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Fontana

Logan Ballard-Hunt

Estamos perto de chegar na linha de território que separa a parte Ballard-Hunt e a parte Fontana. Luca está no banco de trás e com algemas prendendo seus pulsos bem apertados. Eu estou dirigindo e Sophia está calada demais para que o silêncio do carro seja desconfortável.

Concordei com ela quando falou que era melhor não trazer nenhum dos nossos para esse lado. Ela nem queria que eu entrasse no carro, mas usei a promessa de que nunca mais iríamos sair um do lado do outro e ela pareceu aceitar isso.

O fato era que estávamos em três indo na direção da casa em que morei por três anos, onde Michel provavelmente estava de cama. Se um daqueles idiotas não tinha o matado enquanto ele estava doente.

Mas não era ele quem precisavam matar, era Karina. E antes de sairmos com Luca, Jake falou que tinha terminado de se resolver com ela, então Sophia pegou a arma e quis entrar lá dentro sozinha. Ela ficou por uns dez minutos e então ouvimos o tiro.

Eu queimei o corpo de Karina e tive certeza que ela estava morta quando enterrei aquelas cinzas o mais fundo que podia. Sophia estava girando algo nos dedos e me perguntava o que era aquilo, reconhecia de algum canto, mas não lembrava.

Diminuo a velocidade quando chegamos perto e vejo um carro parado em uma vaga de um bar italiano. O cara sai de dentro e vai acompanhando o carro com um olhar calmo, Sophia aperta o tal anel no dedo e respira fundo quando passamos por ele.

-Vocês vieram com arma, né?- Luca pergunta.

-Silêncio.- Sophia murmura.

-Sabe falar mais alto que isso, né?- ele franze as sobrancelhas.

-Não ocorreu a você por que estamos o levando?- ela vira para encarar ele.- Os caras acham que você os traiu, então ficaria com a boca bem fechada se fosse você!

Sorrio lentamente e Luca comprime os lábios de forma medrosa, dou o sinal que vou virar e vejo que um carro fora junto comigo. Ok, então, eles estão nos escoltando para a casa, isso deve ser bom de alguma forma.

Minha mãe pediu para que eu não fosse, Sophia concordou com ela e eu fiquei com tanta raiva que sai sem me despedir. Acho que isso tinha sido uma idiotice e agora, quando eu voltasse, minha mãe iria puxar minha orelha até arrancar.

-Talvez dê certo.- ela fala baixo.

-Vai dar certo.- movo uma mão até a coxa boa dela.

-É, vai dar.- ela limpa a garganta e abre a mão, vejo o anel de Michel.

-Você o pegou de Karina?- pergunto.

-Eu via o anel na mão do meu pai, então vi o anel nas coisas dela.- Sophia explica.

-É, esse é o anel.- assinto.- Geralmente, eles deveriam seguir as suas ordens se colocar o anel.

-Quem tem o anel na sua família?- ela pergunta curiosa e sorrio.

-Minha avó.- explico.- Por que acha que seguimos as ordens dela?

-Não é por causa do medo, então.- ela brinca.

-Claro que não.- balanço a cabeça.- Ela e Dakota, com os assassinos.

-Duas mulheres.- ela morde o lábio.- Talvez eu tenha chance mesmo.

-Isso, é assim que fala.- aperto sua coxa.

Chegamos na frente da cara e o carro para atrás de nós, fico tenso quando dois caras passam para abrir os portões. Não podemos dar ré, então a única coisa que podemos fazer é entrar e enfrentar isso tudo de uma vez.

Dou a volta na fonte da frente e estaciono bem na entrada, Luca se mexe tanto que as algemas ficam fazendo um som irritante, olho para Sophia e ela está observando a casa.

-Ei.- levo a mão até seu queixo e faço ela me encarar.- Eu amo você.- sussurro contra seus lábios.

-Eu também amo você.- ela me beija.

-Seria legal se alguém dissesse algo para mim.- Luca pede.

-Silêncio.- falamos na mesma hora.

Abro a porta do carro e os homens vão saindo de onde estão, um por um eles vão me acompanhando com o olhar. Abro a porta de Sophia e ela olha envolta enquanto vou até a porta e puxo Luca.

Eles não fazem nada apesar de estarem com as armas bem perto, então Sophia começa a subir as escadas sem nem olhar para eles direito. Faço o mesmo enquanto arrasto Luca comigo.

Ela abre a porta de casa e tudo está em silêncio, deixo a mão perto da arma e Luca parece tremer quando volta aqui para dentro, ignoro isso e Sophia parece notar algo na direção do escritório de Michel.

Caminhamos até o escritório e ela respira fundo quando empurra a porta, assim que entramos vemos que tem três homens, um deles está sentado na cadeira de Michel e vendo alguns papéis.

-Ah.- ele sorri.- Vocês chegaram.

-Quem é você?- Sophia pergunta.

-Giuseppe.- ele levanta.- Estamos esperando por você desde que soubemos que saiu do convento.

-Ah, é?- ela continua com o semblante sério e desconfiado.

-Sim.- ele assente.- Como sabe, estou com seu pai nas minhas mãos e todos os homens aqui respondem a mim. Então, achei que seria bom ter a filha dele também.

-Acha que eu venho com o pacote?- ela sorri lentamente.

-Mesmo que esteja bem...- ele olha para mim.- Usada. Não vejo por que não aceitaria algo tão delicado.

-Sabe, as últimas pessoas que quiseram me usar estão mortas.- ela explica se aproximando e vejo os outros dois tocarem as armas.- Então, acho que vamos ter que lidar com esses termos de outro modo.

-Outro modo?- ele ri.- Você não tem nada...

-Eu tenho isso.- ela mostra o anel.- Pensei que era só um anel, até estranhei estar no dedo de Karina. Deveria estar no meu pai, ele que era o chefe, não? Então comecei a pensar que quem tem o anel, tem a chefia.

-Me dê o anel e não sairá ferida.- ele começa a dar a volta na mesa.

-Como eu falei, vamos tratar isso de outro modo.- ela continua calma.- Eu quero assumir os negócios.

-Uma piada muito engraçada, vadia, mas acho que não.- sorri com raiva.

-Vai ficar entre o que é meu por direito e eu?- ela levanta as sobrancelhas.

-Você não tem nada.- ele repete.- Não tem importância, não tem influência, não tem um marido e, definitivamente, não tem poder...

O tiro é tão rápido que só percebo que Sophia atirou em Giuseppe quando ele está sangrando no tapete. Os outros dois parecem tão surpresos quanto eu e Sophia guarda o anel no bolso do vestido preto que decidiu usar.

-Alguém mais?- ela olha para eles e os dois ficam calados.- Quero ver meu pai.

-Ele está lá em cima, no último quarto.- um deles fala.

-Logan.- ela olha para mim.- Vá lá para fora e faça o que eu disse.

-Sim.- assinto e começo a puxar Luca de novo.

Aqueles dois vem comigo e respiro fundo quando Sophia se separa de nós quando vai até as escadas. Não tenho tempo para pensar nisso, preciso apenas obedecer o que ela pediu que eu fizesse.

Chegamos lá fora e tem mais de uns cem homens reunidos, isso só os que estão perto da casa agora. Sei que tem mais gente vindo, querendo saber o que está acontecendo e quem vai assumir definitivamente.

-Sophia quer que vocês escolham alguém para falar com ela.- falo em voz alta.

-O que você é, traidor? A puta dela ou o seu porta-voz?- um deles grita.

-Sou o que preciso ser e você também deveria se não quer acabar morto.- explico e ele me encara.- Vocês tem meia hora, aquele que falar com ela vai avisar os outros o que foi decidido.

-Aquela vadia não aguenta comandar isso tudo.- outro deles fala.

-Bom, a porta está ali.- aponto com o queixo.- Mas sabe o que acontece quando sai desse jeito, não?

-É o que deveria ter acontecido com você.- ele fala mais alto.

-É, se eu realmente fosse um de vocês.- mexo a cabeça.- Façam o que quiserem com ele.- empurro Luca para eles.- Afinal, foi ele quem ajudou ela a estar onde está.

Sophia Fontana

Sento na cadeira ao lado da cama e meu pai abre os olhos, ele me observa surpreso e apoio a arma no colo enquanto o observo, ainda estou processando o tiro que dei há poucos segundos.

Sento mais relaxada e fico pensando no que ele tinha falado, posso não ter várias das coisas que ele falou, mas não preciso de todas elas para fazer o que estou fazendo, eu sou mais inteligente, afinal.

Luca? Jogamos eles nos lobos e agora vai sair espalhando para todos o que fizemos com Karina e o que aconteceu, não vou precisar explicar nada para ninguém. Preciso conhecer os meus aliados, e Luca....bem, ele é um falador.

-Sophia...

-Quando Karina falou que passou a perna em você, não acreditei.- conto.- Parecia algo muito difícil para ser verdade.- sorrio com calma.- Mas então percebi quão patético você era, e depois, fez sentido.

-Que barulho foi aquele?- pergunta rouco.

-Fui eu.- mexo a cabeça.- Fui eu pegando minha recompensa por dezenove anos de tortura física e psicológica.

-Eu não sabia o que ela queria...

-Não, claro que não sabia.- passo a mão pelo tecido do vestido.- Mas concordou em me casar com alguém como Andrea.

-Isso é uma tradição.- ele tosse.- Você sabe disso.

-Sei, mas não queria dizer que tinha que ser assim.- comprimo os lábios.- Você algum dia me amou de verdade?

-Como eu poderia amar alguém que eu nunca conheci?- ele me encara.

-Ficaria surpreso com a resposta.- penso em Logan.

-Onde Karina está?- ele fecha a mão em punho.

-Morta.- suspiro.- Torturada. Queimada.

-Você não faria isso....

-Claro que não, não passei tempo suficiente para entrar no método da tortura.- explico.- Mas, agora, eu tenho uma boa mira.

-Eu sou seu pai.- ele fala rouco quando me levanto.

-Não, você só é um ser humano ridículo que está na beira da morte.- aponto a arma para ele.- Pense nisso como... misericórdia.

Atiro e, então, tudo é meu.

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