Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𝐗𝐗𝐗𝐈𝐕: 𝐏𝐞𝐫𝐬𝐞𝐠𝐮𝐢𝐜̧𝐚̃𝐨

AVISO: esse capítulo contém morte e sangue!

Nota: ... A autora se encontra apaixonada pela personagem Nimona. MELHOR PERSONAGEM DE 2023, SIM!!!

Nota²: Oh, gente, agora que vi que Infected tá com 11k de visualizações. Eu tô tão felizinha, só agora me toquei, MANO EN LEMBRO QUANDO COMECEI A POSTAR, EU COM MEDO QUE Ó POVO NAO IA GOSTAR. AHHH!!! muito obrigada pelos votos, comentários e visualizações. Isso me motiva muito a continuar e me permite saber que estão gostando dessa fic. Sério, muitíssimo obrigado a todos vocês ❤️❤️
__

— Tá legal! – Annie diz pressionando um pano no corte feito em sua testa quando bateu no painel de ferro do carro – Dá a volta sem acelerar muito para não fazer barulho. Assim eles não irão nos ouvir.

      A horda devia ter mais de 150 cranks juntos, cercados por dunas de areia quente e eles grunhiam e brigavam entre si. Mattie balançou a cabeça confirmando e seguiu as instruções enquanto retornava. O motor não roncava muito e ele manteve o pé no freio para parar se fosse necessário. Ele virou o carro e seguiu lentamente, optou por um caminho sinuoso entre grandes dunas de areia e seguiu por ali em baixa velocidade. Quando a horda de Cranks ficou distante o suficiente para serem encobertos pelas paredes das dunas gigantescas e seus grunhidos ficaram bem distantes, então eles respiraram fundo aliciados e o jovem aumentou a velocidade do carro saindo dali o mais rápido possível.

 — Essa é a horda criada pelo CRUEL? – Perguntou Mattie, ofegante e suando pela tensão repentina. 

 — Possivelmente. Eles não ficam assim durante o dia e sempre se escondem, se estão ali no meio do deserto significa que foram levados para lá. – Annie comentou olhando para trás vendo o caminho que tinham passado – Além disso, há algum informante na nossa base.

 — Quantos tinham naquela merda?

 — Eu não sei. 100? Os montes de areia podem ter ocultado uma parte.

 — Devia ter mais. Muito mais. E se tem um informante, então significa que a posição dos cranks não seja proposital.

 — O que quer dizer? – Annie o encarou, curiosa e preocupada. 

 — Aquele ponto segue para qual caminho? Se estão bloqueando a gente, significa que não querem que a gente vá para algum ponto específico.

 — Filhos da puta! – a garota exclamou enquanto puxava o mapa e via tudo, mas logo suspirou por não ter nenhum ponto significativo – Só… destroços de cidades e montanhas. 

 — O que a Jade disse sobre montanhas?

 — Encontrou aquele cara lá, mas não faz sentido. Se ele viu Jade e Eleazar, então saiu de lá há muito tempo e deve estar em outro lugar. Se eles estão protegendo algo, isso significa que seja algo que não sabemos. Uma nova base do CRUEL?

 — Difícil. – Mattie murmura e uma ruga surge em sua testa.

 — Além disso… por que as montanhas? Será se aquelas doidas do deserto foram mortas? Faz dois anos que não encontro elas, fora que…

 — Cala boca. – ele diz rapidamente e Annie o encara confusa – Ouviu isso?

 — Isso o que?

 — Sons de carro.

        Annie parou de falar e prestou atenção, tentou aguçar sua audição e pode ouvir ao longe um som distinto de motor que ficava mais e mais alto. De repente, segundos depois de ser notado, um carro grande e preto salta metros acima deles usando a duna de areia à direita como rampa e cai a frente do carro. Era um carro do CRUEL. Logo atrás vinha mais dois e esses caíram atrás do carro de Annie e Mattie.

 — PORRA! – os dois gritaram juntos.

 — Continua dirigindo, mete o pé no acelerador e deixa que eu destruo eles! – Annie gritou.

        Dito isso, ela foi para o banco de trás num salto e começou a vasculhar as caixas que tinham pego com Jade e Eleazar. Entre as armas e outros itens que tinham sido saqueados, havia um rifle que seria útil naquele momento. Annie rapidamente o pegou, analisando se estava em bom estado e pegou as munições, que não eram muitas. Ainda no volante, Mattie pegou seu walkie talkie e chamou seu grupo principal. Diferente de Annie, ele estava mais calmo, embora estivesse suando frio e tremendo, sua mente estava incrivelmente calma e se mantinha racional. 

 — Tá tudo certo aí? – ele perguntou.

 — Não temos muita munição. – revelou enquanto ia até o ponto central do carro e socava o teto.

 — Esse não tem abertura. – revelou.

 — Mas que inferno, por que não fizeram abertura? – o homem apenas deu de ombros e então ela voltou para o banco da frente – Nas rodas?

 — Nas rodas!

        Annie abaixou a proteção de metal da janela ao seu lado e colocou metade de seu corpo para fora. O vento acertou seu rosto com violência e a areia vinha como minúsculas pedras ferindo e fazendo sua pele arder. Ela ignorou isso, a arma em sua mão estava posicionada e tentou mirar mesmo com os olhos semi serrados pelo vento e areia, além do abalançar e os trancos do carro que estava em alta velocidade. 

        Primeiro tiro. Errou. 

        Ela recarregou e respirou fundo.

        Segundo tiro. Errou. 

        Recarregou. Um atirador do CRUEL saiu da janela traseira e mirou a arma nela.

