, não se pudesse evitar. Então eu colocaria essa opção como a última de todas as opções, e estávamos seguros aqui, tínhamos muito tempo para pensar se realmente valia a pela arriscar tudo isso.

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