        Terceiro tiro. Ela acertou o homem.

        O corpo do homem estava agora pendurado na janela, da cintura para cima estava para fora e da cintura para baixo estava dentro. Annie voltou para dentro a tempo de ouvir o impacto de uma bala na lataria perto de onde estava, olhando para trás pode ver dois atiradores mirando neles, um em cada carro. 

 — Acertar a roda de um carro a frente estando em um carro em alta velocidade e em terreno estável? – comentou Mattie com as sobrancelhas quase se colando e uma ruga surgindo entre elas, segurando o volante com mais força – Impossível para você. Matar o soldado segundos depois que ele apareceu e estando na mesma situação? Fácil, fácil.

 — O cara é maior que uma roda, sua anta! – ela rebateu enquanto recarregava.

 — Aposto que ele tem um tiro perfeito na testa! Imagine que as rodas são soldados, imagine que as rodas são soldados, droga!

        Annie bufou e então saiu novamente, dessa vez mirando nos soldados de trás. Agora não era o vento e a areia incomodando sua visão, mas seu cabelo. Isso não a incomodou, ela mirou no mais próximo e atirou, no mesmo segundo o homem caiu morto com o corpo pendurado para fora. Ela entrou rapidamente, respirou fundo e contou até cinco para poder sair de novo, e então repetiu o processo.

       Ela saiu, apontou e atirou no último e mais distante. Dessa vez ela errou por pouco, o carro se moveu para o lado e o ajudou a desviar. O soldado atirou contra ela e errou feio, muito feio, graças ao terreno instável e sinuoso. Annie se preparou, engatou a bala e mirou. O soldado estava morto. A garota se virou para frente e apontou para a roda do carro, atirou e errou.

       Um grito de raiva saiu de seus lábios e então entrou novamente. A raiva tomando lugar da tensão e adrenalina pela perseguição, então socou com força o painel e buscou por mais balas.

 — Vento e areia entraram nos meus olhos. – ela murmurou, justificando suas falhas.

 — Pega os óculos de proteção na minha mochila!

       Annie o fez. Enquanto isso, os atiradores mortos foram substituídos e agora novos atiravam no carro deles. Três atiradores ao mesmo tempo, um em cada carro, e podiam ouvir e ver as faíscas na lataria reforçada do automóvel. Após vasculhar a bolsa de Mattie, Annie puxou o óculos de proteção, era horrível, mas útil. As fitas pretas eram grossas e apertavam o nariz, mas as lentes estavam limpas e intactas com o cuidado que Mattie tinha.

 — As minhas lentes já estão fodidas. – ela comentou, enquanto colocava com pressa. – Duas semanas depois que peguei e já estavam arranhadas e sujas.

 — Presta atenção, as dunas acabaram e agora o chão é liso. Eles podem nos cercar.

       Ela concordou e pegou seu rifle, mas tinham apenas quatro balas. Um xingo saiu de seus lábios, então optou pelo revólver já que tinha mais cartuchos cheios e no mesmo segundo colocou seu corpo para fora do carro. Três tiros rápidos foram precisos para o atirador a frente ser morto e cair no chão de areia quente, o carro deles balançou quando Mattie passou por cima. 

 — Cuidado!

       O garoto gritou e então puxou Annie pela blusa a tempo de não ser esmagada pelo carro que estava ao seu lado. Os dois  carros de trás ficaram lado a lado com Mattie e se aproximavam batendo nele, a lataria do carro do CRUEL era bem mais reforçada e seria fácil para eles estragar o carro.

 — Merda. Pega aí. – ela entregou o revólver que usava para ele e tirou da bota a faca de sua irmã. – Eles vão querer entrar!

       Mattie não se opôs e pegou, segurando o volante com a outra mão enquanto se preparava. Como Annie havia dito, o carro do seu lado acelerou de modo que a janela de trás e a janela de Annie ficassem alinhadas. No mesmo segundo que isso aconteceu, um soldado mirou uma arma neles e ela conseguiu agir rápido. Segurando e levantando o cano da arma a tempo, a bala que a acertaria perfurou o teto e com isso ela avançou quase entrando no carro deles para poder acertá-lo. No movimento rápido, sua lâmina perfurou o olho do homem que gritou e na mesma velocidade o esfaqueou na garganta. O carro se afastou, mas Annie ainda pode ouvir o som gorgolejante do homem se afogando no próprio sangue enquanto ela se sentava.

 — Freia! – ela gritou e Mattie a obedeceu. Os carros continuaram avançando por alguns metros, deixando-os para trás. – Agora pra direita! Anda, anda! Acelera!

       Ela gritava enquanto batia no painel a frente com a mão suja de sangue, Mattie acelerou o carro arrancando para direita e sendo rapidamente seguidos pelos soldados. Eles fizeram a curva deixando-os para trás e sendo perseguidos, tendo uma breve vantagem de alguns metros.

 — Pra onde? – ele perguntou totalmente ansioso e nervoso.

 — Você confia em mim? – ela o encarou ofegante, preocupada, mas obstinado com o plano que tinha em mente.

       Mattie a encarou, percebendo sua expressão firme e sabendo que teriam que fazer algo arriscado. Muito, muito arriscado. E então ele gritou em resposta:

 — Não! Claro que não!

 — Ótimos, agora segue em frente e em direção aos Cranks

 — O que? Por quê?

 — Vamos usar eles. Confia em mim, okay! Só faça isso. A gente vai comer o cu desses filhos da puta! Quer dizer… os cranks vão!

      Ela gritou e um largo sorriso macabro surgiu em seus lábios imaginando a cena e seu plano perigoso.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro